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Contradições de Hebert Gualberto irritam CPI

Publicado em 12/11/2007 11h22
O engenheiro Hebert Gualberto de Souza, executor do contrato entre o GDF e a Contrutora Gautama, irritou os membros da CPI que investigam irregularidades no contrato relativo às obras da Barragem do Rio Preto. Durante acareação feita, agora pela manhã, entre Hebert e Sandra Regina David, ex-integrante da Comissão de Fiscalização das Obras, formada em 2001 pela Secretaria de Agricultura, o presidente da CPI, deputado Bispo Renato (PR), detectou contradições em relação às versões apresentadas em depoimentos anteriores.

De acordo com o presidente, Hebert Gualberto vem mudando sua versão a todo o momento, o que forçou a CPI a suspender a reunião de hoje por alguns minutos para convencê-lo a dizer a verdade, sob pena de dar-lhe voz de prisão. Quanto à Sandra Regina, o distrital disse que ela também caiu em algumas contradições durante seu depoimento de hoje, "mas isso se deu por evidente influência de Hebert", segundo avaliação de Bispo Renato. "Temos muitos elementos que evidenciam que Hebert é culpado e que Sandra é apenas bode expiatório", destacou.

Tanto Sandra quanto Hebert destacaram que atuaram apenas na execução do contrato com a Gautama, mas não tinham a prerrogativa de efetuar os pagamentos à construtora.
 A CPI detectou que foram feitos dois pagamentos irregulares à Gautama, um no valor total de R$ 1,2 milhão, em 27 de abril de 2006; e outro, em 27 de dezembro do mesmo ano, no valor aproximado de R$ 346 mil.

Em seu depoimento de hoje, Hebert afirmou que foi responsável pela fiscalização das obras da Gautama e que esteve no local por diversas vezes. Em depoimento anterior, havia dito que apenas ratificou as decisões da Comissão de Fiscalização e que nunca havia estado no local das obras.
 Vários membros da comissão, que era presidida por Hebert Gualberto, ressaltaram em seus depoimentos, no entanto, que nunca foram convocados para qualquer trabalho e que a tal comissão só existia no papel.

Já Sandra Regina, que em depoimento anterior disse que na prática só ela e Hebert atuavam na Comissão de Fiscalização, afirmou hoje que os demais integrantes foram convocados para atuar e que alguns contribuíram para o trabalho de levantamento topográfico das propriedades que seriam afetadas pela barragem.


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