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A Câmara Legislativa do Distrito Federal aderiu ao Purple Day (dia do roxo, em português) e desde esta quinta-feira (26) está com sua área externa iluminada por luzes roxas. A iniciativa é uma alusão ao Dia Mundial de Combate ao Preconceito contra a Epilepsia. O prédio do Congresso Nacional e outros monumentos no País, como o Cristo Redentor, por exemplo, também participam da mobilização.

A mobilização na Câmara Legislativa foi sugerida pelo deputado Rodrigo Delmasso (PTN), e a iluminação permanecerá até a próxima segunda-feira (30). Uma caminhada no Parque da Cidade neste sábado (28), a partir das 9h, com início no parque Ana Lídia, também faz parte da campanha.

"Estarei de roxo, não apenas por minha filha que tem epilepsia, mas por todos no mundo que sofrem discriminação e enfrentam inúmeras dificuldades diariamente. Neste sábado, vista esta camisa, e vamos juntos lutar contra o preconceito e por melhores condições aos portadores de epilepsia", ressalta Delmasso.

A estimativa da Secretaria de Saúde do DF é de que cerca de 40 mil pessoas na capital tenham epilepsia. Boa parte faz tratamento na rede pública de saúde, que conta com estrutura precária. Hoje, a principal reivindicação é pela compra do aparelho de vídeo eletroencefalograma, capaz de dar diagnósticos precisos. Familiares de pacientes também cobram do GDF a inclusão de novos medicamentos na lista de padronizados pela rede. Entre eles está o Canabidiol, derivado da maconha, recentemente reclassificado pela Anvisa.

Origem - De acordo com os organizadores do Purple Day, o objetivo da campanha - além da conscientização sobre a epilepsia - é esclarecer a população sobre o tema, combater o preconceito e promover a inclusão social de pessoas com a doença. A data foi instituída em 2008 por Cassidy Megan, uma canadense então com nove anos, em parceria com a Associação de Epilepsia da Nova Escócia.

Os organizadores também sugerem que as pessoas vistam peças de roupa na cor roxa em apoio à causa. A associação do roxo com a epilepsia é uma comparação da doença com a lavanda, flor frequentemente associada à solidão. De acordo com a representação, a lavanda simbolizaria os sentimentos de isolamento que afetam as pessoas com epilepsia.

Com informações da assessoria de comunicação do deputado Rodrigo Delmasso.