Publicador de Conteúdos e Mídias

CPI da Gautama aprova novas convocações em reunião extraordinária

Publicado em 19/02/2008 12h17
Em menos de vinte minutos, os membros da CPI da Gautama aprovaram hoje os itens da pauta da quinta reunião extraordinária que previam a anulação dos requerimentos de convocação da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, do proprietário da empresa LJA, Latife Mikhael Jabur Abud e o que solicita ao TRE/DF cópia do inteiro teor do processo de prestação de contas do candidato José Roberto Arruda relativo às eleições de 2006.

O deputado Cabo Patrício (PT) votou contra a desconvocação de Abadia, argumentando que embora a ex-governadora não tenha sido acusada por ninguém, a CPI tem o dever de elucidar os fatos, visto que foi ela quem autorizou o pagamento à Gautama em 26/12/2006, depois de encaminhar à Casa a solicitação de aprovação de crédito suplementar com tal finalidade.

O deputado também protestou contra a desconvocação de Latife, por entender que ele poderia esclarecer por que razão sua empresa foi preterida pela Gautama, mesmo após a manifestação do TCU favorável a ele. Cabo Patrício discordou também da anulação do requerimento que pedia cópia integral da prestação de contas de Arruda, fundamentado no fato de que na oitiva de Adão Birajara à CPI foi dito que a Gautama doara R$ 500 mil ao então candidato.

Em razão de sua insatisfação pela anulação dos requerimentos aprovados, o deputado Cabo Patrício requereu o encaminhamento da questão ao plenário, alegando que não houve qualquer vício formal que justificasse a medida. Os membros da CPI - presentes seu presidente, deputado Bispo Renato (PR), Brunelli (DEM), relator, Cabo Patrício (PT) e Jaqueline Roriz (PSDB) -, também aprovaram, por unanimidade, os requerimentos de convocação do ex-deputado Pedro Passos, de Zuleido Veras, proprietário da Gautama, e de Maria de Fátima Palmeira, diretora da construtora, todos de autoria do Cabo Patrício.

Ao final dos trabalhos, o deputado Cabo Patrício declarou à imprensa presente que sentia "cheiro de pizza". O Bispo Renato esquivou-se de dar qualquer declaração, afirmando que era a hora "era de silêncio".

Mais notícias sobre