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CPI da Codeplan altera cronograma de depoimentos

Publicado em 31/03/2010 13h20
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan, que investiga denúncias de corrupção no GDF, alterou, por votação, durante reunião ordinária na manhã de hoje (31), algumas de suas atividades previstas para a próxima semana. A primeira alteração diz respeito ao depoimento do dono da empresa de informática Linknet, Gilberto Lucena. A oitiva do empresário ficou para terça-feira (6), às 10h. Além disso, deliberou-se por realizar oitivas por escrito com os demais empresários citados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.

A data do depoimento de Lucena teve que ser adiada em um dia por solicitação do próprio empresário, que participará de uma audiência em Goiânia na segunda-feira - quando iria depor na CPI.

Os demais depoimentos previstos para a próxima semana serão colhidos por escrito, por sugestão do relator da CPI, deputado Paulo Tadeu (PT). Conforme aprovado pelos cinco integrantes da Comissão, as perguntas serão encaminhadas na quarta-feira, 7, a Antônio Ricardo Pechis (Adler), Maria Cristina Bonner (TBA), Avaldir da Silva Oliveira (CTIS) e Nerci Soares Bussamra (UniRepro). Os empresários terão 10 dias corridos para responder às questões.

O distrital Raimundo Ribeiro (PSDB) elogiou a ideia de realizar oitivas por escrito: "Dessa forma, poderemos ouvir mais pessoas ao mesmo tempo e, se houver necessidade de acareações e esclarecimentos, poderemos convocar os depoentes para oitivas presenciais".

:Habeas corpus - No início da reunião da CPI nesta manhã, a presidente da Comissão, Eliana Pedrosa (DEM), fez a leitura do habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao empresário Antônio Pechis (Adler), para permanecer calado durante depoimento à CPI. O deputado Reguffe (PDT) criticou o grande número de habeas corpus que têm sido utilizados por depoentes. "Apesar de reconhecer esse direito constitucional, lamento que as pessoas estejam se recusando a falar", disse.

O deputado Batista das Cooperativas (PRP), por outro lado, reclamou de algumas acusações que têm sido divulgadas pela imprensa. "O que é verídico e o que é lorota?", questionou em referência a declarações feitas por Durval Barbosa ontem (30), durante depoimento à CPI."É preciso tomar cuidado com o que vem sendo dito, para não julgar ninguém antecipadamente", emendou Eliana Pedrosa, presidente da Comissão.

O relator, deputado Paulo Tadeu (PT), argumentou que "com trabalho sério, a CPI poderá separar o joio do trigo".

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