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CPI da Pedofilia recebe palestra sobre atuação do CRAS

Publicado em 09/05/2017 10h55

Os centros de referência de assistência social (CRAS) são responsáveis pela organização e oferta de serviços de proteção básica em áreas de vulnerabilidade. Eles têm como principal núcleo de atuação a família, trabalhando em várias frentes: prevenção da ruptura de vínculos familiares e comunitários, promoção de ganhos sociais e materiais, e acesso a programas de transferência de renda. O gerente do CRAS Paranoá, Glauco Henrique Santos, realizou explanação sobre a atuação desses centros na manhã desta terça-feira (9), na Câmara Legislativa. A iniciativa partiu da CPI da Pedofilia.

Segundo o palestrante, todas as vulnerabilidades sociais são tratadas, primeiramente, no CRAS. Hoje, são 27 centros em todo o Distrito Federal. Apesar de a questão do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes não fazer parte, diretamente, do rol de atribuições específicas desses centros de atenção, os assistentes sociais procuram identificar suspeitas desse tipo de violência e encaminhá-las aos órgãos responsáveis, como conselhos tutelares, centros de referência especializados de assistência social (CREAS) e mesmo a polícia.

Glauco Santos informou que estão previstas diversas oficinas, palestras e debates, em várias partes do Distrito Federal, com o objetivo de fortalecer a rede de proteção a crianças e adolescentes no próximo dia 18 de maio – quando se comemora o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil. "O CRAS atua de maneira territorializada, de forma que cada região está articulando atividades", apontou o gestor.

Entre as principais demandas apresentadas por Glauco Santos está a contratação de mais servidores. "Procuramos fazer sempre o melhor, mas temos pouco pessoal, daí a importância de se fazer concurso, para termos novas equipes", defendeu.

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