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CPI da Codeplan vai ouvir mais 41 pessoas

Publicado em 28/04/2010 13h57
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan aprovou em sua reunião de hoje (28) a realização de oitivas, por escrito, de mais 41 pessoas.
 Entre elas estão os ex-governadores José Roberto Arruda e Joaquim Roriz, deputados distritais e secretários de estado. "A ideia é ouvir todos os citados no inquérito que deu origem à Operação Caixa de Pandora, seja como testemunha seja como acusado", explicou o relator da CPI, deputado Paulo Tadeu (PT).

A CPI tem dez dias úteis para elaborar e encaminhar as questões, e os depoentes vão ter dez dias corridos para responderem. O relator voltou a ressaltar que, se houver necessidade, os citados poderão ser convocados para prestar depoimento presencial na Câmara Legislativa.

Segundo Paulo Tadeu, a proposta inicial era separar os depoimentos em dois grupos: o ex-governador Arruda e outras seis pessoas seriam ouvidas pessoalmente, e o restante responderia por escrito. "Não houve acordo entre os integrantes da Comissão", justificou.

:Ainda de acordo com ele, o resultado das oitivas por escrito realizadas com empresários citados na Operação Caixa de Pandora foi "razoável", permitindo agregar informações úteis ao conjunto documental da CPI.

Mais nomes - O deputado Batista das Cooperativas (PRP), eleito novo presidente da CPI, sugeriu o acréscimo de mais duas pessoas a serem ouvidas: o ex-secretário de Ciência e Tecnologia, Izalci Lucas, e o ex-ministro Agnelo Queiroz. A justificativa é de que Izalci seria investigado na "sepultada" CPI Digital, e Agnelo teria sabido das denúncias de Durval Barbosa antes da divulgação da Operação Caixa de Pandora."Essa não é CPI do Inquérito 650, e estamos ouvindo pessoas nas condições de acusadas e de testemunhas", argumentou Batista. Ele preferiu, no entanto, retirar seus requerimentos da pauta da reunião de hoje e voltar a apresentá-los em momento posterior, de forma menos "intempestiva".

"A relação de nomes não se esgota com esses que foram aprovados, outros poderão aparecer", acrescentou o deputado Raimundo Ribeiro (PSDB).

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