CPI da Codeplan altera cronograma de depoimentos
CPI da Codeplan altera cronograma de depoimentos

A data do depoimento de Lucena teve que ser adiada em um dia por solicitação do próprio empresário, que participará de uma audiência em Goiânia na segunda-feira - quando iria depor na CPI.
Os demais depoimentos previstos para a próxima semana serão colhidos por escrito, por sugestão do relator da CPI, deputado Paulo Tadeu (PT). Conforme aprovado pelos cinco integrantes da Comissão, as perguntas serão encaminhadas na quarta-feira, 7, a Antônio Ricardo Pechis (Adler), Maria Cristina Bonner (TBA), Avaldir da Silva Oliveira (CTIS) e Nerci Soares Bussamra (UniRepro). Os empresários terão 10 dias corridos para responder às questões.
O distrital Raimundo Ribeiro (PSDB) elogiou a ideia de realizar oitivas por escrito: "Dessa forma, poderemos ouvir mais pessoas ao mesmo tempo e, se houver necessidade de acareações e esclarecimentos, poderemos convocar os depoentes para oitivas presenciais".
:Habeas corpus - No início da reunião da CPI nesta manhã, a presidente da Comissão, Eliana Pedrosa (DEM), fez a leitura do habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao empresário Antônio Pechis (Adler), para permanecer calado durante depoimento à CPI. O deputado Reguffe (PDT) criticou o grande número de habeas corpus que têm sido utilizados por depoentes. "Apesar de reconhecer esse direito constitucional, lamento que as pessoas estejam se recusando a falar", disse.
O deputado Batista das Cooperativas (PRP), por outro lado, reclamou de algumas acusações que têm sido divulgadas pela imprensa. "O que é verídico e o que é lorota?", questionou em referência a declarações feitas por Durval Barbosa ontem (30), durante depoimento à CPI."É preciso tomar cuidado com o que vem sendo dito, para não julgar ninguém antecipadamente", emendou Eliana Pedrosa, presidente da Comissão.
O relator, deputado Paulo Tadeu (PT), argumentou que "com trabalho sério, a CPI poderá separar o joio do trigo".
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