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DCL n° 060, de 25 de março de 2024
Portarias 67/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 67, DE 21 DE MARÇO DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, RESOLVE:
Art. 1º ALTERAR Comissão de Fiscalização do Contrato-PG Nº 22/2020-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal e a empresa TECNISYS INFORMÁTICA E ASSESSORIA EMPRESARIAL
LTDA., cujo objeto é a contratação de serviços de qualidade de produtos de software e de processos de
engenharia de software para a CLDF. Processo nº 00001-00013713/2020-67.
Art. 2º A Comissão composta por esta Portaria passa a ser integrada pelos seguintes servidores:
NOME FUNÇÃO MATRÍCULA LOTAÇÃO
Wagner Lopes Dias Gestor do Contrato 16.772 SEASI
Luís Felipe Rabello
Gestor do Contrato Substituto 22.970 SEASI
Taveira
Ana Clelia Milhomem
Fiscal Requisitante e Fiscal Técnica 16.746 SEASI
Ramos
Fiscal Requisitante Substituto e Fiscal Técnico
Ronie Paulucio Porfirio 22.700 SEINOVA
Substituto
Thais Monteiro
Fiscal Administrativa 24.404 SEASI
Predebon
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAÚJO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora - Substituto(a), em 21/03/2024, às 17:51, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1592712 Código CRC: C8B83CDA.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024
Portarias 68/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 68, DE 21 DE MARÇO DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, RESOLVE:
Art. 1º ALTERAR Comissão de Fiscalização do Contrato-PG Nº 17/2022-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal e a empresa THS TECNOLOGIA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO LTDA.,
cujo objeto é a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de softwares dos sistemas de
informação da CLDF, em regime de fábrica de software dimensionado em pontos de função – PF.
Processo nº 00001-00023420/2021-79.
Art. 2º A Comissão composta por esta Portaria passa a ser integrada pelos seguintes servidores:
NOME FUNÇÃO MATRÍCULA LOTAÇÃO
Wagner Lopes Dias Gestor do Contrato 16.772 SEASI
Luís Felipe Rabello
Gestor do Contrato Substituto 22.970 SEASI
Taveira
Ana Clelia Milhomem
Fiscal Requisitante e Fiscal Técnica 16.746 SEASI
Ramos
Fiscal Requisitante Substituto e Fiscal Técnico
Ronie Paulucio Porfirio 22.700 SEINOVA
Substituto
Thais Monteiro
Fiscal Administrativa 24.404 SEASI
Predebon
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAÚJO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora - Substituto(a), em 21/03/2024, às 17:51, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1592926 Código CRC: 784AECBA.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 16A1/0016
Relatório de Presenças por Reunião
Rellll1li~%o: 1(ia Sessão Ordilllária, da 2"Sessão Legislativa Ordinária, da 9"Legislatura Dia: 13/03/2024
__
.._-_._---_._-_._-_._----_. .
KO Nome: Par.lamenT.a.r Partido Hora Modo
( .1 CEICO VEILANTE PT 15:05:06 Biometria
(2 [J'01~1:L DCNIZET PL 15:00:24 Biometria
(3 1:,A)'5A~M:,llpILIO PSB 15:21:00 Biometria
C4 1~(n'I'ORAJANE MDB 15:02:32 Biometria
C5 I~DJ],:mo ~EDRC:3P.. UNIÃO 15:08:46 Biometria
C6 F'AB1O FELIZ PSOL 15:02:38 Biometria
C7 GABPTEL VA.GNO PT 15:38:22 Biometria
C8 HEPl'l:::rO MDB 15:00:15 Biometria
C9 ::OLl,NDO MDB 15:14:20 Biometria
10 ,.JA<;lU::LINSEIL'/P.. MDB 15:14:12 Biometria
11 ,JQ,c,C CAP.[OSO AVANTE 15:28:57 Biometria
12 JO,r,ç:UIJFVOlRIZ NETO PL 15:10:40 Biometria
l3 r'IAPT INS fJACHAJ:O REPUBLI 15:39:20 Biometria
14 ~I:J\): HACIEL PSOL 15:10:00 Biometria
l5 J'1",5TORD,ZllnEL DE Cl\STRO PP 15:01:05 Biometria
l6 PEE'], PP 15:21:25 Biometria
l7 r::::::l,~(o'OvALE PT 15:32:07 Biometria
18 poet::(IOhEGPEIFOS PSD 15:11:41 Biometria
19 nO(;F:=;IO]VORRO [A CHUZ 15:30:11 Biometria
:0 ~'HJl,GJtWl'JZCNI PL 15:39:33 Biometria
=1 f,JELLLNGTCN LUIZ MDB 15:05:17 Biometria
Partido
Jusl::.fj·:ados :
'l\'omE~ Pé.:t:larn<:ntar Partido Texto
JOF(~E \'II\Nl{ll PSD Justificado conforme o AMD n° 29, de 2024.
EAU U\ E:.::LJVlOM'E CIDADANIA. Justificada ausência, de ordem do President
a ser publicado.
1~.oOE:\3'E[',r PL Licenciado conforme AMD nO 20, de 2024.
ro1111Iit:~ç:'io
__.
..
IPn.'~,rl·nk~i: 2:1 Justificativas: 3
Admimslr
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 17A1/0017
Relatório de Presenças por Reunião
Relllrli:iJ(): 1'.Ia Ses~ão Ordinária, da 2" Sessão Legislativa Ordinária, da 9a Legislatura Dia: 14/03/2024
~·O Nome PaJ~lamen·t:a.r Partid.o Hora Modo
(1 CHleo VIGIL]\_NTE PT 15:29:50 Biometria
(2 [.l\YS:: JlJW.FILIO PSB 15:51:59 Biometria
<:3 ]~(nTORA JANE MDB 16:06:32 Biometria
C4 ElLfP,::lDO FEDPO:3A. UNIÃO 15:38:10 Biometria
::5 F,II"E:IO FELIZ PSOL 15:43:26 Biometria
.~6 (;.lI"BF' J8L llAGNO PT 15:47:41 Biometria
::7 ](l,Z\C ::::ARCOSO AVANTE 15:33:45 Biometria
C8 .J(F,ÇUH1 FORIZ NETO PL 15:06:30 Biometria
r:9 WI,> HACIEL PSOL 15:03:21 Biometria
.10 PII,,;::'}OR ])J'}!IEL ['E CASTRO pp 15:03:36 Biometria
11 FEE'j· PP 15:44:03 Biometria
.12 F::Cl,C!,[vJAOLE PT 15:27:07 Biometria
.13 WlElLlIO I,EGFEIFOS PSD 15:54:57 Biometria
.14 RDG[:nO VORRO [,A CRUZ 15:11:09 Biometria
.15 THll,(;J tV.NZONI PL 15:41:39 Biometria
,,'orne Pê.:I:larnen1:ar Partido
I:ANIEL :IJld2ET PL
]CEFtif~'l'(' HDB
IOLMI [Ie: HDB
':AQiEJLJIrE SI LVA HDB
·JAP.T:::'M-A]C~E:ADO REPUBLICANOS
.mLLD](;"'JN lUIZ HDB
Justi.fi,:3dos :
Partido Texto
)OF:C;[~ \' i'J'iN P PSD Justificado conforme o AHD n° 29, de 2024.
EAT.':UI" E-:LMO],TE CIDADANIA Justificada ausência, de ordem do President
a ser publicado.
]:.OOSEVE:I,r PL Licenciado conforme AHD nO 20, de 2024.
rot:nli2::u, :lO
IPre5.lwte'i : 15 AlIsente-s : 6 Justificativas: 3
._J'O::/:!C::· 729
Adminlslr
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 11/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 11ª
(DÉCIMA PRIMEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 19 DE MARÇO DE 2024.
INÍCIO ÀS 16H33MIN TÉRMINO ÀS 18H35MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a sessão extraordinária, dia 19
de março de 2024, nos termos do art. 120 do Regimento Interno desta casa.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.010/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a carreira Pública de Assistência Social do Distrito Federal e dá outras
providências”.
Solicito a todos os deputados que registrem suas presenças.
Lembro a todos que a deputada Paula Belmonte está ausente devido ao falecimento do seu pai
neste final de semana. S.Exa. está em casa, recuperando-se desta dor.
O projeto foi aprovado em primeiro turno.
Em discussão, em segundo turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 20 votos favoráveis. Houve 4 ausências
justificadas.
Está aprovado.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo com
a aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do
art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de V.Exa. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 1.010/2024, de autoria do Poder Executivo, que
“Dispõe sobre a carreira Pública de Assistência Social do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
Parabéns! Rumo a muitas outras vitórias.
Esta presidência agradece a todos os servidores desta importante carreira.
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mais uma vez, muito obrigado. Parabéns pela
luta de todos os servidores. Agradeço à ex-secretária Mayara, à secretária-adjunta Renata e a todos os
deputados desta casa.
Deputado Gabriel Magno, para aqueles que insistem em dizer que esta casa não é do povo, a
prova está aí: uma casa lotada o tempo todo. Isso, para nós, é motivo de muito orgulho.
Item nº 221:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 285/2023, de autoria do Poder
Executivo, que “atualiza a legislação distrital que trata do sistema penitenciário e das políticas de
segurança pública, em virtude da criação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do
Distrito Federal”.
Aprovado parecer favorável da Comissão de Segurança. Foram apresentadas 3 emendas de
plenário. A Comissão de Segurança deverá se manifestar sobre as emendas, e a CDDHCLP, a CEOF e a
CCJ deverão se manifestar sobre o projeto e as emendas.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, estávamos em
meio à legítima e justa comemoração pela aprovação do projeto de lei da carreira dos servidores da
assistência social. Por isso, V.Exa. poderia nos informar novamente qual o item que será apreciado
agora?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 221, que trata do sistema
penitenciário.
Retificando: 2 emendas.
(Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à presidente da Comissão de
Segurança, deputada Doutora Jane, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DOUTORA JANE – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à relatora, deputada Doutora Jane,
que emita parecer da Comissão de Segurança.
DEPUTADA DOUTORA JANE (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Segurança ao Projeto de Lei nº
285/2023, de autoria do Poder Executivo, que “atualiza a legislação distrital que trata do sistema
penitenciário e das políticas de segurança pública, em virtude da criação da Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária do Distrito Federal”.
Senhor presidente, no âmbito da Comissão de Segurança, o parecer é pela aprovação das 2
emendas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 20 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação
Participativa, deputado Fábio Félix, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
(Pausa.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu queria
ver a possibilidade de votarmos, após a apreciação desse projeto, a Moção nº 677/2024, que diz
respeito à entrega das moções da Semana da Mulher, que será realizada amanhã pela manhã.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acolho o pedido de V.Exa. e solicito que seja
incluída na votação em bloco das moções e requerimentos.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Obrigada, presidente.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, nesse sentido
também, eu gostaria de incluir as Moções nºs 669 e 675, de uma sessão solene que faremos na
semana que vem.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acolho o pedido de V.Exa. e incluo-as no
bloco de leitura das moções e requerimentos.
(Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao presidente da Comissão de Defesa
dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa, deputado Fábio Félix, que designe relator
para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Fábio Félix, que
emita parecer da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa sobre
a matéria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos,
Cidadania e Legislação Participativa ao Projeto de Lei nº 285/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“atualiza a legislação distrital que trata do sistema penitenciário e das políticas de segurança pública
em virtude da criação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal”.
Eu vou direto ao voto do relator.
Foram apresentadas 3 emendas aditivas. As 2 primeiras emendas são de autoria do deputado
Wellington Luiz e a terceira emenda é de minha autoria, a qual assino como relator.
Diante do exposto, no âmbito da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e
Decoro Parlamentar (sic), no mérito, manifestamos voto pela aprovação do Projeto de Lei nº 285/2023
e das Emendas nºs 1, 2 e 3.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 14 deputados.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quanto
ao item nº 202 (sic), relativo ao projeto que altera a LDO, para corrigir principalmente a questão Refis,
o governo está fazendo um substitutivo, uma sugestão que será apresentada na CEOF. Então, eu
gostaria que houvesse o compromisso de, na próxima terça-feira, a CEOF ser aberta em plenário para
votarmos esse substitutivo e darmos cabo do Projeto de Lei nº 983/2023.
Esse é o meu pedido.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Discutiremos o assunto na reunião de líderes da próxima segunda-feira, mas fica, incialmente,
previsto para a terça-feira que vem.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
quero saudar e cumprimentar, por estar aqui no plenário da Câmara Legislativa, o doutor Renato.
Fique de pé, doutor Renato. Ele é o cirurgião bariátrico mais conhecido desta cidade, do HRAN, e, hoje,
está emprestado ao Ministério da Saúde. Saúdo esse grande médico por fazer tantas cirurgias
bariátricas e dar qualidade de vida às pessoas. Seja bem-vindo!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, Renato. Faço minhas as palavras do
deputado Pastor Daniel de Castro. O Renato é um amigo de muitos anos. É um prazer revê-lo, inclusive
bem e em uma posição tão estratégica e importante para o Distrito Federal. Tudo bem, Renato?
Obrigado, amigo, por estar aqui conosco.
Continuando a apreciação do item nº 221, solicito à presidente da Comissão de Segurança,
deputada Doutora Jane, que designe relator ou avoque a relatoria do parecer à Emenda nº 3.
DEPUTADA DOUTORA JANE – Senhor presidente, designo o deputado Roosevelt.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Roosevelt, que
emita parecer da Comissão de Segurança sobre a matéria.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Obrigado, senhor
presidente.
Deputada Doutora Jane, presidente da nossa Comissão de Segurança, obrigado por me
designar para a relatoria desse projeto, um projeto importante e para o qual foi apresentada uma
emenda.
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Segurança à
Emenda nº 3 apresentada ao Projeto de Lei nº 285/2023, de autoria do Poder Executivo, que “atualiza
a legislação distrital que trata do sistema penitenciário e das políticas de segurança pública, em virtude
da criação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal”.
Somos pela aprovação da Emenda nº 1 e da Emenda nº 2, ambas de autoria do deputado
Wellington Luiz.
Somos pela rejeição da Emenda nº 3, que é o objeto do nosso parecer. Trata-se de uma
emenda que traz no seu texto a imposição de colocação de câmeras de videomonitoramento nos
policiais do Distrito Federal.
A Comissão de Segurança é uma comissão de mérito, e o nosso parecer vai nesse sentido. É
uma propositura totalmente descabida, porque há a inversão de valores nesse procedimento. Ora, nós
vamos passar a vigiar o Estado? É o Estado que tem de ser vigiado? O policial, imbuído de sua função
de proteger a sociedade, representa o Estado, ele tem fé pública. Quem deve ser monitorado são os
meliantes, os bandidos desta cidade – esses, sim, devem ser monitorados. Isso é um absurdo, fazemos
uma inversão de valores. É claro que isso se trata de uma pauta da esquerda, que quer maquiar o
trabalho, em especial, da Polícia Militar do Distrito Federal.
Dessa forma, o nosso parecer é pela aprovação das Emendas nºs 1 e 2 e pela rejeição da
Emenda nº 3, que visa fiscalizar as pessoas de bem, que saem de casa todos os dias para salvaguardar
e proteger a nossa população. Há uma inversão de valores. Nós temos de vigiar o bandido, o
vagabundo, o meliante, que oprime nossa cidade a todo momento.
Quero deixar registrado que as Emendas nºs 1 e 2 ao Projeto de Lei nº 285/2023 já haviam
sido acatadas pela deputada na comissão e que o objeto do nosso parecer é somente quanto à
Emenda nº 3. Somos pela rejeição desta.
É o parecer, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente.
Primeiro, eu acho que é importante fazermos o debate sobre monitoramento e serviço público.
Parece-me que há uma dificuldade cognitiva de compreender a ideia do monitoramento. O
monitoramento, inclusive, é a defesa de diversos servidores. A câmera fica voltada para o trabalho
executado pelos servidores. A câmera fiscaliza, deputado, a atividade criminosa que pode ocorrer
dentro do sistema prisional. A câmera serve para a proteção dos bons servidores, que cumprem o
protocolo, que fazem o trabalho da forma correta.
Não sei se V.Exa. sabe, se tomou conhecimento, mas as câmeras corporais da Polícia Militar de
São Paulo... Ah, tecnologia essa que não foi inventada pela esquerda, não! Essa tecnologia já é
aplicada no mundo inteiro pelas polícias modernas e pelo sistema prisional moderno – governos de
direita, esquerda, centro, em cima e embaixo –, porque todo mundo quer que as coisas sejam feitas da
forma correta e utilizam a tecnologia para que os procedimentos sejam seguidos.
Então, nós estamos falando, aqui, o óbvio, em 2024, no Brasil; mas me parece que alguns, em
vez de quererem qualificar, modernizar e trazer tecnologia para a política pública, preferem fazer
recortes de vídeos de polarização. Não me parece esse o caminho.
O governo que implantou as câmeras corporais na Polícia Militar de São Paulo não foi um
governo de esquerda, ao contrário, foram coronéis da Polícia Militar – a maior parte deles eleitores de
Jair Bolsonaro – que implantaram o sistema que melhorou, qualificou e diminuiu a letalidade policial em
70%, inclusive melhorando a imagem da própria Polícia Militar do estado de São Paulo. Essa é a
questão. Esse é o debate.
Nós temos que fazer uma escolha nesta casa: se vamos querer fazer a discussão para recortar,
jogar no TikTok e em sei lá onde, ou se queremos fazer o debate de política pública com o
compromisso público de melhorar, de qualificar, de modernizar as políticas públicas da nossa cidade.
Precisamos escolher se queremos fazer esse debate.
É óbvio que as câmeras corporais protegem os direitos humanos de todo mundo, de todo o
mundo! Por isso, eu defendo o uso delas para todo o sistema de segurança: elas protegem os direitos
de todos. E olhem, deputados, eu tenho me surpreendido positivamente. Ouviram, deputada Doutora
Jane, deputado Martins Machado? Vários policiais militares, que não são meus eleitores, têm me
procurado para dizer que são favoráveis às câmeras corporais e à implementação delas no Distrito
Federal. Não são meus eleitores, mas eles querem o reconhecimento de seu trabalho correto, sério.
Então, que a marca desta casa seja fazer a coisa certa, porque eu acho que nós temos que
lutar para fazer a coisa certa. Eu defendo a implantação das câmeras corporais. Não é projeto de
esquerda, não é projeto de direita; é um projeto de defesa da dignidade das pessoas e da
modernização do sistema prisional.
Para concluir, presidente – eu repito isso para não parecer que é uma novidade, que nós
estamos inovando aqui, deputado Chico Vigilante –, as câmeras corporais no sistema prisional já
existem no mundo inteiro para policiais penais ou agentes de custódia. Isso já existe. Não é novidade.
É só o Brasil que está no século passado. No mundo inteiro isso já é aplicado.
Existe uma lei em vigor, de autoria da deputada federal Erika Kokay, que já prevê o
monitoramento de câmeras prediais no sistema prisional, e que o governo do Distrito Federal não
cumpre. Mas as câmeras corporais já são aplicadas nas polícias mais modernas do mundo. Isso protege
o bom policial e protege o cidadão. É disso que nós estamos falando. Não é para recorte, não é para
nada: é para fazer um debate sério de política pública.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Roosevelt.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Dificuldade cognitiva,
deputado Fábio Félix, deve ter V.Exa., que defende o aborto, que tem como militante e companheiro o
antigo ministro da Justiça e agora ministro do Supremo que entra no morro e é recebido de braços
abertos por traficantes – em um país como o nosso, em que 80% dos crimes têm como pano de fundo
o tráfico. Dificuldade de cognição tem V.Exa., que defende o bandido, que defende o desocupado e
defende fiscalizar o cara de bem que sai para trabalhar, seja no presídio, seja como policial na rua.
Ninguém aqui é contra o videomonitoramento nas instalações – isso já é uma realidade
inclusive nas grandes cidades. Porém, fiscalizar o policial? Na verdade, o pano de fundo é este:
fiscalizar o policial. Para impedir o quê? O policial está cumprindo o seu trabalho. O policial está ali para
defender a sociedade e faz isso com maestria. Ninguém sai na rua para ficar trocando tiro com
ninguém porque quer, não. Se eventualmente o meliante revida, ele, sim, vai revidar. Ainda mais
falando especificamente do Distrito Federal: a letalidade dos nossos policiais é entre insignificante e
próxima de zero. Então, eu sou terminantemente contra.
Isto aqui não se trata de recorte para postar, não, deputado Fábio Félix. Eu falo muito pouco
aqui no plenário. É V.Exa. que não perde a oportunidade de fazer discurso inflamado, discurso para a
plateia. Isso, sim. Isso. Sim! Porém, quando o bicho pega, deputado Joaquim Roriz Neto, a esquerda
liga para onde? Liga para o 190. “Cadê a polícia para me defender?” E a polícia vai lá,
independentemente da ideologia de quem quer que seja. Obrigado, senhor presidente.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu vou devolver a palavra ao senhor,
deputado Fábio Félix. Sei que V.Exa. foi citado, mas antes me permita passar a palavra à deputada
Doutora Jane.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não citou? Não, mas eu vou passar a palavra
todas as vezes que os deputados... Se o deputado Roosevelt quiser falar novamente, não há problema
algum. Mas, primeiramente, vou passar a palavra para a deputada Doutora Jane; depois, retomamos.
Antes, deputada Doutora Jane, deixe-me apenas informar, por gentileza, que estou designando
o deputado Max Maciel para o lançamento oficial do Plano Juventude Negra Viva, que ocorrerá no dia
21 de março, no Ginásio Regional da Ceilândia. Deputado Max Maciel, se V.Exa. puder nos representar,
será de grande valia. Muito obrigado, deputado Max Maciel. Já está formalizado, já mandamos para o
seu gabinete.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Doutora Jane.
DEPUTADA DOUTORA JANE (MDB. Para discutir. Sem revisão da oradora.) –Obrigada, senhor
presidente.
Eu não poderia me furtar a participar deste debate. Com certeza a instalação de câmeras de
monitoramento na roupa dos policiais, seja dos policiais penais, seja dos policiais civis, seja dos
policiais militares, carece de um debate com os policiais. Esse projeto impacta diretamente a vida dos
policiais. Da minha parte, como policial e membro da Comissão de Segurança, o compromisso que eu
tenho é que, antes de votação favorável a esse projeto, nós vamos promover esse debate com a
categoria, para ouvi-los, para que eles realmente se preparem para este momento de instalação de
câmeras corporais se tiver que acontecer.
Digo isso porque eu tenho uma péssima experiência com as câmeras corporais. Eu fui delegada
de plantão por muitos anos e, como delegada de polícia, eu tive uma equipe em Planaltina e perdi um
colega. O nome dele era Lopes. Ele deixou 1 criança de 8 anos de idade, 1 filho de 14 anos de idade e
a esposa. Ele se matou no nosso plantão. Ele deu um tiro no queixo por conta de uma filmagem de
uma câmera de monitoramento cuja interpretação da imagem foi feita de forma equivocada.
Ele foi um ótimo policial, não respondia a qualquer procedimento na corregedoria. Ele tinha
quase 18 anos de serviços prestados, sem qualquer intercorrência na ficha policial dele. Ele foi um
excelente policial, e eu dou testemunho disso, porque as equipes que trabalhavam comigo – eu falo
por eles – não eram compostas por agressores, nunca foram. A situação a que ele foi submetido não
foi de agressão, mas não vem ao caso contá-la, aqui, agora, porque o resultado foi que ele ficou na
mira de um processo, não sabia se seria exonerado; isso acabou o levando ao desespero e ele acabou
se matando no plantão.
Então, eu tenho uma dificuldade enorme de falar de câmera de monitoramento. Enquanto isso
não for efetivamente debatido amplamente com os próprios policiais e até que cheguemos a este
momento de consenso de instalar a câmera de monitoramento, o meu voto vai ser sempre contra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Doutora Jane. Esse caso
eu conheço. Realmente, é lamentável o suicídio. Esse fato consternou a todos nós colegas policias e
serve como lição.
Vou passar a presidência para o deputado Ricardo Vale, porque preciso falar com o presidente
do BRB e com o presidente da Caesb por 15 minutos. Trata-se de um assunto extremamente
importante para todos nós. Eu vou lá e volto. É só o tempo de atendê-los.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Presidente, a presença de V.Exa. é sempre significativa neste
plenário. Não tenho dúvidas disso, mas sabemos também da tarefa que V.Exa. tem em nos representar
nesta reunião que é importante.
Então, da nossa parte está tranquilo, e temos muita confiança de que esta reunião terá bons
frutos para o povo do Distrito Federal graças à intervenção de V.Exa.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Quero tratar aqui do
debate da emenda do deputado Fábio Félix, porque estamos tratando de uma situação que ninguém
inventou, que não é ideológica. Não é o “eu acho”, não é “eu defendo” ou “eu acredito”. É uma
situação que é uma realidade, infelizmente, do sistema prisional brasileiro e que há, obviamente, vários
fatores que a explicam.
Quero destacar 3 notícias, procedentes de uma pesquisa rápida, cujo Google vai confirmar. A
primeira se trata de uma declaração em um debate realizado no Congresso Nacional, na Câmara dos
Deputados, em 2021, em que a ONU afirma que a tortura é um problema sistêmico e estrutural do
sistema prisional brasileiro há muitos anos.
A segunda, a decisão do Supremo Tribunal Federal do dia 5 de outubro do ano passado, 2023,
que confirma que o cenário existente no sistema prisional brasileiro é de violência massiva sobre os
direitos fundamentais. Ela propõe para os estados e para a União várias soluções que passam,
obviamente, pelo debate da superlotação dos presídios; pela dificuldade, pela demora da saída de
vários presos que já deveriam sair, mas que continuam pela dificuldade do sistema judiciário; inclusive,
pelo debate da política de drogas, que encarcera em massa a juventude negra principalmente.
Há várias soluções. São óbvias. São fatos. Vou ler uma notícia do G1 do dia 3 de fevereiro de
2022: “Em 3 anos, denúncias de tortura e maus-tratos no sistema prisional do DF cresceram 3.600%”.
Nós estamos falando disso, de um problema que é real.
Parte da solução do problema é a câmera nos uniformes dos policiais. Ninguém acha, também,
que isso vai resolver todo o problema, pois ele é sistêmico e tem origens mais profundas na própria
formação do Estado brasileiro. Mas é preciso combatê-lo com política pública.
O debate não é sobre para quem a esquerda ou direita ligam. Não é o debate. Ninguém está
criminalizando ninguém. Estamos tentando propor soluções que tenham dados, que tenham
experiências em vários locais para minimizar um problema que existe.
Caros colegas, não falar do problema não vai fazê-lo sumir. Ele vai continuar existindo.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Então, é disso que
se trata. É um instrumento a mais de política pública para enfrentarmos esse grave problema, que é
também um problema do sistema prisional do Distrito Federal.
Encerro com a contradição do discurso de “o que me convém”. Agora, discutir câmera – de
novo – diante dos dados, diante dos fatos, é uma tentativa de perseguição ou qualquer coisa parecida.
Mas esses são os mesmos que defendem, que fazem discurso...
Há até projeto de lei, nesta casa, pedindo instalação de câmera nas salas de aula, porque
dizem assim: “Ah, não. Os professores são muito perigosos. Esses aí estão fazendo muito mal a nossa
juventude.” Aí há uma contradição, desculpem-me. Para atacar os docentes nas escolas, que estão
cumprindo um papel, vale até prender os professores.
Nós estamos defendendo a emenda do deputado Fábio Félix, porque nós estamos diante de um
problema complexo, real. Não é, presidente, uma briga contra os servidores, contra os policiais penais
– neste caso, especificamente, os do sistema prisional. Pelo contrário. Neste caso, diante desse
problema estrutural, é preciso inclusive dialogar para defender o próprio direito do servidor público.
Então, eu gostaria de defender a emenda do deputado Fábio Félix. Que esta casa possa dar
uma resposta séria a um problema grave que o Distrito Federal, infelizmente, também vive no seu
sistema prisional.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Sem revisão do orador.) – Presidente, deputados da
base – inclusive a deputada Doutora Jane, que é da área policial – pediram a retirada desse projeto
para que haja uma maior discussão na próxima reunião do Colégio de Líderes. A deputada Doutora
Jane também sugeriu que se ouvissem as partes, principalmente os policiais, para que cheguemos a
um texto que seja o melhor possível.
Peço isso para que se respeite o diálogo, que é o que o governo sempre defende.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, obrigado.
Primeiro quero agradecer ao deputado Robério Negreiros o pedido de retirada de pauta. Acho que esse
é um gesto de diálogo. Eu vou me ater ao nível do debate elevado feito pela deputada Doutora Jane,
que é delegada de polícia e não desqualifica o argumento do outro por aquilo que ele defende, mas faz
o debate do conteúdo. Eu acho que é para isso que estamos aqui hoje.
Se debatemos um tema relacionado à vida ou ao aborto, eu não vou acusar alguém pelo
argumento ou pelo que a pessoa defende, mas vou fazer o debate do conteúdo. Para mim, a
dificuldade cognitiva reside na nossa incapacidade de fazer o debate de conteúdo e na tentativa, de
alguma forma, de carimbar estereótipos nas pessoas por causa daquilo que elas defendem. Isso é ruim
para o Legislativo, que é um espaço de pluralidade de ideias.
Eu acho extremamente pertinente a consulta à categoria e aos segmentos da Polícia Penal, por
exemplo, em relação ao tema – e que seja feito o debate com a Polícia Penal –, como acho
extremamente pertinente que esse debate seja feito com a Polícia Militar. Nós promovemos aqui uma
audiência pública, à qual vieram representantes de diferentes alas e associações da Polícia Militar para
fazer o debate, inclusive oficiais. Eu queria dizer para os senhores que a Polícia Militar do Distrito
Federal está implementando as câmeras corporais com uma experiência piloto de 2 mil câmeras – isso
já foi anunciado pelo governador do Distrito Federal –, porque, do ponto de vista do monitoramento,
da modernização da Polícia Militar, esse é um passo significativo.
Para concluir, presidente, digo que não vou me intimidar ou deixar de defender qualquer uma
das minhas pautas – as quais fui eleito para defender – por conta da tentativa de desqualificação das
pautas que defendemos. Obviamente não são pautas simples, não são pautas fáceis. Debater a
questão do aborto não é uma pauta simples. Não é: 2+2=4, como parece para alguns. Quanto ao
debate sobre a política de drogas, para mim, o melhor caminho para se resolver o problema do tráfico
é a regulamentação e a legalização; para outros parlamentares, é piorar a questão da proibição.
Portanto, existem debates nesta casa, e não podemos aqui criar uma cultura de desqualificar o outro
por conta desses debates.
O que acho intolerável é tachar o outro por conta daquilo que ele defende. Eu não defendo
câmeras corporais aqui por bandeira partidária. Eu defendo câmeras corporais porque eu acho que é a
solução. O deputado Martins Machado sabe que eu já fui procurado no meu gabinete por diversos
pastores da Igreja Universal que atuam no sistema prisional e que vieram denunciar situações de
tortura. Eu já fui procurado por diversos pastores, de diferentes denominações religiosas, que, às
vezes, não têm aonde ir. Imaginem! Eles nos procuram para pedir ajuda, para pedir auxílio em como
resolver as violações de direitos humanos que acontecem dentro do sistema.
Meus amigos, por mais que as pessoas aqui abominem o ato criminoso que alguém tenha
cometido... Deputado Roosevelt – cito nominalmente V.Exa., que sempre tratei com muita cordialidade
e respeito ao longo de 5 anos de bancada nesta casa –, V.Exa. sabe que, por mais que V.Exa. abomine
o ato criminoso que as pessoas tenham cometido, a legislação brasileira permite que essas pessoas,
eventualmente, voltem para a sociedade. A escolha que temos que fazer não é se nós queremos que
elas voltem ou não, porque essa escolha não é nossa. A escolha que temos que fazer é: se elas devem
voltar melhores, ressocializadas, ou ainda mais indignadas, amarguradas. Essa é uma escolha que
vamos ter que fazer. Essa é uma escolha de segurança pública. Essa reflexão nós temos que fazer.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Temos que baixar um pouco as nossas armas. Essa é uma escolha.
Temos que fazer um debate do ponto de vista técnico. Essa é a reflexão que eu gostaria de deixar
hoje.
Agradeço ao líder do governo a retirada do projeto de pauta. Esse debate nós fizemos,
inclusive, com o deputado Hermeto, na mesa, e foi um debate sério, qualificado, que ouviu as
diferenças. Não é Deus e o Diabo, não é o mal contra o bem nesse debate. Essa é uma discussão séria
de uma política pública que esta casa precisa ter a coragem de enfrentar.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Acato a solicitação do líder do governo, deputado Robério Negreiros, e retiro da pauta o Projeto
de Lei nº 285/2023.
Estão inscritos o deputado Hermeto, a deputada Dayse Amarilio, o deputado Max Maciel.
Primeiro é a deputada Dayse Amarilio, depois o deputado Max Maciel, depois o deputado Hermeto. Por
último, o deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Obrigada, presidente.
Eu queria agradecer a retirada de pauta do projeto e pedir que ampliemos esse debate em
relação a algo muito grave que tem acontecido quanto à saúde mental das polícias. Tivemos uma
notícia muito triste de um policial civil que estava afastado e que não só matou a companheira como
também se matou. Tenho muitos amigos que são policiais militares; eu perdi 2 por suicídio.
Tenho muitos colegas que são a favor das câmeras nos uniformes. Então, acho muito
pertinente que façamos esse diálogo ampliado, porque não vejo isso como um debate ideológico. Vou
dizer-lhes: como servidora pública que sou, acho que todos servidores precisam... Como profissional da
saúde, quem dera eu ter uma câmera que filmasse e me defendesse, porque temos apanhado nos
postos de trabalho. Já ouvi policial dizer para mim o seguinte: Dayse, se eu tivesse uma câmera
naquela situação, Fulano teria sido salvo. Isso porque, para um policial dar um tiro, ele tem que
justificar isso de várias maneiras, e, muitas vezes, o tiro vem antes.
Não vejo o uso de câmeras como uma questão de se punir o servidor. Contra fatos, não há
argumentos. Não há argumentos ideológicos para fatos. Sabemos que a instalação de câmeras – como
o deputado Fábio Félix mencionou – salvou a vida de pessoas e trouxe uma melhora. Isso são dados
de pesquisas, dados reais. Essa é uma situação que precisa ser debatida independentemente de
posicionamento ideológico.
Precisamos não só melhorar o policiamento, que está muito ruim, pelo déficit – sabemos que o
servidor faz muito com muito pouco, sim –, mas também pensar a questão da saúde mental. Temos
uma situação muito grave no Distrito Federal, que é a saúde mental dos servidores públicos. Estamos
vivendo um caos em relação à saúde mental. Se não conseguirmos descentralizar a Subsaúde e pensar
ações específicas de cada pauta, vamos continuar vendo notícias tristes como, por exemplo, a de um
policial matar a companheira e se matar.
Agradeço, mas peço que se amplie esse debate, falando não só da monitorização, mas também
da situação mental de todos os policiais e forças de segurança daqui do Distrito Federal.
Obrigada, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, é só para
colaborar com o debate e reforçar a minha opinião.
O projeto foi retirado de pauta, mas defendemos a emenda do deputado Fábio Félix, primeiro
porque ela vai ao encontro, na verdade, de um normativo internacional, na perspectiva de cada vez
mais transparência, controle e, inclusive, isenção nas tratativas entre os agentes públicos e os
cidadãos.
O objetivo da câmera não é punir ninguém. Na verdade, o objetivo das câmeras é garantir uma
maior prestação de conta, até porque um funcionário público, qualquer um, pode ter, sim... A polícia
não pode ser a única que não pode ter um órgão de controle.
Por que as câmeras estão em incidência, cada vez mais, no caso das forças policiais? É porque
há um normativo legal de que a polícia tem fé pública. Então, a partir do momento em que o deputado
Hermeto, como policial, sozinho, apreende alguém, ele, por si só, tem fé pública. O contraditório não
acontece.
Isso acontece cada vez mais no tribunal. Por exemplo, 60% dos crimes análogos ao tráfico de
drogas, nos tribunais, só tiveram 1 policial como testemunha. A câmera é para trazer imparcialidade
para o debate, para trazer mais tranquilidade ao normativo.
E qual o problema disso? Como o deputado Fábio Félix bem pontuou aqui, houve audiência
pública, o Ministério Público recomendou, as polícias não viram problema com relação a isso. Nós,
inclusive, mandamos recursos para o Metrô-DF, que está adquirindo as bodycams e vão instalar essas
câmeras nos agentes metroviários, na força de segurança do Metrô, que não usa arma letal, mas usa o
uso seletivo da força. Por incrível que pareça, os agentes concordaram com isso e até agradeceram a
nós, porque isso também dá segurança na tratativa deles, quando respondem a um processo por
tentativa de abuso de autoridade, por exemplo.
Na verdade, presidente, para reforçar o que eu disse, o Mistério da Justiça, em relatório, no
final de novembro do ano passado, apontou que já existem 30 mil câmeras corporais em uso pelas
forças de segurança no Brasil.
Qualquer um aqui pode observar, em filmes norte-americanos aos quais assistimos e até em
relatos norte-americanos, que já existem câmeras nas viaturas de lá há muito mais tempo. As câmeras
não são para punir um ou outro; são apenas para trazer transparência na ação, na atividade policial,
para trazer imparcialidade no processo, tendo em vista que o agente tem fé pública, e o contraditório
fica prejudicado.
Não defender isso é ir contra o normativo jurídico internacional, inclusive. E digo: podem até
não colocar a matéria para ser votada, mas isso vai acabar sendo implementado, porque é o futuro e
está baseado no arcabouço legal que versa sobre a tratativa das forças de segurança.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Max Maciel.
DEPUTADO HERMETO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
Depois, falará o deputado Chico Vigilante e o deputado Roosevelt.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, senhores
deputados, antes de tudo, quero parabenizar os aprovados do concurso da Polícia Militar. Hoje, foi
divulgado o resultado do exame médico. Aprovamos 3 mil policiais, 3.100 mais ou menos. Estou
acompanhando de perto esse concurso. É a recomposição dos quadros da Polícia Militar. Na outra
quarta-feira, dia 27, sairá o resultado do psicotécnico.
O meu compromisso com esses concursados é que a nossa turma será de 1.200 policiais agora.
Estive no Cepom, no centro de aperfeiçoamento de praças em formação, que está sendo todo
adequado para receber os 1.200 policiais. Estou trabalhando, também, junto ao Ney, secretário de
planejamento, para que façamos o remanejamento dos recursos, aberto, agora, no Congresso
Nacional. Inclusive, o deputado federal Rafael Prudente e o deputado federal Gilvan estão nos
ajudando, porque vai abrir a janela agora. Esse é o nosso compromisso com a nossa corporação, com
os futuros policiais.
Também estive nesta semana agora com o Ney. Estamos trabalhando a redução do interstício.
Estamos vendo várias carreiras sendo reestruturadas. Inclusive, hoje, foi mais uma. E a nossa Polícia
Militar e o nosso Corpo de Bombeiros estão anos-luz atrás na reestruturação, deputado Chico Vigilante.
Há mais de 10 anos, exatamente em 2009, fizeram uma reestruturação dentro da corporação que
atendeu naquele momento. Hoje, as necessidades são outras.
Deputado Fábio Félix, imagine V.Exa. ficar 10 anos como soldado para ser promovido a cabo. É
um absurdo, não é? Na carreira dos nossos irmãos da Polícia Civil – graças a Deus que eles têm um
plano de carreira bom –, eles são agentes especiais com 10 anos de serviço, deputado Chico Vigilante.
Ingressam na Polícia Civil como agentes segunda classe e chegam ao topo da carreira deles como
agentes especiais – o deputado Roosevelt sabe – em 10 anos, deputado Roosevelt, enquanto são 10
anos para o praça sair para cabo. São 10 anos. E o topo da nossa carreira é subtenente. Sabe quando
que ele vai sair subtenente? Nunca.
Então, precisamos urgentemente dessa reestruturação. A coronel Ana Paula está trabalhando
muito nisso, e nós estamos também, para que possamos apresentar ao governador, e S.Exa. possa
encaminhar ao Congresso Nacional a tão sonhada reestruturação da Lei nº 12.086/2009.
Quero dizer que trabalhei 30 anos na Polícia Militar. Uma das polícias mais sérias, mais
honestas e mais convictas do seu trabalho, do seu ideal. O policial militar que está na rua é um policial
militar preparado...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO HERMETO – Tem aulas de curso de direitos humanos, com uma formação
exemplar.
Eu acredito, deputado Fábio Félix, nas suas melhores intenções, mas na nossa Polícia Militar do
Distrito Federal – e eu escutei vários policiais ao longo desses meses em relação a essas câmeras – não
há a necessidade de câmeras para os nossos policiais, a mínima necessidade. O que nós precisamos, e
sempre digo isso, é valorizar cada vez mais a corporação. As câmeras só vêm ao encontro do que o
policial pode estar fazendo de abuso? Nós temos uma Polícia Militar, e os casos isolados são punidos
exemplarmente. A corregedoria funciona muito bem em relação aos policiais que, por ventura,
extrapolem a sua obrigação.
Eu sou extremamente contra. A corporação e os policiais militares são contra usar câmera para
serem monitorados 24 horas por dia sobre o que estão fazendo. Eles têm a consciência do que fazem,
do que é o trabalho deles e da preparação que tiveram.
Esse é o meu posicionamento. Respeito o deputado Fábio Félix, que representa os direitos
humanos muito bem nesta casa. Mas, no que tange à Polícia Militar do Distrito Federal, não há a
mínima necessidade de colocar câmeras nos uniformes dos policiais militares.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Hermeto.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu vou tratar de um
assunto, de uma fake news espalhada por aí pela extrema-direita, de que o então ministro da Justiça e
atual ministro do Supremo Tribunal Federal teria sido recebido, de braços abertos, por traficantes em
morro do Rio de Janeiro, como se ele fizesse parte do crime organizado.
Na verdade, o ministro Flávio Dino fez o que todas as autoridades deveriam fazer, deputado
Fábio Félix, chamou a polícia federal, polícia rodoviária federal e a polícia do Rio de Janeiro para ir ao
morro conversar com a comunidade. Ele foi com 500 agentes de segurança, conversar com a
comunidade no morro. Coisa que muitas autoridades não fazem.
Portanto, é preciso acabar com essa fake news da extrema-direita de que o ministro foi
recebido de braço aberto por traficantes. Não, ele foi recebido pela comunidade do Rio de Janeiro. Ele
fez muito bem e merece todo o nosso aplauso.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Deputado Fábio Félix, realmente, nos
últimos 5 anos, nós sempre tivemos divergências ideológicas, mas sempre numa relação bastante
respeitosa.
A minha colocação um pouco mais incisiva se deu em resposta a sua colocação inicial, ao dizer
que nós tínhamos problema de cognição. Pela relação que nós temos há 5 anos, posso ter diversos
problemas, mas cognição não é um deles: conseguimos defender as nossas pautas com coerência e,
inclusive, entender as pautas que divergem da nossa, seja por questões ideológicas ou por
representatividade.
Agora, é importante nós hierarquizarmos a coisa. O deputado Gabriel Magno foi muito feliz
quando falou: “Ah, mas eles querem colocar videomonitoramento em salas de aula, mas no uniforme
do policial não querem”. A arma do professor, quando mal-usada, é infinitamente mais letal do que
uma arma de fogo que o policial ostenta; infinitamente, porque ela afeta uma sociedade.
O professor é peça fundamental para o desenvolvimento de um Estado, de uma nação, e
quando vemos a defesa de algumas pautas, que não têm nada a ver com o conteúdo pedagógico,
sendo discutidas na primeira infância, no interior de uma sala de aulas, à revelia dos pais, isso, sim, é
uma arma mortal.
Então, eu faço um apelo e me coloco no sentido de restabelecermos o respeito no debate aqui.
De forma alguma eu quis ofendê-lo, deputado Fábio Félix, mas também quero ser respeitado. Não
tenho nenhum tipo de problema cognitivo, o problema são os valores. Valor que cada um defende.
Eu estou caçando alguém para me convencer, de forma lógica, deputado Thiago Manzoni, de
que aquele que defende tratar questões sexuais, não do ponto de vista anatômico, mas do ponto de
vista ideológico, do posicionamento e das opções sexuais, na primeira infância, seja sadio. Não consigo
entender isso. Mais uma vez, estão distribuindo livros de cunho sexual.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO ROOSEVELT – Com licença, deputado. Eu estou falando. Quando V.Exa. estiver
com a palavra, pode falar.
Nós já tivemos, em Brasília, sim, distribuição de livros assim. Nós já tivemos em Brasília, sim,
professores fazendo, em sala de aula, apresentações que não condizem com a realidade e com o
conteúdo pedagógico. Professor tem que ensinar matemática, história, língua portuguesa, química e
física! Questões religiosas, opções sexuais, princípios e valores morais são discutidos no seio da família.
A família é que tem a tutela para apresentar os valores. Se deixarmos, os valores ensinados na sala de
aula vão aumentando e tomando, cada vez mais, espaço. Está aí: querem coagir o policial, o grande
pilar do Estado, a autoridade policial que mantém erguido o conceito de Estado. Querem coagi-lo com
vídeos de monitoramento e uma série de ações, de forma a intimidá-lo.
Quero deixar claro que, enquanto eu estiver neste parlamento, e enquanto nele houver
deputados com o meu pensamento, com certeza, esse tipo de anarquia não irá prosperar.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu não posso,
obviamente, calar-me diante de um ataque sem cabimento à maior categoria do Distrito Federal: os
professores e as professoras. Ficou nítido, pelos argumentos apresentados, para quem está nos vendo,
quem faz debate ideológico.
Eu quero que algum parlamentar apresente o número de mortes causadas por professores da
rede pública desta cidade. Foi feita uma acusação grave e insensata contra os professores que usam
uma arma letal contra estudantes. Eu quero que apresentem o número de mortes causadas por
professores, nesta cidade! Olhem quem faz debate ideológico nesta casa sobre um problema real!
Nós não estamos colocando nem vamos colocar uma categoria contra a outra. Não adianta
tentarem nos provocar com falácia e discurso falso e fácil. Defendemos, neste plenário, o tempo
inteiro, todas as carreiras do serviço público do Distrito Federal.
Sabe o que os professores querem, nobre deputado? Os professores querem que o governador
cumpra a lei, pois ele não a cumpre. Ele não paga a Meta 17 do Plano Distrital de Educação. Ele não
paga o Piso Nacional do Magistério para os professores. Os professores desta cidade querem que o
governador cumpra o acordo que assinou com a categoria e que suspendeu a greve e convoque,
imediatamente, os professores. Não há professor em sala de aula! Os professores querem que este
governo pare de fazer negócio com o dinheiro público e construa escola porque as salas de aula estão
superlotadas. Há professores entrando em uma sala de aula com 50 estudantes. Os professores
querem que a merenda dos estudantes chegue às escolas com qualidade, que os estudantes possam
chegar à escola com transporte escolar, que eles não têm.
É isto que os professores dessa cidade querem: ter condição de entrar em uma sala de aula
para lecionar o seu conteúdo, porque, hoje, a condição que o governo Ibaneis oferece para os
professores é a pior da história desta cidade. O Distrito Federal já se orgulhou de ser a unidade da
Federação com o maior salário dos professores no Brasil. Hoje, estamos voltando para um cenário em
que os professores recebem o menor salário das categorias de nível superior. É isso que os professores
querem.
Eu desafio qualquer parlamentar a entrar em uma escola e perguntar qual é, hoje, a grande
preocupação dos professores e das professoras desta cidade. Não é esse devaneio de doutrinação.
Ninguém está preocupado com isso. Os professores querem condições dignas de trabalho.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Conclua, deputado.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – O governador Ibaneis rasga a lei, rasga o acordo que ele
assinou com essa categoria.
Essa, hoje, é a grande preocupação dessa categoria que, inclusive, fará, amanhã, uma
paralisação novamente porque o governador Ibaneis não cumpriu o acordo assinado com essa
categoria.
Eu os desafio a trazer qual foi a morte causada por um professor e qual o interesse. Que
alguém entre na escola e diga o interesse dessa categoria. Nós não vamos aceitar isso. Essa é maior
categoria do Distrito Federal, a que tem um enorme compromisso com crianças, adolescentes, jovens e
adultos, a que está superendividada no BRB. É a categoria que mais está superendividada hoje nesta
cidade. Não vamos aceitar esse ataque baixo de dizer que a categoria dos professores, da qual tenho
muito orgulho de fazer parte, presidente, usa qualquer arma letal contra os estudantes.
Os professores e as professoras são aqueles que protegem crianças, adolescentes, jovens e
adultos desta cidade. São aqueles que diariamente, mesmo sem condições, cumprem o seu papel de
proteção dos estudantes e das crianças desta cidade todos os dias. Qualquer ataque mentiroso contra
professores e professoras precisa ser provado nesta casa. É preciso apresentar os números. Quero ver
um número: qual estudante morreu pela arma letal de um professor?
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
Em seguida, informo que há projetos para votarmos.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente.
Ontem tivemos, no plenário desta casa, às 19 horas, uma audiência pública em que debatemos
a Conae e o Plano Nacional de Educação. O que se chamou aqui de devaneio da doutrinação não é
devaneio. O documento produzido pela Conae, que pode determinar o futuro, os próximos 10 anos da
nossa educação, é na verdade um panfleto ideológico, identitário. E ontem nós tivemos aqui
professores expondo isso, diretores de escola expondo isso.
Chamar de devaneio e fingir que isso não acontece não muda a realidade das escolas. É bem
verdade que a esquerda marxista, anticristã, ela é minoritária no seio da sociedade e é minoritária
também entre os professores. Então, é claro que não são todos os professores que vão para a sala de
aula para doutrinar os filhos dos outros, para tentar desfazer o que o pai ensina em casa. É óbvio que
é uma minoria. É lógico! Até porque a maioria dos professores é de direita. É conservadora. Só ficou
refém do medo e, com receio de se posicionar, calou-se, mas continua sendo maioria.
Então, quanto à pergunta “Quem é que se preocupa com esse devaneio?”, em primeiro lugar,
não é devaneio. Em segundo lugar, quem se preocupa? Os pais e as mães do Distrito Federal, que não
querem deixar os seus filhos na escola para aprender, como bem disse o deputado Roosevelt,
conteúdos de sexualidade que não têm nada a ver com biologia e anatomia do corpo humano. Os pais
e as mães se preocupam com isso.
Os professores também se preocupam com isso, porque eles não querem ser obrigados a
lecionar isso. Até porque, no final das contas, isso não ajuda em nada as crianças no que de fato
importa para a vida, porque a vida não é a sexualidade. Os nossos alunos são deficientes na
aprendizagem de português, na aprendizagem de matemática, das disciplinas que realmente importam.
O Brasil é uma vergonha no ranking mundial. Os nossos alunos, não é que eles terminam
apenas o ensino médio analfabetos funcionais, mas eles terminam também o ensino superior
analfabetos funcionais. E estamos preocupados em ter debate sobre esse devaneio que é a
doutrinação.
Então, os professores não querem doutrinar, e a maioria dos pais não querem doutrinação.
Mas perguntaram assim: “Dê-me um exemplo de livro que tenha esse conteúdo impróprio”. Eu dou: O
Avesso da Pele, livro que chegou ao Distrito Federal.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – O livro foi considerado impróprio para menores de 18 anos.
Os estados do Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul mandaram recolher o livro das escolas porque ele
tem narrativas de sexo explícito sob o pretexto de se combater o racismo. Então: “Ah, que livro?” Esse
é um deles. É apenas um deles.
Infelizmente, a extrema-esquerda tem tentado se utilizar da educação para aparelhar ainda
mais a nação brasileira e para tentar moldar a forma de pensar das nossas crianças. Graças a Deus,
isso está acabando, porque os conservadores e os liberais se levantaram para dizer que não vão mais
aceitar isso.
Obrigado, senhor presidente.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Obrigado, senhor
presidente.
Como eu gosto dessa planície, eu fiz questão de descer para dizer que somos todos iguais. Eu
vou falar com muita tranquilidade, naturalidade, pois eu sou um pastor, mas também sou um
pedagogo, sou formado em pedagogia pela Universidade Católica; na minha casa, na minha família,
minha esposa é professora da rede.
É assustador, primeiro o discurso, a narrativa de mudar o que um deputado falou. Ele não disse
aquilo. Eu me assusto por acusarem o deputado Roosevelt de dizer que professor mata. Ele falou que o
professor tem uma arma, e nós temos que ter responsabilidade com essa arma letal. O que ela mata?
O físico? Nós estamos falando de moral, de princípios. Nós estamos falando de princípios que a direita
conservadora – o que nós somos – defende.
Eu louvo a Deus por termos em nossas igrejas uma estrutura chamada EBD, a Escola Bíblica
Dominical, onde nós defendemos esses valores que são muito caros. Nós respeitamos quem defende
os outros valores. Nós não estamos em uma guerra fraticida em que se vai matar, em que se vai
morrer, não é isso. Nós estamos em uma guerra ideológica em que a minoria da extrema-esquerda
quer introduzir sua ideologia na nossa, os chamados extrema-direita. Eu os desafio: peguem o CNU, o
Concurso Nacional Unificado, e estudem a sua pauta, estudem o seu edital. Eles tiraram a matemática
para trazer matéria diversa, o que não será aplicado em um concurso público. A minha filha do meio é
advogada, ela tem 24 anos, ela está estudando; outro dia ela chegou em casa chorando – chorando! –
por causa do que o professor estava falando na sala de aula.
Eu conheço a minha função parlamentar, eu poderia agir de forma diversa, mas eu gosto de
dialogar, discutir, dizer: “Venha cá!” Por exemplo, o deputado está falando da Câmara Legislativa. Que
bom! Vamos trazer a matéria para cá, vamos trazer os que estão diretamente implicados nessa
questão para dialogar. Esta é a casa do diálogo. A minoria não vai ganhar no grito.
Fala-se tanto, nessa esquerda, do Estado democrático de direito, mas no Estado democrático
de direito o comando é de quem tem a maioria. Nós não venceremos por causa da nossa ideologia, nós
venceremos pelo voto. Nesta casa, também há um espectro conservador.
Claro que nós respeitaremos o diálogo, respeitaremos as pessoas, de maneira alguma
atacaremos a honra das pessoas, mas temos que ter cuidado: estão tentando destruir a estrutura
familiar desta nação. Lamento que a destruição da família esteja trazendo os devaneios para esta
nação.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Sabem por que esta nação está sofrendo? Porque
nós estamos perdendo determinados valores que não se perdem. Nós aceitamos dialogar sobre
qualquer coisa, qualquer ideologia, qualquer família, mas não nos tirem o direito de defender a nossa
ideologia, a família que nós acreditamos ser o pilar de uma sociedade, a família que gera, cria, gera
filho.
O deputado Roosevelt foi muito feliz: o colégio tem que ensinar matemática, português. A
nossa avaliação no cenário nacional está má. O colégio tem que ensinar biologia; se querem introduzir
outra ideologia, que a introduzam na biologia! Deixem que a educação, principalmente no que tange ao
sexual... Somos nós pais que a damos aos nossos filhos dentro dos nossos lares. Nessa, com todo o
respeito, com a maxima venia, a esquerda não vai dizer o que nós faremos com as nossas famílias. A
esquerda não vai ditar as regras que nós ditaremos para o Brasil. Esse papel, presidente – e vou
concluir –, é nosso: pai e mãe, é essa a estrutura.
E essa guerra, eu vou lhe falar, pode ser árdua, e tem sido muito árdua, porque estão tentando
nos calar. Muitas vezes os professores falam, deputado Thiago Manzoni, que têm medo de se
expressar, numa maioria conservadora. O parlamento está com medo de se expressar, mas aqui há
parlamentar que não tem medo e nós vamos continuar defendendo Deus, pátria, família e liberdade.
Muito obrigado, presidente.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, havíamos
solicitado o apoio dos parlamentares aqui para a votação das moções. Estamos no meio da semana da
mulher, e esse debate é muito importante, deputado.
Na verdade, ficamos tristes ao ver, inclusive, o parlamento esvaziando diante de um debate tão
importante. Como eu digo, isso aqui é parlar, vem dos verbos discutir, falar, dialogar. É muito triste. É
por isso que nós estamos assim, com o povo adoecido, ninguém tem acesso ao que mais importa, que
são as políticas públicas de verdade; temos dificuldades de dialogar lá e cá; dificuldades, inclusive, do
parlamento com independência real, com autonomia de fiscalização, e eu falo sempre isso.
Temos, sim, ideologias diferentes, isso é muito importante para a representatividade de
Brasília. Mas é muito triste, às vezes, termos uma fala aqui, algumas coisas são importantes, a mulher
é importante. Nós sabemos do compromisso que nós temos aqui às terças-feiras, e vermos o
parlamento esvaziar num debate tão importante... Ficaríamos aqui até a hora que precisasse.
Então, é com pesar que eu falo que não há mais quórum para votarmos as moções, inclusive
as que foram pedidas para nós homenagearmos as mulheres desta casa, as terceirizadas, as
colaboradoras, porque nós passamos, e a casa fica. E há dificuldade de mobilizar, inclusive, porque às
vezes é uma palestra para um homem e parece que nós não precisamos dialogar, não precisamos falar
de homem para homem. Então, eu acho que o parlamento é o reflexo da sociedade, e nós precisamos
avançar muito no sentido de conversar com os homens para mudar esse jogo.
Deixo aqui o meu registro, como servidora também, de tudo que nós estamos falando aqui: os
servidores têm trabalhado realmente numa situação muito caótica de dimensionamento; seja na
escola, seja na saúde, seja na segurança pública. Nós estamos adoecidos, e a política para Brasília, de
verdade, para o Distrito Federal, é do que nós carecemos e temos sentido falta.
Infelizmente, é com muito pesar que informamos que não há quórum e não vai dar para votar
as moções. Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu não vou
mais entrar nos argumentos do debate, porque eu acho fundamental, inclusive está na letra da
Constituição Federal de 1988, e parece que alguns aqui querem mudar, querem dar outra destinação e
função para o que é o papel da escola, do Estado, dos governos. E eu não vou mais fazê-lo neste dia
de hoje.
Eu quero fazer um registro que é importante para que prevaleça a verdade. O livro que foi
citado aqui, O Avesso da Pele, do autor Jeferson Tenório, ganhou o prêmio Jabuti, em 2021, e está no
rol do PNLD – Programa Nacional do Livro e do Material Didático, do MEC. Para quem não conhece, eu
convido a conhecê-lo. Ele foi feito por vários especialistas reunidos pelo Ministério da Educação que
disponibilizam uma série de obras para as redes estaduais e municipais poderem adotar o livro didático
e as obras complementares que estão previstas no currículo. E olha só, eles acusam e querem censurar
o Avesso da Pele de estar nas escolas, mas ele ganhou esse prêmio. Saúdo o autor Jeferson Tenório,
que foi escolhido pelo MEC e está no rol dos livros e das obras disponíveis para as secretarias
estaduais, deputado Chico Vigilante, em 2022, no governo marxista que houve no Brasil em 2022. O
MEC, aparelhado pelo comunismo em 2022, escolheu o livro doutrinador para enviar para as escolas!
Então, é para ficar nítida a verdade, porque essa estratégia da mentira e do devaneio não vai
mais colar. Então, o Avesso da Pele está no rol das obras literárias que estão disponíveis para as redes
estaduais e para as escolas se quiserem adequar, porque está lá item a item, do currículo nacional,
para algumas secretarias ofertarem às escolas para assim escolherem. É assim que funciona qualquer
aquisição de material didático hoje no país.
Convido alguns colegas a se informarem, porque é um belíssimo programa, importantíssimo
para garantir que essas obras cheguem a todas as escolas. Então, O Avesso da Pele, livro do Jeferson
Tenório, foi escolhido e entrou no rol em 2022, no auge do comunismo no Brasil.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra ao deputado Roosevelt.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, prometo não polemizar, até
porque consegui identificar quase o impossível: o consenso entre a fala da esquerda e a fala de nós,
conservadores. O Deputado Gabriel Magno foi muito feliz quando relatou uma série de dificuldades que
o professor enfrenta, e eu coaduno com todas elas. Hoje, as nossas escolas não oferecem um
ambiente adequado para a troca de conhecimento. Os nossos professores já tiveram os maiores
salários do país etc. Digo mais, se das quase 800 escolas do DF temos algumas que servem como
referência, isso se dá por conta das emendas parlamentares destinadas por meio do PDAF.
Mas, qual é o ponto que converge? Todas essas dificuldades que o professor enfrenta, nós,
profissionais da segurança pública, bombeiros e policiais militares, também enfrentamos. E aí há um
ponto de convergência! Falou-se que os professores tinham o maior salário do país e hoje não têm
mais. Mas Brasília continua sendo a cidade com maior custo de vida. Nós também na segurança pública
tínhamos o maior salário do país e hoje não o temos mais. Nós tínhamos a polícia e o corpo de
bombeiros mais equipados do país. Hoje não temos mais.
Ontem eu estive na Polícia Militar, no Bope, especificamente, participando da entrega de um
traje antibomba. Eu destinei a emenda parlamentar, e ele foi adquirido. O equipamento anterior a ele
estava totalmente vencido e obsoleto. Então, acho que devemos nos unir, realmente, para lutarmos
pelos nossos profissionais. O debate ideológico sempre vai existir e não vai acabar nesta tarde. Mas
nós temos que nos unir.
Eu faço um apelo à esquerda: ao deputado Chico Vigilante, que tem prestígio no Governo
Federal; ao deputado Gabriel Magno; ao deputado Fábio Félix; e ao deputado Max Maciel. Nós temos
uma pauta importante hoje no governo federal: uma gratificação do bombeiro e do policial militar está
sendo questionada pelo TCU, e o presidente Lula está com esse projeto parado. E agora, dando ares
de que quer ajudar, ele disse: “Vocês têm o aval para fazer a derrubada do veto”. A dita emenda que,
em tese, solucionava o problema é uma emenda de um parlamentar, tem vício de iniciativa. Vamos ter
novamente um problema lá na frente. Temos de ter um projeto novo.
Eu faço um apelo aos amigos do atual presidente Lula para que ele reconheça o trabalho das
forças de segurança do Distrito Federal, emita uma medida provisória ou mande um projeto de lei para
o Congresso Nacional para resolver, de forma definitiva, a questão do auxílio-moradia dos nossos...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO ROOSEVELT – Se isso não for resolvido, presidente, deputado Ricardo Vale, vai
haver uma perda salarial na ordem de mais de 20% para os nossos policiais. Fica-se discutindo
videomonitoramento no fardamento. Mas cadê as condições de trabalho? Ninguém quer dar.
Podem contar comigo com relação à questão dos professores. Estou à disposição para ajudar o
professor. Eu reconheço que essa questão ideológica, que foge do conteúdo pedagógico – é verdade –,
é uma minoria. A arma que eu falei que o professor tem que é letal é a informação, é o conhecimento.
E essa informação e esse conhecimento, mal utilizados, matam, sim, pessoas.
Semana passada, eu estive na 17ª delegacia de Taguatinga. Fui lá para conhecer um pouco da
delegacia com o delegado-chefe, doutor Mauro. Ele me falou de forma categórica que 80% dos crimes
estão relacionados, direta ou indiretamente, ao tráfico e uso de drogas. E nós queremos discutir aqui a
liberação desse tipo de praga para os nossos filhos, para a nossa população.
Convergindo neste momento, vamos discutir. Levem ao nosso presidente, ajudem-nos nesse
sentido. Aí, vocês vão escutar o meu discurso elogiando o nosso presidente, dizendo que o presidente
Lula reconheceu a importância das forças de segurança e resolveu um problema.
Obrigado, presidente.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente.
Primeiro, eu queria dizer ao deputado Roosevelt que S.Exa. já tinha que ter feito o seu discurso
elogiando o presidente Lula, porque ele mandou o aumento para as forças de segurança, o que o
presidente Bolsonaro não fez. Sentou-se em cima dele durante 4 anos. Então, S.Exa. já tinha que ter
feito a primeira parte do seu discurso elogiando o presidente Lula aqui. V.Exa. foi ao Palácio do
Planalto. O presidente Lula cumpriu a parte dele, enviou o projeto, e hoje as forças de segurança
tiveram um aumento de 18% nesta casa. Essa promessa, o presidente anterior, agora inelegível, Jair
Bolsonaro, não cumpriu com as forças de segurança do DF. Então, vamos dividir em 2 partes esse
discurso. A primeira parte já está pronta e já pode ser feita por V.Exa. nesta casa.
Segundo, presidente, eu queria falar da questão da educação. Primeiro, quero me solidarizar
com os professores, porque eu acho que temos a maior categoria do Distrito Federal e uma das que
recebem o pior salário de nível superior no DF. Ela não pode ser atacada. O professor não usa
nenhuma arma letal. O professor tem uma responsabilidade monumental, que é a de conduzir a
política pública de educação depois de sucessivos processos de precarização, ataque, assédio à
educação pública no Distrito Federal.
Além disso, o professor, a professora, o educador, a educadora, a escola pública acabam sendo
um polo de outras tantas políticas públicas: da assistência social, do acolhimento, das denúncias de
violação de direitos humanos, das denúncias de violência sexual contra criança e adolescente e da
questão da insegurança alimentar, porque a única refeição que muitas crianças e adolescentes fazem é
na escola.
Então, não é tolerável nenhum ataque aos nossos educadores e educadoras, que têm dado o
seu melhor para fazer a educação e a educação inclusiva, a educação que respeita a diversidade
humana, que respeita a dignidade das pessoas, porque é esse perfil de educação que nós queremos.
É importante dizer aqui que, muitas vezes, faz-se um discurso de idealização da família,
presidente, como se a família fosse um ente intocável e perfeito. E não é o caso. As famílias, como
outras instituições e como as pessoas, porque elas são compostas pelas pessoas, que cometem erros,
pecados, que acertam, que têm vitórias, êxitos e nem sempre têm... São as pessoas que compõem a
família, ou melhor, presidente, as famílias, porque eu quero deixar bem claro aqui que a minha família
existe. Eu sou casado no papel com o meu marido, casado no papel. A minha família existe. Eu não
vou tolerar ninguém nesta casa e em lugar nenhum dizendo que a minha família, uma família
homoafetiva, não existe, porque ela existe e é meu direito, conquistado...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – ... com o sangue de milhões daqueles que vieram antes de mim
lutando por esse direito, não somente nesta casa, mas neste país. Aqueles que não aceitam que
engulam, porque a minha família vai continuar existindo, até porque a minha família não é na casa
deles. A minha família é na minha casa, é o meu direito. O meu beijo, o meu afeto, o meu amor é o
meu direito. É na minha casa e também no espaço público, porque é o espaço de todos. Onde a família
heterossexual pode se expressar, a minha família pode se expressar. Não há família melhor que a
outra.
Mas as famílias são imperfeitas. Por isso, é importante que haja também, por parte da
sociedade, o enfrentamento a qualquer violação de direitos, porque ela também acontece na família.
Pasme, presidente, a maior parte, deputado Chico Vigilante, da violência sexual contra crianças e
adolescentes hoje no Brasil – segundo dados do ministério da atual senadora Damares, porque foram
eles que produziram o compilado do Disque 100 na legislatura passada –, 70% da violência sexual
contra criança e adolescente acontecem dentro da família.
Então, eu sou um defensor das famílias. A diferença é que eu defendo a família plural. A família
é, muitas vezes, a avó e a neta, que é o que tem. A família, na maioria das vezes, é a mãe solo. Sabe
por quê? Porque os pais de bem abandonam as crianças e abandonam os filhos. E nós casais
homoafetivos, muitos dos meus colegas adotaram os filhos daqueles que podem gerar, mas que
abandonaram os seus filhos. Meus colegas adotaram e dão para aquelas crianças e adolescentes uma
família que eles merecem.
Eu sou defensor da família. Eu sou defensor de todas as famílias! E essa voz não será calada
em nenhum espaço político, porque ela é fundamental. Ela não será calada só porque eu quero dizer,
quero fazer discurso, não. Ela não pode ser calada porque estamos de um segmento da sociedade que
foi expulso e excluído da escola.
Então, deputado, falo da importância de debater a diversidade e não digo que ninguém tem de
ser qualquer coisa. Digo que deve haver respeito à pluralidade, porque eu sofri violência dentro de
escola. Mudei de todo tipo de escola, deputada Dayse Amarilio. Passei a quinta série em uma escola, a
sexta série em outra escola, a sétima série em outra, porque eu era uma criança, um adolescente
afeminado. Hoje sou o produto do possível, tentando andar durinho, para poder passar por uma
sociedade que só dá porrada e lapada na cara da gente o tempo todo.
Então, quando eu defendo que esse tema seja debatido na escola, não é para entrar na cabeça
do conservador e transformá-lo em gay, não; defendo que esse debate seja feito para respeitar a
nossa dignidade, a nossa diversidade, até porque ninguém vai ser alguma coisa que não é. Alguém
acha que acordei um dia e fiz a opção sexual de ser gay: “Opa! Acho que vou ser gay. Está ótimo. Está
lindo. Está na moda.” Não. Eu sou assim desde sempre, eu nasci assim. Por isso chamamos de
orientação sexual e não de opção sexual. São algumas coisas básicas que acho importante serem ditas
ou alguém acordou um dia e disse: “Oh, sou hétero. A partir de amanhã, vou ser hétero.” Ninguém
escolheu. É obvio que não.
O que nós defendemos é que a escola seja o espaço do abraço, para que as pessoas hoje não
passem o que passei dentro da sala de aula. A escola precisa ser um lugar de acolhimento.
É uma verdade – e o deputado Gabriel Magno tem toda razão – que os nossos professores e
professoras têm tentado, lutado muito para fazer da escola um lugar de todas as cores, para que as
pessoas sejam respeitadas dentro da sala de aula e dentro do ambiente escolar. Isso vai produzir uma
sociedade muito, muito melhor.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Parabéns pelo pronunciamento e pela sua família. Que vocês e todas as famílias sejam felizes.
Parabéns.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu vou ser
breve.
Eu preciso dizer, deputado Gabriel Magno, que o melhor governo que existiu para as forças de
segurança foi o governo de esquerda e darei dados.
No governo do presidente Lula – e o deputado Roosevelt é testemunha – e do governo Arruda,
foi feita uma restruturação da carreira policial, deputado Fábio Félix, em que os policiais militares
receberam 68,4% de reajuste. Foram 68,4% de reajuste! Houve um ato – acho que V.Exa., deputado
Ricardo Vale, estava lá – ali no Ginásio de Esportes, que estava completamente lotado de policiais e
bombeiros aplaudindo o presidente. Era o reconhecimento exato da importância que tem essa
categoria, da importância estratégica que têm esses profissionais.
Eu comparo o governo de esquerda com o governo de extrema-direita. Qual foi o ganho dado
no governo do Capiroto, que tinha na Casa Civil do Governo do Distrito Federal um oficial da Polícia
Militar que, depois, virou ministro do Tribunal de Contas da União? Não foi dado absolutamente nada.
O que foi dado no governo do senhor Vampiro, que vai receber o título de cidadão de Brasília, o Michel
Temer? Não foi dado nada.
Portanto, uma coisa é fazer discurso, outra coisa é ter o reconhecimento exato. Nós temos uma
situação grave, hoje, nas forças de segurança do Distrito Federal. Ontem eu fiz uma visita ao diretor-
geral da Polícia Civil do Distrito Federal, o José Werick, e sai de lá muito preocupado. A Polícia Civil do
Distrito Federal hoje, deputado Gabriel Magno, é a 16ª em termo de remuneração. Está em 16º lugar.
E cada dia eles perdem mais pessoas com idade de fazer concurso, que estão fazendo concursos e indo
para outras categorias.
Portanto, ou olhamos com carinho e com responsabilidade essa questão da segurança pública
do Distrito Federal, ou esta capital da República vai ficar inviabilizada em termos de segurança pública.
Está aqui o deputado Roosevelt, que é bombeiro. Qual foi o momento...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Inclusive o deputado que está aqui, deputado Pastor Daniel
de Castro, fazia parte do governo Agnelo. Qual foi o momento em que os bombeiros foram melhor
equipados neste país? No governo Agnelo e no governo Dilma. Havia um comandante competente que
era o coronel Márcio, uma pessoa extraordinária, e todo recurso que foi destinado para os bombeiros
ele aplicou. Não há uma reclamação. E naquele momento, V.Exa. é testemunha, o bombeiro do Distrito
Federal ficou melhor equipado do que os bombeiros de Nova Iorque, dos Estados Unidos. Foi a única
vez em que realmente tivemos um corpo de bombeiro equipado. Ele comprou aviões, helicópteros.
Alguém até criticava: para quê avião? Para combater os incêndios, porque no governo do Rosso – as
pessoas aqui devem estar lembradas – Brasília tinha pegado fogo. Era fogo e fumaça para tudo que
era lugar. No momento que os bombeiros foram equipados, acabou aquele fogaréu em que havia se
transformado o Distrito Federal.
Portanto, eu acho que está na hora, novamente, de nos darmos as mãos aqui em defesa de
equipar e de remunerar à altura que eles merecem a nossas forças policiais.
Era isso, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu inicio falando dos
rótulos que o pessoal da extrema-esquerda, repito, anticristã, busca impor sobre aqueles que
argumentam em sentido contrário.
Então, nós estamos aqui há 1 ano e 3 meses, aproximadamente, ouvindo todo tipo de rótulo,
toda sorte de rótulo, argumentos que é bom temos poucos. E o último discurso que foi feito aqui revela
um pouco disso. Ao elogiar um governo do PT, o pessoal da esquerda tem que se voltar para o início
dos anos 2000, quando o mundo era analógico e não tinha nada a ver com esse mundo em que
vivemos hoje. É quando eventualmente eles conseguem encontrar alguma coisa do atual mandatário
para elogiar, porque o governo “Dilma 3” está destruindo o Brasil muito rápido.
Então, como não há o que falar de agora, porque a popularidade dele é baixa... Agora eles
descobriram que até os jovens são de direita. Os jovens são de direita, os idosos são de direita, os
adultos são de direita, os professores são de direita, o Brasil é de direita.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Eu não ouvi.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – É lógico, o trabalhador é de direita. Ele tem que ser: ele é
trabalhador. É difícil encontrar alguma coisa que salve. Então, eles têm que voltar lá atrás para tentar
encontrar algo que eles possam defender. É difícil.
Por não terem como argumentar, o que se vê é uma grande confusão e uma grande distorção
daquilo que é dito. Como se uma arma letal quanto à intelectualidade e à forma de pensar fosse uma
arma letal para matar alguém, para cometer homicídio – uma distorção! Como se, quando nós
defendemos a família, como o deputado Pastor Daniel de Castro fez, nós estivéssemos atacando a
sexualidade daqueles que pretendem fazer sexo de uma maneira diferente! E como se nós fôssemos
obrigados a tolerar que as crianças sejam ensinadas na escola sobre essa outra forma de fazer sexo! É
como se você não concordar com que isso aconteça faça com que você seja contra a forma como essas
pessoas praticam sexo. Não tem nada a ver com isso. Não é isso o que está sendo dito aqui.
Ninguém está se levantando contra esse tipo de sexualidade ou contra aquele outro tipo de
sexualidade. Aliás, nós estamos para completar 1 ano e meio de mandato e eu nunca vi ninguém aqui
se levantar contra a sexualidade de ninguém – de ninguém! Mas não vão doutrinar as crianças na
escola quanto à sexualidade, isso é errado. Depois, você cresceu e você quer fazer sexo à sua própria
maneira...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Faça-o! Porém, dizer que ensinar sexo para as crianças em
idade inadequada é diversidade? Não é. Diversidade, para a esquerda, é a diversidade que eles acham
que é bonita. Mas eles combatem o cristianismo o tempo inteiro, fazem chacota do modelo de família
tradicional e do modelo de família cristã. Aí não há diversidade! Aí, já que não é a diversidade que eles
querem, não precisa ser tolerado. Tolerância é só para a diversidade que eles gostam.
Eu encerro dizendo que lugar de acolhimento é a família – é a família! A escola é lugar de
entregar conhecimento para os alunos: português, matemática, história, geografia. Os pais acolhem, a
família acolhe. A escola escolariza. Porque nós achamos que a escola é lugar de diversidade e de
acolhimento é que nós temos resultados tão ruins na nossa educação. As nossas crianças não
aprendem o que têm que aprender e isso é péssimo para o Brasil.
Eu encerro fazendo uma diferenciação entre a esquerda e a direita: a esquerda tem
compromisso com o erro, defende o indefensável; nós, da direita, não temos. Então, se o livro O
Avesso da Pele foi aprovado pelo MEC em 2022, esse foi um erro que o MEC, no governo Bolsonaro,
cometeu, porque esse não é um livro para estar nas escolas. E, quando você identifica um erro, você o
corrige. Você não fica defendendo o erro. É estupidez defender erro, ficar defendendo o que é errado.
Por que esse livro está sendo retirado das escolas de vários estados? Porque ele é inadequado
para menores de 18 anos de idade. Vou ler um trecho do livro e vou ter que substituir umas palavras,
porque estou ao vivo no YouTube e, pelo horário, pode ser que haja criança vendo...
(Soa a campainha)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Agora, passo a citá-los: “Um conjunto de discursos raciais foi
rapidamente transformado em erotismo: ‘Vem, minha branquinha’. ‘Vem, meu negão’.”
Eu vou ter que ler. É o livro que está nas escolas. Não tem jeito: “’Chupo a tua branquinha’.
‘Chupo o teu nego’.” É o livro que está nas escolas. “’Adoro a tua pele branquinha.’ ‘Adoro a tua pele,
meu nego.’ ‘Adoro a tua...” A palavra que vem aqui é um palavrão. É um palavrão. Eu vou traduzir em
vocabulário biológico. O livro diz assim: “Adoro a tua vagina branca”. E a menina responde: “Adoro o
teu pau preto”.
Esse é o livro. E perguntam assim: qual livro? Esse livro! Isso aqui é um erro. E, se é de 2022,
é um erro do MEC do governo Bolsonaro. Você o corrige. Não estamos aqui para defender o erro.
Agora, esse tipo de conteúdo que eu acabei de ler não é conteúdo para estar em escola. Isso aqui não
é conteúdo para criança. É por isso que o estado de Goiás, o estado de Mato Grosso do Sul e do
Paraná retiraram esse livro das escolas. Eu faço um pedido à Secretaria de Educação do Distrito
Federal: retirem esse livro das nossas escolas, porque isso não é conteúdo para criança.
Fazer chacota e fazer brincadeira com um negócio desses... Isso não deve ser feito, não é
postura de parlamentar. Isso não deve acontecer. Isso é um assunto sério. São os nossos filhos que
estão na escola. Eu não quero os meus filhos expostos a esse conteúdo. É precoce. Eles são crianças e
quero que eles aprendam na escola as disciplinas que vão fazer deles, no futuro, bons profissionais,
aptos a se inserirem no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – ... cada vez mais inovador e de que o Brasil está cada vez
mais distante, infelizmente.
Então, é esse o livro. Peço desculpas às famílias de Brasília, do Distrito Federal, por ter sido
obrigado a ler esse tipo de conteúdo.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Passo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Presidente, vou
continuar a dizer que temos que ter muita responsabilidade com o que falamos aqui, para não soar
para a sociedade – que nos acompanha nesse trabalho sério desta casa, que tem aprovado tantas leis
– que um parlamentar ataca a ideologia de outro parlamentar. Acabou. Sou pastor. Eu vim aqui para
defender a família tradicional, em que eu acredito, mas jamais vou dizer que não há outras famílias –
eu digo isso nas minhas redes sociais –, pelas quais tenho respeito. Mas não é a ideologia que eu vou
defender, não é. Não é o que eu ensino dentro da minha casa.
O ensino da minha casa é privativo, é meu. Não é do Estado. O Estado não interfere dentro da
minha casa. Na minha casa mando eu, na minha casa manda a minha esposa – graças a Deus.
Parabéns ao deputado que é casado com outro homem. Nós o respeitamos e vamos respeitar.
Nós não estamos falando disso. Entretanto, não pode ser usada a pauta da defesa de direito da
minoria para suprimir o direito da maioria. O que acontece hoje, principalmente quando se fala de
ideologia, é que a minoria quer calar a maioria. Ela fala da criança que será ensinada lá no colégio?
Não. Eles estão querendo sexualizar as nossas crianças em idade precoce. Em idade precoce! Deixem-
me falar: enquanto a minha filha estiver debaixo do meu telhado, a sexualização dela é minha, da
pastora Glaísa, e da minha igreja, lá na ponta, que faz seu trabalho.
Este livro nós lemos lá na igreja. Dá vergonha ler esse livro lá, quando nós o lemos. Isso não é
o tipo de educação que nós queremos para as nossas crianças. Por que fazem isso? Porque querem
introduzir nelas, de repente, uma curiosidade para se transformarem em alguma coisa. Não é isso que
nós queremos. Nós combateremos isso, claro, com muita urbanidade, com respeito. Nunca faltará
deste deputado – e eu nunca vi faltar de nenhum deputado de direita – esse respeito à minoria, mas
ela não pode querer impor a nós o seu devaneio, o seu direito, impor a nós o que ela acredita. Não
pode!
Nós não vamos nos calar. Nós vamos debater, nós vamos fazer o enfrentamento.
Presidente, eu quero aqui parabenizar a direita. Quero parabenizar o senhor como presidente
da Comissão de Constituição e Justiça, advogado tal como eu. Vejam como é a direita, para eles
entenderem o recado que nós estamos mandando. Recentemente, houve uma pessoa desse segmento
que desdenhou da Bíblia. Desdenhou! Pelo que ele falou da Bíblia Sagrada – a regra de fé –, se nós
fôssemos ativistas como eles são, hoje, os tribunais, o Ministério Público, estariam entupidos de ação
nossa contra ele. Vocês sabem o que nós fizemos? Oramos. Nós pedimos a Deus a sua benção.
Recentemente, uma dessas artistas rasgou as páginas da Bíblia e passou nos seus órgãos
sexuais, desrespeitando a fé.
Vocês sabem o que fizeram na passarela do samba?
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Uma pessoa vestida de Deus e outra vestida de
Cristo, na passarela, figuradamente, tripudiaram do Cristo! Vocês sabem o que fizeram? Quebraram
imagens sacrossantas e enfiaram nos seus órgãos genitais. Eles fazem isso contra nós e qual é a nossa
reação, senão despejar o amor, o entendimento, a convivência?
Agora, presidente, vamos nós fazer...
E aqui eu vou falar o seguinte: mesmo como deputado, no exercício da liberdade de expressão
que temos, e na função inclusive de advogado, eu meço as palavras. Eu dei uma entrevista ao GPS.
Pensem como eu fui respeitoso às indagações e com as minhas respostas. Sabem o que aconteceu?
Um líder LGBT de Taguatinga meteu um processo contra este deputado para me calar, para tentar
calar a direita. Mas nós não temos medo. Nós chegamos aqui preparados para esse debate. Só que
esse debate, para nós, tem que ser com muita urbanidade, respeitando. Ninguém vai entrar e atacar a
honra, até porque calúnia, difamação e injúria são crimes tipificados e fazem nascer para alguém o
direito de representar nos tribunais para uma reparação de danos, inclusive o dano moral na esfera
cível.
Porém, eles podem fazer tudo, nós ficamos calados e não podemos fazer nada? Não. Nós
vamos reagir. Esse tempo acabou. A esta casa chegaram deputados preparados para o debate.
Lamentavelmente, no debate, nós falamos, e eles vão embora. Eu sempre percebo aqui, presidente:
quando eu falo, vazam. Quando eles vêm falar, eu estou aqui para ouvir e estou aqui inclusive para
contraditar com muita urbanidade, muita elegância, muito respeito, mas eles correm. Eles falam e vão
embora. Eles não respeitam, eles não têm o contradito com eles. E eu vou contraditar tudo aquilo que
vier contra a família por quem cheguei aqui. Há mais: está certo, alguns chegaram aqui defendendo
outra família e terão o meu respeito. E eles têm direitos que – eu vou falar – terão o meu voto
favorável e o meu respeito, porque têm direito também.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Entretanto, não podem os direitos deles suprimir o
direito nosso. Calados nós não iremos ficar de maneira nenhuma. Nós vamos fazer o enfrentamento,
fazer o debate com a preparação que temos, seja no campo teológico, seja no campo jurídico, seja no
campo pedagógico. Chegamos aqui para isso. Eu gostaria muito que eu pudesse falar isso olhando
para as pessoas. Infelizmente uns falam e vão embora.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente. Quero
tratar de 2 temas.
Primeiro, de novo, há a tentativa de desvirtuar e de mudar o foco, que é o tema da educação
sexual. Isso está no currículo, nas normas legais – que alguns aqui bradam que defendem. Acusam-nos
de tentar ganhar no grito. Ora, quem quer ganhar no grito são eles.
Por que a educação sexual nas escolas é tão importante? Reportagem de 15 de julho de 2022
– governo Bolsonaro; então, são dados do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, e isso é
para não dizerem que são dados inventados –disse, segundo os dados do ministério, que cerca de
75,9% dos casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes no Brasil ocorrem no ambiente
domiciliar – dentro de casa. Geralmente o violentador é o pai, padrasto, familiar ou conhecido da
família. Esses são os dados da realidade do Brasil sobre violência sexual. É por isso que esse debate
dentro da escola é fundamental.
Alguns dizem aqui: “Educação sexual só na minha casa”. É na casa que 80% dos casos de
estupro contra crianças de 0 a 9 anos e adolescentes acontecem neste país. É por isso que a escola é
tão importante. Querem dizer que a escola é só para escolarizar? Mudem a Constituição! Não vão
ganhar no grito, não vão criminalizar educadores e educadoras! Nós vamos continuar fazendo aquilo
que a Constituição nos diz: defender e proteger as crianças. A família tradicional brasileira infelizmente
não está cumprindo o seu papel. Estão aqui os dados do Ministério da Mulher, Família e Direitos
Humanos de 2022. É isso. Então, quando dialogamos, presidente, com dados, com verdade, com
ciência e com conhecimento científico – coisa que a extrema-direita golpista deste país rasgou –,
vamos para outra esfera: a da garantia dos direitos. Vimos aqui, hoje, nesta tarde – que foi muito
pedagógica –, quem é, de fato, que se sustenta em um debate ideológico, que rasga dados, que rasga
pesquisas, que rasga os fatos e que, apesar do discurso, não defende o direito das crianças.
Eu entendo, presidente – para concluir – o desespero da extrema-direita hoje aqui. Chegaram a
dizer até que a direita é maioria. Faltou combinar com os eleitores. O Lula ganhou as eleições na urna,
no voto. É isso que vale hoje para o Estado democrático brasileiro.
Eles tentaram dar um golpe. É por isso o desespero! Eles não queriam que o debate da grande
notícia da semana fosse feito hoje: da prisão do Bolsonaro, que está próxima; das notícias agora do
indiciamento do ex-presidente genocida pela Polícia Federal. Descobriram – olha só – que o IP
responsável pela falsificação do cartão de vacina veio de onde? Veio da casa do Bolsonaro, do
genocida, que vai ser preso! Olhem: o toc, toc, toc da Polícia Federal está chegando! Isso liga,
inclusive, o presidente à fraude das vacinas e reforça o vínculo do Bolsonaro com a milícia do Rio de
Janeiro.
Essa é a notícia que a extrema-direita quer apagar. Estão desesperados! Estão desesperados
com os vazamentos das entrevistas, dos depoimentos dos generais que mostram que o Bolsonaro
tentou o golpe de Estado, tentou convencer os generais das Forças Armadas, do Exército, a dar um
golpe de Estado. Dizem aqui: “Somos maioria”. Faltou combinar com os eleitores e terem ganhado as
eleições.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Para concluir, presidente. Vão ter essa chance em 2026.
Disputem a eleição sem golpe, sem mentiras, sem falácias e sem tentar ganhar no grito, porque agora
querem, inclusive, rasgar a Constituição de 1988 para tentar mudar o papel da escola pública.
O papel da escola pública, presidente, é defender e proteger as crianças, os adolescentes, os
jovens e adultos deste país. E eu vou defender esse papel! Vou defender o direito à proteção de cada
estudante matriculado na rede pública e privada do nosso país.
É por isso que eu reafirmo aqui: educação sexual nas escolas é fundamental. Quem é contra a
educação sexual na escola quer esconder uma verdade dura.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Que é a verdade de que 80% dos casos de abuso e violência
sexual contra as crianças acontecem, hoje, neste país, dentro de casa, pela família, pelos pais, pelos
padrastos, pelos parentes e pelos amigos do chamado local seguro: que é a família. Infelizmente, pois
deveria ser, deputado, um local seguro – e nós lutamos, não somos contra isso –, mas, infelizmente,
hoje não é, totalmente, porque é dentro de casa que as crianças, que não têm capacidade de se
defender, são violadas e violentadas, infelizmente! E a escola é o reduto da segurança e da proteção
da maioria delas.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
quero só contraditar essa fala do deputado Gabriel Magno. V.Exa. é professor, não é, deputado Gabriel
Magno? (Pausa.)
Física, não é? (Pausa.)
Bacana.
Sou professor das séries iniciais. Acho que sou mais velho do que o senhor. Tenho 56 anos.
Essa matéria existe na escola há muito tempo. Só que ela é estudada na biologia. O professor
de biologia vai apresentar o corpo masculino, o corpo feminino. Agora, pode-se apresentar, na escola,
o significado desses órgãos reprodutores para a reprodução da espécie humana.
A verdade é que a esquerda quer esconder, sob pecha da educação sexual, a sexualização das
nossas crianças. E acabou! Nós não somos bobos, não! Nós chegamos aqui preparados. Isso nós não
vamos aceitar! Ninguém vai sexualizar as nossas crianças.
Se existir crime, e eu creio que existe... Fiz um estudo, deputado Gabriel Magno, e eu soltei,
inclusive, uma cartilha que trata da violência sexual contra as crianças. O meu gabinete fez isso. Estou
distribuindo essa cartilha e estou mostrando todos os dados, inclusive, os do governo Bolsonaro e os
de outros governos. Mas essa pauta tem que ser debatida com a polícia e com esta casa de leis, que
deve oportunizar instrumentos para combatermos essa violência com as nossas crianças. E não só com
as crianças, mas também com as mulheres, com os homens.
Não devemos, sob essa pecha, introduzir a sexualização de nossas... Gente, deixe-me falar:
isso não é bom, isso não é salutar para a construção de um país sustentável. Não é!
Eu tenho certeza disso. Estou falando para vocês com convicção. Sou professor, eu dialogo lá
na igreja. Existem pessoas do segmento LGBT na igreja com as quais nós conversamos. Não é bom.
Não é bom!
Cada um faz o que quiser do seu corpo, mas faça depois da maior idade. Não imputem isso a
uma criança de 4 anos, 5 anos, 6 anos, 7 anos. Lá, na escola, deixem o professor de biologia ensinar o
que a biologia define como estrutura humana do ser humano.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Nós somos professores. Temos essa
responsabilidade.
Há uma diferenciação muito grande entre o que é educação sexual e o que é sexualização das
nossas crianças.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Há mais alguém que queira fazer uso da palavra?
(Pausa.)
Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – O expediente lido vai a publicação.
Alguém quer fazer uso da palavra? (Pausa.)
Então, vou encerrar.
Não havendo mais nada a tratar, declaro encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 18h35min.)
Observação: nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
Bope – Batalhão de Operações Policiais Especiais
BRB – Banco de Brasília
Caesb – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CDDHCLP – Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
Cepom – Centro Complexo de Ensino da Polícia Militar
CNU – Concurso Nacional Unificado
Conae – Conferência Nacional de Educação
EBD – Escola Bíblica Dominical
HRAN – Hospital Regional da Asa Norte
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
MEC – Ministério da Educação
ONU – Organização das Nações Unidas
PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
Refis-DF – Programa de Incentivo à Regularização Fiscal do Distrito Federal
Subsaúde – Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho
TCU – Tribunal de Contas da União
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 20/03/2024, às 17:42, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1589189 Código CRC: E8E2F394.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024
Portarias 69/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 69, DE 21 DE MARÇO DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, RESOLVE:
Art. 1º ALTERAR Comissão de Fiscalização do Contrato-PG Nº 08/2020-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal e a empresa FATTO CONSULTORIA E SISTEMAS LTDA., cujo objeto
são serviços técnicos especializados em Tecnologia da Informação para mensuração de tamanho
funcional de softwares para a CLDF. Processo nº 001-001293/2019.
Art. 2º A Comissão composta por esta Portaria passa a ser integrada pelos seguintes servidores:
NOME FUNÇÃO MATRÍCULA LOTAÇÃO
Wagner Lopes Dias Gestor do Contrato 16.772 SEASI
Luís Felipe Rabello
Gestor do Contrato Substituto 22.970 SEASI
Taveira
Ana Clelia Milhomem
Fiscal Requisitante e Fiscal Técnica 16.746 SEASI
Ramos
Fiscal Requisitante Substituto e Fiscal Técnico
Ronie Paulucio Porfirio 22.700 SEINOVA
Substituto
Thais Monteiro
Fiscal Administrativa 24.404 SEASI
Predebon
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAÚJO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora - Substituto(a), em 21/03/2024, às 17:51, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1592830 Código CRC: 3BD31D1C.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024
Despachos 3/2024
Ordenador de Despesas
DESPACHO
DESPACHO DO ORDENADOR DE DESPESA
PROCESSO 00001-00004402/2024-31. CREDOR: 701.XXX.XXX-72 - DIOMAR GONCALVES
SIRQUEIRA. ASSUNTO: Reconhecimento de dívida de exercícios anteriores, relativo a 4 meses de RRA
(2023), decorrente da revisão do adicional por tempo de serviço (ATS) gerada pela averbação de tempo
de serviço, conforme Portaria-DRH n° 70/20204, publicada no DCL de 28/2/2024 (SEI 1558437), Cálculo
ATS (SEI 1561586), Despacho SEPAG (SEI 1561587), Declaração DGP (SEI 1587810), Despacho DGP
(SEI 1589584) e Despacho DAF (SEI 1589658). (Classificação Orçamentária: 31.90.92-11) VALOR: R$
4.502,07 (Quatro Mil e Quinhentos e Dois Reais e Sete Centavos). PROGRAMA DE TRABALHO:
01.122.8204.8502 - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL. ELEMENTO DE DESPESA: 3190-92 - DESPESAS DE
EXERCÍCIOS ANTERIORES. RECONHECEMOS A DÍVIDA E AUTORIZAMOS A REALIZAÇÃO DA DESPESA,
determino a emissão da Nota de Empenho, da Nota de Lançamento e da Ordem Bancária em favor do
credor e no valor especificado.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral substituto/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora - Substituto(a), em 22/03/2024, às 16:06, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1593961 Código CRC: 6A4562E8.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024
Despachos 4/2024
Ordenador de Despesas
DESPACHO
DESPACHO DO ORDENADOR DE DESPESA
PROCESSO 00001-00001451/2024-11. CREDOR: 018.XXX.XXX-96 - CLARISSA QUEIROZ SOARES
LINDOSO. ASSUNTO: Reconhecimento de dívida de exercícios anteriores, relativo a 8 meses de RRA
(2023), decorrente da revisão do adicional por tempo de serviço (ATS) gerada pela averbação de tempo
de serviço, conforme Portaria-DRH n° 51/2024, republicada no DCL de 08/02/2024 (1537423), Cálculo
ATS (SEI 1544228), Despacho SEPAG (SEI 1544229), Declaração DGP (SEI 1579346), Despacho DGP
(SEI 1591860) e Despacho DAF (SEI 1593192). (Classificação orçamentária: 31.90.92-11) VALOR: R$
1.335,51 (Um Mil e Trezentos e Trinta e Cinco Reais e Cinquenta e Um Centavos). PROGRAMA DE
TRABALHO: 01.122.8204.8502 - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL. ELEMENTO DE DESPESA: 3190-92 -
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES. RECONHECEMOS A DÍVIDA E AUTORIZAMOS A REALIZAÇÃO
DA DESPESA, determino a emissão da Nota de Empenho, da Nota de Lançamento e da Ordem Bancária
em favor do credor e no valor especificado.
João Monteiro Neto
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora - Substituto(a), em 22/03/2024, às 17:36, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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Código Verificador: 1594616 Código CRC: B102FBFC.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 16A2/0016
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 17A2/0017
Generated by CamScanner
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 17A3/0017
LIDO
ATA SUCINTA DA 17ª (DÉCIMA SÉTIMA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 18ª (DÉCIMA OITAVA) Sessão Ordinária, em 19 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 19/03/2024, às 15:37, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1588338 Código CRC: 295A1981.
DCL n° 062, de 27 de março de 2024
Atos 153/2024
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 153, DE 2024
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
1. EXONERAR ROBSON KONIG, matrícula nº 12.651, do Cargo em Comissão de Assistência,
CL-01, do Setor de Registro e Redação Legislativa. (CC).
2. NOMEAR MARLOS MARQUES DE OLIVEIRA, matrícula nº 11.391, ocupante do cargo
efetivo de Analista Legislativo, para exercer o Cargo em Comissão de Assistência, CL-01, no Setor de
Registro e Redação Legislativa. (CC).
3. EXONERAR PEDRO HENRIQUE MEDEIROS DE ARAUJO, matrícula nº 24.067, do cargo
de Secretário-Geral, CNE-02, do Gabinete da Mesa Diretora. (LP).
4. EXONERAR JOAO MONTEIRO NETO, matrícula nº 24.064, do cargo de Chefe de Gabinete
de Membro da Mesa, CNE-01, do Gabinete da Presidência, bem como NOMEÁ-LO para exercer o cargo
de Secretário-Geral, CNE-02, no Gabinete da Mesa Diretora. (LP).
5. EXONERAR RENATO CARDOSO BEZERRA, matrícula nº 24.047, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-14, do gabinete parlamentar do deputado Wellington Luiz, bem como NOMEÁ-LO para
exercer o cargo de Chefe de Gabinete de Membro da Mesa, CNE-01, no Gabinete da Presidência. (LP).
Brasília, 26 de março de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 26/03/2024, às 20:13, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1593993 Código CRC: DC48BA27.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 19/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 19ª
(DÉCIMA NONA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 20 DE MARÇO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H TÉRMINO ÀS 16H54MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está aberta a sessão ordinária de quarta-feira,
20 de março de 2024, às 15 horas.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Agradeço a presença de todos, em especial a dos nossos assessores e assessoras e a dos
nossos deputados.
Convido o nobre primeiro-secretário desta casa, deputado Pastor Daniel de Castro, a secretariar
os trabalhos da mesa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Boa tarde, senhor presidente. Boa tarde a todos os
servidores desta casa e aos que assistem a esta sessão pela TV Câmara.
Senhor presidente, sempre chegarei no horário a fim de deixar tudo pronto para V.Exa.
conduzir, com muita dignidade e honra, como o senhor sempre faz, a sessão nesta casa. É sempre
bom poder assessorá-lo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 18ª Sessão Ordinária, de 19 de março de 2024;
– Ata Sucinta da 11ª Sessão Ordinária (sic), de 19 de março de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas. (Pausa.)
Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro, pelo apoio de sempre, pelo carinho costumeiro do
amigo, do irmão.
Neste momento, não temos quórum suficiente para iniciar os Comunicados de Líderes;
portanto, a presidência suspenderá a sessão por 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h05min, a sessão é reaberta às 15h30min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, eu tive a oportunidade, no dia de hoje, de participar de uma grande
assembleia dos professores e das professoras do Distrito Federal. Foi a primeira assembleia do ano. Os
professores estão retomando a campanha salarial da categoria.
Na verdade, foi feito um acordo com o Governo do Distrito Federal para a suspensão da greve,
mas o Governo do Distrito Federal não cumpriu uma série de pontos que estavam acordados. Portanto,
os professores, hoje, se reuniram nas imediações da Funarte, e foi uma grande assembleia. Além dos
pontos que não foram cumpridos, eles estão abrindo a campanha salarial, reivindicando 19,8% de
reajuste salarial.
Os professores de Brasília, que já foram os mais bem remunerados do Brasil, hoje estão em
sexto lugar no ranking salarial de educadores no território nacional. Portanto, é mais do que justa essa
luta que eles estão implementando. Terão todo o meu apoio no sentido de fazer com que o governo
compreenda e chame efetivamente os trabalhadores para negociar, chegue a um entendimento e
atenda à reivindicação dessa categoria de profissionais tão importantes para o futuro do Distrito
Federal e desta nação.
O segundo ponto que quero abordar diz respeito a mais uma campanha salarial, a dos
vigilantes do Distrito Federal. A data-base dos vigilantes é no dia 1º de janeiro. O sindicato patronal
tinha por obrigação tratar uma negociação digna e oferecer uma proposta para que a categoria não
tivesse que ir à greve. Entretanto, não fizeram isso. Hoje é dia 20 de março e, por sinal, é o dia da
felicidade. Mas pergunto: que felicidade terão os trabalhadores, como alguns vigilantes do Distrito
Federal que – é o caso de quem trabalha pela empresa MultiServ, quem trabalha no Supremo Tribunal
Federal – sequer estão recebendo o tíquete de alimentação? Qual a felicidade que esses trabalhadores
poderão ter?
O sindicato fez todos os esforços para que se chegasse a uma negociação, mas, infelizmente,
por intransigência do sindicato patronal, não se chegou ao entendimento. Agora foi pedida a
instauração do dissídio coletivo. Os juízes do trabalho, os desembargadores irão analisar essa questão
do dissídio coletivo e certamente, nos próximos dias, a categoria entrará em greve para ter os seus
direitos assegurados e respeitados. Portanto, todo o apoio, toda a solidariedade aos vigilantes do
Distrito Federal, que estão sendo desrespeitados pelo sindicato patronal, que não quer fazer uma
negociação decente com a categoria.
Por último, presidente, quero parabenizar o secretário de cultura, Cláudio Abrantes. Falei com
ele há pouco por telefone, e ele me adiantou que publicará, no dia de hoje, um edital criando um
prêmio de fotografia no Distrito Federal que terá o nome de uma renomada jornalista e fotógrafa do
Distrito Federal chamada Regina Santos. Esse prêmio irá distribuir cerca de 60 mil reais para 3
categorias de fotógrafos do Distrito Federal. Portanto, o secretário de cultura está de parabéns pela
iniciativa desse prêmio e por ter colocado o nome...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – ... de alguém tão importante, que é essa brilhante jornalista,
que fazia um trabalho muito parecido com o feito pelo fotógrafo e jornalista Sebastião Salgado, ia no
mesmo caminho, na mesma pegada, e realmente fez um trabalho espetacular aqui no Distrito Federal.
Ela merece todo o reconhecimento.
Infelizmente, ela foi acometida por um câncer e teve a sua vida ceifada em fevereiro deste
ano. Eu vou apresentar uma proposta de concessão de título de cidadão honorário para essa artista,
para que possamos homenageá-la post mortem.
Esse prêmio estipulado pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal é o reconhecimento do
quanto essa profissional foi importante para o Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Eu
agradeço pelo importante pronunciamento.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente, boa tarde.
Quero iniciar citando o trecho de uma música do rapper GOG:
“Somos o primeiro do mundo de novo:
60% dos homicídios por arma de fogo.
Reprovados na prova,
Derrotados pela rota da desova.
Haja choro, haja luta, haja preto, haja cova,
E o caldeirão ferve.
A qual senhor tu serves?”
Esse trecho, de meados de 1990, GOG fez para relatar a violência sofrida pela juventude preta
e periférica no Brasil. Desde os anos 1990, o Brasil amargava números altíssimos de violência contra a
juventude. Foi ouvindo esse poeta que eu comecei a entender o meu lugar de fala, o meu território e
as minhas questões. Porque, de fato, grande parte dos meus amigos da época, da minha juventude,
estavam também envolvidos em uma série de violências ou cometendo determinadas violências e
poucos puderam me ver, inclusive hoje aqui, como deputado. Eu já disse isso no meu primeiro
pronunciamento.
Eu tive a oportunidade de, no ano 2000, ainda no governo Fernando Henrique, participar do
que seria o Plano Nacional de Juventude. Em 2003, o governo Lula toma a decisão de criar a primeira
Secretaria Nacional de Juventude e, naquela época, já militando na juventude, fomos chamados a
construir o que seria a primeira Conferência Nacional de Juventude. E assim fizemos.
Só que eu queria saber mais. O que era ser jovem no Brasil nos anos 1980 e 1990? O que
determinava ser jovem? Qual era a faixa etária que mudava a minha responsabilidade ou que me
permitia viver a cidade, o trabalho, a renda e a universidade? Muitos dormiam com 17 anos,
acordavam com 17 anos e 12 meses e já eram adultos. Com 18 anos você já era adulto. Vai fazer o
quê na vida? Você não é mais jovem. Só que nem sequer nós tínhamos vivido a nossa juventude. Foi aí
que, então, decidi fazer uma especialização, na Universidade de Brasília, na Faculdade de Educação,
cujo tema foi estudar a mortalidade da juventude preta e periférica neste país. Trago aqui um resumo
do que foi a minha dissertação e o que nós descobrimos naquela época.
A primeira legislação do Brasil para discutir a juventude adolescente e a adolescência foi o
chamado Código de Menores de 1927. Daí surgiu a tese menorista, o debate do menor carente, do
menor em situação de rua. O termo “menor” era o filho do outro, era aquele que não tinha casa,
aquele que não estava na escola – esse era o menor. Quem não estava nessa composição era
chamado de criança.
Então, o Código de Menores, em 1927, estabelece que aquela criança que não tem família
estruturada, que não está na escola, que não tem trabalho e renda e está na rua, deve ser recolhida.
Ela não é um agente de direito. O Código de Menores: “Vamos higienizar. O que essa meninada está
fazendo na rua agora?” Detalhe: o menor; não, a criança. A criança era o filho daquele que estava
estabelecido, que tinha condição de trabalho e renda e tinha educação.
Para dar conta, então, de suportar o Código de Menores, o governo brasileiro cria, em 1941, o
Serviço de Assistência ao Menor, que, em 1964, se transforma em Fundação do Bem-Estar do Menor –
Funabem; depois, Febem. Ou seja, o menor, sem direito, sem o acesso garantido na Constituição à
educação, sem uma família estruturada, deveria ter acolhimento do Estado, teria uma fundação para
acolhê-lo. Na verdade, era um modelo prisional, porque ele já havia perdido todos os laços afetivos
dele, que foram rompidos. Ou até mesmo aquele, cujo pai e cuja mãe eram obrigados a trabalhar, e
ficava à mercê, sem condição de estar na escola – porque não tinha esse direito –, também era olhado
como menor e devia ser recolhido para a fundação. Pois bem, a Funabem – ou Febem – é de
conhecimento de muitos, mas essa é a história.
E olhem que interessante: foi na Assembleia-Geral da ONU de 1985 que foi estabelecido que os
países signatários deveriam determinar o que era ser jovem e criar uma política internacional e
nacional da juventude – em1985! Eu sou de 1982. Então, nos anos 1990, o Brasil tenta fazer algo
parecido, não por milagre, mas pela luta do movimento popular e social. Cria, então, o Estatuto da
Criança e do Adolescente em 1990, pela Lei nº 8.069/1990. E olhem só que beleza – muitos não leram
o estatuto e ainda o condenam –: nós não reduzimos a taxa de mortalidade infantil, não garantimos
creches para crianças de 0 a 3 anos...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – ... Nós não garantimos o ensino fundamental, não determinamos
pré-natal para as mulheres por milagre, foi graças a um estatuto, a uma lei! Só que, mais uma vez, a
lei tratava do ser de 0 a 17 anos e 12 meses – eu não falo nem 18 anos. Mas o que fazer com aquele
que completou 18 anos? Para onde ele vai? Bem, foi então que, no ano 2000, começa a surgir o que
seria o Plano Nacional de Juventude, no qual inicio minha militância, e somente em 2013, com a Lei nº
12.852/2013, criamos o Estatuto da Juventude. Criamos o Conjuve em 2005. Criamos, em 2007, o
primeiro Encontro Nacional de Juventude Negra. Criamos, em 2008, a primeira conferência nacional de
políticas de juventude e assim vai.
Olhem só o tempo que eu falei para vocês: quase 40 anos debatendo o que é ser jovem e a
garantia de direitos para criança e adolescente. Mas continuamos pegando as estatísticas. Ora,
estatística de que o poeta GOG falava nos anos 1990:
“Somos o primeiro do mundo de novo:
60% dos homicídios por arma de fogo.”
Neste país, 78% dos que morrem por meio da violência letal por arma de fogo são jovens
pretos e periféricos. A maioria dos que estão ausentes do ensino regular é de população preta. A
maioria encarcerada no sistema prisional é a negritude, sobretudo jovens. Aqueles que estão
afastados, morando mal, sem direito à alimentação, em sua maioria, é a negritude. E muita gente acha
que isso é por acaso. Não é. Esse ainda é um processo estruturante de um país racista que não
conseguiu vencer essas barreiras e continua ainda obtendo altos índices de mortalidade da juventude.
Em 2004, deputado Ricardo Vale, nós participamos de uma pesquisa que se chamava Pesquisa
de Fatores Determinantes da Violência no DF, na qual aparecem Sobradinho I e II e Ceilândia como as
cidades com a maior incidência – naquela época – de violência à juventude preta e periférica.
Apresentamos recomendação para o Estado do que deveria ser a saída de políticas públicas para
reduzir a violência letal dessa parcela da juventude. Depois, em 2010, nós mudamos o quadro –
Ceilândia continua a ter um alto índice – e passam a ser Itapoã, Arapoanga e Estrutural, cidades nas
quais trabalhei com muita honra e com muita tranquilidade.
O que eu quero dizer e por que fiz esse discurso aqui? É para dizer que amanhã, na cidade de
Ceilândia, o presidente Lula vai lançar, deputado Ricardo Vale, o programa nacional pelo fim da
violência da juventude negra, o Juventude Negra Viva. E por que não é juventude viva? Porque não é
qualquer juventude que está morrendo, é uma parcela da população que está morrendo – e, detalhe,
georreferenciada.
Nós fazíamos um estudo do Núcleo de Ação Inicial, o NAI, da Secretaria da Criança. Quando
você pegava um jovem que estava cumprindo medida de internação, se você falasse Santa Maria, você
já sabia a quadra em que havia conflito. Se você falasse Ceilândia, você já sabia a quadra em que
havia conflito. Se você falasse Sobradinho II, você já sabia a quadra em que havia conflito. Deputado
Ricardo Vale, se fizéssemos um pente fino, nós acharíamos a rua em que há mais jovens que estão
envolvidos em algum tipo de letalidade, em algum tipo de violência. O que o Estado está fazendo para
intervir in loco naquele território, naquela rua, naquela quadra, dando aquela atenção? Nada.
Então, a política que será lançada amanhã pelo presidente Lula é um marco importantíssimo
em um debate que estamos atrasados enquanto sociedade. Queremos discutir a valorização de uma
juventude viva, a juventude negra viva, na escola. É por isso que o ensino médio está com pé de meia;
os institutos federais sendo descentralizados na periferia, com mais atenção... Por quê? Não é porque o
jovem abandona e vai para a criminalidade, deputado Ricardo Vale. É porque muitos deles têm de sair
para ajudar mãe e pai em casa e, assim, estudar à noite já começa a ficar difícil. Muita gente diz aqui
que o crime agrega, que, para o crime, há fila, cobra-se currículo, que você vai até lá para entregar o
currículo e dizer: “Eu queria fazer parte do crime”.
Isso é uma mentira. Isso é uma falácia. Primeiro, eles sequer vivem na comunidade. O crime
não pega currículo, ele não é empresa. O crime agrega, ele não pergunta para ninguém, ele acolhe. Ele
fala: “Beleza. Estamos juntos”. Ele dá poder, prestígio e reconhecimento social, coisas que a escola não
consegue dar, deputado Ricardo Vale, que os programas sociais não conseguem dar, que o Estado não
consegue permitir. Trata-se de um jovem cheio de conflito com ele mesmo, tentando entender que é
uma criança e, ao mesmo tempo, todo mundo diz que ele é um adulto, que ele tem um monte de
tarefa para cumprir... Mas ele está com má alimentação em casa, com uma família que, às vezes, já foi
abandonada pelo pai ou que a família dele é a mãe – aqui nós estamos respeitando todo tipo de
família, não existe uma família modelo –, que tem de sair de casa cedo para cuidar de filhos dos outros
e deixou o dela sem ninguém. Então, o crime pega esses jovens, dá a eles a oportunidade de serem
ouvidos, coisa que pouquíssimos fazem quando um jovem chega para desabafar. Temos de ouvi-los e
ter a tranquilidade de, quando eles se acalmarem, indicar o melhor que eles podem fazer.
Permitimos que um jovem menor de idade tenha uma pistola ponto quarenta que custa 7 mil,
14 mil – o presidente, deputado Wellington Luiz, estava aqui e já tinha falado o preço –, mas não
temos a coragem de dar ingresso de cinema para esse jovem. Não há um teatro para onde esse jovem
possa ir, não há uma câmera fotográfica para ele poder tirar uma foto.
Deputado Ricardo Vale, é importante este projeto Juventude Negra Viva para poder, primeiro,
transversalizar nas pautas interministeriais, exigir recorte orçamentário que o priorize, para que o Brasil
não amargue mais o alto índice da mortalidade da juventude negra periférica.
Para encerrar de verdade, presidente, aproveitando, ontem foi falado aqui sobre educação
sexual nas escolas. Eu não sei se a câmera vai conseguir pegar, mas eu falava disso com o deputado
Fábio Félix ontem. Essa é uma matéria do Correio Braziliense, de 9 de outubro de 2005, deputado
Ricardo Vale, está aqui a foto. Deixe-me ver se a câmera consegue enquadrar. Essa é a foto. (Mostra
fotografia.)
Essa matéria falava sobre boas práticas na educação, deputado Fábio Félix, para trabalhar a
saúde sexual reprodutiva nas escolas, reduzir a gravidez na adolescência e reduzir as DST/aids. Esse
personagem de branco aqui, óbvio, de boné, sou eu. Sabe o que tem nessa mesa aqui, deputado
Ricardo Vale? Prótese peniana, prótese de vagina e camisinhas que nós distribuíamos nas escolas. Nós
fazíamos uma educação chamada educação entre pares. Eu ganhei um prêmio da Unesco por isso.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Se eu fizer isso hoje, talvez eu seja crucificado. Mas olhem que
coisa interessante: em 2005, era Roriz. Está aqui até uma credencial de quando eu era redutor de
danos pela Secretaria de Saúde. Eu distribuía cachimbo para o usuário, eu distribuía água para o
usuário de merla, eu distribuía preservativos a profissionais do sexo. Em 2005, o Estado me reconhecia
por fazer um trabalho de educação entre pares com jovens cujo tema era saúde sexual reprodutiva.
Está aqui outra foto também de um jornal local. Nós éramos referência, deputada, no Carnaval,
pois fazíamos um trabalho seríssimo de conscientização para o uso abusivo de álcool e outras drogas,
mas também para a saúde sexual. Está aqui a nossa equipe. Nessa época, eu estava sem boné; quem
conseguir ver, eu ainda tinha cabelo.
Quando falamos sobre saúde sexual reprodutiva nas escolas, nós não estamos ensinando
ninguém a fazer sexo, isso as pessoas aprendem com a vida. E que bom que os pais podem orientar as
suas filhas e filhos de como deve ser uma relação interpessoal para não haver agressão, para não
haver assédio, para respeitar o corpo da colega ou do colega. Nós fizemos isso e fomos premiados – eu
não tenho mais o prêmio, porque ficou na entidade de que eu fazia parte. Isso é só uma história de
como, em menos de 20 anos, nós mudamos completamente a percepção histórica de um avanço
significativo na civilização de respeito mútuo, de cuidado, mas, sobretudo, de responsabilidade com os
demais temas.
Obrigado, presidente.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Permite-me V.Exa. um aparte?
DEPUTADO MAX MACIEL – Ouço o aparte de V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, como no tempo de
liderança cabe um aparte, eu o pedi ao deputado Max Maciel para, muito rapidamente, parabenizar o
deputado pelo trabalho feito. Comentávamos, ontem, que o trabalho era coordenado pelo finado
professor Mário Ângelo, que foi uma referência internacional no enfrentamento à epidemia do HIV/aids
no Brasil e no mundo e que foi meu professor.
Eu participei do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas não exatamente nessa época, um
pouquinho depois. Tive a oportunidade também de visitar algumas escolas do Distrito Federal, e nós
estamos falando sobre isto: educação para a sexualidade e para a prevenção à violência.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Esse é o rumo da conversa que hoje é feita nas escolas, a despeito
da tentativa de alguns setores da sociedade de criarem esse pânico moral.
Eles falam coisas em que eles nem acreditam, simplesmente para criar um espantalho, porque
eles precisam, a todo tempo, criar inimigos em relação a temas que deveriam ser debatidos de forma
minimamente qualificada. É óbvio que ninguém quer debater ou ensinar sexo nas escolas. É óbvio!
Essa é uma questão muito óbvia, mas falar isso, demonizar, satanizar os setores que pensam diferente
é a forma que eles escolheram para fazer o debate, desqualificando-o.
Por isso é que eles falam: “a esquerda”, “o anticristo” e um monte de coisas. Mas é um monte
de coisas em que nem eles acreditam. É uma forma de se criar polarização, de se acirrar a polarização
e desumanizar o outro lado, demonizar o outro lado. Desqualificam o debate da prevenção, em relação
à sexualidade na infância, na adolescência, exatamente no enfrentamento à violência e à gravidez,
como V.Exa. falou. Esse é o debate central que todo mundo devia ter o mínimo de dignidade de fazer,
mas, infelizmente, nem todo mundo se propõe a fazer o debate da forma correta.
Obrigado e parabéns a V.Exa. pelo trabalho desempenhado no programa de saúde e prevenção
nas escolas. Não tenho dúvida de que houve muitos frutos e que hoje há muitas crianças e
adolescentes que devem agradecer esse programa. Felizmente, professores e professoras seguem
fazendo isso nas escolas do Distrito Federal.
DEPUTADO MAX MACIEL – Agradeço, deputado Fábio Félix. Assim encerro minha fala, senhor
presidente, agradecendo toda a paciência pelo tempo.
Obrigado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
muito obrigado.
Realmente, ontem houve um grande embate, que foi feito com muita dignidade e com muito
respeito de todas as partes, seja da esquerda, seja da direita. Nós temos convivido aqui e o nosso
debate é respeitoso. Mas ele é, também, no limite das nossas posições ideológicas.
Eu acho que posso, com muita modéstia e com muito carinho – nada de querer aqui me
arvorar ou de querer me sobressair –, dizer uma coisa importante. Primeiro, eu sou pai. Eu tenho 3
filhas; 2 são advogadas e 1 está no colégio, mas, há pouco tempo, todas estavam no colégio. Filhas de
um professor e filhas de uma professora – a minha esposa – da rede educacional. A minha igreja é
cheia de professores e professoras. Então, não é bem como o nobre deputado que me antecedeu, que
pediu um aparte, falou: que não queremos ensinar sexo.
Eu vou pedir licença ao Distrito Federal, na linha do que o deputado Thiago Manzoni trouxe
ontem. Nós temos debatido isso dentro das nossas igrejas, porque nós temos que orientar nossas
crianças para elas não serem levadas pelo vento que está sendo reproduzido. Gente, o povo é
inteligente, o povo sabe fazer a leitura. Lá na ponta, nós sabemos o que é educação sexual e nós
sabemos o que é erotização das nossas crianças.
Eu peço licença, Brasília, com muito respeito – é um pastor que fala –, mas olhe o que dizem 2
adolescentes conversando. Isto aqui está distribuído, são 1.900 livros desses na escola, senhor
presidente: “Depois de vencermos essa etapa, passei para a tarefa seguinte: me dedicar a manter o
pau duro tempo suficiente para desenrolar aquela borracha,” – a camisinha – “que teimava em ir para
lá e para cá, tudo isso sob o olhar paciente da Tamires [...] Quando finalmente encaixei a camisinha,
começamos a nos beijar, e logo em seguida eu a penetrei, e ela deu um único gemido. Nossa transa...”
Onde isso aqui é educação sexual? Isso aqui está distribuído nos colégios. Minha filha não vai aceitar
isso, porque eu não aceito. Isso aqui sou eu quem falo com ela dentro da minha casa, é a minha
esposa quem fala com ela dentro da minha casa.
Eu não acredito que a esquerda vem aqui dizer que nós falamos algo em que não acreditamos.
Eu acho que são eles que discursam algo em que eles não acreditam; ou eles querem mesmo
sexualizar as nossas crianças. Está aqui. Na verdade, eles querem isso. É isso o que eles querem.
Deixe-me falar: há que ter um enfrentamento ideológico mesmo. Se eles defendem isso aqui –
e muito bem o fazem, com muita força, muita guerra –, nós também faremos nossa defesa. Não
viemos aqui para ficar calados, não. Se alguém confia neles, há outro grupo que confia em nós
também.
Eu estou andando em Brasília e sei o tanto de pai e mãe que está me procurando. Eu saio aqui,
no corredor – não irei expor ninguém, não –, e há alguém que fala: “Ainda bem, pastor, que existe
você para fazer o enfrentamento, o deputado Thiago Manzoni, o deputado Roosevelt”. Nós precisamos
fazer esse enfrentamento, porque não é justo isto aqui: “Encaixei a camisinha, começamos a nos
beijar. Primeira transa. Gozei rápido”.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – “Tão rápido... Gemer. A Tamires olhava para mim
com os olhos abertos, dizendo: ‘já?’“.
Desculpe-me, Brasília, mas esta casa é o parlamento, é onde temos que falar para o povo
ouvir, presidente, e saber o que estamos enfrentando, a guerra que estamos tendo que travar. Assim
como eles lutam pelas famílias que eles defendem –e isso é justo –, não nos tirem a justiça de
defender, de brigar pelas famílias que representamos, que nos colocaram aqui e que, no mínimo,
esperam de nós a força e a coragem de fazer todo o enfrentamento necessário e dizer: “Nós estamos
aqui, sim, para defender a família em que acreditamos, a família tradicional, respeitando todas as
outras famílias”. Mas vamos falar da nossa família. Aliás, todos eles fazem parte dessa família, porque,
se não houvesse um pai e uma mãe, nem aqui estaríamos, não é?
Façam a sua defesa, mas deixem-nos fazer a nossa também. Não nos discrimine por isso, não,
porque nós temos sido muito justos, presidente. Eles não estão nos vendo acessar os tribunais, como
eles fazem conosco o tempo todo.
Para falarmos aqui, temos que ter um cuidado enorme. Só que aqui é política. Aqui é política.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Convido para fazer uso da palavra, nos Comunicados de Líderes, o deputado Thiago Manzoni,
pelo PL.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente. Boa tarde aos parlamentares que estão aqui. Boa tarde às equipes de assessorias, à
imprensa e à população do Distrito Federal que nos acompanha.
Hoje, presidente, inicio dizendo que não é sem motivo que chegamos aonde chegamos. Ao que
tudo indica, nos últimos 20 anos ou quase 20 anos, foi o pessoal que liderou a educação sexual das
nossas crianças na escola. Não é à toa que cada vez mais as nossas moças engravidam cedo, cada vez
mais cedo. Não é à toa que temos uma geração de jovens pervertida, assediadora, que não respeita as
mulheres. Não é à toa. Sob o pretexto de ensinar sexualidade, o que se ensinou foi perversão, e isso se
reflete na nossa sociedade. É óbvio que vai se refletir, não haveria como não ser assim.
Os políticos e as políticas públicas, hoje, tentam corrigir os frutos, tentam mudar o fruto que a
árvore está dando. Acontece que o que está podre é a raiz, e ela não está podre de hoje.
O deputado que me antecedeu mostrou que, desde 2005, eles estão ensinando isso na escola,
mostrou uma espécie de coleção de vibradores que eles levavam à escola para ensinar para os alunos.
O resultado vem, não tem jeito de não vir – não tem jeito.
Agora, o que quer se corrigir é o fruto, mas, se não se corrigir a raiz, o fruto não vai mudar.
Essa árvore está dando fruto. O fruto é ruim, o fruto é muito ruim. Graças a Deus, a nossa população
já percebeu e quer mudar, e é por isso que existe tanta adesão aos discursos de direita feitos desta
tribuna. É por isso que, quando nós saímos às ruas, as pessoas nos param para agradecer, porque nós
temos a coragem de defender as nossas crianças, os nossos adolescentes. Os pais e as mães não
querem isso sendo ensinado na escola. Podem ensinar biologia, podem ensinar aparelho reprodutor,
todos nós aprendemos. Não precisa de vibrador, não precisa ensinar a menina a botar camisinha.
Aliás, a ex-ministra Damares, quando quis educar a nossa população, as nossas meninas, para
começarem a vida sexual mais tardiamente, para evitar a gravidez precoce, ela foi ridicularizada.
Bonito, mesmo, o pessoal acha é fazer campanha com vibrador. Não, não é. Os pais e as mães não
acham bonito, não acham legal que isso esteja nas escolas. E, aí, pode ser de qualquer espectro
político. O cara pode votar no partido político que for, mas ele não quer a filha dele e o filho dele
expostos a isso na escola. Não é para isso que o pai deixa a criança na escola.
Quando nós argumentamos contra isso, ao perder nos argumentos, a sequência todo mundo já
conhece – é o que acontece no Brasil há muito tempo: vitimização. Quando eu não tenho argumento,
eu me vitimizo. A esquerda faz isso de maneira recorrente. Primeiro, brada alto. Quando a resposta
vem, vitimiza-se, coloca-se numa posição como se estivesse sob ataque.
A esquerda nunca esteve sob ataque. As ideias da esquerda agora estão sendo atacadas,
combatidas, enfrentadas por pessoas que decidiram sair da sua vida comum e que nunca foram
políticos. Está cheio aqui nesta casa, está cheio lá na Câmara dos Deputados, está cheio no Senado
Federal de pessoas que se cansaram de ver o pensamento esquerdista dominar o Brasil e decidiram
ocupar os lugares. E nós vamos ocupá-los. É uma maratona, não é uma corrida de 100 metros. Nós já
começamos a correr e não vamos parar.
No seio da sociedade brasileira nós somos majoritários, amplamente majoritários. É por isso
que o PL é o maior partido de direita, é o maior partido na Câmara dos Deputados. É por isso que aqui,
nesta casa, a maioria dos deputados não é de esquerda. São 18 que não se dizem de esquerda e 6 que
se dizem.
A população, ao procurar as pessoas em quem votar, procura quem pensa de maneira
parecida, quem defende a polícia, quem defende o professor, quem defende as crianças, quem
defende o trabalhador.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Peço mais um tempo e agradeço a V.Exa.
Então, isso está reverberando na sociedade, e o que o deputado Pastor Daniel de Castro falou
aqui é verdade. As pessoas nos param mesmo para agradecer, para abraçar. Isso é normal e vai
continuar acontecendo.
Outro efeito imediato, outro resultado imediato da mudança de mentalidade da população é
que o governo atual do presidente da República é reprovado pela maioria da população brasileira. As
taxas de aprovação estão cada vez mais baixas e era de se esperar, porque o Brasil voltou. Eles dizem:
qual Brasil que voltou? Eu digo. Houve uma licitação na refinaria de Abreu e Lima, apelidada a refinaria
mais cara do mundo. Adivinha quem ganhou? A ex-Odebrecht, Novonor agora. Junto com ela, a
Andrade Gutierrez, as 2 envolvidas no Petrolão. Ganharam a licitação de qual refinaria? Abreu e Lima.
Esse filme o brasileiro já viu. Não tem como esse governo ter aprovação. De novo 8,7 bilhões de reais
vão para o bolso das mesmas pessoas, do mesmo grupo. É difícil.
Tivemos notícia, na semana passada, de uma carta de um conselheiro da Vale. O conselheiro
pediu demissão e explica as razões pelas quais pediu a demissão – abre aspas: “Encaminho-lhe a
minha renúncia ao mandato de membro independente do Conselho de Administração da Vale S.A.,
para o qual fui eleito na Assembleia Geral de Acionistas da Vale com o mandato de maio de 2023 a
abril de 2025. Apesar de respeitar decisões colegiadas, em minha opinião, o atual processo sucessório
do CEO da Vale vem sendo conduzido de forma manipulada. Não atende ao melhor interesse da
empresa...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – ... e sofre evidente e nefasta influência política”. Nós já vimos
esse filme, e o brasileiro não quer ver outra vez. É por isso que reprovam o atual governo.
Para completar, há aquelas presepadas que ninguém aguenta mais. Anunciaram passagem de
avião por 200 reais. O ministro Silvio Costa Filho anunciou. Todo mundo vai voar de avião com
querosene de aviação lá nas alturas, ICMS lá em cima. “Vocês vão pagar só 200 reais”. Ontem,
anteontem, sei lá, ele foi a um programa de televisão e falou assim: “Passagem de avião a 200 reais é
insano”. Mas ele tinha anunciado. Então, é assim: nenhum compromisso com a verdade. É apenas
mentira e manipulação. O brasileiro não aguenta mais isso. É por isso que a direita continua a crescer e
continuará a crescer.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Obrigado pelo pronunciamento.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, só para colaborar com a
fala do deputado que antecedeu. O pessoal nunca gestou política de saúde, então, não pôde promover
nada nos últimos 20 anos. Estou falando aqui enquanto cidadão que fez o melhor processo, no melhor
momento da história, para debater sobre saúde sexual reprodutiva, que era referência – salvo engano,
você pode pesquisar nos anais – no mundo. Quebra de patente de remédio, redução dos índices de
DST/aids, redução dos índices de gravidez na adolescência.
Outra coisa importante, deputado, o senhor está dizendo que as pessoas estão promíscuas –
sei lá qual é o nome que utilizou ali –, mas não é por causa da formação que eu fiz, porque, quando eu
fazia, eles tinham 16 anos, 17 anos, ou seja, hoje eles têm 37 anos, 38 anos. Não é essa juventude,
pelo contrário. Essa juventude de agora é resultado da ausência dessa política, que foi cortada. Houve
uma ruptura por entendimento como esse que acha que falar sobre isso vai resolver; pelo contrário, o
Distrito Federal amarga o maior índice de sífilis na adolescência. Sabem por quê? Porque não falamos
para o jovem como se coloca camisinha. É assim que se fala, não há outro jeito.
As pessoas acham que a pessoa tem que fazer sexo só depois do casamento. Não me interessa
se vai fazer depois do casamento, interessa-me se vai ser prazerosa e segura, se ele não vai ser
violentado ou violentada. Interessa-me saber se ela vai sofrer uma gravidez na adolescência e vai ser
expulsa da escola porque está grávida; se vai ser expulsa da família porque está grávida; se vai ser
expulsa do seio dos amigos porque está grávida e ninguém a acolhe.
Vão às escolas para ver as meninas que se evadiram da escola porque engravidaram. Não
houve uma rede de apoio para dar sustentação para elas; pelo contrário, foram condenadas. Falaram
que ela ia perder a vida dela, que agora já era a vida dela. Cria-se um transtorno psicológico tremendo
que não se coaduna.
Outra coisa, só para encerrar, deputado: há 600 mil pessoas no Brasil com DST/aids; 400 mil
pessoas não sabem. Então, não há outro jeito de não saber a não ser falar abertamente sobre o tema,
sem nenhum pudor.
O Brasil já foi referência mundial em enfrentamento às DST/aids. Não fizemos isso negando o
debate; pelo contrário, foi falando abertamente para que as pessoas tenham noção do que se trata,
para terem tranquilidade, inclusive, de como se prevenir.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Primeiro, presidente, eu me
corrijo então. Se foi o deputado Max Maciel, como cidadão, que estava a fazer aquele tipo de
apresentação, eu retiro as palavras que disse em relação ao partido, e as palavras são então para
quem fez a apresentação.
Eu agradeço ao deputado Max Maciel por me corrigir, e me corrijo. Não há aqui nenhuma
tentativa de negar o debate, pelo contrário, nós estamos fazendo o debate. Não é verdade dizer que
nós estamos querendo negar o debate. Estamos debatendo qual é a melhor estratégia.
Isso nós vamos continuar fazendo, não vamos parar, porque a nosso sentir, a nosso ver, essas
políticas são inadequadas para crianças em escolas.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Como líder. Sem revisão do orador.) – Vou
aproveitar que o deputado Pepa não está presente para eu falar como líder do PP. Eu e o deputado
Pepa estamos em uma guerra, presidente, V.Exa. não tem noção. Queremos saber quem é o líder do
PP: ele fala que sou eu, eu falo que é ele. É... Cada um fica com um p, não é? (Risos.)
Presidente, boa tarde. Boa tarde, senhoras e senhores deputados, amigos, servidores,
profissionais de imprensa e demais cidadãos que nos acompanham pela TV Câmara Distrital e pelas
redes sociais. Boa tarde a todos vocês!
Desde os meus primeiros pronunciamentos nesta Casa eu fiz questão de enfatizar a minha
origem cristã, minha luta pela família, minha convicção de que a resposta para todos os conflitos
humanos pode ser encontrada nas escrituras – nunca vou abrir mão disso.
Vamos respeitar as pessoas. Acho que a maioria dos deputados aqui tem filhos, mas tenho
certeza de que nenhum deputado gostaria que o estado metesse a mão na educação do filho dele.
Podem vir fazer todas as defesas aqui, mas eu quero saber se há deputado aqui que tem uma filha
para a qual gostaria que determinada coisa fosse falada.
Então como Pastor vou educar a minha filha; como um cristão vou falar da minha fé. Trago
aqui Billy Graham, o maior evangelista dos últimos séculos. Ele afirmou, certa vez, com muita
propriedade, que os princípios bíblicos são atemporais e, portanto, mais atuais do que os jornais que
serão publicados no dia seguinte. Billy Graham, uma autoridade no mundo, falou isso.
Faço essa breve introdução, presidente, para compartilhar com a sociedade civil que nos
acompanha neste momento minha percepção sobre o tema “descriminalização do porte de drogas”,
outra pauta que a esquerda defende de forma assustadora.
Tenho a firme convicção de que o caminho mais eficiente para o enfrentamento do tráfico e do
consumo de drogas demanda não apenas a resposta do Estado aos atos criminosos já praticados – o
que é necessário –, mas também a preservação da liberdade das instituições, cujo trabalho,
historicamente, contribuiu para a formação do caráter do ser humano, para a solidez de valores morais
e para o respeito aos princípios que permitiram à humanidade viver em sociedade.
Falo, principalmente, das atividades desenvolvidas pelas milhares de igrejas que chegam a
locais, deputado Thiago Manzoni, onde o Estado não chega e não é presente. Essas instituições
conseguem realizar o trabalho que o Estado não consegue. Portanto, falo de instituições que merecem
respeito e, exatamente por esse motivo, não podem ser atacadas por agentes políticos que declaram
ter orgulho de ser comunistas e que, sem qualquer constrangimento, afirmam combater a família, o
patriotismo e os valores morais.
Feito esse breve registro, presidente, vou apresentar 2 perspectivas igualmente reveladoras da
tragédia que representaria uma potencial legalização do uso e da catástrofe social que sobreviria de
alguma outra hipótese de descriminalização do porte de droga.
Do ponto de vista jurídico, com todo respeito ao entendimento do Supremo Tribunal Federal, o
Recurso Extraordinário nº 635.659, deputado Thiago Manzoni, da lavra da Defensoria Pública do
Estado de São Paulo, não deveria sequer ter sido conhecido.
Basicamente, a Defensoria Pública de São Paulo arguiu que a incriminação do porte de droga
ofenderia direitos e garantias fundamentais do cidadão, especialmente a intimidade e a vida privada.
Nesse ponto, ela faz menção ao art. 28 da Lei federal nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, que
ensejou a condenação do acusado, então sob os seus cuidados.
Com o devido respeito ao senhor defensor público, esse argumento não se sustenta por vários
motivos, entre os quais o disposto no art. 1º do Decreto Lei nº 3.914, de 9 de dezembro de 1941, Lei
de Introdução do Código Penal. Conforme a redação de mencionado artigo, crime é a infração penal à
qual a lei comina pena de reclusão ou detenção, caso não verificado na espécie, então, sob os cuidados
daquele órgão defensório.
Cumpre lembrar, presidente, que as ditas penas elencadas nos 3 incisos do precitado art. 28 da
Lei nº 11.343/2006 compreendem: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviço à
comunidade e medida educativa de comparecimento em programa de curso educativo.
Via de consequência, o conteúdo em que se apresenta desdobrado o referido art. 28, inclina-se
mais para a política pública preventiva, reabilitadora, do que propriamente para tipificações penais, fato
que por si exigiria a rejeição do recurso.
Por outro lado, os denominados direitos e garantias fundamentais, então reconhecidos no texto
constitucional, não se traduzem no exercício ilimitado e irresponsável de direito. Bem sabemos que a
ação humana é o ferramental que transubstancia a norma em fato jurídico e, de igual modo, não há
dúvida quanto à constatação de que é o homem quem atua a Constituição. Essa afirmação é do doutor
Antônio Gonçalves.
Ora, nossa sociedade se caracteriza pela miscigenação racial e por uma complexa gama de
credos, de valores, de ideologias, de percepções sobre a vida, e uma vez que a ação humana é quem
materializa a Constituição, ela deve necessariamente sujeitar-se a regras constitucionalmente postas.
Portanto, quando o homem atua a Constituição, deve fazê-lo dentro de limites que preservem o
rigoroso respeito a todas as diferenças. Ninguém sobressai sobre ninguém não! Nós temos regras,
normas, leis, ou seja, do ponto de vista das relações sociais, não há como considerar sequer que, sob o
resguardo de direitos e de garantias fundamentais, de vontades individuais, coloquem-se em risco os
fundamentos de existência dessas próprias relações.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Nesse caso, presidente, não existem direitos
desvinculados de deveres. As prerrogativas decorrentes do princípio da cidadania, então, implicam
reconhecermos que há limite para a fruição de direito, mesmo para aqueles ditos fundamentais.
Assim, quando da ocorrência de alguma ruptura das regras socialmente aceitas e toleráveis, ou
ainda quando da ocorrência de algum comportamento humano que fragilize essas relações, o Estado
tem o dever de agir para preservar a ordem pública e para reestabelecer os limites que tornam seguro
o espaço ocupado por toda a coletividade.
Para finalizar, senhor presidente, creio que qualquer linha de defesa em favor da
descriminalização do porte de droga deve estar precedida por uma clara compreensão da realidade
enfrentada pela família, pelo cidadão comum, pelas mulheres que lutam para criar seus filhos com
dignidade e com honestidade.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhoras e senhores parlamentares, amigos e
amigas que nos ouvem, temos a obrigação da sensibilidade social e devemos compreender a realidade
que confronta diariamente o povo brasileiro. Falo do aumento da criminalidade, do recrudescimento
dos casos de feminicídio, da massa de jovens desempregados e, muitas vezes, sem perspectivas de
vida, que podem se tornar reféns do crime organizado.
Eu falo das crianças e dos adolescentes que, muitas vezes, passam o dia sozinhos em casa,
porque a mãe precisou sair de madrugada para o trabalho e só voltará no final do dia. Precisamos
compreender essa realidade e devemos reconhecer o impacto que as drogas causam neste cenário.
Senhoras e senhores, que possamos colocar essa dura e preocupante realidade à frente das nossas
ideologias políticas. Que nossa sensibilidade humana, acima de tudo...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – ... fale mais alto do que teorias inovadoras, as
quais são subscritas por pessoas que não conhecem o cotidiano do nosso povo. Só sabe o efeito
devastador da droga a família que tem o ente dependente dela.
Eu me assusto quando os poderes constituídos não são capazes de fazer uma pesquisa, de
conversar com a população para saber o que ela pensa, saber o que ela quer. Façam uma pesquisa e
vejam se o povo brasileiro quer a descriminalização das drogas. Vão a uma família com um ente viciado
em qualquer tipo de droga e vejam o sofrimento estampado nela. Essas pessoas não querem a
descriminalização da droga.
Portanto, discriminar droga é trabalhar em favor do bandido e deixar de trabalhar em favor da
sociedade, à qual todos nós somos submissos, pois ela é o senhor desta nação: todo o poder emana do
povo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado pastor Daniel de Castro, agradeço o
pronunciamento.
Algum deputado ainda deseja fazer uso da palavra?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Enquanto o deputado Ricardo Vale se desloca
– e na sequência falará o deputado Fábio Félix –, concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, é só para fazer um
desagravo ao presidente Bolsonaro. Ele foi acusado, no início do mandato do atual presidente, de ter
levado embora uns móveis do Palácio do Planalto.
Acontece que hoje a imprensa toda noticia que os móveis estavam lá no Palácio do Planalto, ou
seja, foi uma acusação leviana para imputar crime a quem não o tinha cometido.
Obrigado, presidente.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhoras e senhores deputados, eu
estou muito impressionado com a postura da extrema direita do Brasil e do Distrito Federal.
À medida que vai se aproximando a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, vemos o desespero
nas falas das lideranças da extrema direita no Congresso Nacional, no Senado, na Câmara dos
Deputados, nas assembleias e aqui na Câmara Legislativa também. Desde ontem, eu estou vendo,
aqui, os deputados da extrema direita nervosos, raivosos e preocupados com essa situação pela qual o
seu líder maior está passando.
A prisão do Bolsonaro está cada vez mais próxima, e isso se reflete aqui nesse plenário
também. É impressionante o que temos escutado! Alguns vão ficando mais nervosos à medida que os
generais bolsonaristas, os ex-generais do Exército e da Aeronáutica vão denunciando, falando tudo que
Bolsonaro fez, o que a cúpula daquele governo fez ou tentou fazer, que foi dar um golpe de Estado,
construir uma minuta de golpe. À medida que o Cid, ex-ajudante de ordens do Bolsonaro, vai contando
tudo para a justiça, eles vão ficando mais nervosos ainda.
Em consequência, os colegas desta casa vão ficando mais agressivos. Falam muito em
educação sexual, religião, população LGBT, Supremo Tribunal Federal, drogas, e quase não discutem
os problemas das nossas cidades. Nesta casa, não se fala quase nada dos problemas que estamos
vivendo na saúde, na educação, na cultura e no transporte coletivo. O debate está muito focado em
princípios religiosos e, na minha opinião, isso está ficando excessivo.
O desespero da extrema direita é tão grande, tão grande, que, hoje, o Eduardo Bolsonaro
apareceu em uma audiência em comemoração aos 44 anos do PT, na Câmara dos Deputados. Ele
invadiu a sessão com uma faixa contra o PT, numa demonstração de desequilíbrio total! Desequilíbrio
total! Imaginem eu invadir uma plenária do PL para falar tudo que já sabemos do Bolsonaro e do ex-
governo do Brasil!
Então, o desespero é total. O tempo inteiro, a extrema direita provoca situações de disputa e
de ódio na sociedade. Isso é muito ruim para a nossa democracia. Os de extrema direita perderam a
eleição, têm que aceitar a derrota e usar o parlamento para melhorar as condições de vida do povo, e
não para discutir religião ou questões de cunho sexual.
Quero até me solidarizar com a situação de alguns parlamentares desta casa. O desespero está
no semblante dos deputados. Há desespero e medo relativos ao que vai acontecer com o Bolsonaro,
sua família e todos aqueles que participaram da tentativa de golpe de Estado no nosso país.
Sem perdão e sem anistia para quem tentou dar o golpe neste país! Cadeia já para todos eles!
Era isso, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, deputados,
deputadas, todos da imprensa, eu fiz um aparte antes, mas agora quero falar sobre a minha
participação, hoje, em uma atividade dos professores e professoras. Hoje, houve uma paralização dos
educadores da nossa cidade em que cobraram do Governo do Distrito Federal a implementação do
acordo de greve que foi feito.
Estamos falando da maior categoria de servidores e de um segmento fundamental para esta
cidade. É visto que é um segmento, muitas vezes, atacado. É um segmento que tem sua liberdade e
autonomia pedagógica atacadas. É um segmento sofrido porque alguns setores da sociedade têm
pavor da educação, especialmente da educação emancipatória e crítica. Há pessoas que detestam a
educação, mas, hoje, ela está de pé. Dezenas de milhares de professores estão nas escolas públicas do
Distrito Federal, suando e lutando para garantir o direito à educação. São mais de 600 escolas públicas
em todo o território do Distrito Federal.
O governo não cumpriu o acordo; todo o acordo que foi feito de finalização da greve –
assinado. É bom que se diga: acordo assinado. Algumas propostas não foram cumpridas como a
remuneração da semana pedagógica, a nomeação de mais professores efetivos, a garantia de que os
temporários fossem reconhecidos quando efetivados na mesma etapa da carreira, a atualização dos
padrões de carreira para quem tem especialização, mestrado e doutorado – há uma diferença muito
grande e é muito baixo. Então, são pessoas que estão correndo atrás de pós-graduação, estão se
especializando e não têm sido bem-remuneradas. Entre outras demandas que foram pautas da greve,
uma greve fundamental, nós aprovamos, a partir do envio do governo, o projeto de lei daquela parte
do acordo da gratificação, mas muita coisa ficou de fora.
Então, eu quero vir hoje a esta tribuna me solidarizar com os nossos professores e professoras.
Eu quero dizer que hoje eles fizeram uma paralisação legítima, importante para ligar um alerta de que
o governo não cumpriu a sua parte no acordo feito com a categoria, porque falta muita coisa a ser
feita, especialmente com relação à nomeação.
Este é um registro importante porque estamos falando de uma política pública da qual
praticamente todo mundo é usuário. Os professores e as professoras estão lá e são uma das piores
categorias do ponto de vista de remuneração do ensino superior do Distrito Federal hoje. Precisamos
falar disso, dos problemas concretos, parar de criar espantalhos, pânico moral, falar sobre a claque e
fazer alguma coisa efetiva como visitar as escolas, melhorar as escolas, defender uma categoria tão
fundamental.
Já que a maioria da categoria, segundo alguns – discordo dessa afirmação – seria
conservadora, cadê o povo lutando para melhorar as condições dessa categoria? Esse não é o caso,
obviamente. Os votos que me trouxeram e trouxeram o deputado Max Maciel aqui e outros tantos que
estão na política institucional não brotaram do nada, não brotaram da urna eletrônica, até porque os
conservadores estão sentados aqui. Eles só questionam a votação para presidente da República, mas
não abriram mão do seu mandato. Os votos deles estavam corretos na hora em que saiu o extrato da
urna para elegê-los, mas o do Bolsonaro estava errado. São 2 pesos e 2 medidas. Ninguém renunciou
ao mandato parlamentar, mas muitos questionam a votação em nível federal. É importante que se diga
isso.
Isto não foi registrado hoje e eu queria fazer não um desagravo, mas, um agravo: o ex-
presidente Bolsonaro foi indiciado por fraude no cartão de vacina. Gente, às vezes, fico pensando qual
o nível da pessoa que frauda o cartão de vacina da própria filha, sendo essa pessoa o presidente da
República Federativa do Brasil? Meu Deus, a que nível chegamos? Ele teve agora um indiciamento, que
é o primeiro de muitos, nos crimes que foram cometidos ao longo de sua gestão.
Eu poderia discorrer sobre todas as revelações em relação à tentativa de golpe que este país
viveu e que agora está muito clara. Não é a esquerda que está falando; são os generais, os ex-
comandantes do Exército e da Aeronáutica que falaram que foram chamados para documentos que
sabemos que não têm sustentação nenhuma na Constituição de movimentação violenta e autoritária
para impedir a posse do presidente eleito. A condenação vai chegar, as consequências vão chegar e
elas precisam chegar. Qualquer um que tenha um mínimo de afinidade com a democracia, qualquer um
que se sentar nessas cadeiras aqui...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – ... tem que ter afinidade máxima com a democracia e não pode
achar natural, seja quem for, de qualquer campo ideológico, não pode achar natural, seja quem for, de
qualquer campo ideológico, alguém tentar dar um golpe na democracia brasileira e naquilo que está
previsto na Constituição de 1988, que nós, de alguma forma, juramos defendê-la.
Então, eu queria fazer esse agravo. É um agravamento, porque ele já tem condenação no
Tribunal Superior Eleitoral, já é inelegível de acordo com a Justiça Eleitoral e, agora, tem o
indiciamento, que pode também se tornar, como consequência, uma condenação.
E há a delação premiada do Mauro Cid e uma série de elementos que nós precisamos colocar
aqui, porque estamos falando de um ex-gestor, o principal ex-gestor e líder político de uma série de
representantes que estão nesta casa e têm, de alguma forma, afinidade política com aquilo que se
defende.
Então, também é preciso compartilhar essas informações nesta casa no dia de hoje.
Eu queria, por fim, senhor presidente, discordar do nosso presidente Lula sobre uma afirmação
que ele fez nos últimos dias. Eu acho que é importante discordar, porque, diferente de alguns, eu não
tenho mito, não tenho alguém em quem eu acredite de olhos fechados. Eu tenho divergência. Nós
pensamos criticamente o tempo todo, nós convergimos, nós divergimos, porque ninguém está acima
do bem ou do mal. Eu não qualifico um líder político como um mito, um deus, alguém escolhido. Não,
não qualifico dessa forma.
Na minha racionalidade e na minha forma de ver o mundo, as pessoas são lideranças políticas
e representações a partir do momento em que elas defendem um conteúdo, um programa, um
método, e aí eu tenho um acordo político com aquilo que elas falam. Isso muda a realidade e a
dinâmica muda.
O presidente Lula desincentivou os ministros e as lideranças políticas deste país a falarem sobre
a data do 1º de abril, que é da ditadura militar, da memória sobre a ditadura militar. Eu acho que esse
é um erro.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Eu acho que a memória é fundamental para que se faça justiça.
Milhares de pessoas foram torturadas, foram impedidas de terem seus direitos políticos. O Congresso
Nacional deste país foi fechado de forma autoritária pelas Forças Armadas em uma ditadura civil militar
sanguinária, e é preciso que se fale sobre esse tema. Então, o Estado brasileiro precisa se lembrar
disso.
É função nossa, de todos e de todas que defendem a democracia, especialmente quem tem
mandato eletivo; é função nossa, defensores e defensoras da democracia, repudiar, lamentar o que foi
a ditatura militar. E só conseguimos lamentar e mudar a história com memória. A memória tem a
capacidade de produzir justiça e, também, a mudança na concepção cultural e social que as pessoas
têm da realidade.
Viva a democracia brasileira! E nós temos nojo da ditadura militar e de quem participou
daquele processo.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – E nós temos que nos lembrar, e vamos nos lembrar, daquilo que
aconteceu em homenagem, senhor presidente, àqueles que sofreram, e em memória deles; em
homenagem àqueles familiares que estão aqui para contar a história, àqueles que desapareceram,
como o Honestino Guimarães, que foi do Diretório Central de Estudantes da UnB. Ele foi assassinado
pela ditadura militar por lutar pela organização do Movimento Estudantil, por lutar por liberdade, por
lutar pela universidade pública brasileira, que era uma das suas principais lutas.
Então, nós vamos lembrar, sim, vamos lembrar no dia 1º de abril e do que foi essa ditadura
sanguinária.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Eu estava tentando encerrar a sessão antes de a deputada Dayse Amarilio chegar no plenário.
Essa é uma oposição unida. Eles ficaram enrolando, deputada Dayse Amarilio, cada um falou por 45
minutos, e eu caí nessa. Agora é que eu entendi por que esses deputados estavam enrolando tanto:
era para dar tempo de V.Exa. chegar. Mas é sempre importante ouvi-la.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
gostaria de fazer uma contradita ao deputado – não vou dizer “o deputado que me antecedeu”, vou
dizer seu nome, pois tenho muito carinho por ele – Fábio Félix.
Quando V.Exa. fala sobre nós deputados que defendemos o espectro político da direita, V.Exa.
fala que nós questionamos a urna. Eu nunca questionei a urna. Quero deixar claro que, quando V.Exa.
falou isso, deputado Fábio Félix, generalizou com todo mundo. Peço a V.Exa. que me tire desse
espectro, porque eu nunca questionei a urna, eu cheguei aqui por meio dela. Eu estou convicto disso.
Reconheço a vitória do presidente Lula. Há mais: estou trabalhando para que, em 2026, consigamos
tirá-lo do poder e colocar alguém da direita.
Mas hoje eu vim aqui falar algo que eu jamais imaginei que falaria. Senhor presidente, hoje eu
vim aqui dizer que vi o Lula falar uma verdade. Até que enfim o Lula falou uma verdade. Os seus
ministros reunidos levaram a ele a necessidade de abrir um diálogo com uma comunidade que
corresponde a 33% do Brasil. Mais de 70 milhões de evangélicos decidem qualquer eleição. Outrora,
inclusive, este presidente Lula conversou com essa comunidade.
O presidente disse assim: não há diálogo com o evangélico, pois o Deus do Malafaia não é o
nosso Deus. Aí ele falou a verdade. Aí eu o vi falar uma verdade. Que povo tem feito escárnio com o
evangélico? Que povo tem discriminado os evangélicos desta nação? Que pena! É uma pena, é uma
pena, é uma pena, porque o Lula convenceu muitos evangélicos a votarem nele.
Como o deputado Fábio Félix falou sobre urnas e o Lula ganhou a eleição... Ele não ganhou a
eleição porque o PT é a maioria, é porque – pasme, senhor presidente – vários evangélicos desta
nação votaram nele. V.Exa. sabe por quê? Porque ele mandou uma carta direcionada aos evangélicos,
dizendo que ele era da família, que era contra o aborto. Era tudo mentira. Ele mentiu para conseguir os
votos dos evangélicos.
Hoje – atenção, evangélicos de Brasília e do Brasil! – o Lula fala uma verdade quando ele diz: o
meu Deus não é o Deus do Malafaia. Ele está dizendo: Brasil, o meu Deus não é o Deus dos crentes. Aí
eu pergunto: como ficarão os crentes que votaram no Lula sob a fé e a crença de que ele estava
falando a verdade, de que o Lula era contra o aborto, de que ele não trabalharia para a
descriminalização das drogas?
O que o Lula está fazendo? Ele está dizendo: eu menti; agora eu estou falando a verdade; eu
não gosto dos crentes; eu não gosto dos evangélicos. É uma pena, Lula, porque nós somos uma
comunidade esmagadora nesta nação. Nós somos brasileiros, nós pagamos impostos.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, eu só queria deixar registrada a
minha tristeza, a indignação da minha alma.
Senhor presidente, eu já votei no Lula. Nós confiamos nele. Ele veio atrás das nossas
lideranças, pediu nossos votos. Nós confiamos e depositamos nossos votos nele. Hoje nós vemos o
desprezo com que o presidente Lula rasga o nosso coração. O Lula não gosta dos crentes. Ele despreza
os crentes. Quando ele faz uma fala como essa, ele está fazendo uma ruptura com uma parte
extremamente importante do Brasil, que é a comunidade evangélica.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio, que tem feito um excelente trabalho na
Procuradoria da Mulher e merece todo o nosso respeito e carinho.
Estou muito orgulhoso, deputada. V.Exa. deu uma entrevista hoje... Eu, como presidente,
acabo falando em nome desta casa. Quero deixar bem claro que, é mérito da senhora e das
deputadas, a repercussão positiva da Semana da Mulher. Então, eu queria agradecer, em meu nome e
de todos os colegas deputados, esse excelente trabalho. Tenho certeza de que V.Exa. honrará, como
sempre fez em todos os cargos por que passou, o cargo de procuradora da mulher.
Parabéns. Que Deus lhe abençoe. Muito obrigado.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente,
eu é que tenho de agradecer a V.Exa., ao seu gabinete, a todos os servidores da casa, os
comissionados e os terceirizados.
Eu citei o nome de V.Exa. hoje por diversas vezes, porque não seria possível fazermos esse
trabalho sem o apoio de V.Exa., que tem sido um presidente que, realmente, é um homem de honra e
um homem de verdade.
Eu queria agradecer ao meu bloco. Hoje também citei os meninos pelo carinho de sempre. Eu
tenho certeza de que nós só vamos virar a chave quando, realmente, conseguirmos desmistificar e
trazer essa conversa para os homens.
Deputado Fábio Félix, não tem sido fácil. Eu acho que é uma construção social. A Câmara
Legislativa, inclusive, é um reflexo social. Eu digo isso em todo o seu aspecto.
Eu queria dizer que estou muito feliz. Hoje nós encerramos a primeira Semana da Mulher com
muitos serviços, muitos atendimentos. Mas, mais do que só abrir a casa para a comunidade – sempre
foi um sonho que a sociedade visse esta casa como uma casa realmente do povo e transitasse aqui
dentro, e é sempre muito bom vermos a casa aberta e recebendo pessoas –, também devemos
começar a pensar em como nós podemos iniciar uma transformação, que é essencial e começa aqui.
Presidente, eu tenho discutido muito. Conversando com os parlamentares, pensamos em
protocolar uma resolução para que possamos passar por um momento de sensibilização aqui dentro.
Tivemos algumas coisas voltadas para as mulheres, mais ações voltadas para os homens. E ainda há
muita resistência, deputado Max Maciel, na participação dos homens. Mas só vamos conseguir virar
essa chave quando os homens entenderem que esse problema é um problema de toda a sociedade e
passa por eles.
Então, eu acho que nós precisamos pensar em algo para sensibilizar os homens para a questão
do machismo estrutural, que parece ser ideológica, mas não é. O feminismo não é uma pauta
partidária nem ideológica. O empoderamento não é algo também da esquerda; é só uma questão de
resgate histórico e de sobrevivência neste momento.
Eu fico muito feliz. Eu acho que nós continuamos fazendo um trabalho importante. Essa
primeira Semana da Mulher foi realmente um marco, não só nas nossas vidas mas aqui também, e vai
deixar um legado.
Presidente, acabei de vir da Câmara dos Deputados, onde estávamos numa mesa muito
representativa em um evento do Grupo Mulheres do Brasil. A proposta dessa mesa é por mais
representatividade das mulheres na política. Então, nós estamos começando um movimento de 50% de
participação feminina na política.
Ainda temos as cotas para nós lutarmos ou para tentarmos entrar nesses espaços, mas é uma
cota partidária que não garante vaga. O sonho é que possamos realmente não só estar nas
candidaturas laranjas ou sendo chamadas para fazer nominatas ou servir de escada para eleições, às
vezes, de homens; mas que possamos realmente ter o direito de nos sentarmos nesses locais e, quem
sabe, termos um dia, 50%, já que somos 53% da população. Que tenhamos uma mesa muito
representativa com mulheres que realmente lutam por um Brasil melhor e mulheres que estão
representando as empresárias, que também é um ambiente hostil para as mulheres, e as políticas.
Então, lá estavam Benedita da Silva, uma mulher negra, com muitos mandatos, primeira
mulher negra na câmara federal, eu acho que ela é um ícone para o Brasil; Maria do Rosário, que
sofreu discriminação, inclusive sendo citada como uma mulher até no seu aspecto físico, colocando
como se ela... Nós vimos isso acontecer! O ex-presidente falou – não vou usar o termo – que ela não
merecia nem ser assediada, porque ela era uma mulher feia. Coisa que escutamos na política. Então,
mulheres como a Janete, do Sabin, um grupo de excelência; como a Luiza Trajano e como outras
tantas mulheres estavam lá.
Fomos com muita honra, presidente, representar a Câmara Legislativa do Distrito Federal. Eu
me senti muito honrada em falar em nome da Câmara Legislativa pelo compromisso e pelo presidente
que temos.
Então, eu gostaria de agradecer por ter estado lá com uma mesa muito representativa com
mulheres do Brasil inteiro e com a vice-governadora também. Eu acho que foi uma mesa muito
importante.
Presidente, eu gostaria de falar que, para envolvermos realmente mais os homens, vamos dar
o exemplo. Quero agradecer a V.Exa. e a todos os parlamentares que contribuíram e que mandaram
mensagem dizendo por que não estariam participando. Agradeço também aos servidores, aos
colaboradores e aos terceirizados. Foi um momento muito bonito.
Presidente, para terminar, quero falar: Nomeia já! Não esqueci de vocês do Nomeia, viu gente?
(Soa a campainha.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Recebi algumas mensagens e não esqueci jamais da nossa
luta. Tenho feito reuniões na saúde. Não adianta abrir as tendas se não houver uma retaguarda. São
importantes as tendas? Sim, são importantes as tendas. Mas temos que dar o fluxo aos pacientes que
estão entrando pelas tendas, porque são os mesmos servidores.
Precisamos de nomeações e de girar leitos. A Central de Regulação de UTI, na qual já
trabalhei, está com mais de 100 pacientes na fila de espera. Então, precisamos realmente tirar esses
leitos. Sabemos da importância das nomeações. Continuo lutando pelas nomeações. Meu nome
continua sendo: Nomeia Já! Vocês podem contar comigo e com a presidência desta casa porque sei
que V.Exa. é um grande defensor das nomeações.
Obrigada, presidente, por ter esperado por essa fala e por tudo. Estamos juntos e misturados.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO FÁBIO FÉLIX) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, em primeiro
lugar quero elogiar a fala da deputada Dayse Amarilio, parabenizá-la pelo trabalho à frente da
Procuradoria Especial da Mulher. Digo que não é um trabalho fácil mobilizar e organizar essas
temáticas.
Parabéns pelo trabalho e pelo esforço do gabinete dela. Sabemos que a procuradoria tem
pouca estrutura. Então, é um esforço pessoal da deputada, é um esforço do seu mandato e do
gabinete organizar um processo como esse. Faço esse registro e elogio o trabalho que S.Exa. tem feito.
Nós nos dividimos em múltiplas agendas e em múltiplas frentes. Nem sempre estamos acompanhando
no detalhe a agenda e o cronograma, mas sabemos da repercussão e da importância do trabalho que
S.Exa. tem desenvolvido por meio desse momento.
Em segundo lugar, presidente, eu queria tratar de um tema que foi dito aqui antes e que tem a
ver com algo que acredito muito. Ninguém tem o monopólio de Deus. Ninguém tem o monopólio do
cristianismo. Então, o cristianismo é algo plural.
Eu sempre digo que nasci na igreja evangélica, onde se deu toda a minha criação. Eu sou uma
pessoa cristã, e acredito numa série de valores do cristianismo que são fundamentais para mim. Eu sei
que o povo evangélico não é uníssono, não é um bloco monolítico, que atende a um líder apenas. O
povo evangélico atende a muitas vozes. São os povos evangélicos, de diferentes denominações, que
não respondem a apenas uma liderança. Inclusive, dentro do povo evangélico há uma multiplicidade e
uma pluralidade de valores, porque também há diferenças de pensamento em relação às políticas
públicas.
Portanto, ninguém pode vir aqui se arvorar dizendo que fala em nome de Deus, em nome do
povo de Deus ou em nome do povo evangélico, porque eu sou parte do povo evangélico, quer queira
ou não. Tentam me jogar para o cantinho, mas eu sou parte do povo evangélico, a deputada Dayse
Amarilio também. E uma série de lideranças, que nós respeitamos, falam também em nosso nome.
O que eu quero dizer é que há uma pluralidade do povo de Deus e dos valores cristãos. Cristo
veio à terra, inclusive em carne, e foi crucificado pelos líderes religiosos e pelos fariseus, que lideraram
um processo de não aceitação das palavras de Jesus, mas arvoravam para si a voz única do povo de
Deus na terra naquele contexto.
Então, o recado, a mensagem é que o povo evangélico é um povo plural, muita gente do povo
evangélico tem uma vocação democrática, de respeito aos direitos humanos e de enfrentamento à
desigualdade social. Eu conheço muita gente evangélica também e sei que esse povo é plural, é
diverso e não tem apenas um líder que fale em nome desse povo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Vou ser breve, porque
sei que V.Exa. está querendo encerrar a sessão por não termos quórum.
Quero também parabenizar a deputada Dayse Amarilio, uma grande novidade nesta casa, que
tem feito um trabalho extraordinário, seja na Comissão de Assuntos Sociais, como presidente, sempre
compartilhando a sua fé também. Parabéns, deputada Dayse Amarilio, pelo trabalho que V.Exa. está
fazendo.
Presidente, no tocante à liderança religiosa, eu posso falar com muita propriedade porque
conheço quase todas. Eu me arvoraria em falar o nome de todas, mas o tempo não me permite. Eu me
orgulho de ser liderado pelo maior líder evangélico desta nação vivo, hoje talvez o maior líder do
mundo: bispo doutor Manoel Ferreira, que comanda o Ministério de Madureira no Brasil e no mundo.
Nós estamos em mais de 100 países e no Brasil nós somos mais de 20 milhões. Bispo Manoel
Ferreira, que V.Exa. conhece; bispo Samuel Ferreira, nosso presidente executivo; bispo Abner Ferreira;
bispo Oídes José do Carmo, de Goiás. Realmente, a pluralidade é grande, com muitos líderes.
Quero aproveitar, mesmo sendo do Ministério de Madureira, para mandar um grande abraço ao
bispo Bruno Leonardo. Esta cidade foi impactada por esse profeta de Deus. Ele esteve aqui domingo,
no estádio Mané Garrincha, presidente. A vice-governadora Celina Leão estava lá, e Deus falou de uma
forma profunda com ela. Estava lá também a doutora Mayara Noronha, nossa primeira dama do
Distrito Federal.
Presidente, 70 mil pessoas. Pena que não dá, mas eu queria passar o vídeo. Nas redes sociais
havia 150 mil pessoas esperando a oportunidade para conseguir uma pulseira para entrar. Ou seja,
mais de 200 mil evangélicos se cadastraram para entrar no estádio Mané Garrincha. Pena que ele só
conseguiu e só pode colocar a lotação, que era de 70 mil pessoas. Essa é a força do segmento
evangélico. E lá estavam todos os evangélicos, plurais.
É verdade, somos extremamente democráticos. Nós não atacamos as pessoas, nós debatemos
ideias. Nós não processamos as pessoas o tempo todo. Eu já recebi 3 processos, presidente, nesta
casa, mesmo com todo o cuidado que eu tenho, mantendo uma fala extremamente meticulosa, mas,
quando falamos, eles nos atacam nos processando, e o que fazemos? Amor e oração lá em casa.
Então, o segmento religioso, o evangélico é isso: ele ora porque é temente a Deus e cumpre o
mandamento da palavra de Deus. Às vezes, usamos o nome de Deus. Mas o bom não é usar o nome
de Deus, mas exercer aquilo que ele fala: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti
mesmo”. Esse é um mandamento do senhor, e, esse mandamento, os evangélicos cumprem ao pé da
risca.
Naturalmente, há muitos embates, principalmente nessas casas, seja aqui, seja na câmara
federal. Às vezes, eles são muito duros, presidente, e parece que é uma briga, mas não é briga. Há
uma convivência extraordinária. Que bom que falamos aqui e daqui a pouco vamos dar um abraço nos
deputados Fábio Félix, Max Maciel, Dayse Amarilio, Gabriel Magno, Chico Vigilante, no pessoal da
esquerda.
Então, esse debate ideológico é importante e serve para o crescimento de cada parlamentar –
independentemente da sua matiz ideológica.
Parabéns ao Bispo Bruno Leonardo, que impactou Brasília com o poder da presença de Deus
nesta cidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Agradeço pelas palavras.
Uma vez mais, agradeço a presença de todos e todas.
Esta presidência faz a retificação da ata lida anteriormente. O correto é:
– Ata Sucinta da 11ª Sessão Extraordinária, de 19 de março de 2024.
Não havendo mais quórum regimental e nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a
sessão.
(Levanta-se a sessão às 16h54min.)
Siglas com ocorrência neste evento:
AIDS – Acquired Immune Deficiency Syndrome
Conjuve – Conselho Nacional de Juventude
DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis
Febem – Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor
Funabem – Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor
Funarte – Fundação Nacional de Artes
HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações
ONU – Organização das Nações Unidas
UnB – Universidade de Brasília
UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 21/03/2024, às 14:14, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1590749 Código CRC: 33D45200.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 19/2024
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 20/2024
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024
Portarias 190/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 190, DE 26 DE ABRIL DE 2024
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos arts. 2º, 3º e 4º da Lei Complementar nº 952/2019; e no que consta no
Processo SEI nº 001-000408/1997, RESOLVE:
AUTORIZAR a conversão em pecúnia de 7 (sete) meses de licença‑prêmio por assiduidade
adquiridos pelo servidor inativo KLEBER CHAGAS CERQUEIRA, matrícula nº 12.485‑33, não usufruídos,
nem convertidos em pecúnia, nem computados para aposentadoria ou qualquer outro efeito, sendo 1
(um) mês do período aquisitivo de 22/03/1989 a 12/07/1994; 3 (três) meses do período aquisitivo de
13/07/1994 a 11/05/2000; e 3 (três) meses referentes ao período aquisitivo de 12/05/2000 a
10/05/2005.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 26/04/2024, às 15:43, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1642783 Código CRC: ADAEE2C6.
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 32b/2024
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 32d/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 32ª (TRIGÉSIMA SEGUNDA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 33ª (TRIGÉSIMA TERCEIRA) Sessão Ordinária, em 24 de ABRIL de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 24/04/2024, às 17:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1638903 Código CRC: C01C40E7.
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 16/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 16ª (DÉCIMA SEXTA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 23 DE ABRIL DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz e Eduardo Pedrosa
SECRETARIA: Deputado Roosevelt
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 18 horas e 18 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 34 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.058, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de junho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 2: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.042, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
31.948.892,00”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(3º) ITEM 3: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 848, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “altera a Lei nº 3.322, de 18 de fevereiro de 2004, ‘que reestrutura a carreira de
Enfermeiro, do quadro de pessoal do Distrito Federal, fixa seus vencimentos e dá outras providências’”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(4º) ITEM 4: Discussão e votação, em 2º turno, da Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 3, de autoria
do Deputado Gabriel Magno, que “altera o art. 207 da Lei Orgânica do Distrito Federal para incluir
atribuição ao Sistema Único de Saúde do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 18 votos
favoráveis. Houve 6 ausências.
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(5º) ITEM 5: Discussão e votação, em 1º turno, da Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 2, de autoria
do Deputado Wellington Luiz, que “altera a Lei Orgânica do Distrito Federal para dispor sobre a fixação
do subsídio dos agentes públicos que especifica, em compatibilidade com a Emenda à Constituição nº 19,
de 4 de junho de 1998, e para fixar a data de posse dos Deputados Distritais, do Governador e do Vice-
Governador do Distrito Federal no 6 de janeiro, em compatibilidade com a Emenda à Constituição nº 111,
de 28 de setembro de 2021, bem como para fixar o quórum de aprovação de Propostas de Emenda à Lei
Orgânica do Distrito Federal e dá outras providências.
– Parecer do relator da CE-PELO, Deputado Ricardo Vale, favorável à proposição, na forma do
substitutivo apresentado. APROVADO por votação em processo simbólico (18 deputados presentes).
o
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Iolando, sobre a Emenda n 3: favorável. APROVADO por
votação em processo simbólico (18 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 18 votos
favoráveis. Houve 6 ausências.
– Apreciação da redação final. APROVADA.
3 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Comunica o cancelamento da comissão geral proposta para amanhã, dia 24 de abril, para debater
o Projeto de Lei Complementar nº 41, de 2024, que "aprova o Plano de Preservação do Conjunto
Urbanístico de Brasília – PPCUB e dá outras providências”.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: Os relatórios de presença por recomposição de quórum e as folhas de votação nominal,
encaminhados pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 24/04/2024, às 14:21, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1637805 Código CRC: B22F8499.
DCL n° 089, de 30 de abril de 2024
Redações Finais 1058/2024
Leis
PROJETO DE LEI Nº 1.058, DE 2024
REDAÇÃO FINAL
Altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de
2023, que dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro
de 2024, e dá outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º A Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 31. ....................................... "
§ 1º No caso do Poder Executivo, tais despesas deverão ser reconhecidas mediante ato próprio
das respectivas unidades orçamentárias, após manifestação do ordenador de despesa, observando-se o
Decreto nº 32.598, de 15 de dezembro de 2010, em especial o disposto no Capítulo XIV desse
normativo." (NR)
Art. 2º Fica alterado o Anexo IV – Despesas de Pessoal Autorizadas a Sofrerem Acréscimos, na
Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, na forma do Anexo Único desta Lei.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.
Sala das Sessões, 23 de abril de 2024.
MANOEL ÁLVARO DA COSTA
Secretário Legislativo
Documento assinado eletronicamente por MANOEL ALVARO DA COSTA - Matr. 15030, Secretário(a)
Legislativo(a), em 29/04/2024, às 08:03, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1643432 Código CRC: 69D897D4.
DCL n° 089, de 30 de abril de 2024
Redações Finais 58a/2024
Leis
Anexo Único, que altera o Anexo IV da Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023
ANEXO IV
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 2024
DESPESAS DE PESSOAL AUTORIZADAS A SOFREREM ACRÉSCIMOS
(PLDO, art. 42, § 5º)
AUTORIZAÇÕES ESPECÍFICAS DE QUE TRATA O ART. 45, § 5º, DO PLDO PARA 2024, CONSOANTE O DISPOSTO NO ART. 169, § 1º, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
A realização das medidas constantes deste Anexo fica condicionada à observância dos limites para cada um dos poderes, na forma do art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, apurados no exercício de 2023 e seguintes, bem como à disponibilidade orçamentária e financeira.
CRIAÇÃO PROVIMENTO ATO DE AUTORIZAÇÃO E/OU EDITAL OU VALOR DAS DESPESAS TOTAIS AUTORIZADAS A SOFREREM ACRÉSCIMOS, NO PERÍODO (1)
DISCRIMINAÇÃO
QUANT. QUANT. PROCESSO DE SOLICITAÇÃO
CARGOS EFETIVOS CARGOS EFETIVOS 2024 2025 2026
CARGOS CARGOS
I. CRIAÇÃO E/OU PROVIMENTO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES, BEM COMO ADMISSÃO OU CONTRATAÇÃO DE PESSOAL, A QUALQUER TÍTULO, EXCETO REPOSIÇÕES (2)
1. PODER LEGISLATIVO 82 210 74.226.919 78.501.049 78.797.481
1.1 - Câmara Legislativa do DF 62 180 6 6.448.635 6 9.231.928 6 9.528.360
Consultores Técnico Legislativos, Consultores
1.1.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Legislativos, Procuradores Legislativos e Analista 50 Processo CLDF 00001-00015475/2023-77 1 9.378.590 1 9.831.627 19.881.707
Concurso Público
Legislativo
Consultores Técnico Legislativos, Consultores
1.1.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Legislativos, Procuradores Legislativos e Analista 60 Processo CLDF 00001-00015475/2023-77 2 3.254.320 2 3.393.846 23.534.209
Concurso Público
Legislativo
Consultores Técnico Legislativos, Consultores
1.1.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Legislativos, Procuradores Legislativos e Analista 30 Processo CLDF 00001-00015475/2023-77 7.438.140 7.482.769 7 .527.665
Concurso Público
Legislativo
Consultores Técnico Legislativos, Consultores
1.1.4-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Legislativos, Procuradores Legislativos e Analista 20 Processo CLDF 00001-00015475/2023-77 4.958.760 4.988.513 5 .018.444
Concurso Público
Legislativo
Consultores Técnico Legislativos, Consultores
1.1.5-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Legislativos, Procuradores Legislativos e Analista 20 Processo CLDF 00001-00015475/2023-77 5.162.709 5.193.685 5 .224.847
Concurso Público
Legislativo
1.1.6- Alteração da estrutura dos cargos emCriação e Transformação de Cargos e
62 Processo CLDF 00001-000111567/2024-73 6.256.116 8.341.488 8 .341.488
comissão e funções funções
1.2 - Tribunal de Contas do DF 20 30 7.778.284 9.269.121 9.269.121
1.2.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Auditor de Controle Externo 10 Processo TCDF 00600- 00003390/2023-04 2.431.265 2.897.257 2 .897.257
Concurso Público
1.2.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Analista de Administração Pública 10 Processo TCDF 00600- 00003390/2023-04 2.431.265 2.897.257 2 .897.257
Concurso Público
1.2.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Técnico de Administração Pública 10 Processo TCDF 00600- 00003390/2023-04 1.429.134 1.703.051 1 .703.051
Concurso Público
1.2.4- Alteração da estrutura de cargos em comissão Criação e Transformação de Cargos e
20 Processo TCDF 00600- 00003390/2023-04 1.486.620 1.771.556 1 .771.556
e funções de confiança funções
2. PODER EXECUTIVO 72 12.776 1.661.691.233 1.898.907.522 2.042.558.748
2.1-SecretariadeEstadodeEconomiadoDistrito
0 1332 242.091.546 304.448.027 329.552.098
Federal - SEEC
EditalNormativonº.01/2022-PPGG,publicado
2.1.1 - Nomeação em Concurso Público Gestor em Políticas Públicas e Gestão Governamental 100 noDODFnº.170,de09desetembrode2022. 17.868.862 21.248.961 22.545.265
(IADES)
EditalNormativonº.01/2022-PPGG,publicado
Analista em Políticas Públicas e Gestão
2.1.2 - Nomeação em Concurso Público 300 noDODFnº.170,de09desetembrode2022. 37.510.105 44.519.896 47.110.591
Governamental
(IADES)
2.1.3 - Nomeação em Concurso Público Analista de Planejamento Urbano e Infraestrutura 200 Processo SEI: 00020-00031216/2017-07 42.739.504 50.861.460 54.018.743
2.1.4 - Nomeação em Concurso Público Técnico de Planejamento Urbano e Infraestrutura 100 Processo SEI: 00020-00031216/2017-07 14.482.132 17.203.561 18.226.721
2.1.5-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Médico (20h) 50 Processo SEI: 04033-00002445/2023-11 8.422.988 8.422.988 8.422.988
Concurso Público
EditalNormativonº.01-SEPLAD,DODFnº237,
2.1.6 - Nomeação em Concurso Público Auditor de Controle Interno 50 16.685.412 21.013.960 23.720.134
de 23 de dezembro de 2022 (CEBRASPE)
2.1.7-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal 202 Processo nº 04033-00003176/2023-18 62.398.499 86.380.600 97.524.520
Concurso Público
2.1.8-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Analista de Gestão Fazendária 150 Processo nº 04033-00003176/2023-18 22.809.141 29.796.472 31.568.527
Concurso Público
2.1.9-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Técnico de Gestão Fazendária 180 Processo nº 04033-00003176/2023-18 19.174.903 25.000.130 26.414.608
Concurso Público
2.2-SecretariadeEstadodeSaúdedoDistrito
0 2452 288.543.077 324.686.599 341.485.334
Federal - SES
EDITALNº15de25demarçode2022Processo
2.2.1 - Nomeação em Concurso Público Cirurgião-Dentista 50 SEI nº 00060-00466318/2018-73. Portaria nº 8.391.194 9.131.150 9.668.811
63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
EDITALNº07-DODFNº43DE05/03/2018e
Pedido de autorização para realização de
2.2.2 - Nomeação em Concurso Público Especialista em Saúde (20 hs) 400 Concurso:ProcessoSEInº00060-00466318/2018- 43.165.108 46.948.813 49.887.949
73. Portaria nº 63/2020 (DODF nº 44, de
08/03/2021)
EDITALNº14de25demarçode2022Processo
2.2.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Especialista em Saúde (20 hs) 322 SEI nº 00060-00466318/2018-73. Portaria nº 34.747.912 37.793.794 40.159.799
Concurso Público
63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
EDITALNº14de25demarçode2022Processo
2.2.4 - Nomeação em Concurso Público Enfermeiro (20h) 250 SEI nº 00060-00466318/2018-73. Portaria nº 30.317.384 32.973.309 35.028.087
63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
Conforme informações constantes no
2.2.5 - Nomeação em Concurso Público Médico (20h) 240 34.945.122 48.822.406 50.190.732
Processo SEI nº 00060-00154219/2024-90.
EDITAL Nº 13 de 25 de março de 2022 Processo
2.2.6 - Nomeação em Concurso Público Médico (40h) 10 SEI nº 00060-00466318/2018-73. Portaria nº 3.490.441 3.809.269 4.049.403
63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
Pedido de autorização para realização de
2.2.7-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem AnalistaemGestãoeAssistênciaPúblicaàSaúde
200 Concurso:ProcessoSEInº00060-00025184/2022- 12.375.151 13.365.561 14.133.242
Concurso Público (20h)
11
Pedido de autorização para realização de
2.2.8-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem AssistenteemGestãoeAssistênciaPúblicaàSaúde
150 Concurso:ProcessoSEInº00060-00025184/2022- 9.281.364 10.024.171 10.599.932
Concurso Público (20h)
11
Pedido de autorização para realização de
2.2.9-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem Técnico em Gestão e Assistência Pública à Saúde
100 Concurso:ProcessoSEInº00060-00025184/2022- 6.078.017 6.562.647 6.938.280
Concurso Público (20h)
11
Pedido de autorização para realização de
2.2.10 - Nomeação em Concurso Público Técnico em Enfermagem (20h) 200 Concurso:ProcessoSEInº00060-00025184/2022- 12.375.151 13.365.561 14.133.242
11
Pedido de autorização para realização de
2.2.11 - Nomeação em Concurso Público Agente de Vigilância Ambiental em Saúde 150 Concurso:ProcessoSEInº00060-00018718/2020- 20.588.953 23.209.129 23.612.036
91
Pedido de autorização para realização de
2.2.12 - Nomeação em Concurso Público Agente Comunitário de Saúde 150 Concurso:ProcessoSEInº00060-00018718/2020- 16.569.035 17.957.670 19.019.567
91
2.2.13 - Nomeação em Concurso Público Auditor de Atividades Urbanas 230 Processo nº 00060-00165639/2023-11 56.218.244 60.723.118 64.064.255
2.3-SecretariadeEstadodeEducaçãodoDistrito
4292 394.816.679 427.617.901 493.321.487
Federal - SEDUC
Editalnº31/2022,publicadonoDODFnº122de
2.3.1 - Nomeação em Concurso Professor Educação Básica (40h) 3104 304.105.733 329.898.668 390.623.181
01/07/2022, pagina 100
Editalnº31/2022,publicadonoDODFnº122de
2.3.2 - Nomeação em Concurso Público Pedagogo - Orientador Educacional (40h) 200 24.823.407 25.827.728 27.435.835
01/07/2022, pagina 100
Pedido de autorização para realização de
2.3.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Analista em Políticas Públicas e Gestão Educacional 630 Concurso:ProcessoSEInº04033-00002445/2023- 42.117.018 44.644.040 44.644.040
Concurso Público
11 (110835015)
Editalnº31/2022,publicadonoDODFnº122de
01/07/2022,página100ePedidodeautorização
2.3.4 - Nomeação em Concurso Gestor em Políticas Públicas e Gestão Educacional 258 16.992.918 20.279.087 23.248.035
para realização de Concurso: Processo SEI
nº04033-00002445/2023-11 (110835015)
Pedido de autorização para realização de
Concurso:ProcessoSEInº00080-00205638/2019-
2.3.5 - Nomeação em Concurso Público Técnico de Gestão Educacional 0 - - -
65Portaria nº 63/2020 (DODF nº 44, de
08/03/2021)
Pedido de autorização para realização de
Concurso:ProcessoSEInº00080-00205638/2019-
2.3.6 - Nomeação em Concurso Público Professor Educação Básica (20h) 100 6.777.602 6.968.378 7.370.396
65 Portaria nº 63/2020 (DODF nº 44, de
08/03/2021)
2.4 - Secretaria de Estado de Transporte e
49 10.325.460 12.322.187 13.083.627
Mobilidade do Distrito Federal - SEMOB
Pedido de autorização para realização de
2.4.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Auditor Fiscal de Atividades Urbanas 25 Concurso: Processo SEI nº 0110-000386/2016. 4.968.955 5.910.339 6.273.506
Concurso Público
Portaria nº 63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
2.4.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Auditor Fiscal de Atividades Urbanas 24 5.356.505 6.411.848 6.810.121
Concurso Público
75 10.526.659 12.834.100 13.594.234
Pedido de autorização para realização de
2.5.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem Analista de Desenvolvimento e Fiscalização Concursos: Processo SEI nº 00070-
25 4.382.647 5.172.416 5.485.951
Concurso Público Agropecuária 00000321/2021-96.Portarianº63/2020(DODF
nº 44, de 08/03/2021)
Pedido de autorização para realização de
2.5.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem Técnico de Desenvolvimento e Fiscalização Concursos: Processo SEI nº 00070-
50 6.144.012 7.661.684 8.108.283
Concurso Público Agropecuária 00000321/2021-96.Portarianº63/2020(DODF
nº 44, de 08/03/2021)
2.6 - Secretaria de Estado de Administração
400 44.645.785 46.430.302 47.608.170
Penitenciária - SEAPE
Editalnº01/2022,publicadonoDODFnº47,de
2.6.1 - Nomeação em Concurso Público Policial Penal 400 44.645.785 46.430.302 47.608.170
10/03/2022, página 75.
2.7-SecretariadeEstadodeJustiçaeCidadania
620 81.114.115 96.229.913 101.798.061
do Distrito do Distrito Federal - SEJUS
2.7.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Especialista Socioeducativo 200 Processo nº 00400-00042505/2022-80 29.309.802 34.804.430 36.861.291
Concurso Público
2.7.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Agente Socioeducativo 200 Processo nº 00400-00042505/2022-80 25.675.488 30.442.088 32.182.135
Concurso Público
2.7.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Técnico Socioeducativo 200 Processo nº 00400-00042505/2022-80 23.512.487 27.876.739 29.462.865
Concurso Público
EditalNormativonº01/2018.DODFnº225,de
2.7.4 - Nomeação em Concurso Público Especialista em Assistência Social 10 1.473.089 1.749.234 1.852.618
27/11/2018
EditalNormativonº01/2018.DODFnº225,de
2.7.5 - Nomeação em Concurso Público Técnico em Assistência Social 10 1.143.248 1.357.422 1.439.152
27/11/2018
2.8 - Secretaria de Estado de Obras e
10 1.987.582 2.364.136 2.509.402
Infraestrutura do Distrito Federal - SO
Pedido de autorização para realização de
2.8.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Auditor Fiscal de Atividades Urbanas 10 Concurso: Processo SEI nº 0110-000386/2016. 1.987.582 2.364.136 2.509.402
Concurso Público
Portaria nº 63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
2.9-SecretariadeEstadodoMeioAmbientedo
10 1.987.582 2.364.136 2.509.402
Distrito Federal - SEMA
Pedido de autorização para realização de
2.9.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeaçãoem
Auditor Fiscal de Atividades Urbanas 10 Concurso: Processo SEI nº 0110-000386/2016. 1.987.582 2.364.136 2.509.402
Concurso Público
Portaria nº 63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
2.10-SecretariadeEstadodeDesenvolvimento
1197 157.758.739 187.324.326 198.480.257
Social do Distrito Federal - SEDS
2.10.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Especialista em Assistência Social 634 Processo nº 00431-00009918/2023-01 93.393.856 110.901.445 117.455.979
em Concurso Público
2.10.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Técnico em Assistência Social 563 Processo nº 00431-00009918/2023-01 64.364.884 76.422.881 81.024.278
em Concurso Público
2.10.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Auxiliar em Assistência Social 0 - - -
em Concurso Público
2.10.4-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Especialista em Assistência Social
em Concurso Público
2.10.5-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
em Concurso Público
2.11-SecretariadeEstadodaMulherdoDistrito
20 2.616.338 3.106.657 3.291.770
Federal - SMDF
EditalNormativonº01/2018.DODFnº225,de
2.11.1 - Nomeação em Concurso Público Especialista em Assistência Social 10 1.473.089 1.749.234 1.852.618
27/11/2018
EditalNormativonº01/2018.DODFnº225,de
2.11.2 - Nomeação em Concurso Público Técnico em Assistência Social 10 1.143.248 1.357.422 1.439.152
27/11/2018
2.12-SecretariadeEstadodeCulturaeEconomia
827 52.750.262 78.114.749 78.182.131
Criativa do Distrito Federal - SECULT
2.12.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Músico da OSTNCS 50 Edital Normativo nº 01/2024. 3.335.777 6.738.270 6.805.652
em Concurso Público
2.12.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Analista de Atividades Culturais 39 3.603.226 5.204.659 5.204.659
em Concurso Público
2.12.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Técnico de Atividades Culturais 365 23.902.974 34.526.518 34.526.518
em Concurso Público
2.12.4-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Auxiliar de Atividades Culturais 373 21.908.286 31.645.301 31.645.301
em Concurso Público
2.13-SecretariadeEstadodeFazendadoDistrito
0 0 0 0
Federal - SEFAZ
2.14 - Procuradoria-Geral do Distrito Federal -
70 87.781.429 88.582.438 89.383.446
PGDF
2.14.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Procurador do DF 10 Processo nº 00020-00030355/2023-53 29.260.476 29.527.479 29.794.482
em Concurso Público
2.14.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Analista Jurídico 30 Processo nº 00020-00030355/2023-53 29.260.476 29.527.479 29.794.482
em Concurso Público
2.14.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Técnico Jurídico 30 Processo nº 00020-00030355/2023-53 29.260.476 29.527.479 29.794.482
em Concurso Público
2.15-Controladoria-GeraldoDistritoFederal-
50 16.685.412 21.013.960 23.720.134
CGDF
PortariaConjuntanº05,de09/10/2018,dodf
195,de11/10/2018.Portarianº63/2020(DODF
2.15.1 - Nomeação em Concurso Público Auditor de Controle Interno 50 16.685.412 21.013.960 23.720.134
nº 44, de 08/03/2021).
Processo nº 00480-00000325/2024-02
2.16 - Polícia Civil do Distrito Federal - PCDFadm 100 12.239.529 12.688.261 13.452.723
Pedido de autorização para realização de
2.16.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Gestor de Apoio às Atividades Policiais Civis 50 Concurso: Processo SEI nº 0052-001832/2014. 7.247.046 7.590.850 8.035.766
em Concurso Público
Portaria nº 63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
Pedido de autorização para realização de
2.16.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Analista de Apoio às Atividades Policiais Civis 50 Concurso: Processo SEI nº 0052-001832/2014. 4.992.484 5.097.411 5.416.957
em Concurso Público
Portaria nº 63/2020 (DODF nº 44, de 08/03/2021)
2.17 - Fundação Hemocentro de Brasília - FHB 121 18.584.372 20.229.881 21.424.220
Pedido de autorização para realização de
2.17.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Analista de Atividades do Hemocentro 27 Concurso:ProcessoSEInº00063-00000035/2023- 5.418.508 5.906.076 6.266.210
em Concurso Público
45
Pedido de autorização para realização de
2.17.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Técnico de Atividades do Hemocentro 94 Concurso:ProcessoSEInº00063-00000035/2023- 13.165.864 14.323.805 15.158.010
em Concurso Público
45
2.18 - Universidade do Distrito Federal - UNDF 40 5.155.734 5.429.831 5.757.629
Pedido de autorização para realização de
2.18.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Professor de Educação Superior (40h) 26 Concurso:ProcessoSEInº00010-00002380/2021- 3.351.227 3.529.390 3.742.459
em Concurso Público
12. Portaria nº 34 de 26/01/2022.
Pedido de autorização para realização de
2.18.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Tutor de Educação Superior (40h) 14 Concurso:ProcessoSEInº00010-00002380/2021- 1.804.507 1.900.441 2.015.170
em Concurso Público
12.Portaria nº 34 de 26/01/2022.
2.19-DepartamentodeEstradasdeRodagem-
185 32.421.127 33.977.953 35.854.482
DER
Pedido de autorização para realização de
2.19.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
ESPECIALISTA DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO RODOVIÁRIA 50 Concurso:ProcessoSEInº00113-00007834/2022- 10.423.362 10.907.025 11.520.964
em Concurso Público
00
Pedido de autorização para realização de
2.19.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
ANALISTA DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO RODOVIÁRIA 100 Concurso:ProcessoSEInº00113-00007834/2022- 16.833.101 17.674.081 18.636.079
em Concurso Público
00
Pedido de autorização para realização de
2.19.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
AGENTE DE TRÂNSITO RODOVIÁRIO 15 Concurso:ProcessoSEInº00113-00007834/2022- 2.524.965 2.651.112 2.795.412
em Concurso Público
00
Pedido de autorização para realização de
2.19.4-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação AGENTE RODOVIÁRIO DE GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
20 Concurso:ProcessoSEInº00113-00007834/2022- 2.639.698 2.745.735 2.902.027
em Concurso Público RODOVIÁRIA
00
2.20 - Departamento de Trânsito - DETRAN 158 31.191.333 33.879.759 35.643.051
Pedido de autorização para realização de
2.20.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Agente de Trânsito 35 Concurso:ProcessoSEInº00055-00019281/2021- 8.724.464 9.539.918 9.751.016
em Concurso Público
90
Edital Normativo nº. 01/2022 - DETRAN,
publicadonoDODFnº.170,de09desetembro
2.20.2 - Nomeação em Concurso Público Analista em Atividades de Trânsito 34 7.374.217 7.998.738 8.650.239
de 2022. (IBFC).
Processo nº 00055-00003403/2024-79
Edital Normativo nº. 01/2022 - DETRAN,
publicadonoDODFnº.170,de09desetembro
2.20.3 - Nomeação em Concurso Público Tecnico em Atividades de Trânsito 89 15.092.653 16.341.104 17.241.795
de 2022. (IBFC).
Processo nº 00055-00003403/2024-79
2.21-Instituto do Meio AmbienteeRecursos
150 27.679.839 30.264.362 32.093.768
Hídricos do Distrito Federal - IBRAM
EditalNormativonº.01/2022,publicadonoDODF
2.21.1 - Nomeação em Concurso Público Auditor Fiscal de Atividades Urbanas 50 9.937.911 11.820.678 12.547.012
nº 215, de 18 de novembro de 2022 (IADES)
Pedido de autorização para realização de
2.21.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Analista de Atividades do Meio Ambiente 40 Concurso:ProcessoSEInº00391-00000607/2022- 8.808.837 9.112.131 9.670.034
em Concurso Público
11
Pedido de autorização para realização de
2.21.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
Técnico de Atividades do Meio Ambiente 60 Concurso:ProcessoSEInº00391-00000607/2022- 8.933.091 9.331.553 9.876.723
em Concurso Público
11
2.22 - Instituto de Defesa do Consumidor do
70 9.080.678 10.732.581 11.343.970
Distrito Federal - PROCON-DF
2.22.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação EditalNormativonº.01/2022,publicadonoDODF
Fiscal de Defesa do Consumidor 20 3.155.503 3.697.644 3.882.225
em Concurso Público nº 12, de 17 de janeiro de 2023 (QUADRIX)
2.22.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação EditalNormativonº.01/2022,publicadonoDODF
Analista de Atividades de Defesa do Consumidor 25 3.311.879 3.932.054 4.162.781
em Concurso Público nº 12, de 17 de janeiro de 2023 (QUADRIX)
2.22.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação EditalNormativonº.01/2022,publicadonoDODF
Técnico de Atividade de Defesa do Consumidor 25 2.613.296 3.102.883 3.298.963
em Concurso Público nº 12, de 17 de janeiro de 2023 (QUADRIX)
2.23-AgênciaReguladoradeÁguaseSaneamento
7 1.344.821 1.598.878 1.697.874
do Distrito Federal - ADASA-DF
EditalNormativo nº01/2020- DODFnº42,de
2.23.1 - Nomeação em Concurso Público Regulador de Serviços Públicos 5 04/04/2020 e Processo SEI nº 00197- 1.115.341 1.326.590 1.408.591
00001153/2020-67
EditalNormativo nº01/2020- DODFnº42,de
2.23.2 - Nomeação em Concurso Público Técnico de Regulação de Serviços Públicos 2 04/04/2020 e Processo SEI nº 00197- 229.480 272.288 289.282
00001153/2020-67
2.24-SecretariadeEstadodeProteçãodaOrdem
20 3.975.164 4.728.271 5.018.805
Urbanística do Distrito Federal - DF LEGAL
EditalNormativonº.01/2022,publicadonoDODF
2.24.1 - Nomeação em Concurso Público Auditor Fiscal de Atividades Urbanas 20 3.975.164 4.728.271 5.018.805
nº 215, de 18 de novembro de 2022 (IADES)
2.25-InstitutodePrevidênciadosServidoresdo
65 10.186.490 11.994.871 12.848.951
Distrito Federal - IPREV-DF
EditalNormativonº.01/2022,publicadonoDODF
nº 223, de 02 de de dezembro de 2022
2.25.1 - Nomeação em Concurso Público Analista Previdenciario 65 10.186.490 11.994.871 12.848.951
(QUADRIX).
Processo nº 00413-00001999/2022-21
2.26 - Companhia de Desenvolvimento
130 14.774.494 17.513.068 18.599.601
Habitacional do Distrito Federal - CODHAB
Emprego de Nível Superior - Administração /
2.26.1 - Nomeação em Concurso Público 20 Edital nº 01/2018 (DODF nº 27/07/2018) 2.504.321 2.971.323 3.157.681
Contabilidade
EmpregodeNívelSuperior-DireitoeLegislação/
2.26.2 - Nomeação em Concurso Público 20 Edital nº 01/2018 (DODF nº 27/07/2018) 2.504.321 2.971.323 3.157.681
Assistência Social
EmpregodeNívelSuperior-ArquiteruraeUrbanismo
2.26.3 - Nomeação em Concurso Público 30 Edital nº 01/2018 (DODF nº 27/07/2018) 4.619.059 5.487.323 5.836.421
/ Engenharia
EmpregodeNívelMédio-AgenteAdministrativo/
2.26.4 - Nomeação em Concurso Público 40 Edital nº 01/2018 (DODF nº 27/07/2018) 3.307.924 3.907.818 4.140.758
Técnico em Contabilidade
EmpregodeNívelMédio-TécnicoemEdificações/
2.26.5 - Nomeação em Concurso Público 20 Edital nº 01/2018 (DODF nº 27/07/2018) 1.838.869 2.175.281 2.307.060
Desenhista / Técnico em Topografia
2.27-EmpresadeAssistênciaTécnicaeExtensão
36 5.534.423 5.448.188 5.760.599
Rural do Distrito Federal - EMATER-DF
Pedido de autorização para realização de
2.27.1-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
GOAASG - Assistente Administrativo 10 Concurso: Processo SEI nº 00072-00000931/2022- 947.542 1.297.501 1.375.227
em Concurso Público
14
Pedido de autorização para realização de
2.27.2-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
GONSSOF - Extensionista Rural - Nível Médio 3 Concurso: Processo SEI nº 00072-00000931/2022- 1.267.856 421.848 447.374
em Concurso Público
14
Pedido de autorização para realização de
2.27.3-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
GONSSOF - Extensionista Rural - Nível Superior 14 Concurso: Processo SEI nº 00072-00000931/2022- 2.020.276 2.269.728 2.397.042
em Concurso Público
14
Pedido de autorização para realização de
2.27.4-AutorizaçãoparaRealizaçãoeNomeação
GONSSOF - Técnico Especializado - Nível Superior 9 Concurso: Processo SEI nº 00072-00000931/2022- 1.298.749 1.459.111 1.540.956
em Concurso Público
14
2.28. Defensoria Pública do Distrito Federal - DPDF 72 290 95.892.563 102.982.189 104.543.523
2.26.1 - Nomeação em Concurso Público Defensor Público do DF 40 Processo SEI: 04033-00004468/2023-60 32.837.841 36.657.596 38.574.034
2.26.2 - Nomeação em Concurso Público Analista de Apoio à Assistência Judiciária 250 Processo SEI: 04033-00004468/2023-60 54.633.052 57.732.330 57.205.177
2.26.3 - Nomeação em Concurso Público DF-17 10 Processo SEI: 04033-00004468/2023-60 1.515.831 1.539.525 1.563.421
2.26.4 - Nomeação em Concurso Público DF-12 62 Processo SEI: 04033-00004468/2023-60 6.905.838 7.052.739 7.200.891
3.3 - Corpo de Bombeiros Militar do Distrito 0 0 ACRÉSCIMOS AUTORIZADAS (1) 0 0
DISCRIMINAÇÃO
2024 2025 2026
II. ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA DE CARREIRAS E AUMENTO DE REMUNERAÇÃO
1. PODER LEGISLATIVO 5.162 113.038.416 129.459.624 132.901.017
1.1 - Câmara Legislativa do DF. 4.080 79.247.202 90.617.329 93.710.457
1.1.1 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) Reposição de Perdas Inflacionárias 2.150 Processo CLDF 00001-00015475/2023-77 36.513.135 46.539.525 48.242.424
1.1.2 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) Revisão do Adicional de Qualificação (AQ) 780 Processo CLDF 00001-00015475/2023-77 14.804.883 15.171.099 15.549.593
Revisão da Gratificação de Atividade
1.1.3 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) 1150 27.929.184 28.906.705 29.918.440
Legislativa
1.2 - Tribunal de Contas do DF 1082 33.791.214 38.842.295 39.190.560
1.2.1 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) Reposição de Perdas Inflacionárias 647 Processo TCDF 00600- 00003390/2023-04 32.373.894 35.771.435 36.119.700
Implementação progressiva da
1.2.2 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) Gratificação de Atividade da Carreirade 435 Processo TCDF 00600- 00003390/2023-04 1.417.320 3.070.860 3.070.860
Controle Externo, de 3% para 5%
1.2.3
2. PODER EXECUTIVO INFORMAÇÕES 255.929 INFORMAÇÕES 3.204.910.051 5.682.751.513 6.056.295.180
2.1-SecretariadeEstadodeEconomiadoDistrito
228.926 0 2.851.822.530 5.043.665.529 5.202.008.666
Federal
CriaçãodacarreiraAtividadesemSaúde
2.1.1 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) 50 04001-00000665/2023-78 8.619.896 1 2.509.125 12.732.413
Suplementar do Distrito Federal
Criação da carreira Ensino e Pesquisa em
2.1.2 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) 87 00064-00003888/2021-49 9.555.522 12.799.364 13.027.833
Ciência da Saúde do Quadro de Pessoal
Criação da carreira Apoio de Atividades
2.1.3 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) de Ensino e Pesquisa em Ciências da 138 00064-00003888/2021-49 19.846.204 26.922.310 27.402.873
Saúde do Quadro de Pessoal da FEPECs
Reajuste linear para os servidores
2.1.4 - Projeto de Lei nº 237/2023 221.287 04033-00007841/2023-34 2.634.034.148 4.669.739.846 4.669.739.846
públicos do Governo do Distrito Federal
2.1.21-ReestruturaçãodeCarreiraeRemuneraçãoCarreiraAuditoriadeControleInternodo Conforme informações constantes no Processo
1.039 8 0.225.706 1 91.880.986 323.982.158
(4) DF SEI nº 04033- 00031338/2023-08
Reestrutura da carrreira Pública de
2.1.22 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) 5.500 Processo nº 04033-00003693/2024-60 2 1.175.754 5 0.039.627 73.921.384
Assistência Social
Reestrutura da carrreira Planejamento
2.1.23 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) 6 Processo nº 00094-00003007/2023-40 2 02.189 2 15.949 223.721
Urbano e Infraestrutura do DF
Reestrutura da carrreira Planejamento
2.1.24 - Reestruturação de Carreira e Remuneração 819 7 8.163.111 7 9.558.322 80.978.439
Urbano e Infraestrutura do GDF
2.2-SecretariadeEstadodeSaúdedoDistrito
3.350 30.099.378 36.119.253 36.119.253
Federal - SES
Criação da Gratificação de Agente
2.2.25 - Projeto em elaboração (Projeto S/N) 3.350 Processo nº 00060-00109836/2024-31 - 3 0.099.378 3 6.119.253 36.119.253
Comunitário de Saúde (GACS)
2.3-SecretariadeEstadodeEducaçãodoDistrito
17.603 82.886.039 217.698.007 330.397.762
Federal - SEDUC
Conforme informações constantes no
2.3.10 - Reestrução de Carreira e Remuneração (5) Carreira Assistência à Educação 17.603 8 2.886.039 2 17.698.007 330.397.762
Processo SEI nº 00080- 00253586/2023-10
2.6 - Secretaria de Estado de Administração
3.613 86.237.546 104.674.036 122.849.914
Penitenciária - SEAPE
Transformação do vencimento em
subsídio com o objetivo atender ao 04026-00030569/2022-68 - Emenda
2.6.1 - Reestruturação de Carreira e Remuneração dispostona Emenda Constitucionalnº 3.000 Constitucional nº 104, de 2019 e Processo nº 7 7.991.146 1 04.665.295 113.584.259
104,de2019,aqualalterouoincisoXIV, 04026-00006087/2024-59
do caput do art. 21, o § 4º, do art. 32 e o
Implantação da indenização por risco
Projeto de lei em elaboração Processo SEI 04026-
2.6.2 - Reestruturação de Carreira e Remuneração acentuadoàsaúdedaCarreiradaPolícia 613 8.246.400 8.741 9 .265.655
00014856/2024-92
Penal do DF
2.7 - Procuradoria-Geral do Distrito Federal - PGDF 245 23.497.037 58.762.868 77.699.264
2.7.4 - Reestruturação de carreira e remuneração Conforme informações constantes no Processo
(4) carreira Procudrador do Distrito Federal SEI nº 00020- 00064747/2023-16 20.605.062 53.367.234 70.643.882
Conforme informações constantes no Processo
2.7.5 - Reestruturação de carreira e remuneração Carreira de Apoio às Atividades Jurídicas Reajuste de Vencimentos 8% 245 SEI nº 00020-00065591/2023-91 1.255.695 2.635.742 3.219.536
CriaçãodaGratificaçãodeAtividadesdaProcuradoria- Conforme informações constantes no Processo
2.7.6 - Reestruturação de carreira e remuneração Carreira de Apoio às Atividades Jurídicas Geral do Distrito Federal (GAPGDF) 245 SEI nº 00020-00001551/2024-00 1.636.280 2.759.893 3.835.846
2.8 - Departamento de Estradas de Rodagem - DER 167 13.934.952 15.298.948 15.298.948
Conforme informações constantes no Processo
2.8.2 - Reestruturação de Carreira e Remuneração Reestruturação Administrativa e de Cargos 167 1 3.934.952 1 5.298.948 15.298.948
SEI 00113-00001691/2024-86
2.14 - Defensoria Pública do Distrito Federal 1182 0 54.749.549 79.938.193 92.334.699
2.14.1 - Reajuste de Vencimentos - 6% Defensor Público 320 Processo Sei: 04033-00004468/2023-60 1 6.748.696 1 6.748.696 1 7.048.079
2.14.2 - Reajuste de Vencimentos - 6% Analista de Apoio à Assistência Judiciária 301 Processo Sei: 04033-00004468/2023-60 9 11.563 1 .361.192 1 .385.523
2.14.3 - Reestruturação de carreira e remuneração Analista de Apoio à Assistência Judiciária 301 2 5.604.831 4 0.378.259 4 7.686.043
2.14.10-NovaTabeladeVencimentoseReajuste Conforme informações constantes no Processo
8% (6) Defensor Público 260 SEI nº 00401- 00037373/2023-27 1 1.484.459 2 1.450.046 26.215.054
2.15-ControladoriaGeraldoDistritoFederal-
111 0 22.818.398 47.642.928 58.741.974
CGDF
2.15.2 - Reestruturação de carreira e Remuneração CarreiraAuditoriadeControleInternodo Conforme informações constantes no Processo
111 2 2.818.398 4 7.642.928 58.741.974
(4) Distrito Federal SEI nº 04033- 00031338/2023-08
2.16-SecretariadeEstadodeFazendadoDistrito
1.144 0 33.479.623 71.771.750 113.664.699
Federal
2.16.4 - Reestruturação de carreira e Remuneração Carreira Auditor-Fiscal do Distrito Federal 1.144 3 3.479.623 7 1.771.750 1 13.664.699
2.19-Instituto do Meio AmbienteeRecursos
0 359 5.385.000 7.180.000 7.180.000
Hídricos do Distrito Federal - IBRAM
Criação da Gratificação de Execução de Políticas Conforme informações constantes no Processo
2.19.3 - Reestruturação de carreira e Remuneração 359 5.385.000 7.180.000 7 .180.000
Ambientais (GEPA) SEI nº 00391-00007379/2023-91
DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 30a/2024
DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 30b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 30ª Reunião Ordinária, da 2ª Sessão Legi
Data: 17/04/2024
Término da Reunião às 17:48:45
Estavam Presentes
1 THIAGO MANZONI PL
2 FÁBIO FELIX PSOL
3 HERMETO MDB
4 JOAQUIM RORIZ NETO PL
5 MAX MACIEL PSOL
6 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
7 GABRIEL MAGNO PT
8 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
9 CHICO VIGILANTE PT
10 DAYSE AMARILIO PSB
11 RICARDO VALE PT
12 ROOSEVELT PL
13 DOUTORA JANE MDB
14 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
15 PAULA BELMONTE CIDADANIA
Estavam Ausentes
1 DANIEL DONIZET MDB
2 IOLANDO MDB
3 JAQUELINE SILVA MDB
4 JOÃO CARDOSO AVANTE
5 JORGE VIANNA PSD
6 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
7 PEPA PP
8 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
9 WELLINGTON LUIZ MDB
17 1
DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 30c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 30ª (TRIGÉSIMA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 32ª (TRIGÉSIMA SEGUNDA) Sessão Ordinária, em 23 de ABRIL de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 23/04/2024, às 15:20, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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Código Verificador: 1636598 Código CRC: EF5529A7.
DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 31/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 31ª (TRIGÉSIMA PRIMEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 18 DE ABRIL DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Gabriel Magno
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 5 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 17 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Gabriel Magno procede à leitura do expediente sobre a mesa.
2 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Gabriel Magno)
– Informa que, de acordo com o Requerimento nº 1.276, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel
Magno, a sessão ordinária será transformada em comissão geral para debater o surto de dengue no
Distrito Federal.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Gabriel Magno)
– Após concluída a comissão geral, agradece a presença de todos e declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por EDSON PEREIRA BUSCACIO JUNIOR - Matr.
23836, Secretário(a)-Executivo(a), em 23/04/2024, às 14:46, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 23/04/2024, às 14:47, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 31b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 31" Reunião Ordinária, da 2" Sessão Legi
Data: 18/04/2024
Término da Reunião às 18:17:08
Estavam Presentes
1 GABRIEL MAGNO PT
2 CHICO VIGILANTE PT
3 DAYSE AMARILIO PSB
4 RICARDO VALE PT
5 MAX MACIEL PSOL
6 PASTOR DANI EL DE CASTRO PP
7 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
8 ROOSEVELT PL
9 PAULA BELMONTE CIDADANIA
10 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
Estavam Ausentes
1 DANIEL DONIZET MDB
2 DOUTORA JANE MDB
3 FÁBIO FELIX PSOL
4 HERMETO MDB
5 IOLANDO MDB
6 JAQUELINE SILVA MDB
7 JOÃO CARDOSO AVANTE
8 JOAQUIM RORIZ NETO PL
9 JORGE VIANNA PSD
10 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
11 PEPA P
12 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
13 THIAGO MANZ ONI PL
14 WELLINGTON LUIZ MDB
identa
18/04/2024 18:18 1 Administr
DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 31c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 31ª (TRIGÉSIMA PRIMEIRA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 32ª (TRIGÉSIMA SEGUNDA) Sessão Ordinária, em 23 de ABRIL de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 23/04/2024, às 15:22, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 087, de 26 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 16/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 16ª
(DÉCIMA SEXTA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 23 DE ABRIL DE 2024.
INÍCIO ÀS 18H18MIN TÉRMINO ÀS 18H35MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Há número regimental. Está aberta a sessão
extraordinária de 23 de abril de 2024, nos termos do art. 120 do Regimento Interno.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Roosevelt a secretariar os trabalhos e fazer a leitura do próximo dia de
pauta.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.058/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de junho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
Solicito que os deputados registrem a presença nos terminais.
Proposição aprovada em primeiro turno.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.058/2024, em segundo turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 19 deputados.
Parabéns. (Palmas.)
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo com a
aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do
art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de vossa excelência. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 1.058/2024, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 7.313, de 27 de junho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Presidente, rapidamente, eu só
quero aqui repetir o pedido que vossa excelência. já havia feito no começo da sessão, referente ao
Anexo IV, Item 2.2.25, que trata da questão da gratificação dos Agentes Comunitários de Saúde –
GAS. Agora não há motivo para esse projeto, que foi tão discutido com a Casa Civil, não vir do
Orçamento.
Presidente, pedimos a votação desse projeto porque paramos a greve, confiando nesse acordo
e validando-o.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputada, parabéns pela ressalva.
Lembro que o acordo é que o projeto estaria nesta casa até o final de março. Abril já está
terminando, e ele ainda não chegou. Realço com vossa excelência o que foi solicitado.
Item nº 2:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.042/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
31.948.892,00”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 19 deputados.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo com a
aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do
art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de vossa excelência. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 1.042/2024, de autoria do Poder Executivo, que
“Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 31.948.892,00”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
Item nº 3:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 848/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Altera a Lei nº 3.322, de 18 de fevereiro de 2004, “que reestrutura a carreira de
Enfermeiro, do quadro de pessoal do Distrito Federal, fixa seus vencimentos e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 17 deputados.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo com a
aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do
art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de vossa excelência. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 848/2024, de autoria do Poder Executivo, que
“Altera a Lei nº 3.322, de 18 de fevereiro de 2004, “que reestrutura a carreira de Enfermeiro, do
quadro de pessoal do Distrito Federal, fixa seus vencimentos e dá outras providências”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
Item nº 4:
Discussão e votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 3/2023, de
autoria do deputado Gabriel Magno, que “altera o art. 207 da Lei Orgânica do Distrito Federal para
incluir atribuição ao Sistema Único de Saúde do Distrito Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da Mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando a proposta; os que votarem “não” estarão
rejeitando-a.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Encerrada a votação.
A Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 3/2023 foi aprovada, em segundo turno, com 18
votos. Houve 6 ausências devidamente justificadas.
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo com a
aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do
art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de vossa excelência. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final da Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 3/2023, de autoria do
deputado Gabriel Magno, que “altera o art. 207 da Lei Orgânica do Distrito Federal para incluir
atribuição ao Sistema Único de Saúde do Distrito Federal”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
A proposta vai a promulgação.
Passo a presidência ao nobre deputado Eduardo Pedrosa.
(Assume a presidência o deputado Eduardo Pedrosa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Assumo a presidência.
Item nº 5:
Discussão e votação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Distrito
Federal nº 2/2023, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “Altera a Lei Orgânica do Distrito
Federal para dispor sobre a fixação do subsídio dos agentes públicos que especifica, em
compatibilidade com a Emenda à Constituição nº 19, de 4 de junho de 1998, e para fixar a data de
posse dos Deputados Distritais, do Governador e do Vice-Governador do Distrito Federal no 6 de
janeiro, em compatibilidade com a Emenda à Constituição nº 111, de 28 de setembro de 2021, bem
como para fixar o quórum de aprovação de Propostas de Emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal e
dá outras providências”.
Aprovado o parecer da CCJ na forma das emendas de relator, a CEPELO deverá se manifestar
sobre a proposta e as emendas. A CCJ deverá se manifestar sobre a Emenda nº 3.
Solicito ao relator da CEPELO, deputado Ricardo Vale, que emita parecer sobre a matéria.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer à Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Distrito
Federal nº 2/2023, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “Altera a Lei Orgânica do Distrito
Federal para dispor sobre a fixação do subsídio dos agentes públicos que especifica, em
compatibilidade com a Emenda à Constituição nº 19, de 4 de junho de 1998, e para fixar a data de
posse dos Deputados Distritais, do Governador e do Vice-Governador do Distrito Federal no 6 de
janeiro, em compatibilidade com a Emenda à Constituição nº 111, de 28 de setembro de 2021, bem
como para fixar o quórum de aprovação de Propostas de Emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal e
dá outras providências”.
Com base nos fundamentos acima, entendo oportuno modificar a Lei Orgânica do Distrito
Federal para alterar de decreto legislativo para lei a fixação de subsídios das autoridades; alterar de 1º
de janeiro para 6 de janeiro a posse dos deputados distritais, bem como do governador e do vice-
governador; alterar de 2/3 para 3/5 o quórum para aprovar propostas de emenda à Lei Orgânica do
Distrito Federal.
Por essas razões, voto pela aprovação da Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 2/2023, na
forma do substitutivo deste relator.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Solicito ao relator da CCJ, deputado Thiago Manzoni, que emita parecer sobre a Emenda nº 3.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Na verdade, deputado Eduardo Pedrosa, o deputado Iolando
é o relator desta proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Solicito ao relator, deputado Iolando, que
emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Deputado Iolando, vossa excelência é o relator. A proposta
voltou com mais uma emenda, a Emenda nº 3.
Vossa excelência precisa dar parecer só em relação à Emenda nº 3.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça à Emenda nº 3
apresentada à Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 2/2023, de autoria do deputado Wellington Luiz,
que “Altera a Lei Orgânica do Distrito Federal para dispor sobre a fixação do subsídio dos agentes
públicos que especifica, em compatibilidade com a Emenda à Constituição nº 19, de 4 de junho de
1998, e para fixar a data de posse dos Deputados Distritais, do Governador e do Vice-Governador do
Distrito Federal no 6 de janeiro, em compatibilidade com a Emenda à Constituição nº 111, de 28 de
setembro de 2021, bem como para fixar o quórum de aprovação de Propostas de Emenda à Lei
Orgânica do Distrito Federal e dá outras providências”.
Votamos pela admissibilidade da Emenda nº 3, substitutiva.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Em discussão. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para discutir. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
esse projeto foi e voltou. Fizemos alterações na CCJ, o projeto foi alterado novamente e agora volta
para a CCJ. Estamos aumentando o mandato dos deputados distritais em 6 dias para coincidir com a
nova data da posse do governador.
Eu estava discutindo com os deputados ao meu redor o entendimento sobre a
constitucionalidade de aumentarmos o nosso próprio mandato e isso já entrar em vigor nesta próxima
eleição de 2026.
Em que pese eu ter entendimento divergente – acho que deveríamos colocar isso para valer só
em 2030 –, vou votar junto com todo o restante da Câmara Legislativa para que seja uma votação
unânime.
Era só essa observação que eu queria fazer, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Continua em discussão.
Não mais havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 18 deputados.
Em discussão a Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 2/2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da Mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando a proposta de emenda à Lei Orgânica; os
que votarem “não” estarão rejeitando-a.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO EDUARDO PEDROSA) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 18 votos favoráveis. Houve 6 ausências.
Está aprovada.
A matéria segue a tramitação regimental.
A proposta deverá ser incluída na Ordem do Dia para a votação em segundo turno, em data
posterior.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
Agradeço a todos e a todas.
Lembro que a comissão geral para debater o Projeto de Lei Complementar nº 41/2024, que
aprova o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, o PPCUB, agendada para amanhã,
dia 24 de abril, será remarcada para data posterior.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu quero,
mais uma vez, em público, parabenizar vossa excelência pela responsabilidade que teve quando, em
regime de urgência, chegou a esta casa o projeto de lei para ampliar o Iges. Vossa excelência ouviu,
teve escuta sensível e entendeu que não era o caso de seguir com o projeto como o governo queria: a
toque de caixa, imediatamente e de forma que chegasse ao plenário para que os pareceres das
comissões fossem dados aqui.
Vossa excelência cumpriu o rito desta casa, necessário, e não permitiu que a casa votasse a
ampliação do Iges antes de amplo debate, principalmente ante a grave denúncia, que saiu hoje na
imprensa, do conflito de interesse que está por trás desse projeto. Então, a sua liderança foi muito
importante, senhor presidente. Mostrou muita responsabilidade e colocou a Câmara Legislativa no
papel que ela tem de ter, de autonomia, de independência e de cuidar da cidade. É muito grave o que
está sendo noticiado hoje sobre o Iges.
De novo, parabenizo vossa excelência pela condução responsável ao não permitir que a
Câmara Legislativa cometesse erro grave, pois agora estaríamos refletindo sobre o erro. A ampliação
do debate foi fundamental para que possamos aprofundá-lo; da mesma forma acontece com o
calendário, que vossa excelência também tem conduzido.
Faremos, pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura, os requerimentos necessários para
termos todas as informações antes de trazermos a matéria para o plenário desta casa.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Excelente, deputado. Eu agradeço e
parabenizo o seu encaminhamento. Fazem-se necessárias todas as apurações – volto a dizer –, para
que a verdade venha à tona e para que todos a conheçam de fato.
Não estamos fazendo nenhuma acusação contra ninguém, mas, quando chega uma denúncia
dessa natureza de um veículo extremamente sério e importante na nossa cidade, nós precisamos
apurar, e apurar com rigor. Faremos isso tanto pela Comissão de Fiscalização, Governança,
Transparência e Controle como também pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura, já que esta é a
comissão pertinente ao tema.
Agradeço a todos.
Muito obrigado, e que Deus abençoe a todos.
Como não há nada mais a tratar, declaro encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 18h35min.)
Siglas com ocorrência neste evento:
AVAS – Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CEPELO – Comissão Especial de Análise das Propostas de Emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal
GAS – Gratificação de Atividade de Saúde
Iges-DF -– Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 24/04/2024, às 17:18, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1637981 Código CRC: B74E623D.
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024
Declarações de IRPF 1/2024
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 32a/2024
Relatorio de Presen.;as por Reuniao
Reuniao :3r Sessao Ordinaria, da 2a Sessao Legislativa Ordinaria da 9:1 Legislatura Dia: 23/04/202,
N° Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 15:06:27 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 15:00:27 Biometria
03 DAYSE AMARILlO PSB 15:15:51 Biometria
04 DOUTORA JANE MOB 15:43:27 Biometria
05 EDUARDO PEDROSA UNIAo 15:59:31 Biometria
06 FABIO FELIX PSOL 15:21:30 Biometria
07 GABRIEL MAGNO PT 15:07:12 Biometria
08 HERMETO MOB 16:02:56 Biometria
09 IOLANDO MOB 15:00:07 Biometria
10 JAQUELINE SILVA MDB 15:53:59 Biometria
11 JOAQUIM RORIZ NETO PL 15:00:37 Biometria
12 JORGE VIANNA PSD 15:40:37 Biometria
13 MARTINS MACHADO REPUBLI 17:02:58 Biometria
14 MAX MACIEL PSOL 15:00:07 Biometria
15 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:00:36 Biometria
16 PAULA BELMONTE CIDADAN 15:09:59 Biometria
17 PEPA PP 15:19:58 Biometria
18 RICARDO VALE PT 15:07:12 Biometria
19 ROBERIO NEGREIROS PSD 15:16:23 Biometria
20 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRO 15:00:20 Biometria
21 ROOSEVELT PL 17:23:08 Biometria
22 THIAGO MANZONI PL 15:09:41 Biometria
23 WELLINGTON LUIZ MOB 15:07:11 Biometria
Ausencias :
Nome Parlamentar Partido
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
JoAo CARDOSO AVANTE Licenciado para tratamento de saude, conto.
D n° 45 de 2024.
Justificativas : 1
23104/2024 18A1
Administr.
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 32c/2024
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 16b/2024
DCL n° 088, de 29 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 16c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 16ª (DÉCIMA SEXTA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 33ª (TRIGÉSIMA TERCEIRA) Sessão Ordinária, em 24 de ABRIL de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 24/04/2024, às 17:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 088, de 29 de abril de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 1/2024
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Jorge Vianna - Gab 01
PROJETO DE LEI Nº DE 2024
(Do Sr. Deputado Jorge Vianna)
Torna obrigatória a disponibilização
em sítio oficial da internet as
informações do banco de dados
com o registro de pessoas
condenadas por violência contra a
mulher.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º O Poder Executivo deve disponibilizar em sítio oficial na internet as
informações do banco de dados com o registro de pessoas condenadas por violência contra a
mulher, instituído pela Lei n.º 7.487, de 02 de abril de 2024.
Parágrafo único . A disponibilização das informações deve ocorrer
independentemente de solicitação, em local específico e destacado em sítio oficial,
observando-se o seguinte:
I - qualquer pessoa pode ter acesso ao cadastro, relativamente à identificação e à foto
dos cadastrados, desde o trânsito em julgado da condenação até 5 anos após a data do
cumprimento ou da extinção da pena;
II – a integralidade das informações registradas no banco de dados pode ser
disponibilizada aos órgãos de segurança pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário,
conforme disposto em regulamento.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
Historicamente, a Câmara Legislativa do DF tem empreendido esforços na aprovação de
projetos de lei estabelecendo normas de proteção às mulheres. Dentre os projetos aprovados
recentemente, está o PL Nº 843/2023, de autoria do nobre Deputado Wellington Luiz, que
institui o banco de dados com o registro de pessoas condenadas por violência contra a mulher.
Após sancionado pelo Governador, o projeto foi convolado na Lei nº 7.487, de 02 de abril de
2024, e entrará em vigor 60 dias após a sua publicação.
De fato, a criação do cadastro de pessoas condenadas deve contribuir sobremaneira na
prevenção/investigação de crimes de violência contra a mulher. Nada obstante, visando conferir
ainda mais concretude à norma recém aprovada, propomos o presente projeto de lei a fim de
tornar obrigatória a divulgação, pelo Poder Público, das informações do banco de dados para
todos as pessoas que quiserem acessá-las, por meio de sua disponibilização em sítio oficial na
internet.
Quanto a isso, a louvável medida de criar o banco de dados pode produzir efeitos ainda mais
expressivos no combate a esses crimes caso as informações registradas sejam divulgadas à
população independentemente de requerimentos, promovendo a chamada transparência ativa.
PL 1075/2024 - Projeto de Lei - 1075/2024 - Deputado Jorge Vianna - (119632) pg.1
Nesse sentido, além de constituir importante ferramenta para a prevenção/investigação criminal,
as informações do banco de dados também são de interesse de toda a sociedade, que tem o
direito de ser informada sobre prática desses crimes no Distrito Federal.
Destaca-se, ademais, que o e. Supremo Tribunal Federal, ao analisar norma similar no âmbito
da ADI 6620/MT, Rel. Min. Alexandre de Moraes, formou maioria para declarar a
constitucionalidade tanto da criação do cadastro (tal qual determinado pela Lei nº 7.487/2024),
quanto das medidas de transparência ativa e divulgação dessas informações na internet (como
proposto no projeto em tela)¹.
Pelo exposto, e com o intuito de contribuir na adoção de medidas de combate à violência contra
a mulher no Distrito Federal, rogamos aos nobres pares o apoio necessário para a aprovação do
presente projeto de lei.
¹ https://www.conjur.com.br/2024-abr-18/supremo-valida-lei-estadual-que-permite-divulgar-
nomes-de-pedofilos/ . Acesso em 18/04/2024, às 20:51.
Sala das Sessões, em …
DEPUTADO JORGE VIANNA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 1 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8012
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Documento assinado eletronicamente por JORGE VIANNA DE SOUSA - Matr. Nº 00151, Deputado(a)
Distrital, em 23/04/2024, às 11:56:53 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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PL 1075/2024 - Projeto de Lei - 1075/2024 - Deputado Jorge Vianna - (119632) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Paula Belmonte - Gab 22
PROJETO DE LEI Nº DE 2024
( Da Senhora Deputada PAULA BELMONTE )
Institui a Política Distrital sobre
“Entrega Voluntária”, de que trata a
Lei Federal nº 13.509, de 22 de
novembro de 2017, que versa sobre
a entrega voluntária de bebês à
Justiça da Infância e Juventude, nos
termos das diretrizes estabelecidas
nesta lei para sua execução.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica instituída a Política Distrital sobre “Entrega Voluntária”, de que trata a Lei
Federal nº 13.509, de 22 de novembro de 2017, que versa sobre a entrega voluntária de
bebês à Justiça da Infância e Juventude, nos termos das diretrizes estabelecidas nesta lei
para sua execução.
Parágrafo único. A Política Distrital sobre “Entrega Voluntária” é voltada para gestante
ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após
nascimento, sendo encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude, na forma prevista no
caput do artigo 19-A da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
Art. 2º São diretrizes da Política Distrital sobre “Entrega Voluntária”, de que trata o
caput do artigo 19-A da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990:
I - prestar apoio social e psicológico às mães e gestantes que manifestem interesse
em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após nascimento, sendo encaminhada à
Justiça da Infância e da Juventude ;
II - promover, com regularidade mínima semestral, campanhas publicitárias
orientativas e de esclarecimento à população do Distrito Federal sobre a possibilidade de
"Entrega Voluntária" da criança para fins de adoção, em todos os Órgãos Públicos do Distrito
Federal, inclusive em unidades escolares que integrem a rede pública de ensino do Distrito
Federal;
III - o médico responsável pelo acompanhamento do pré-natal cuja gestão não tenha
sido
planejada ou que seja considerada indesejada, deverá orientar a gestante ou a parturiente
sobre a possibilidade de entregar legalmente a criança para fins de adoção, e seus
responsáveis legais tratando-se de pessoa incapaz ou relativamente incapaz, e, se
necessário, deverá comunicar formalmente e de forma sigilosa à Justiça da Infância e da
Juventude do Distrito Federal;
IV - os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Distrito Federal poderão, em
conjunto ou separadamente, realizar ações publicitárias de conscientização, orientação e
PL 1076/2024 - Projeto de Lei - 1076/2024 - Deputada Paula Belmonte - (112243) pg.1
informação sobre a “Entrega Voluntária ” de crianças para adoção e os procedimentos que
devem ser adotados;
V - a rede pública e privada de saúde do Distrito Federal deverá oferecer atendimento
multidisciplinar às gestantes e mães que optem pela “Entrega Voluntária ” da criança, visando
o acolhimento e o acompanhamento psicossocial;
VI - o Distrito Federal deverá promover a capacitação dos profissionais das áreas de
assistência social, saúde, educação e conselheiros tutelares sobre a “Entrega Voluntária ” de
crianças para adoção, sempre que for identificado potenciais gestantes e mães que
demonstrem interesse ou traços de que não desejam criar seus filhos; e
VII - a responsabilidade do Poder Público quanto à divulgação ampla da informação
pública e à conscientização sobre a Política Distrital de “Entrega Voluntária ” de criança para
adoção de que trata esta Lei;
Art. 3º As unidades públicas e privadas de saúde do Distrito Federal deverão afixar
placas informativas e publicitárias em locais de fácil acesso visual, para que possa atingir o
maior número de pessoas possíveis.
Parágrafo único. As publicidades, sem prejuízo de outras informações e/ou
ilustrações, deverão conter as seguintes informações: contato telefônico da Justiça da
Infância e Juventude, esclarecimentos sobre a legalidade do procedimento de doação da
criança, mesmo durante a gravidez, que aqui tratada é LEGAL, não constitui crime e que todo
o procedimento é SIGILOSO.
Art. 4º Para o cumprimento das diretrizes estabelecidas nesta Lei, fica o Poder
Público autorizado a firmar convênios ou outro instrumento jurídico congênere, com pessoas
jurídicas de direito privado, para o desenvolvimento de ações voltadas à ampla divulgação da
Política Distrital sobre a “Entrega Voluntária ” de crianças para adoção.
Art. 5º São direitos da gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu
filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, sem prejuízo de outros previstos na
legislação:
I - receber orientação dos procedimentos que serão adotados para seu
encaminhamento à Justiça da Infância e Juventude do Distrito Federal;
II - ser encaminhada à Justiça da Infância e Juventude do Distrito Federal para os
procedimentos necessários;
III - ter sua identidade e da criança preservadas, para fins de sigilo, devendo constar
essa informação do prontuário médico que procedeu ao encaminhamento à Justiça; e
IV - receber apoio multidisciplinar para acompanhamento psicossocial durante o
procedimento de entrega da criança, bem como após, enquanto se demonstrar necessário.
V - não ser constrangida ou incentivada por qualquer pessoa com quem tenha
contato, integrante ou não da rede de saúde, a proceder à entrega direta da criança a
terceiros, tampouco
ser forçada a ter contato com a criança, caso tenha se manifestado nesse sentido.
§ 1º. As informações da gestante ou mãe, bem como da criança, deverão ser
mantidas em sigilo, salvo nas hipóteses previstas em lei ou mediante autorização da própria.
§ 2º. A inobservância dos direitos estabelecidos nesta lei, especialmente os previstos
nos incisos III e V deste artigo, poderá ensejar a responsabilização administrativa, se for o
caso, sem prejuízo de eventual responsabilização cível e criminal, prevista na legislação.
Art. 6º Para cumprimento do que determina esta Lei, o Distrito Federal, anualmente,
por meio dos seus órgãos de saúde, desenvolvimento social e educação, deverão promover
campanhas de capacitação de profissionais para atuar nas situações que se façam
necessários, podendo, para tanto, firmar parcerias com entidades públicas ou privadas, em
especial com a Justiça da Infância e Juventude, Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios, Defensoria Pública do Distrito Federal, entre outros.
PL 1076/2024 - Projeto de Lei - 1076/2024 - Deputada Paula Belmonte - (112243) pg.2
Art. 7º Para o fortalecimento da Política Distrital sobre “Entrega Voluntária”, fica
instituída a Semana Distrital de conscientização, divulgação e orientação sobre “Entrega
Voluntária”, a ser realizada anualmente na última semana do mês de novembro.
Art. 8º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão pelas dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 9º O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta lei, no que couber.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
JUSTIFICAÇÃO
O presente Projeto de Lei tem por objetivo assegurar o acolhimento digno e seguro de
bebês por meio da Entrega Voluntária, visando garantir seus direitos fundamentais,
protegendo sua integridade física, emocional e social, e promovendo o fortalecimento dos
vínculos familiares.
A instituição da Política Distrital para a Entrega Voluntária de Bebês à Justiça da
Infância e Juventude é fundamental para garantir a proteção e o bem-estar das crianças em
situações de vulnerabilidade, bem como para fortalecer os vínculos familiares e promover o
desenvolvimento saudável desses bebês.
A entrega voluntária de bebês à Justiça da Infância e Juventude proporciona uma
alternativa segura para crianças que, por diversos motivos, estão em situações de risco ou
negligência por parte de seus cuidadores. É fundamental assegurar que essas crianças
tenham acesso a um ambiente seguro e afetuoso, onde seus direitos fundamentais sejam
respeitados. Além, é claro, que esta opção leva a uma segurança jurídica por é uma opção
prevista em LEI, não incorrendo e qualquer conduta ilícita tanto quem doa, como quem adota
a criança, sem contar com todo o aparato estatal que o próprio Poder Judiciário local
disponibiliza nesses casos.
É mais comum do que se imagina gestantes que desde o estado gravídico já
possuem a decisão formada de que não pretendem criar a criança que estão gerindo. E neste
momento que, muitas vezes, se inicia um tortuoso caminho cujas consequências são
extremamente danosas para a sociedade.
Corriqueiramente os veículos de comunicação no Distrito Federal noticiam que bebês
recém nascidos foram abandonados, e na maioria das vezes a situação de vulnerabilidade
social e econômica que estão inseridas, além, claro, das situações em que moradoras de rua,
viciadas em entorpecentes e até mesmo vítimas de estupro que já durante a gestação da
criança já tem a certeza de que não irão querer assumir a maternidade do filho. Isto, se for
identificado por algum profissional de assistência social, da educação e das unidades de
saúde, que denote trações de que a mulher ainda durante a gravidez, ou que tenha parido
recentemente, pode prestar as orientações necessárias com vistas a encaminhá-la para a
Justiça da Infância e Juventude do Distrito Federal, para que a criança NÃO SEJA
ABANDONADA, mas sim entregue para adoção com todas as garantias e direitos previstos
na legislação brasileira, cujos procedimentos são realizados e acompanhados por equipe
multidisciplinar do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, dando todo respaldo
legal à opção da mãe da criança, dando segurança a todos os envolvidos no processo,
principalmente da CRIANÇA [1].
No dia 23/02/2024, o Juiz de Direito Dr. REDIVALDO DIAS BARBOSA, substituto da
1ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal - 1ª VIJ, em entrevista concedida à TVN
Brasil [2], teve a oportunidade de falar um pouco sobre a adoção e entrega voluntária de
bebês à Justiça Infantojuvenil, conforme se extrai da página oficial do site do TJDFT. Vejamos:
PL 1076/2024 - Projeto de Lei - 1076/2024 - Deputada Paula Belmonte - (112243) pg.3
“Durante o programa Olho no Olho, o magistrado explicou que a entrega
voluntária em adoção é uma alternativa legal para mães que não desejam ou
não têm condições de exercer o papel da maternidade e lembrou o direito de
desistência dessa entrega no prazo da lei.
Segundo Barbosa, a entrega de bebê por meio da Justiça Infantojuvenil evita
práticas de abandono, aborto, infanticídio, tráfico humano, esquemas
irregulares de adoção, entre outras ações que colocam genitora e criança em
situações de risco e violação de direitos. ‘Quando há a intermediação da
Justiça, toda uma investigação social é feita antes pelo Estado para que se
previnam essas situações, porque não é incomum, por exemplo, ter crianças
em tenra idade sendo exploradas sexualmente’, alertou o juiz.
Barbosa destacou que nenhuma genitora deve ser julgada ou constrangida
pela intenção de entregar um filho para adoção à Justiça e que ela tem,
ainda, a garantia do sigilo do processo de entrega, bem como o direito a
atendimento psicológico e social pelo Estado.
Conforme o magistrado, às vezes, o que falta à mãe é apoio familiar ou
financeiro para que possa ficar com a criança.”
Ao oferecer uma opção legal e estruturada para a entrega voluntária de bebês, reduz-
se o risco de que essas crianças sejam abandonadas em locais inseguros ou expostas a
situações de perigo. Isso contribui para evitar danos à saúde e à integridade física e
emocional dos bebês.
A política de entrega voluntária deve ser acompanhada de medidas que visem
fortalecer os vínculos familiares, oferecendo suporte e assistência às famílias em situação de
vulnerabilidade. Isso pode incluir apoio psicossocial, orientação jurídica, acesso a programas
de assistência social e outros recursos que contribuam para a manutenção da família e para a
promoção do cuidado adequado com a criança.
Ao entregar voluntariamente um bebê à Justiça da Infância e Juventude, espera-se
que a criança seja acolhida em unidades de acolhimento institucional ou familiar que
ofereçam condições adequadas para o seu desenvolvimento físico, emocional e social. É
essencial garantir que essas unidades sejam capacitadas e estejam preparadas para oferecer
o cuidado necessário às crianças acolhidas.
A implementação da política de entrega voluntária requer ações de conscientização e
apoio à comunidade, visando informar sobre os direitos da criança, os procedimentos para
entrega voluntária e os recursos disponíveis para famílias em situação de vulnerabilidade.
Campanhas educativas e programas de capacitação podem contribuir para sensibilizar a
sociedade e mobilizar esforços em prol do bem-estar das crianças.
Diante desses argumentos, torna-se evidente a importância da instituição da Política
Distrital para a Entrega Voluntária de Bebês recém nascidos à Justiça da Infância e Juventude
como uma medida essencial para proteger os direitos das crianças, prevenir o abandono e a
exposição a situações de risco, fortalecer os vínculos familiares e garantir um acolhimento
adequado às crianças em situação de vulnerabilidade.
Em suma, este projeto de lei visa estritamente a enfatização do direito de não
constrangimento da mulher, do resguardo do sigilo e de vedar a tentativa de vias escusas
para inserir a criança em família substituta sem a intervenção do Poder Público, já que o
instituto da entrega legal precede à adoção.
Trata-se de medida necessária, que, além de ser socialmente adequada, é, também,
constitucional em todos os aspectos formal e material.
Pelo exposto, sendo o tema de extrema relevância, conto com a colaboração dos
nobres colegas para o aperfeiçoamento desta proposição e, ao fim, para sua aprovação.
PL 1076/2024 - Projeto de Lei - 1076/2024 - Deputada Paula Belmonte - (112243) pg.4
Sala das Sessões, em …
(assinado eletronicamente)
PAULA BELMONTE
Deputada Distrital
[1] Mãe de recém-nascido deixado em calçada no DF realizou parto sozinha | Metrópoles
(metropoles.com)
Adolescente, de 16 anos, é mãe de bebê abandonada no lixo, no DF | Distrito Federal | G1
(globo.com)
DF: avô fingiu abandono de recém-nascida para ajudar a filha | Metrópoles (metropoles.com)
Mãe que abandonou recém-nascido escondeu gravidez e fez parto sozinha (correiobraziliense.
com.br)
Polícia prende mulher que abandonou filho recém-nascido na calçada, no DF | Distrito Federal |
G1 (globo.com)
[2] https://www.youtube.com/watch?v=mgoD8v9IrWA
[2] Juiz da 1ª VIJ/DF fala sobre entrega voluntária de bebês para adoção em entrevista —
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (tjdft.jus.br)
L13509 (planalto.gov.br)
L8069compiladoa (planalto.gov.br)
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 22 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488222
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Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 23/04/2024, às 13:24:57 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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Código Verificador: 112243 , Código CRC: 1009986a
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Pastor Daniel de Castro - Gab 07
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº DE 2024
(Do Sr. Deputado Pastor Daniel de Castro)
Acrescenta artigo à LEI
COMPLEMENTAR Nº 986, de 2021,
que dispõe sobre a Regularização
Fundiária Urbana – Reurb no Distrito
Federal, altera a Lei Complementar
nº 803, de 25 de abril de 2009, que
aprova a revisão do Plano Diretor de
Ordenamento Territorial do Distrito
Federal – PDOT e dá outras
providências, e altera a Lei nº 5.135,
de 12 de julho de 2013, que dispõe
sobre alienação de imóveis na Vila
Planalto e dá outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º A Lei Complementar nº 986, de 30 de junho de 2021, que dispõe sobre a
Regularização Fundiária Urbana – Reurb no Distrito Federal, altera a Lei Complementar nº
803, de 25 de abril de 2009, que aprova a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial
do Distrito Federal – PDOT e dá outras providências, e altera a Lei nº 5.135, de 12 de julho de
2013, que dispõe sobre alienação de imóveis na Vila Planalto e dá outras providências ,
passa a vigorar acrescida do artigo seguinte.
“Art. 37-A. Os critérios de avaliação e os respectivos laudos de avaliação dos imóveis objeto
desta lei complementar devem ser disponibilizados no sítio oficial da Terracap, previamente à
publicação do instrumento convocatório para alienação mediante venda direta”.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTICAÇÃO
A presente proposição tem por objetivo assegurar transparência e publicidade aos
procedimentos de avaliação de imóveis urbanos por parte da Companhia Imobiliária de
Brasília – TERRACAP.
Os critérios de avaliação e os respectivos laudos de avaliação de imóveis devem ser
de conhecimento público e prévio, tanto por parte dos moradores quanto pela sociedade em
geral, como condição necessária para conferir legitimidade e segurança jurídica à venda
direta de imóveis públicos.
A ausência de uma garantia legal na política de regularização fundiária urbana resulta
por sujeitar o interessado a apresentar requerimentos administrativos com fulcro na Lei de
Acesso à Informação (LAI), aprovada no Distrito Federal pela Lei nº 4.990/2012.
PLC 46/2024 - Projeto de Lei Complementar - 46/2024 - Deputado Pastor Daniel de Castro - (p1g1.91574)
Não nos parece minimamente razoável que o morador, ocupante de imóvel público
sujeito à regularização urbana (REURB), seja impelido a anuir ao valor imputado ao imóvel
sem conhecer os cálculos e procedimentos que levaram ao valor arbitrado. Entendemos tratar-
se de um direito, infelizmente, ausente na lei específica de regularização, qual seja a Lei
Complementar nº 986, de 2021.
O pleito tem forte apelo dos moradores de núcleos urbanos sujeitos à REURB e
beneficiará inúmeras famílias.
Por todo o exposto, contamos com o apoio dos ilustres pares na aprovação deste
projeto de lei complementar que, certamente, será um instrumento fundamental para agregar
transparência e legitimidade à política de regularização fundiária no Distrito Federal.
Sala das Sessões, em
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 7 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488072
www.cl.df.gov.br - dep.pastordanieldecastro@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 22/04/2024, às 15:38:38 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 119574 , Código CRC: 1c4e4b5b
PLC 46/2024 - Projeto de Lei Complementar - 46/2024 - Deputado Pastor Daniel de Castro - (p1g1.92574)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Dayse Amarilio - Gab 18
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº DE 2024
(Autoria: Deputada Dayse Amarilio)
Altera a Lei Complementar nº 840,
de 23 de dezembro de 2011, que
“dispõe sobre o regime jurídico dos
servidores públicos civis do Distrito
Federal, das autarquias e das
fundações públicas distritais” para
garantir aos servidores públicos
vítimas de violência institucional a
opção de ficar no seu setor de
trabalho, com a consequente
remoção do servidor que tenha
cometido a violência.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º O art. 41-A da Lei Complementar passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 41-A. Fica assegurada aos servidores públicos a manutenção de sua lotação, em
caso de violência institucional, com a consequente remoção do servidor que esteja sendo
investigado pela prática da violência ou que já tenha sido condenado, em âmbito
administrativo, pelos mesmos atos, para outro setor, em localidade diversa daquela em que o
servidor agredido labore, sem prejuízo das demais sanções .
§ 1º São formas de violência sofridas pelos servidores públicos, no âmbito de suas
funções e atribuições, ocorridas em decorrência de seu vínculo institucional, entre outras:
I – a violência física: qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal,
inclusive praticada por usuário do sistema;
II – a violência psicológica: qualquer conduta que lhe cause dano emocional e
diminuição da autoestima, que a prejudique, que perturbe o pleno desenvolvimento ou que
vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante
ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante,
perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização,
exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à
saúde psicológica e à autodeterminação;
III – a violência sexual: qualquer conduta que a constranja mediante intimidação,
ameaça, coação ou uso da força, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função;
IV – a violência moral: qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
§ 2º A assistência ao servidor público em situação de violência institucional é prestada
de forma articulada e sigilosa pela administração pública do Distrito Federal, conforme os
princípios e as diretrizes previstos na Lei federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 , – Lei
PLC 47/2024 - Projeto de Lei Complementar - 47/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (119640)pg.1
Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança
Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção.
§ 3º Caso o servidor agredido entenda ser necessária a sua remoção, esta deverá ser
assegurada, independentemente do interesse da Administração, inclusive quando a agressão
sofrida tenha sido praticada por usuários do serviço público.
§ 4º O servidor que esteja sendo investigado por eventual agressão e que tenha sido
removido por este fato terá o amplo direito de defesa, na forma da lei.
§ 5º Caso o servidor seja inocentado no âmbito do processo administrativo, poderá
retornar ao setor de origem, a critério da Administração Pública.
§ 6º Os órgãos da administração pública deverão promover cursos periódicos de
prevenção à violência institucional, de participação obrigatória dos servidores.”
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
Uma das medidas essenciais para a proteção do servidor vítima de violência
institucional é a interrupção do convívio com o agressor. Acontece que essa interrupção pode
ser dificultada em razão da localidade de trabalho dos servidores, especialmente das
servidoras mulheres.
Não é raro que o agressor de um servidor seja seu próprio colega de trabalho ou,
ainda, que seja um terceiro que se utilize dos serviços públicos oferecidos por aquele órgão.
Nessas situações, a necessidade de mudança de local de trabalho para outra Região
Administrativa se revela indispensável à proteção da integridade física da servidora pública.
É preciso urgentemente proteger todos os servidores, em especial as servidoras, pois
muitas vezes a violência sofrida não é caracterizada de forma adequada por receio de perder
a própria vida, sendo omitido o problema e, consequentemente, a Administração não pode
exercer o seu papel na totalidade.
O ato de remoção do agressor visa a preservar o direito à vida, à integridade física, à
segurança e ao trabalho. São bens jurídicos que ostentam importância suficiente para
justificar a remoção do agressor e a manutenção de sua lotação, independentemente da
vontade ou do interesse da Administração.
Para isso, é essencial que haja previsão legal que respalde a decisão do gestor pela
remoção em consonância com os princípios da Administração Pública, em especial ao
princípio da legalidade, garantindo-se, por certo, o direito de ampla defesa e contraditório. É
por esse motivo que se sugere a presente proposição, para que este Parlamento possa
debater sobre a referida temática.
Ademais, parece-nos claro que a manutenção da lotação do servidor agredido, caso
assim queira, é algo que busca preservar o conjunto de direitos do servidor e, no caso do
processo finalizado e de acordo com as suas conclusões, as lotações podem ser ajustadas.
O que se busca, por óbvio, é dar maior dignidade para os servidores que,
infelizmente, sofrem com tais situações.
Rogo aos pares a aprovação deste projeto de lei complementar que é necessária
segurança jurídica às servidoras públicas vítimas de violência institucional.
Sala de Sessões, em .
DEPUTADA DAYSE AMARILIO
PLC 47/2024 - Projeto de Lei Complementar - 47/2024 - Deputada Dayse Amarilio - (119640)pg.2
PSB/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 18 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8182
www.cl.df.gov.br - dep.dayseamarilio@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 23/04/2024, às 14:09:46 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Eduardo Pedrosa - Gab 20
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº DE 2024
(Autoria: Deputado Eduardo Pedrosa)
Concede o Título de Cidadão
Honorário de Brasília ao senhor Ney
Ferraz Júnior.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL decreta:
Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao senhor Ney
Ferraz Júnior.
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTICAÇÃO
Ney Ferraz Júnior, nascido em Teresina, capital do Piauí, atualmente ocupa o cargo
de Secretário de Estado de Economia do Distrito Federal. Ele é um profissional exemplar que
dedicou sua carreira ao serviço público e ao desenvolvimento da nossa Capital. Sua ampla
experiência como servidor público federal, professor e gestor em várias áreas, incluindo
economia e previdência, o coloca em uma posição única para receber o título de cidadão
honorário de Brasília.
Ao longo de sua trajetória, Ney demonstrou comprometimento e competência em
suas atribuições, como evidenciado por sua atuação como Presidente do Instituto de
Previdência dos Servidores Públicos do Distrito Federal (IPREV/DF) e acumulando
interinamente a presidência do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Distrito
Federal (INAS/DF). Sua liderança e capacidade de gerenciamento foram fundamentais para o
progresso dessas instituições e para o bem-estar dos servidores públicos e cidadãos do
Distrito Federal.
Além disso, sua contribuição como conselheiro titular do Conselho Fiscal da BioTIC S.
A., subsidiária da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal – Terracap, demonstra seu
compromisso com o desenvolvimento econômico e sustentável da região.
Sua formação acadêmica sólida, incluindo graduação em Direito, especializações em
Direito Eleitoral, Previdenciário e Direito Público, e atualmente em curso de mestrado em
Administração Pública, evidenciam seu constante empenho em aprimorar seus
conhecimentos e habilidades para melhor servir à comunidade.
Por todos esses motivos, Ney Ferraz Júnior merece ser agraciado com o título de
cidadão honorário de Brasília, em reconhecimento aos seus relevantes serviços prestados ao
Distrito Federal e a nossa população.
Sala das Sessões, em
EDUARDO PEDROSA
Deputado Distrital
PDL 112/2024 - Projeto de Decreto Legislativo - 112/2024 - Deputado Eduardo Pedrosa - (119p4g7.13)
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 20 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8202
www.cl.df.gov.br - dep.eduardopedrosa@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 21/04/2024, às 15:41:55 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
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PDL 112/2024 - Projeto de Decreto Legislativo - 112/2024 - Deputado Eduardo Pedrosa - (119p4g7.23)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Mesa Diretora
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº DE 2024
(Da Mesa Diretora)
Altera o Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito
Federal e dá outras providências.
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL resolve:
Art. 1º O Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal passa a
vigorar com as seguintes alterações:
Art. 9º A Mesa Diretora é eleita para mandato de 2 anos, permitida uma
única reeleição para o mesmo cargo, na mesma legislatura ou na seguinte.
§ 1º Na composição da Mesa Diretora, é assegurada, tanto quanto possível,
a proporcionalidade partidária.
§ 2º O Suplente de Secretário deve ser do mesmo partido ou bloco
parlamentar do respectivo Secretário.
§ 3º Não se considera recondução aquela em que o membro da Mesa
Diretora houver assumido a titularidade do cargo no curso do último ano do biênio
imediatamente anterior.
Art. 10. A eleição dos membros da Mesa Diretora, para o primeiro biênio
de cada legislatura, obedece às seguintes normas:
I – a sessão preparatória para a eleição da Mesa Diretora tem início às 15
horas do dia 1º de janeiro do ano da primeira sessão legislativa;
II – a direção dos trabalhos cabe à Mesa que conduziu a sessão
preparatória da posse dos Deputados Distritais;
III – na hora marcada, verifica-se o quorum , e, se não estiver presente a
maioria absoluta dos Deputados Distritais, suspendem-se os trabalhos até que ele
se complete;
IV – presente a maioria absoluta dos Deputados Distritais, é declarada
aberta a sessão de eleição da Mesa Diretora;
V – o registro de candidatura é feito junto à Mesa até 60 minutos após a
abertura da sessão;
VI – a eleição é feita em votações nominais, destinando-se a primeira à
eleição do Presidente, e as seguintes à de cada Vice-Presidente e de cada
Secretário com seu respectivo suplente;
VII – terminada a apuração da primeira eleição, o presidente deve
proclamar o resultado, considerado eleito o candidato mais votado;
VIII – se ocorrer empate entre os candidatos mais votados, realiza-se nova
votação, salvo se houver apenas 2 candidatos;
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.1
IX – havendo novo empate, ou empate na hipótese de haver apenas 2
candidatos, é considerado eleito, sucessivamente, o candidato que:
a) contar com o maior número de legislaturas;
b) pertencer a partido ou bloco parlamentar com maior número de
Deputados Distritais;
c) houver obtido o maior número de votos na última eleição;
d) for o mais idoso;
X – proclamado eleito o novo Presidente, quem estiver presidindo a sessão
deve convidá-lo para assumir a presidência dos trabalhos para eleição dos Vice-
Presidentes e dos Secretários com os respectivos suplentes;
XI – proclamado o resultado da eleição, a Mesa Diretora é empossada,
elegendo-se, a seguir, a Comissão Representativa para os períodos de recesso da
primeira sessão legislativa ordinária;
XII – empossada a Comissão Representativa, passa-se à eleição dos
Presidentes e Vice-Presidentes das comissões permanentes, do Conselho de Ética
e Decoro Parlamentar, do Corregedor e do Ouvidor;
XIII – terminadas as eleições e empossados os eleitos, encerra-se a sessão.
Parágrafo único. Mediante acordo entre todos os Deputados Distritais
eleitos, o horário de eleição da Mesa Diretora pode ser alterado.
Art. 11. ...
I – a eleição deve ser realizada na primeira quinzena de dezembro da
segunda sessão legislativa;
...
Art. 16-A. ..........
§ 3º O Presidente da Câmara Legislativa somente pode integrar comissão
temporária de representação.
§ 4º Cada Deputado Distrital tem o direito de ser integrante, como membro
titular, de pelo menos duas comissões permanentes.
§ 5º Cada Deputado Distrital, observados os impedimentos regimentais,
pode ser eleito ou designado para, no máximo, 4 lugares, consideradas as
titularidades:
I – de membro da Mesa Diretora;
II – de membro de comissão permanente;
III – de membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar;
IV – de membro da Comissão Especial de Análise das Propostas de
Emenda à Lei Orgânica;
V – de Procuradoria Especial;
VI – da Corregedoria;
VII – da Ouvidoria.
...
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA LEGISLATIVA
CAPÍTULO I
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.2
DA MESA DIRETORA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 38. A Mesa Diretora, órgão diretor colegiado, compõe-se do
Presidente, Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente, Primeiro-
Secretário, Segundo-Secretário, Terceiro-Secretário e Quarto-Secretário.
Parágrafo único. Cada Secretário possui um Suplente de Secretário.
Art. 38-A. A Mesa Diretora reúne-se periodicamente, em horário e local
previamente acertados entre seus membros e, extraordinariamente, quando
convocada por seu Presidente ou por, no mínimo, 4 de seus membros titulares.
§ 1º As deliberações da Mesa Diretora são tomadas pela maioria absoluta
de seus membros, e as atas e os atos delas decorrentes, após a assinatura, são
publicados no Diário da Câmara Legislativa .
§ 2º Todos os membros da Mesa Diretora devem ser previamente
comunicados de reunião convocada extraordinariamente.
§ 3º O Suplente de Secretário pode participar de todas as reuniões da Mesa
Diretora com direito a voz e, quando em substituição a membro titular, com direito a
voto.
§ 4º O Deputado Distrital pode comparecer às reuniões da Mesa Diretora e
usar da palavra, se assim for permitido pelo Presidente da Câmara Legislativa.
Art. 38-B. No início de cada biênio, a Mesa Diretora deve reunir-se para
estabelecer, por delegação de competência, as atividades legislativas e
administrativas de cada um de seus membros.
...
Seção IV
Das Atribuições dos Vice-Presidentes
Art. 43. Ao Primeiro Vice-Presidente compete:
I – substituir o Presidente da Câmara Legislativa em suas ausências e
impedimentos e suceder-lhe no caso de vacância até realizar-se nova eleição;
II – promulgar lei, nos casos previstos na Lei Orgânica;
III – promulgar decreto legislativo e resolução, quando o Presidente da
Câmara Legislativa deixar de fazê-lo no prazo regimental;
IV – coordenar, controlar e executar as atividades legislativas e
administrativas que lhe forem delegadas pela Mesa Diretora.
Art. 44. Ao Segundo Vice-Presidente compete:
I – substituir o Presidente da Câmara Legislativa nas suas ausências e
impedimentos, quando o Primeiro Vice-Presidente não puder fazê-lo;
II – suceder o Primeiro Vice-Presidente em caso de vacância até realizar-se
nova eleição;
III – coordenar, controlar e executar as atividades legislativas e
administrativas que lhe forem delegadas pela Mesa Diretora.
Seção V
Das Atribuições dos Secretários
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.3
Art. 45. Compete aos Secretários coordenar, controlar e executar as
atividades legislativas e administrativas que lhes forem delegadas pela Mesa
Diretora.
Parágrafo único. Os Secretários substituem-se conforme sua numeração
ordinal e, nessa ordem, substituem o Presidente da Câmara Legislativa nas suas
ausências e impedimentos, quando os Vice-Presidentes não puderem fazê-lo.
...
Art. 67. ...
§ 1º Após análise prévia, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos,
Cidadania e Legislação Participativa pode autorizar o seu Presidente a designar
relator para investigar cada denúncia que lhe for feita.
§ 2º A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação
Participativa deve fazer relatório bimestral sobre as atribuições previstas nos incisos
I a IV.
§ 3º As irregularidades e infrações penais apuradas pela Comissão de
Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa devem ser
comunicadas ao Ministério Público, para as providências cabíveis, ou a outras
autoridades, para que se promova a responsabilidade civil, criminal ou
administrativa do infrator.
...
Art. 93. ...
§ 1º Mediante requerimento de Deputado Distrital, o parecer proferido na
forma deste artigo deve ser precedido de leitura integral das emendas de Plenário.
...
Art. 102. A sessão da Câmara Legislativa pode ser suspensa ou encerrada,
a juízo do Presidente, ou nos casos de:
...
III – presença nos debates inferior a 2 Deputados Distritais.
...
Art. 109. ...
§ 1º Ao início dos trabalhos da sessão, não se achando o Presidente no
recinto, é ele substituído, sucessivamente e na série ordinal, pelos Vice-
Presidentes, Secretários e Suplentes de Secretários ou, finalmente, pelo Deputado
mais idoso, entre os de maior número de legislaturas, procedendo-se da mesma
forma quando houver necessidade de deixar sua cadeira.
...
Art. 125. …
§ 4º-A. A comissão geral independe de quorum , sendo dispensado registro
de presença na sessão objeto de sua transformação.
…
Art. 201. ...
§ 2º Ao elaborar a redação final, independentemente de emenda, a
comissão pode, desde que não altere o sentido da proposição e relate o fato ao
Plenário:
I – efetuar as correções de linguagem e de numeração de dispositivos,
inclusive de remissão;
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.4
II – eliminar inexatidão ou incoerência textuais, lapso ou erro manifesto;
III – fazer os ajustes autorizados pelas normas de padronização dos textos
legislativos editadas pela Mesa Diretora.
§ 3º Ressalvada a numeração equivocada de dispositivo ou renumeração
que decorra de emenda aprovada, é vedado, na redação final:
I – inserir dispositivo que não conste dos textos aprovados pelo Plenário;
II – alterar a técnica legislativa usada no texto aprovado pelo Plenário, salvo
os ajustes previstos no § 2º, III, deste artigo.
§ 4º Compete ao Plenário decidir as matérias de que trata o § 2º quando, na
elaboração da redação final, for suscitada:
I – incompatibilidade entre dispositivos da proposição aprovada;
II – inexatidão ou incoerência textuais, lapso ou erro manifesto, salvo erro
material;
III – dúvida relevante sobre o texto de dispositivo aprovado.
Art. 202. À redação final aplica-se o seguinte:
I – é parte integrante do turno em que se concluir a apreciação da matéria;
II – independe de votação;
III – o prazo para sua elaboração, contado do recebimento na comissão
competente, é de 10 dias;
IV – deve ser publicada no Diário da Câmara Legislativa .
§ 1º Não se aplica o inciso II quando o Plenário, mediante proposta do
Presidente da Câmara Legislativa ou requerimento de Deputado Distrital,
determinar que a redação final seja submetida à sua apreciação depois de
elaborada na forma do art. 201 e antes de ser publicada no Diário da Câmara
Legislativa .
§ 2º A proposta ou o requerimento de que trata o § 1º é submetido à
deliberação do Plenário logo após a votação do segundo turno ou turno único.
§ 3º A redação final, quando submetida à apreciação do Plenário,
independe de parecer, podendo receber emenda para eliminar os vícios de que
trata o art. 201, § 2º.
§ 4º O Deputado Distrital pode, no prazo de 5 dias, contados da publicação,
impugnar a redação final ou pedir sua retificação, sem efeito suspensivo.
§ 5º Na hipótese do § 4º, a decisão é da competência do Presidente da
Câmara Legislativa, com recurso ao Plenário, no prazo de 5 dias, em caso de
indeferimento.
Art. 203. Quando for verificado, após a publicação da redação final,
qualquer dos vícios do art. 201, § 2º, o Presidente da Câmara legislativa deve:
I – proceder à respectiva correção, dando conhecimento ao Plenário;
II – não havendo impugnação, considerar aceita a correção;
III – havendo impugnação, submeter a correção à deliberação do Plenário.
Parágrafo único. É vedado, na correção do texto, alterar o mérito da
matéria aprovada pelo Plenário.
Art. 204. A proposição aprovada em definitivo pela Câmara Legislativa
deve ser encaminhada em autógrafos à sanção ou à promulgação no prazo de 10
dias.
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.5
Art. 205. O autógrafo de projeto de lei e de lei complementar, encaminhado
ao Governador, deve ser devolvido à Câmara Legislativa, após sanção ou veto.
Art. 206. As resoluções e os decretos legislativos são promulgados, no
prazo de 10 dias, pelo Presidente da Câmara Legislativa ou, na falta dele, pelo
Primeiro Vice-Presidente.
Art. 207. Se, após a remessa do autógrafo ao Governador, forem
verificados os vícios do art. 201, § 2º, ou se houver modificação em virtude de
impugnação, o fato deve ser-lhe imediatamente comunicado pelo Presidente da
Câmara Legislativa, com a substituição do autógrafo anteriormente remetido.
Parágrafo único. No caso deste artigo, se a lei já tiver sido promulgada, o
Presidente da Câmara Legislativa deve solicitar ao Governador a sua retificação,
com esclarecimentos precisos sobre o ocorrido.
...
Art. 209. ...
§ 2º-A. Na apreciação de veto, é dispensada a leitura do relatório
disponibilizado na internet, salvo requerimento de Deputado Distrital, deferido pelo
Presidente da Câmara Legislativa.
...
§ 4º Se a promulgação pelo Governador não se der dentro de 48 horas,
contado de sua remessa, o Presidente da Câmara Legislativa deve fazê-la e, se
esse não o fizer em igual prazo, compete ao Primeiro Vice-Presidente promulgar a
lei.
...
Art. 2º As alterações na composição da Mesa Diretora e nas atribuições de seus
membros, previstas nesta Resolução, aplicam-se a partir da eleição para o segundo biênio da
9ª Legislatura.
Art. 3º A Resolução nº 341, de 2024, passa a vigorar com a seguinte alteração:
Art. 60. ...
Parágrafo único. Aplicam-se ao Conselho, no que couber, as regras
regimentais das comissões permanentes.
...
Art. 4º A Resolução nº 337, de 2023, passa a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 12. São 7 os gabinetes dos membros da Mesa Diretora:
I – Gabinete da Presidência;
II – Gabinete da Primeira Vice-Presidência;
III – Gabinete da Segunda Vice-Presidência;
IV – Gabinete da Primeira Secretaria;
V – Gabinete da Segunda Secretaria;
VI – Gabinete da Terceira Secretaria;
VII – Gabinete da Quarta Secretaria.
...
Art. 15. O Gabinete da Mesa Diretora, unidade administrativa colegiada, é
composta por 1 secretário-geral e 6 secretários executivos.
§ 1º Cabe ao Presidente da Câmara Legislativa escolher o secretário-geral.
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.6
§ 2º Cabe a cada um dos demais membros da Mesa Diretora escolher um
secretário executivo.
...
Art. 25. Cada comissão permanente possui uma secretaria administrativa,
com a seguinte estrutura de pessoal:
I – servidor efetivo da Carreira Legislativa, em número suficiente para
atender as respectivas especificidades temáticas;
II – um cargo em comissão de secretário de comissão, nível CL-14;
III – um cargo em comissão de assessor de comissão, nível CL-09;
IV – um cargo em comissão de supervisão, nível CL-03, privativo de
servidor da Carreira Legislativa;
V – dois cargos em comissão de assessor, nível CL-01.
§ 1º Compete ao Presidente da comissão permanente escolher os
ocupantes dos cargos em comissão.
§ 2º Compete à Mesa Diretora:
I – lotar nas comissões permanentes os servidores efetivos de que trata o
inciso I;
II – adotar as providências legais sobre a criação de cargos em comissão
sempre que for criada nova comissão permanente.
§ 3º O cargo em comissão de supervisão, nível CL-03, pode ser provido por
servidor sem vínculo com o serviço público quando o cargo em comissão de
secretário da comissão, CL-14, ou de assessor da comissão, CL-09, for provido por
servidor da Carreira Legislativa.
§ 4º O disposto neste artigo aplica-se também à Corregedoria, à Ouvidoria,
ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e às Procuradorias Especiais, inclusive
as eventualmente criadas após esta Resolução ser publicada.
...
Seção V
Da Diretoria de Modernização e Inovação Digital
Art. 43. A Diretoria de Modernização e Inovação Digital é composta pelas
seguintes unidades administrativas:
I – Setor de Atendimento e Cultura Digital;
II – Setor de Administração de Sistemas;
III – Setor de Inovação e Tecnologia da Informação;
IV – Setor de Infraestrutura de Tecnologia da Informação;
V – Núcleo de Apoio ao Planejamento e Fiscalização de Contratos;
VI – Núcleo de Governança em Tecnologia da Informação.
Parágrafo único. A Diretoria de Modernização e Inovação Digital dispõe
ainda, sem a natureza de unidade administrativa, da Área de Sistema de
Informação.
Art. 44. Constituem áreas de competência e atuação da Diretoria de
Modernização e Inovação Digital e, observada a pertinência temática, das unidades
administrativas subordinadas:
I – sistema de informação;
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.7
II – ciência da computação;
III – engenharia da computação;
IV – engenharia de software ;
V – tecnologia da informação;
VI – segurança da informação digital;
VII – ciência de dados.
Seção VI
Da Diretoria de Polícia Legislativa
Art. 45. A Diretoria de Polícia Legislativa é composta pelas seguintes
unidades administrativas:
I – Setor de Segurança Patrimonial, ao qual está subordinado o Núcleo de
Supervisão de Contratos;
II – Setor de Segurança Legislativa, ao qual está subordinado o Núcleo de
Proteção de Dignitários;
III – Setor de Planejamento e Controle de Segurança, ao qual está
subordinado o Núcleo de Aquisição e Controle de Equipamentos Policiais;
IV – Núcleo de Investigação e de Inteligência Policial.
Art. 46. Constituem áreas de competência e atuação da Diretoria de Polícia
Legislativa e, observada a pertinência temática, das unidades administrativas
subordinadas:
I – policiamento, segurança, inteligência e contrainteligência;
II – controle de acesso às dependências da Câmara Legislativa;
III – controle do trânsito e dos estacionamentos privativos;
IV – prevenção de incêndios e acidentes;
V – apoio à Corregedoria e a comissão parlamentar de inquérito;
VI – emissão e controle de identidade funcional e crachá;
VII – circuito fechado de televisão;
VIII – revista, busca e apreensão;
IX – atividade de investigação, vigilância e captura;
X – registro e acompanhamento de bens patrimoniais objeto de diligência
policial ou judicial;
XI – inquérito policial, termo circunstanciado, perícia em matéria criminal e
registro de ocorrência de infração penal nas dependências da Câmara Legislativa;
XII – segurança do Presidente da Câmara Legislativa, de Deputado Distrital
ou de qualquer pessoa que esteja a serviço da Câmara Legislativa, em qualquer
localidade do território nacional, quando determinado pelo Presidente da Câmara
Legislativa.
Parágrafo único. Os serviços e ações executados pela Diretoria de Polícia
Legislativa são considerados atividades típicas de polícia.
CAPÍTULO VIII
DA COORDENADORIA DE CERIMONIAL
Art. 47. A Coordenadoria de Cerimonial é composta pelas seguintes
unidades administrativas:
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.8
I – Núcleo Administrativo e de Suporte Especializado do Cerimonial;
II – Núcleo de Eventos e de Visitas de Autoridades.
Art. 48. Constituem áreas de competência e atuação da Coordenadoria de
Cerimonial e, observada a pertinência temática, das unidades administrativas
subordinadas:
I – planejamento, organização e execução dos eventos oficiais da Câmara
Legislativa e das visitas de autoridades;
II – interação com outros órgãos e entidades sobre evento em que a
Câmara Legislativa esteja representada institucionalmente.
Parágrafo único. Desde que haja disponibilidade de espaço físico, não
havendo restrição no Regimento Interno, podem ser realizados 2 ou mais eventos
oficiais concomitantemente na Câmara Legislativa.
...
Art. 51. ...
Parágrafo único . ...
I – Setor de Administração Acadêmica e Pedagógica;
II – Núcleo de Educação Permanente;
III – Núcleo de Projetos Especiais.
...
Art. 5º O Anexo II da Resolução nº 337, de 2023, passa a vigorar na forma do anexo
a esta Resolução.
Art. 6º Aplica-se a esta Resolução, no que couber, o art. 68 da Resolução nº 337, de
2023.
Art. 7º O cargo em comissão de assessor especial, CL-14, do Gabinete da Terceira
Secretaria fica redistribuído, com a denominação de secretário de comissão, CL-14, para o
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, permanecendo na unidade administrativa de origem
até a instalação da unidade administrativa de destino.
Art. 8º Ficam mantidos, até o final da 9ª Legislatura, os cargos em comissão de
comissão permanente com remuneração ou denominação diversas das previstas no art. 25 da
Resolução nº 337, de 2023.
Parágrafo único. Com o início da 10ª Legislatura, cada comissão permanente,
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, cada Procuradoria, Ouvidoria e Corregedoria
passam a ter a mesma estrutura de pessoal de cargos em comissão, prevista no art. 25 da
Resolução nº 337, de 2023.
Art. 9º As despesas decorrentes desta Resolução correm à conta das dotações
orçamentárias próprias da Câmara Legislativa, e sua implementação depende do prévio
cumprimento das formalidades exigidas pela legislação orçamentária e fiscal.
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário, em especial os seguintes
dispositivos do Regimento Interno:
I – os §§ 3º e 4º do art. 60;
II – o inciso XV do art. 145;
III – o inciso II do § 1º do art. 201.
JUSTICAÇÃO
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.9
A presente proposição objetiva alterar o Regimento Interno e algumas Resoluções
para fazer alguns ajustes em seu texto e especialmente para:
I – ampliar de 5 para 7 o número de membros da Mesa Diretora;
II – possibilitar a designação de membros da Comissão Permanente do Direito das
Mulheres (Resolução nº 343/2024) e criar nova regra para ocupação dos lugares nas
comissões e demais espaços dos órgãos fracionários da CLDF, o que acarreta a revogação
dos §§ 3º e 4º do art. 60, por a matéria passar para o art. 16-A;
III – ajustar o nome da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e
Legislação Participativa, por conta das alterações promovidas pela Resolução nº 341/2024;
IV – permitir que, após iniciada a sessão, os debates possam ser continuados,
mesmo com quorum inferior a 1/6 dos Deputados Distritais em Plenário;
V – adequar as normas regimentais sobre redação final às práticas atuais, com
dispensa da burocracia usada após a aprovação definitiva da matéria;
VI – incluir a dispensa da leitura do relatório sobre o veto, matéria já aprovada em
questão de ordem do dia 27/02/2024 (DCL, de 28/02/2024);
VII – revogar o inciso II do § 1º do art. 201, tendo em vista que, na prática, é a
Comissão de Constituição e Justiça quem elabora a redação final das alterações do
Regimento Interno;
VIII – promover ajustes na estrutura administrativa e nos cargos em comissão.
Sobre essas alterações no Regimento Interno, cabem alguns registros adicionais.
Quanto ao aumento de 5 para 7 no número de membros da Mesa Diretora, inspiramo-
nos nas outras Casas Legislativas estaduais, pois a da Câmara Legislativa é a única que
possui 5 membros. A maioria das Assembleias Legislativas possui 7 ou mais membros em
suas respectivas Mesas Diretoras, como o revela o quadro seguinte:
A ampliação do número, além da comparação, também facilita a aplicação da regra
da proporcionalidade partidária, pois tem sido observado, nas últimas legislaturas, uma
representatividade maior de partidos políticos e, por conseguinte, um menor número de
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.10
Deputados Distritais por bancada, o que torna difícil, atualmente, levar para a Mesa Diretora a
pluralidade de concepções políticas escolhidas pelas urnas.
Quanto ao limite para ocupação de lugares nos órgãos fracionários da Câmara
Legislativa, as regras dos §§ 3º e 4º do art. 60 estão sendo transpostas para o art. 16-A, por
serem, na verdade, regras de impedimento.
Sobre esse ponto, parece necessário ser feito um esclarecimento adicional,
começando pelo resgate histórico.
No primeiro Regimento Interno da Câmara Legislativa (Resolução nº 19/1991), eram
apenas 4 comissões permanentes (CCJ, CEOF, CAS e Comissão de Defesa dos Direitos
Humanos e Cidadania – CDDHC).
Cada comissão tinha 7 membros, e cada Deputado Distrital, exceto o Presidente da
Casa, podia ser titular de apenas uma comissão, o que levaria à necessidade de 28
Deputados, razão por que foi permitida a titularidade simultânea da CDDHC.
Na versão original do Regimento atual, a CLDF passou a ter 7 comissões
permanentes (CCJ, CEOF, CAS, CDC, CDDHCEDP, CAF e Comissão de Educação, Saúde e
Segurança).
Cada comissão passou a ter 5 membros, e a cada Deputado Distrital, exceto o
Presidente da CLDF, foi permitido participar de 2 comissões permanentes, havendo em tese
46 lugares (23 x 2) para 35 (7 X 5) de fato.
Mudanças posteriores, levaram à criação da Comissão de Segurança e da Comissão
de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo.
Isso levou à existência de 45 lugares nas comissões permanentes, tendo sido
mantida a regra de o Deputado Distrital ser membro titular de, no máximo, 2 comissões.
Quanto foi criada a Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle
em 2012, o teto de titularidades por Deputado foi estourado. Providenciou-se, então, nova
Resolução para possibilitar sua implementação, recuperando-se a regra original da exceção.
Com a criação das comissões seguintes (Comissão de Transporte e Mobilidade
Urbana; Comissão de Produção Rural e Abastecimento e Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar), ampliou-se a exceção de titularidade de mais de 2 comissões, mas sem limites
nessas exceções.
Agora, com a criação da Comissão Permanente do Direito das Mulheres, novamente
se faz necessária nova exceção, porque senão descumpre-se o teto de no máximo 2
comissões permanentes por Deputado Distrital.
A regra, porém, está exaurida, pois o princípio que a norteia – distribuição equitativa
do poder na Câmara Legislativa para atender à proporcionalidade partidária – não está
limitado nas exceções, isto é, um mesmo Deputado pode estar na Mesa Diretora, numa
Procuradoria, em duas comissões permanentes e em todas as comissões exceptuadas.
Assim, desde a Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle
(Resolução nº 261/2013), foi necessário fazer exceções ao limite máximo de 2 titularidades
por comissão permanente, mantendo-se excluídos outros postos igualmente importantes,
como membro da Mesa Diretora, Comissão Especial de Análise das Propostas e Emenda à
Lei Orgânica (CPELO), Corregedor, Ouvidor e Procurador Especial.
Sem considerar o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e a Comissão
Permanente do Direito das Mulheres, a fotografia atual da distribuição dos lugares nos órgãos
internos da Casa é a seguinte:
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.11
Com exceção do Deputado Ricardo Vale, que está em 6 órgãos internos, os demais
Deputados Distritais, excetuado o Presidente da Casa, estão em 2, 3 ou 4 lugares.
Se forem computados os lugares atualmente existentes, incluídos a Comissão
Permanente do Direito das Mulheres, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e a
Comissão Especial de Análise das Propostas de Emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal
(CPELO), existem atualmente 87 lugares para os quais o Deputado Distrital pode ser eleito ou
designado, conforme quadro seguinte:
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.12
Em razão disso, os imperativos de ordem prática demonstram que o teto de 2
comissões permanentes por Deputado Distrital passou a ser piso, sendo necessário buscar
um outro limite para melhor distribuir os espaços e postos de influência nos órgãos da Casa.
Excetuado o Presidente da Câmara Legislativa, que só pode integrar comissão de
representação, está sendo proposto que esse novo limite, mantido o piso de 2 comissões
permanentes, seja de 4 lugares, o que, em tese, permitirá distribuir 92 titularidades aos outros
23 Deputados Distritais.
Nesse limite de 4 titularidades por Deputado Distrital, estão sendo computados todos
os lugares que possam ser ocupados pelos Deputados Distritais (Mesa Diretora, comissões
permanentes, Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, CPELO, Corregedoria, Ouvidoria e
Procuradorias), de modo a tornar mais equitativa a distribuição do poder nos órgãos
fracionários e também mais significativa a representatividade partidária.
Como existem atualmente 87 lugares, a distribuição fica assim:
- Presidente: apenas uma titularidade;
- 17 Deputados Distritais: 4 titularidades cada;
- 6 Deputados Distritais: 3 titularidades cada em média, mas que pode sofrer
modificações por conta da proporcionalidade partidária, observado o piso de 2 e o teto de 4
lugares por Deputado Distrital.
Quanto às novas regras para a redação final, há de se lembrar que o Regimento
Interno manda que ela seja aprovada pelo Plenário, o que pressupõe a prévia elaboração de
seu texto.
No entanto, adotou-se a prática de uma aprovação fictícia, pois ela é aprovada sem
que seu texto tenha sido previamente elaborado.
Com efeito, logo após a aprovação em segundo turno ou turno único, pede-se
questão de ordem e o Presidente dá por lida e aprovada a redação final.
Trata-se de um ato meramente burocrático e mecanicista, que pode ser perfeitamente
suprimido.
A mudança proposta inclui a aprovação da redação final no mesmo turno da votação
em que a apreciação for concluída, mas permite ao Plenário determinar que a redação final
seja submetida à sua aprovação após ter sido elaborada.
Também está sendo instituído o instrumento da impugnação da redação final
publicada, para que os Deputados Distritais possam exercer o controle sobre as matérias
aprovadas pelo Plenário.
Sobre os cargos em comissão, lembra-se que, com a criação da Comissão
Permanente do Direito das Mulheres e do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, é
necessária uma estrutura administrativa de apoio, o que não foi previsto nas Resoluções em
que foram criados.
Para suprir a omissão, está sendo proposta uma estrutura básica para todos as
comissões permanentes, procuradorias, Corregedoria, Ouvidoria e Conselho de Ética e
Decoro Parlamentar. Essa estrutura básica, dado seu caráter abstrato, permitirá sua aplicação
a comissões permanentes e órgãos similares que vierem a ser criados, a fim de evitar
retrabalho, pois, quase sempre, depois de se instituírem novos órgãos internos, faz-se
necessário votarmos a criação de uma estrutura de apoio para as comissões.
A proposta permite prover os cargos de novos órgãos aprovados pela Casa, deixando
a cargo da Mesa Diretora cumprir as formalidades legais para isso.
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.13
Essa regra comum a todas as comissões, porém, não altera, nesta Legislatura, os
níveis remuneratórios e denominações que sejam diversas.
Como são também necessários alguns ajustes no Anexo II da Resolução nº 337/2024,
esse anexo está sendo republicado, já com a inclusão dos novos cargos criados, conforme
autorização na Lei de Diretrizes Orçamentária constante da Emenda nº 7 apresentada ao
Projeto de Lei nº 983/2024, aprovado em segundo turno no dia 26 de março de 2024.
Quanto aos aspectos formais, a Lei Orgânica do Distrito Federal (art. 60, V) assegura
ser da competência privativa da Câmara Legislativa do Distrito Federal criar, transformar ou
extinguir cargos de seus serviços.
Regra idêntica existe na Constituição Federal (art. 51, IV) para a Câmara dos
Deputados, o que permite concluir que a LODF apenas reproduz norma constitucional que lhe
serve de paradigma.
Nessas hipóteses de competência privativa, o Regimento Interno (art. 141, parágrafo
único) manda que os assuntos de interesse interno da Câmara Legislativa sejam tratados em
resolução.
Para deixar explícita a posição adotada por esta Mesa Diretora, há de se fazer
distinção entre a fixação da remuneração e a a criação de cargos. Ambas as matérias são
distintas e não se confundem.
Segundo preceito geral de hermenêutica jurídica, a lei não possui palavras inúteis.
Nesse sentido, a leitura atenta dos dispositivos da LODF e da própria CF/1988 revela que as
duas matérias – fixação da remuneração e criação de cargos – constam do mesmo
dispositivo, mas com tratamento diferenciado pelas etapas do processo legislativo.
Para a criação de cargos, tanto a CF/1988 quanto a LODF afirmam ser competência
privativa das respectivas Casas Legislativas, sem restrição a uma das etapas do processo
legislativo, o que leva à interpretação de que a matéria é tratada em Resolução, desde a
iniciativa até a promulgação. Não há, nesse caso, a participação do Chefe do Poder Executivo
na elaboração da norma.
Já para a fixação da remuneração ambas as normas afirmam que a apenas a
iniciativa é privativa, isto é, houve uma separação das etapas do processo legislativo, para
dizer que a iniciativa continua privativa, mas deve haver a participação do Chefe do Poder
Executivo por meio da sanção ou veto.
Essa distinção, feita a partir da Emenda Constitucional nº 19/1998, tem norteado a
atuação das demais Casas Legislativas no Brasil, de modo que a criação de cargos é
aprovada por resolução; a tabela de remuneração é aprovada por lei stricto sensu .
No Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, embora tenha havido
questionamento sobre a inconstitucionalidade de algumas resoluções, não há decisões que
declare ser inconstitucional a criação de cargos por resolução.
Com essas anotações, esperamos contar com o apoio dos ilustres Pares para aprovar
o presente Projeto de Resolução.
Sala das Sessões, 18 de abril de 2024.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Vice-Presidente Primeiro-Secretário
PR 37/2024 - Projeto de Resolução - 37/2024 - (118393) pg.14
DEPUTADO ROOSEVELT DEPUTADO MARTINS MACHADO
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 5º Andar, GMD - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-9270
www.cl.df.gov.br - gabmd@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 16:18:08 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 18/04/2024, às 16:39:22 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 18/04/2024, às 17:22:19 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. Nº 00141, Deputado(a)
Distrital, em 18/04/2024, às 18:05:19 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 19/04/2024, às 10:47:36 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
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CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Eduardo Pedrosa - Gab 20
REQUERIMENTO Nº DE 2024
(Autoria: Deputado Eduardo Pedrosa)
Requer a realização de Audiência
Pública para debater sobre a
situação da segurança pública em
São Sebastião - RA XIV.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Nos termos regimentais, requeiro a realização de Audiência Pública, no dia 24 de
maio de 2024, às 19 horas, no Auditório do Instituto Federal de Brasília - Campus São
Sebastião , para debater sobre a situação da segurança pública em São Sebastião – RA-XIV
.
JUSTIFICAÇÃO
A Audiência Pública se faz necessária para analisarmos em conjunto os desafios que
enfrentamos e para buscarmos soluções efetivas que garantam a proteção e o bem-estar de
todos os moradores e frequentadores da Região Administrativa de São Sebastião.
Por se tratar de um tema relevante, um amplo debate sobre o assunto se torna
indispensável na busca por soluções para a questão.
Sala das Sessões, em
EDUARDO PEDROSA
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 20 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8202
www.cl.df.gov.br - dep.eduardopedrosa@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 18/04/2024, às 11:17:07 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 11:38:12 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por THIAGO DE ARAÚJO MACIEIRA MAN - Matr. Nº 00172,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 11:45:32 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. Nº
00128, Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 11:50:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 12:00:06 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
REQ 1319/2024 - Requerimento - 1319/2024 - Deputado Eduardo Pedrosa, Deputada Paula Bpegl.m1onte, Deputado Thiago Manzoni, Deputado Robério Negreiros, Deputada Dayse Amarilio, Deputado Gabriel Magno, Deputado Jorge Vianna, Deputado Martins Machado, Deputado Daniel Donizet, Deputado Joaquim Roriz Neto, Deputado Pastor Daniel de Castro - (119084)
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 12:17:55 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por JORGE VIANNA DE SOUSA - Matr. Nº 00151, Deputado(a)
Distrital, em 18/04/2024, às 12:31:55 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 18/04/2024, às 13:01:11 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL XAVIER DONIZET - Matr. Nº 00144, Deputado(a)
Distrital, em 18/04/2024, às 13:27:19 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por JOAQUIM DOMINGOS RORIZ NETO - Matr. Nº 00167,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 13:47:04 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 19/04/2024, às 16:46:13 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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REQ 1319/2024 - Requerimento - 1319/2024 - Deputado Eduardo Pedrosa, Deputada Paula Bpegl.m2onte, Deputado Thiago Manzoni, Deputado Robério Negreiros, Deputada Dayse Amarilio, Deputado Gabriel Magno, Deputado Jorge Vianna, Deputado Martins Machado, Deputado Daniel Donizet, Deputado Joaquim Roriz Neto, Deputado Pastor Daniel de Castro - (119084)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Rogério Morro da Cruz - Gab 05
REQUERIMENTO Nº DE 2024
(Do Senhor Deputado ROGÉRIO MORRO DA CRUZ)
Requer a realização de Sessão
Solene em homenagem aos
Vigilantes e Porteiros, a realizar-se
no dia 14 de junho de 2024, às 19h
horas, no Plenário da Câmara
Legislativa do Distrito Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos dos arts. 124, e 135, I e 145, V, do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, a realização de Sessão Solene no Plenário da Câmara
Legislativa do Distrito Federal, no dia 14 de junho de 2024, às 19h horas, em homenagem aos
Vigilantes e Porteiros, reconhecendo sua dedicação, profissionalismo e papel fundamental
que desempenham em prol da segurança e o bom funcionamento de condomínios, empresas
e espaços públicos
JUSTIFICAÇÃO
A presente proposição visa requerer a convocação de uma S essão Solene em
homenagem aos vigilantes e porteiros, reconhecendo sua dedicação, profissionalismo e papel
fundamental que exercem em prol da segurança e o bom funcionamento de condomínios,
empresas e espaços públicos.
Esses profissionais demonstram alto grau de profissionalismo e dedicação em suas
funções, atuando muitas vezes em condições desafiadoras para garantir a segurança das
pessoas e do patrimônio, contribuindo para a tranquilidade e o bem-estar de todos os que
frequentam esses locais.
Em muitos casos, os vigilantes e porteiros também demonstram solidariedade e
empatia, oferecendo apoio e assistência às pessoas que precisam, tornando-se verdadeiros
agentes de segurança comunitária.
Desse modo, a realização de uma sessão solene é uma forma de reconhecer e
valorizar publicamente o trabalho desses profissionais, destacando sua importância para a
sociedade e agradecendo por seus esforços.
Diante do exposto, rogamos aos Nobres Pares o apoio à aprovação deste
Requerimento.
Sala das Sessões, em …
REQ 1320/2024 - Requerimento - 1320/2024 - Deputado Rogério Morro da Cruz, Deputado Papsgt.o1r Daniel de Castro, Deputada Paula Belmonte, Deputado Ricardo Vale - (117589)
Deputado ROGÉRIO MORRO DA CRUZ
Autor
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 5 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488052
www.cl.df.gov.br - dep.rogeriomorrodacruz@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR - Matr.
Nº 00173, Deputado(a) Distrital, em 16/04/2024, às 16:11:45 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 17/04/2024, às 17:38:18 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 11:38:41 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 22/04/2024, às 13:32:41 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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REQ 1320/2024 - Requerimento - 1320/2024 - Deputado Rogério Morro da Cruz, Deputado Papsgt.o2r Daniel de Castro, Deputada Paula Belmonte, Deputado Ricardo Vale - (117589)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Max Maciel - Gab 02
REQUERIMENTO Nº DE 2024
(Do Sr. Deputado Max Maciel)
Requer realização de Sessão Solene
para Lançamento da Frente
Parlamentar em Defesa das
Trabalhadoras Domésticas.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. 124 do Regimento Interno da Câmara Legislativa do
Distrito Federal, a realização de Sessão Solene de Lançamento da Frente Parlamentar em
Defesa das Trabalhadoras Domésticas, a realizar-se no dia 25 de abril de 2024, às 19 horas,
no Plenário desta Casa.
JUSTIFICAÇÃO
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo trabalhador(a)
doméstico(a) se refere a toda pessoa do sexo feminino ou masculino que realiza um trabalho
doméstico no marco de uma relação de trabalho. Mesmo que um número substancial de
homens trabalhe no setor, muitas vezes como jardineiros, motoristas ou mordomos, o trabalho
doméstico continua sendo altamente feminizado: 92% de todos os trabalhadores domésticos
no Brasil são mulheres, superior à proporção de 80% no mundo e 88% na América Latina e
no Caribe.
Atualmente, as(os) trabalhadoras(os) domésticas(os) geralmente recebem salários
muito baixos, trabalham horas excessivamente longas, não possuem um dia de descanso
semanal garantido e, às vezes, são vulneráveis a abusos físicos, mentais e sexuais ou a
restrições à liberdade de movimento. A exploração de trabalhadoras(es) domésticas(os) pode
ser parcialmente atribuída a lacunas na legislação nacional sobre trabalho e emprego e,
muitas vezes, reflete a discriminação presente nas relações sociais e de gênero e raça.
No que toca ao rendimento, o salário médio percebido por essa categoria é
extremamente baixo, com uma média nacional de R$ 930,00, com tendência à queda em
todas as regiões do país. Além disso, em estudo comparativo, as(os) trabalhadoras(os) que
não têm carteira assinada recebem salário médio 40% inferior em relação às formalizadas
(os). Ainda, em média, as trabalhadoras negras recebem 20% a menos que as brancas.
Levando em consideração o salário mínimo ideal, calculado pelo Pesquisa Nacional
da Cesta Básica de Alimentos (PCBA), em R$6.298,91, observa-se que a diferença salarial
entre o que seria necessário e a realidade das(os) trabalhadoras(es) domésticas é gritante,
ainda mais pela exaustiva jornada de trabalho que ultrapassa as 8 horas diárias estabelecida
pela Constituição Federal.
REQ 1321/2024 - Requerimento - 1321/2024 - Deputado Max Maciel, Deputado Eduardo Pedrpogs.a1, Deputada Jaqueline Silva, Deputado Wellington Luiz, Deputado Gabriel Magno, Deputada Dayse Amarilio, Deputada Paula Belmonte - (119106)
Ainda mais grave, alarmou o crescimento do número de casos de trabalho escravo
doméstico. Nos últimos dois anos, mais de 60 vítimas do trabalho escravo doméstico foram
resgatadas, principalmente a “Inspeção do Trabalho de Efeito Madalena”.
O então denominado “Efeito Madalena” se refere ao caso em que Madalena Gordiano
foi resgatada de uma situação análoga à escravidão por 38 anos. Madalena, uma mulher
preta, vivia uma situação de escravidão em um apartamento desde sua infância, onde
efetuava funções domésticas e cuidava de uma idosa, sem registo ou salário mínimo
assegurados.
Por todo o exposto, em face da importância e da urgência do tema, conclamo a
atenção dos nobres pares para aprovação do presente requerimento.
Sala das Sessões, em …
DEPUTADO MAX MACIEL
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 2 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133482022
www.cl.df.gov.br - dep.maxmaciel@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. Nº 00168, Deputado(a)
Distrital, em 18/04/2024, às 12:26:54 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
Documento assinado eletronicamente por EDUARDO WEYNE PEDROSA - Matr. Nº 00145, Deputado
(a) Distrital, em 18/04/2024, às 15:42:43 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por JAQUELINE ANGELA DA SILVA - Matr. Nº 00158, Deputado
(a) Distrital, em 18/04/2024, às 15:51:01 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. Nº 00142,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 16:17:06 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 16:39:08 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ - Matr. Nº 00164,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 16:42:50 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 16:43:50 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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REQ 1321/2024 - Requerimento - 1321/2024 - Deputado Max Maciel, Deputado Eduardo Pedrpogs.a2, Deputada Jaqueline Silva, Deputado Wellington Luiz, Deputado Gabriel Magno, Deputada Dayse Amarilio, Deputada Paula Belmonte - (119106)
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Thiago Manzoni - Gab 08
REQUERIMENTO Nº DE 2024
Do Sr. Deputado Thiago Manzoni
Requer a realização de Audiência
Pública para debater a
institucionalização da censura no
Brasil e o papel do Parlamento na
defesa das liberdades individuais, a
realizar-se no dia 15 de maio de
2024, às 19 horas, no plenário da
Câmara Legislativa do Distrito
Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. art. 145 do Regimento Interno, requeiro a realização de
Audiência Pública, no dia 15 de maio de 2024, 19 horas, no Plenário desta Casa, para
debater a “institucionalização da censura no Brasil e o papel do Parlamento na defesa das
liberdades individuais” .
JUSTIFICAÇÃO
Ao longo dos últimos 20 anos, o mundo experimentou uma revolução da informação
que proporcionou a democratização do debate público sobre os diversos problemas da
sociedade. Essa revolução deveu-se, em grande parte, ao desenvolvimento das redes sociais
como ambiente livre para exposição de ideias, introduzindo o cidadão comum no processo
decisório e permitindo que a fiscalização dos atos públicos deixasse de ser tarefa de poucos
para ser tarefa de todos.
Embora tenha proporcionado enormes ganhos para a população brasileira, as redes
sociais têm sido alvo de ataques de grupos que argumentam ser elas um ambiente propício
para o que eles chamam de “fake news”. Diante da importância desse debate para a
população brasileira entendemos que é imprescindível que a Câmara Legislativa do Distrito
Federal se debruce sobre essa questão e debata a importância e o papel do Parlamento na
defesa das liberdades individuais no Brasil.
No ano de 2023, com muito êxito, foi realizada audiência pública nesta casa para
tratar do referido tema, que continua em evidência e é de extrema importância na garantia e
manutenção da liberdade de expressão no Brasil e no Distrito Federal.
Ante o exposto, solicito o apoio dos nobres pares para a realização da presente
Audiência Pública no Plenário desta Casa de Leis.
REQ 1322/2024 - Requerimento - 1322/2024 - Deputado Thiago Manzoni - (117127) pg.1
Sala das Sessões, na data da assinatura
eletrônica.
DEPUTADO THIAGO MANZONI
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 8 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488082
www.cl.df.gov.br - dep.thiagomanzoni@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por THIAGO DE ARAÚJO MACIEIRA MAN - Matr. Nº 00172,
Deputado(a) Distrital, em 15/04/2024, às 11:38:30 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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REQ 1322/2024 - Requerimento - 1322/2024 - Deputado Thiago Manzoni - (117127) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Comissão de Produção Rural e Abastecimento
REQUERIMENTO Nº DE 2024
(Do Sr. Deputado Pepa)
Requer a transformação da Sessão
Ordinária do dia 16 de maio de 2024
em Comissão Geral para discussão
do Planejamento Estratégico do
Programa Nacional de Vigilância
para a Febre Aftosa (PE-PNEFA).
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Requeiro, nos termos do art. 125, incisos I e III, do Regimento Interno desta Casa, a tr
ansformação da Sessão Ordinária do dia 15 de maio de 2024 em Comissão Geral para
discussão do Planejamento Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre
Aftosa (PE-PNEFA).
JUSTIFICAÇÃO
O PE-PNEFA é um programa estratégico implementado no Brasil para combater a
febre aftosa, uma doença viral altamente contagiosa que afeta animais de casco fendido,
como bovinos, suínos, ovinos e caprinos. O programa tem como objetivo principal erradicar a
febre aftosa no país e garantir a segurança e a qualidade dos produtos de origem animal. O
tema está diretamente relacionado à importância econômica e sanitária do País
A doença pode causar grandes prejuízos à indústria pecuária, afetando a produção de
carne e leite, além de causar restrições ao comércio internacional de produtos de origem
animal. A erradicação da febre aftosa é fundamental para garantir a competitividade do setor
agropecuário brasileiro no mercado global.
Ante o exposto, conclamo apoio dos nobres pares para aprovação do Requerimento
em tela.
Sala das Sessões, em …
DEPUTADO PEPA
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 1º Andar, Sala 1.13 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8630
www.cl.df.gov.br - cpra@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por PEDRO PAULO DE OLIVEIRA - Matr. Nº 00170, Deputado
(a) Distrital, em 23/04/2024, às 13:58:03 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
REQ 1323/2024 - Requerimento - 1323/2024 - Deputado Pepa - (119639) pg.1
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REQ 1323/2024 - Requerimento - 1323/2024 - Deputado Pepa - (119639) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Ricardo Vale - Gab 13
MOÇÃO Nº DE 2024
(Do RICARDO VALE - PT)
Manifesta louvor às pessoas abaixo
nominadas pelos relevantes
serviços prestados à cultura do rock
no Distrito Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
Com base no art. 144 do Regimento Interno, sugiro a esta Casa aprovar moção de
louvor às pessoas abaixo nominadas, pelos relevantes serviços prestados à cultura do Distrito
Federal, em complemento à Moção nº 701/2024:
A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, por iniciativa do Deputado Ricardo Vale –
PT , manifesta voto de louvor, em razão da comemoração do Dia do Roc k, instituído pela Lei
nº 7.386, de 5 de janeiro de 2024, na forma abaixo indicada, aos destaques no desenvolvimento
da cultura do rock na Capital da República:
Bandas
Capital Inicial
Plebe Rude
Scalene
Artistas
Marcelo Bonfá
Zélia Duncan
Essas pessoas, atividades, programas, instituições, etc., ao lado dos contemplados na Moção nº
701/2024, têm-se destacado na Capital da República pela sua contribuição ao desenvolvimento
da cultura do rock.
São nomes que levam cultura e opções de lazer à nossa população e projetam o Distrito
Federal para além de suas fronteiras.
No último dia 27 de março, foi comemorado o dia do rock , no Distrito Federal, conforme Lei
acima indicada.
Em referência a essa data, é importante que esta Casa reconheça a atuação das pessoas
acima indicadas, que torna cada uma delas merecedora da presente Moção.
MO 738/2024 - Moção - 738/2024 - Deputado Ricardo Vale - (119190) pg.1
JUSTIFICAÇÃO
A presente Moção de Louvor encontra sua justificação nas atividades culturais
desenvolvidas pelos artistas da cidade, que se destacam na produção e divulgação dessa
atividade musical.
Por essas razões, sugiro a aprovação da moção de louvor aqui apresentada.
Sala das Sessões, 18 de abril de 2024.
Deputado RICARDO VALE – PT
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 13 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488132
www.cl.df.gov.br - dep.ricardovale@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. Nº 00132, Deputado(a)
Distrital, em 18/04/2024, às 15:54:57 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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MO 738/2024 - Moção - 738/2024 - Deputado Ricardo Vale - (119190) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Joaquim Roriz Neto - Gab 04
MOÇÃO Nº DE 2024
(Autoria: Deputado Joaquim Roriz Neto - PL/DF)
Moção de Louvor pelos relevantes
serviços prestados à população do
Distrito Federal, às agraciadas
abaixo descritas, a serem entregues
durante a 5ª Semana Legislativa pela
Mulher
Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
que esta Casa de Leis que manifeste Votos de Louvor durante a 5ª Semana Legislativa pela
Mulher , a ser realizada de 03 a 05 de junho de 2024, na Câmara Legislativa do Distrito
Federal , pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, às agraciadas a
seguir:
BIANCA OLIVEIRA DA SILVA
KALENA BORGES DA SILVA
SARAH MEIRA DE CARVALHO
ELEUDE GONÇALVES DE SOUZA NUNES
JUSTIFICAÇÃO
Sirvo-me da presente proposição para justificar a proposta de Moção de Louvor em
reconhecimento e apreço às mulheres que têm prestado relevantes serviços à população do
Distrito Federal. Essas mulheres, cujas realizações e contribuições merecem destaque.
Importante ressaltar que, ao longo da história, as mulheres têm enfrentado inúmeras
barreira e desafios para conquistar seu espaço e garantir sua participação nos diversos
setores da sociedade. No entanto, mesmo diante de adversidades, elas têm se destacado,
deixando sua marca e impactando positivamente a vida das pessoas ao seu redor.
Destarte, tamanha dedicação, competência e impacto positivo dessas mulheres na
população do Distrito Federal, é imprescindível que suas contribuições sejam reconhecidas e
valorizadas. A proposição desta Moção de Louvor tem o objetivo de expressar nossa gratidão,
respeito e admiração por elas, destacando sua importância e incentivando outras mulheres a
seguirem seus passos.
Seguindo esta linha de intelecção, rogo a meus nobres pares a aprovação da
presente Moção de Louvor e seja a mesma entregue durante 5ª Semana Legislativa pela
MO 739/2024 - Moção - 739/2024 - Deputado Joaquim Roriz Neto - (119157) pg.1
Mulher , a ser realizada de 03 a 05 de junho de 2024, na Câmara Legislativa do Distrito
Federal , pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal.
Sala das Sessões, em …
JOAQUIM RORIZ NETO
Deputado Distrital - PL/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 4 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488042
www.cl.df.gov.br - dep.joaquimrorizneto@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAQUIM DOMINGOS RORIZ NETO - Matr. Nº 00167,
Deputado(a) Distrital, em 18/04/2024, às 14:54:23 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
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MO 739/2024 - Moção - 739/2024 - Deputado Joaquim Roriz Neto - (119157) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Martins Machado - Gab 10
MOÇÃO Nº DE 2024
(Do Senhor Deputado Martins Machado
Manifesta votos de Louvor e
homenageia lideranças e
autoridades, que especifica, pelos
excelentes serviços prestados à
população do Varjão.
Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Nos termos do art. 144 do Regimento Interno desta Casa, o Deputado Martins
Machado sugere manifestação da Câmara Legislativa do Distrito Federal, no sentido de
conceder elogios a lideranças comunitárias e autoridades, que especifica, pelos excelentes
serviços prestados à população do Varjão.
1. Ademar Fernades Maciel
2. Ademilson Gonçalves dos Reis
3. Alfredo de Souza Oliveira
4. Antônio Alves Ferreira
5. Arismar Jurema da Rocha
6. Claudionor Pinheiro de Souza
7. Dalva Alves da Silva Silveira
8. Danielle Rodrigues Cerqueira
9. Edna Lucía da Silva Ferreira
10. Eunice Ferreira dos Santos
11. Francisca Franco da Silva
12. Gabriel da Silva Souza
13. Gênesis Rodrigues de Souza
14. Hermelino Gonçalves de Melo
15. Hosana Teixeira
16. Ivo Alexo dos Santos
17. Jailson Silva do Nascimento
18. Jaira Roberto F
19. Joaquim Silveiro dos Reais
20. Jorge Alves da Silva
21. José de Oliveira Bispo de Morais
22. José Evangelista dos Santos
23. José Ferreira da Silva
24. José Maria Miranda
25. Juliana Alves
26. Laniécio Helio Silva Mesquita
27. Leticia Lins Fernades
28.
MO 740/2024 - Moção - 740/2024 - Deputado Martins Machado - (119468) pg.1
28. Lucas Braga Batista
29. Maria da Paixão Pereira Silva
30. Maria da Paz Siqueira Ribeiro
31. Maria de Souza Pereira Costa
32. Maria do Desterro Cavalgante
33. María Ilda Julião ovides
34. Miquéias Ramos de Oliveira e Silva
35. Nicanor Francisco das Neves
36. Olímpio Ferreira dos Santos
37. Raphael Gregório da Silva ( in memorian )
38. Rayanne Alves de Melo
39. Rosa Maria da Silva Macedo de Miranda
40. Rosaria Dias de Jesus
41. Roselane Souza
42. Rosilene Macedo Lacerda
43. Rosita Milesi
44. Sebastião Santos Souza
45. Tereza Lima Maia
46. Valdeci Silva
47. Valdivino Ferreira Costa
48. Valéria Maria de Santana
49. Vandira Regina Linos
50. Vera Lúcia Salles Lima
51. Wagner Farias de Miranda
JUSTIFICAÇÃO
Numa comunidade livre onde a população necessita de alguns beneficiamentos de
praça pública, de meio fio, linha d’água, melhoramento nos transportes urbanos,
terraplanagens em vias esburacadas, onde os trabalhadores necessitam de reivindicar seus
direitos, é fundamental a formação de associações comunitárias ou qualquer tipo de atividade
cooperativa, onde se possam buscar soluções em nome de todos os participantes dessa
sociedade. A ideia do associativismo é muito antiga e não se sabe quem pela primeira vez
implantou na história política do mundo quer seja capitalista ou socialista.
Com o avanço do capital concentrador, os trabalhadores não tiveram outra opção
senão a de se organizarem, mas com o objetivo de defender a população. É aí onde as
associações têm sua função principal, quer dizer, lutar pela igualdade social de todos
indistintamente sem discriminação de raça, religião ou classe social, pois na divisão imposta
pelo poder capitalista, o mundo gananciado pela concentração e pela acumulação fez a
sociedade dividir-se em classe inferior, classe média, com subdivisões, e classe alta.
É neste contexto que entra a importância dos movimentos comunitários. Os impulsos
generosos, que nascem da consciência de um bem comum. Há menos convicção de que se
deva ser leal, não somente ao bem comum, mas aos padrões de comportamento, de
cuidados pessoais e de fé, lançados por pessoas que não residem no local ou por
organizações distantes como sindicatos e organizações profissionais, ou mesmo por igrejas
ou partidos políticos. Em outras palavras, a pessoa fica perdida no anonimato amorfo de uma
grande população.
Este trabalho de desenvolvimento comunitário necessita de muita dedicação e
paciência, que para conseguir um programa eficiente de melhoramento contínuo da
comunidade, é necessário que haja recursos e participação de todos os tipos de grupos que
trabalham considerando as múltiplas facetas dos problemas comunitários. Sem haver
relações funcionais com esses grupos básicos nenhum esforço comunitário pode esperar ser
bem-sucedido, de maneira contínua e autossuficiente. Sem se implantar um nível de atividade
nos bairros, jamais se terá um desenvolvimento comunitário eficiente e independente.
MO 740/2024 - Moção - 740/2024 - Deputado Martins Machado - (119468) pg.2
A ação comunitária é essencial para a independência dos menos favorecidos, ao
expor que o desenvolvimento da comunidade é essencialmente um desenvolvimento humano.
No seu campo o objetivo é criar um ambiente em que os homens e as mulheres possam
expressar seu direito intrínseco à vida, à liberdade e à felicidade, sem serem escravizados
pela fome, pobreza ou ignorância. Para atingir a esses objetivos, deverão ser satisfeitas as
necessidades básicas do homem para expressar-se, crescer e construir sua vida de maneira
a realizar seus ideais. Precisa somente de estímulo, da compreensão; o conhecimento de que
os outros reconhecem sua individualidade e a respeitam; e a orientação que evoca sua
capacidade latente para atingir seus objetivos.
De forma a reconhecer os excelentes trabalhos desses grupos sociais e valorizar
todas as ações efetivas desenvolvidas ao logo do tempo, solicito o apoio dos nobres pares
para aprovação destas Moções de Louvor às lideranças comunitárias e autoridades do Varjão.
Sala das Sessões, / de 2024.
MARTINS MACHADO
Deputado Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 10 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8102
www.cl.df.gov.br - dep.martinsmachado@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. Nº 00155, Deputado
(a) Distrital, em 22/04/2024, às 14:18:14 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº
02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro
de 2020.
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MO 740/2024 - Moção - 740/2024 - Deputado Martins Machado - (119468) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Paula Belmonte - Gab 22
MOÇÃO Nº DE 2024
(Da Senhora Deputada PAULA BELMONTE)
Parabeniza e manifesta votos de
louvor aos ex-presidentes da
Companhia Urbanizadora da Nova
Capital do Brasil - NOVACAP, em
comemoração aos 64 anos de
Brasília.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144, § 3° do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, solicito a manifestação da Câmara Legislativa do Distrito Federal, mediante a
aprovação desta Moção, para parabenizar e manifestar votos de louvor e aplausos aos ex-
presidentes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil - NOVACAP, em
comemoração aos 64 anos de Brasília, a saber:
JANTÔNIO LOURIVAL R. DIAS
ARINO OTON DE LIMA
BERNARDINO JARDIM DE OLIVEIRA
CÂNDIDO TELES DE ARAÚJO
CARLOS MAGALHÃES DA SILVEIRA
CELSO ROBERTO MACHADO PINTO
CLÁUDIO OSCAR DE C. SANTANA
DACLIMAR AZEVEDO DE CASTRO
JÚLIO CÉSAR MENEGOTTO
DELPHO PEREIRA DE ALMEIDA
EDISON GROSSI DE ANDRADE
ELMAR LUIZ KOENIGKAN
GENÉSIO ANACLETO TOLENTINO
GERALDO ROBERTO ORLANDI
GETÚLIO GÓES FERRETTI
HERMES RICARDO MATIAS DE PAULA
JEFFERSON BUENO
JOSÉ ALVES DE MELO JÚNIOR
MO 741/2024 - Moção - 741/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119583) pg.1
JOSÉ AURI DE PAIVA
JOSÉ EUSTÁQUIO DE OLIVEIRA
JOSÉ LUIZ ABORIHAN GONÇALVES
JOSÉ LUIZ PINTO C. DE OLIVEIRA
JOSÉ REINALDO C. TAVARES
JUVENAL BATISTA AMARAL
LUIZ CARLOS PIETSCHMAN
LUIZ HENRIQUE FREIRE DUARTE
MAURÍCIO CANOVAS SEGURA
MAURO DE ALENCAR FECURY
NEWTON DE CASTRO
NILSON MARTORELLI
ORLANDO CARIELLO FILHO
OTO SILVÉRIO GUIMARÃES JÚNIOR
PAULO JANOT BORGES
PEDRO MURRIETTA S. NETO
ROGÉRIO DE FREITAS CUNHA
SILVIO CARLOS P. JAGUARIBE
VALDOIR MENEZES FERREIRA
JUSTIFICAÇÃO
A presente proposição busca registrar a valorização que temos por essas
personalidades em comemoração aos 64 anos de Brasília , e é fundamental expressar
reconhecimento e gratidão às pessoas que contribuíram e continuam contribuindo para o
desenvolvimento e o bem-estar de nossa cidade.
As pessoas homenageadas nesta moção dedicaram tempo, esforço e dedicação para
promover o crescimento e a prosperidade de Brasília. Seja no setor público ou privado, na
educação, na cultura, na saúde, na segurança, na área social ou em outras áreas de atuação,
cada uma delas desempenhou um papel crucial na construção e na consolidação de nossa
cidade.
As pessoas homenageadas contribuíram para fortalecer a identidade e a cultura de
Brasília, promovendo eventos, iniciativas e projetos que valorizam nossa história, nossa
diversidade e nosso patrimônio cultural. Seja através da arte, da música, da gastronomia, do
esporte ou de outras manifestações culturais, elas ajudaram a consolidar Brasília como uma
cidade única e acolhedora.
As pessoas homenageadas também desempenharam um papel importante na
promoção do desenvolvimento socioeconômico de Brasília, contribuindo para a geração de
emprego, renda e oportunidades de crescimento para a população. Seja através do
empreendedorismo, da inovação, do voluntariado ou de outras formas de engajamento, elas
ajudaram a impulsionar nossa economia e a melhorar a qualidade de vida dos brasilienses.
As pessoas homenageadas são exemplos de cidadania e compromisso com o bem
comum, dedicando parte de suas vidas para fazer de Brasília um lugar melhor para se viver.
Seja através do serviço público, do ativismo social, do trabalho voluntário ou de outras formas
MO 741/2024 - Moção - 741/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119583) pg.2
de engajamento cívico, elas demonstraram um profundo amor e respeito por nossa cidade e
por seus habitantes.
Diante desses argumentos, a Moção de Parabenização e Louvor em Homenagem aos
64 anos de Brasília se apresenta como uma iniciativa justa e relevante, que visa reconhecer e
valorizar o trabalho e o comprometimento das pessoas que ajudaram a construir e a fortalecer
nossa cidade ao longo dos anos. Que esta moção seja uma expressão de nossa gratidão e
admiração por esses verdadeiros heróis e heroínas de Brasília.
Portanto, notória é a importância dos serviços prestados por essas pessoas,
merecendo elas serem homenageadas por esta Casa de Leis.
Assim, rogo o apoio dos ilustres Parlamentares para a aprovação da presente Moção.
Sala das Sessões, em …
(assinado eletronicamente)
PAULA BELMONTE
Deputada Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 22 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488222
www.cl.df.gov.br - dep.paulabelmonte@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 22/04/2024, às 17:20:17 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
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MO 741/2024 - Moção - 741/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119583) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete da Deputada Paula Belmonte - Gab 22
MOÇÃO Nº DE 2024
(Da Senhora Deputada PAULA BELMONTE)
Parabeniza e manifesta votos de
louvor aos escoteiros que
especifica, em razão de suas
atividades social, moral e educativa
aos jovens do Distrito Federal.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144, § 3° do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, solicito a manifestação da Câmara Legislativa do Distrito Federal, mediante a
aprovação desta Moção, para parabenizar e manifestar votos de louvor e aplausos aos
escoteiros que especifica, em razão de suas atividades social, moral e educativa aos jovens
do Distrito Federal, a saber:
ADRIANA PEREIRA FRONY
ADRIANA SILVA AGUIAR
ALESSANDRA GOMES DA CRUZ COSSIO
ALEX MENDONÇA FEITOSA
ALEXIS FREITAS COSSIO
ANA BRIGIDA NOGUEIRA CUNHA
ANA CAROLINA FIGUEIRÓ LONGO
ANA CLAÚDIA AVENA DA CRUZ
BENEDITO DE ALMEIDA NETO
BRENDA ALVES DA SILVA
BRUNO CARVALHO CASTRO SOUZA
CARMEN BARREIRA
CLARICE GABRIELA VARGAS ANTEZANA
CLÁUDIO JOSÉ ALMEIDA DOS SANTOS
CRISTIANO DA SILVA COSTA DIAS
DANIEL CÂNDIDO DA SILVA SANTOS
DEOMAR ROSADO
DULCIA ROCHA SILVA
MO 742/2024 - Moção - 742/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119588) pg.1
EDUARDO RAIMUNDO SERRA VERDE
EDY ELLY BENDER KOHNERT SEIDLER
ELISÂNGELA ABREU DE OLIVEIRA SOUSA
FABIANA DE SOUZA CUNHA FREIRES
FÁBIO LUIS GODOY MARIANI
FADIA MARA LANG
FELIPPE WAGNER OLLAIK CARDELINO
FRANCISCO NEVES SIQUEIRA
GABRIEL RODRIGUES PACHECO
GEIZA APARECIDA DO COUTO
GERSON SAMPAIO ESTEVES
HENRIQUE SANDRO DA SILVA CARVALHO
ILDEMAR DA SILVA
INGRID NALU RODRIGUES MARTINS
JEOVAH DE SOUZA SENA JÚNIOR
KAMILA SANTOS FONSECA
KARLA KAHENA ROCHA NOGUEIRA
KELEN CRISTINA ARRUDA DE OLIVEIRA
LEONARDO FERREIRA DOS SANTOS
LETÍCIA DE FIGUEIREDO ASSÊNCIO ABREU
LOWRY DAVID DA SILVA PEREIRA REIS
LÚCIO FAGUNDES MARCON
MARA MÔNICA DUARTE TEÓFILO SCHWEIKERT
MARCELO ELIAS
MÁRCIO ANDRADE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
MARCO ANTÔNIO LEITE CAVALCANTE
MARCOS WILSON MATOS MARQUES
MARISA CAVALHEIRO SERRA VERDE
MÔNICA EVANGELISTA DE CARVALHO
MÔNICA SARAIVA DA SILVA DE ALBUQUERQUE
NIVANIA RAMOS DA CRUZ LIMA
RAFAEL BENJAMIN WERNEBURG EVARISTO
RAFAEL DA SILVA LEMOS
RENATO MORAES PEREIRA DA LUZ
RICARDO DISLICH
ROBERTA DE CASTRO MARAZI
RODRIGO RODRIGUES DE ASSIS DA COSTA BEZERRA
ROQUE LUIS GONÇALVES DE AZEVEDO
RUBEM SUFFERT
MO 742/2024 - Moção - 742/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119588) pg.2
SÉRGIO RICARDO MENEZES DA ROCHA
TAYNARA OLIVEIRA DE ALMEIDA
VICTOR RODRIGUES PACHECO
VIVIANNE SANTANA SAKAMOTO
YANN SCHMIDT TEICHMANN KRIEGER
ZÉLIA ALVES MARTINS
JUSTIFICAÇÃO
A presente proposição busca registrar o valioso trabalho realizado pelos Escoteiros do
Distrito Federal em prol do desenvolvimento social, moral e educativo dos jovens, sendo
imprescindível expressar reconhecimento e gratidão por suas contribuições significativas para
a comunidade.
Os Escoteiros do Distrito Federal desempenham um papel fundamental na formação
de jovens cidadãos conscientes, responsáveis e engajados em suas comunidades. Através de
suas atividades, promovem valores como respeito, solidariedade, trabalho em equipe e
preservação ambiental, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e
pacífica.
As atividades dos Escoteiros proporcionam aos jovens oportunidades únicas de
desenvolvimento pessoal e social, estimulando o autoconhecimento, a liderança, a autonomia
e a capacidade de superação de desafios. Ao participarem de acampamentos, atividades ao
ar livre, projetos comunitários e outras iniciativas, os jovens adquirem habilidades práticas e
experiências enriquecedoras que os preparam para enfrentar os desafios da vida adulta.
As atividades físicas e ao ar livre promovidas pelos Escoteiros contribuem para a
promoção da saúde física e mental dos jovens, incentivando hábitos saudáveis e o contato
com a natureza. Além disso, o convívio com outros membros do grupo e a participação em
atividades de solidariedade e serviço comunitário fortalecem os laços de amizade e a
sensação de pertencimento, contribuindo para o bem-estar emocional dos participantes.
Muitos dos jovens que passam pelos Escoteiros do Distrito Federal se tornam líderes
comunitários, voluntários ativos e agentes de transformação em suas comunidades. O
aprendizado e as experiências adquiridas durante sua participação no movimento escoteiro os
capacitam para assumir responsabilidades, liderar projetos e contribuir de maneira
significativa para o desenvolvimento da sociedade.
Os Escoteiros do Distrito Federal cultivam o espírito de voluntariado e serviço
comunitário entre os jovens, incentivando-os a contribuir para o bem-estar da sociedade e a
fazer a diferença no mundo ao seu redor. Essa valorização do voluntariado é essencial para a
construção de uma cultura de solidariedade e cooperação, fundamentais para a construção
de um futuro mais justo e sustentável.
Diante desses argumentos, a Moção de Louvor aos Escoteiros do Distrito Federal se
apresenta como uma iniciativa justa e relevante, que visa reconhecer e valorizar o trabalho e
o comprometimento desses jovens e seus líderes na promoção do desenvolvimento social,
moral e educativo da juventude do Distrito Federal. Que esta moção seja uma expressão de
nossa gratidão e admiração por esses verdadeiros agentes de transformação em nossa
comunidade.
Portanto, notória é a importância dos serviços prestados por esses escoteiros,
merecendo eles serem homenageados por esta Casa de Leis.
Assim, rogo o apoio dos ilustres Parlamentares para a aprovação da presente Moção.
MO 742/2024 - Moção - 742/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119588) pg.3
Sala das Sessões, em …
(assinado eletronicamente)
PAULA BELMONTE
Deputada Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 22 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488222
www.cl.df.gov.br - dep.paulabelmonte@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. Nº 00169,
Deputado(a) Distrital, em 22/04/2024, às 17:41:33 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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MO 742/2024 - Moção - 742/2024 - Deputada Paula Belmonte - (119588) pg.4
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Max Maciel - Gab 02
MOÇÃO Nº DE 2024
(Do(a) Sr.(ª) Deputado(a)
Parabeniza e homenageia as
pessoas que especifica, pela
significativa contribuição para a
valorização e importância das
trabalhadoras domésticas e pela luta
por direitos.
Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares p
arabenizar e homenagear as pessoas especificadas a seguir, pela significativa contribuição
para a valorização e importância das trabalhadoras domésticas e pela luta por direitos.
Segue a lista de pessoas a serem agraciadas:
1. Antônia Régia da Conceição Rodrigues
2. Aurelina Alves Laurentino
3. Benedita Souza da Silva Sampaio
4. Celenilda de Jesus Souza
5. Claudia Miranda da Silva
6. Cleide Tavares da Silva
7. Creuza Maria Oliveira
8. Durvalina Gomes de Souza
9. Ediane Maria
10. Eliziany Tamara de Sousa Pereira
11. Eunice Miranda de Queiroz
12. Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas - FENATRAD
13. Francileide Oliveira Pereira
14. Francisca das Chagas de Oliveira
15. Gerusa Moraes Gomes
16. Gildete de Souza Rodrigues
17. Iris Santos de Castro
18. Ivanuzia Neves de Araújo
19. Janaina Costa
20. Joana da Silva Oliveira Pereira
21. Josefina Serra dos Santos
22. Juraildes Rodrigues Alves
23. Juliana Araújo dos Santos
24. Katheen Giovanna Araújo Pereira
25. Kleidiane Silva Costa
26. Luzia Dias
27.
MO 743/2024 - Moção - 743/2024 - Deputado Max Maciel - (119633) pg.1
27. Luzireges do Nascimento Silva
28. Luana Santana Araujo
29. Luiza Batista Pereira
30. Maria do Socorro Alves de Sousa
31. Maria do Socorro Cordeiro
32. Maria do Socorro Rodrigues da Silva
33. Maria Fátima Santos Cunha
34. Maria Isabel Nogueira Correa
35. Maria Joneide Costa Amaral
36. Maria José Gomes
37. Maria Raimunda Cardoso
38. Maria Zilda Pereira da Silva
39. Marinete Pereira dos Santos
40. Margareth Rose Santos Alves
41. Marta Santos
42. Missilene Pereira Coimbra
43. Orlandina de Souza Dias
44. Orlandina Pereira de Oliveira
45. Preta Rara
46. Raquel de Matos Oliveira
47. Regina Pereira Xavier
48. Regiane Linhares de Moura
49. Rute Simplício de Mendonça
50. Raimunda Araújo de Moraes
51. Sirleide Araújo dos Santos
52. Simone Cavalcante
53. Suany Nery da Silva Ribeiro
54. Susana Rodrigues da Silva
55. Valdineia da Conceição Rodrigues
56. Vilania Marques da Silva
JUSTIFICAÇÃO
A presente proposição tem por objetivo homenagear todas as pessoas citadas na
listagem, as quais contribuíram significativamente para a luta das trabalhadoras domésticas
do Distrito Federal.
As trabalhadoras domésticas e do cuidado conquistaram os direitos trabalhistas de
forma fragmentada na história do Brasil. Apenas em 2013 foram contempladas com a
Emenda Constitucional 72/2013, conhecida como PEC das Domésticas, igualando as
trabalhadoras domésticas aos demais trabalhadores urbanos e rurais e, posteriormente, com
sua regulamentação, Lei Complementar 150/2015.
A luta das trabalhadoras e trabalhadores domésticos ainda é invisibilizada e é preciso
assegurar políticas públicas efetivas que valorizem os direitos das categorias já garantidos por
lei. Considerável parcela das trabalhadoras são representadas por mulheres, negras,
periféricas e com baixos níveis de escolaridade. Acrescido a este cenário, a categoria soma
uma carga histórica que perpassa diversas discriminações, especialmente racial, de gênero,
etária e classista.
No cenário geral, dados do Dieese apontam que existem 5,8 milhões de
trabalhadoras domésticas, das quais 67,3% são negras, 24,7% não possuem carteira
assinada, 40,2% têm idade entre 45 e 59 anos e 38,2% têm ensino fundamental incompleto.
No âmbito do Distrito Federal, a Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito
Federal apurou que existem 72 mil profissionais. E mesmo representando 5,05% dos
trabalhadores totais, não existem medidas assertivas acerca dos direitos do trabalho
doméstico e de cuidados. Muitas se deslocam diariamente para os serviços com baixas
MO 743/2024 - Moção - 743/2024 - Deputado Max Maciel - (119633) pg.2
condições de trabalho, muitas vezes por meio de transportes públicos precários, percorrendo
longas distâncias pelo Distrito Federal e entorno.
No que toca ao rendimento, o salário médio percebido por essa categoria é
extremamente baixo, com uma média nacional de R$ 930,00, com tendência à queda em
todas as regiões do país. Além disso, em estudo comparativo, as trabalhadoras que não têm
carteira assinada recebem salário médio 40% inferior em relação às formalizadas. Ainda, em
média, as trabalhadoras negras recebem 20% a menos que as brancas.
Levando em consideração o salário mínimo ideal, calculado pelo Pesquisa Nacional
da Cesta Básica de Alimentos (PCBA), em R$6.298,91, observa-se que a diferença salarial
entre o que seria necessário e a realidade das trabalhadoras domésticas é gritante, ainda
mais pela exaustiva jornada de trabalho que ultrapassa as 8 horas diárias estabelecida pela
Constituição Federal.
Ainda mais grave, alarmou o crescimento do número de casos de trabalho escravo
doméstico. Nos últimos dois anos, mais de 60 vítimas do trabalho escravo doméstico foram
resgatadas, principalmente a “Inspeção do Trabalho de Efeito Madalena”.
O então denominado “Efeito Madalena” se refere ao caso em que Madalena Gordiano
foi resgatada de uma situação análoga à escravidão por 38 anos. Madalena, uma mulher
preta, vivia uma situação de escravidão em um apartamento desde sua infância, onde
efetuava funções domésticas e cuidava de uma idosa, sem registo ou salário mínimo
assegurados.
O desconhecimento e desvalorização das profissionais precisam ser analisados e
discutidos amplamente a fim de assegurar que possam cada vez mais ter o devido acesso
aos direitos garantidos. Nesta seara, acreditamos ser necessário iniciativas que possam
efetivar os direitos já garantidos às trabalhadoras domésticas e valorizar a importante atuação
da classe.
Desta forma, solicito a atenção em especial dos nobres pares no intuito de aprovar
essa moção.
Sala das Sessões, em abril de 2024.
DEPUTADO MAX MACIEL
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 2º Andar, Gab 2 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133482022
www.cl.df.gov.br - dep.maxmaciel@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por MAX MACIEL CAVALCANTI - Matr. Nº 00168, Deputado(a)
Distrital, em 23/04/2024, às 12:52:27 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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MO 743/2024 - Moção - 743/2024 - Deputado Max Maciel - (119633) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Gabriel Magno - Gab 16
MOÇÃO Nº DE 2024
(Do Sr. Deputado Gabriel Magno)
Manifesta votos de louvor e
aplausos às pessoas que especifica,
por ocasião do Dia do Geógrafo.
Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com base no art. 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres pares
que esta Casa de Leis manifeste Votos de Louvor e Aplausos aos seguintes Geógrafos,
Geógrafas, Professores e Professoras de Geografia, por atuarem na ciência e na educação,
na constituição de espaços geográficos justos, equitativos, democráticos e sustentáveis.
HENRIQUE RODRIGUES TORRES, professor da SEEDF, possui graduação em
Geografia pelo Centro Universitário de Brasília - UniCEUB (2002), especialização em Gestão
Ambiental pela Universidade Estadual de Goiás - UEG (2004), mestrado em Desenvolvimento
Sustentável pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília - CDS
/UnB (2008) e doutorado em Geografia pela Universidade de Brasília – UnB (2023). Foi apoio
técnico / pesquisador do Centro de Desenvolvimento Sustentável e professor da Universidade
Estadual de Goiás. Na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal trabalhou como
professor, coordenador pedagógico e supervisor administrativo da educação básica e no
sistema socioeducativo; foi chefe do Núcleo de Educação Ambiental; Assessor Especial
(Chefe de Gabinete) da Subsecretaria de Educação Básica; e formador no Centro de
Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE/SEDF em cursos de Gestão Escolar
Democrática. Atualmente, é pesquisador nos seguintes grupos: "Grupo de Pesquisa Ensino,
Aprendizagem e Formação de Professores em Geografia - GEAF/UnB" (dgp.cnpq.br/dgp
/espelhogrupo/1407490937259798); e "Grupo de Estudo e Pesquisa em Docência, Didática e
Trabalho Pedagógico - PRODOCÊNCIA" (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo
/7703647120359992), atuando na pesquisa "Formação docente e trabalho pedagógico na
educação básica e na superior: desafios e perspectivas atuais", financiado pelo Edital 04/2017
da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal - FAP/DF.
NEUSA MARIA GUERRA RIBEIRO , professora da SEEDF de 1987 a 2016.
Formada em Geografia. Trabalhou na Regional de Ceilândia nas escolas EC 32 e CED 07 e
na Regional do Plano Piloto no CASEB, no Paulo Freire, no CEAN e na EAPE. Foi Diretora do
SINPRO de 1998 a 2001.
TONY MARCELO GOMES DE OLIVEIRA , professor da SEEDF, doutor em
Geografia pela UnB, em Análise de Sistemas Naturais, tendo como objeto a paisagem da
Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá percebida como Geopatrimônio; Mestre em Geografia
pela UnB, em Planejamento Territorial e Ambiental, tendo como área de estudo a formação do
espaço urbano de Brasília pela ótica da erradicação de favelas; Realiza pesquisa sistemática
em Geografia Histórica; Educação Patrimonial, Patrimônio Cultural Apropriado e
Sustentabilidade; Trabalha diretamente com a Geografia Urbana e Ambiental e
MO 744/2024 - Moção - 744/2024 - Deputado Gabriel Magno - (119459) pg.1
Antropogeografia. Tem licenciatura plena em Geografia pelo Centro Universitário de Brasília -
UniCEUB; Pós Graduado em Metodologia do Ensino de Geografia pela Faculdade São Luiz
/SP; Especialização em Sociologia da Educação, pelo Centro Tecnológico de Brasília;
Especialização - La Escuela Rural y La Comunidad - The Ofri International Trainining Center ?
Jerusalém / Estado de Israel. É Professor em Educação Continuada na Escola de
Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação - EAPE/SEEDF, estando a frente dos Cursos:
"Preexistências Geohistóricas de Brasília: Paisagens e Identidades da Capital", "Brasília como
Espaço de Apropriação - Memória, Identidade e Sustentabilidade" e "Memórias e Identidades
do MVMC - EAPE/SEEDF; Coordenador do Programa "Museu-Escola" do Centro Cultural
Três Poderes SECult./DF; criador e coordenador da "Oficina da Memória" do Museu Vivo da
Memória Candanga; Professor em graduação do curso de Geografia do Uniceub (2003/2011);
Professor em Pós Graduação "Perícia Ambiental" do Unicesp/DF. Possui experiência nas
áreas: Antropogeografia, Planejamento Urbano, Meio Ambiente e Sustentabilidade,
Patrimônio Cultural, Produção de Pesquisa em Ensino Superior e Geo história do DF.
JUSTIFICAÇÃO
A presente moção tem como objetivo central o reconhecimento do trabalho essencial
realizado pelo Geógrafo (a), profissional que atua na pesquisa acadêmica, como técnico de
nível superior no setor privado e público e na docência, desde a educação básica até a pós-
graduação.
Foi para entender as relações entre o homem e o meio, melhor dizendo, entre
sociedade e natureza que se constituiu ao longo da história um saber científico denominado
de Geografia. Enquanto ciência, possui um campo definido, um objeto de estudo e práticas
estabelecidas para seu exercício. A Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979 disciplina a
profissão de Geógrafo e a Lei nº 7.399, de 1985 inclui os licenciados em geografia na mesma
normatização. Assim, tanto os profissionais que atuam na área puramente científica, os que
exercem atividades de natureza técnica de consultoria ou de assessoramento, bem como na
docência universitária estão amparados por lei. Resta o reconhecimento da sociedade para o
relevante trabalho realizado por esses profissionais que nos permitem compreender o mundo
em que vivemos, nos reconhecermos como parte desse espaço e aprender a utilizar as
ferramentas sociais disponíveis para agirmos como cidadãos críticos e participativos na
sociedade em que vivemos.
A contribuição da geografia e daqueles que a produzem, os geógrafos, para o
entendimento dessa cidade está presente no trabalho de profissionais que se dedicaram à
formulação de teorias, de sua caracterização física espacial, da reconstituição de sua
memória social, de sua vivência enquanto indivíduo e de sua coletividade, da elaboração de
propostas e projetos para o seu fazer cotidiano, entender sua vida, enquanto é parte ou
sujeito de sua construção. Para exemplificar e enaltecer a produção de conhecimento
geográfica, será lançado o livro “Preexistências geográficas de Brasília – A paisagem da
bacia hidrográfica do Paranoá como locus referência de memória, identidade e
sustentabilidade” do geógrafo Tony Marcelo Gomes de Oliveira. Tony, além de pesquisador e
escritor, é professor da rede pública de ensino do Distrito Federal, um sujeito que exemplifica
o ensino, pesquisa e produção acadêmica.
Assim, identificamos alguns desses geógrafos que, na imersão teórica e técnica do
fazer acadêmico, buscaram traduzir esse espaço geográfico para que melhor pudéssemos
nele viver. No entanto, se podemos identificar a pesquisa, a formulação teórica e a aplicação
técnica da geografia, não poderíamos deixar de destacar o trabalho daqueles que dedicaram
sua vida à formação de crianças, jovens e adultos buscando cumprir o disposto na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394/96. A geografia escolar executa a
LDB ao realizar uma formação mediante a compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade
(Art. 32, item II, da LDB). Assim como avança no aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico (Art. 35, item III, da LDB), objetivos estes que somente serão atingidos
MO 744/2024 - Moção - 744/2024 - Deputado Gabriel Magno - (119459) pg.2
pelos trabalhos desses profissionais, somados à contribuição dos demais trabalhadores em
educação.
As licenciaturas em geografia são responsáveis por formar os profissionais
encarregados de levar aqueles conhecimentos teóricos ao cidadão comum para lhe permitir
entender e melhor agir em seu mundo. Os professores de geografia são formadores que bem
souberam unir pesquisa e docência e com seus exemplos contribuíram para a formação de
inúmeros profissionais incumbidos de lidar diretamente com o educando, numa atuação
dialética de ensinar e aprender.
Assim, a presente moção relaciona diferentes profissionais, Geógrafos (a) e
professores (a) de geografia, que atuam na pesquisa universitária, como agentes ou
ambientalistas pesquisando e vivenciando a preservação da natureza, destacando-se como
líderes comunitários, como gestores de escola ou enfrentando dia-a-dia o cotidiano da sala de
aula da educação básica.
Pelo exposto, espero contar com o apoio dos nobres Parlamentares para aprovação
desta importante moção em prol de profissionais de uma área do saber importantíssima na
ciência e na educação do Brasil e do Distrito Federal.
Sala das Sessões, em 2024.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 16 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 613348-8162
www.cl.df.gov.br - dep.gabrielmagno@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ - Matr. Nº 00166,
Deputado(a) Distrital, em 23/04/2024, às 14:18:22 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 119459 , Código CRC: 40d25afe
MO 744/2024 - Moção - 744/2024 - Deputado Gabriel Magno - (119459) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Hermeto - Gab 11
MOÇÃO Nº DE 2024
Do Sr. Deputado HERMETO
Reconhece e apresenta Votos de Louvor ao ST QPPMC DAVID LEOPOLDO
COLZANI, Matrícula 23.387/0, pelo comprometimento, profissionalismo e dedicação
demonstrados em “ATO DE BRAVURA”, quando garantiu a ordem pública e a integridade
física de todos envolvidos em acidente de trânsito, fato ocorrido dia 05/11/2023, na SQS 303,
Plano Piloto. Conforme REGISTRO DE ATIVIDADE POLICIAL Nº 171478-2023.
Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com fundamento no artigo 144 do Regimento Interno, proponho que esta Casa de
Leis manifeste Votos de Louvor aos Policiais em questão, pelo comprometimento,
profissionalismo e dedicação demonstrados em “ATO DE BRAVURA” , quando garantiu a
ordem pública e a integridade física de todos envolvidos em acidente de trânsito, fato ocorrido
dia 05/11/2023, na SQS 303, Plano Piloto. Conforme REGISTRO DE ATIVIDADE POLICIAL
Nº 171478-2023.
J U S T I F I C A Ç Ã O
A presente proposição tem por objetivo homenagear o policial militar em questão, pela
brilhante atuação, quando em momento de folga na noite do dia 05 de novembro de 2023, o
militar estava lanchando no quiosque do Gordinho, na SQS 303S quando um veículo
conduzido pelo senhor Marcelo invadiu o canteiro e atropelou algumas pessoas que estavam
lanchando na barraquinha de cachorro-quente, após ter subido a calçada e o jardim público, e
atropelado essas pessoas, ainda acabou caindo com seu veículo na entrada da garagem do
bloco A, danificando uma grade de proteção e o portão da garagem do bloco. Momento em
que do veículo invadiu a calçada o subtenente ao perceber que o veículo viria em direção a
mesa, imediatamente, gritou para que as pessoas saíssem do local, pois seriam atropeladas e
puxou uma mulher, juntamente com outra pessoa que atendia em uma das mesas, assim
tirando da direção do carro que atingiu outra mesa ao lado, onde estavam 4 pessoas
sentadas, 3 foram arremessadas pelo carro para a área verde, o policial após verificar se
todos estavam bem, desceu em direção ao carro, retirou as pessoas que queriam agredir o
condutor, e também aqueles que faziam filmagens do local do acidente. David tomou conta de
toda situação, acionou apoio polícia e SAMU, para cuidados com as vítimas. Cuidou
bravamente de cada detalhe, até que toda ocorrência fosse resolvida. Foi realizado o teste do
etilômetro, resultando negativo para a ingestão de álcool. Contudo, o Sr. Marcelo não
apresentava condições físicas plenas para conduzir um veículo, pois apresentava sinais de
confusão, dificuldade na fala e dificuldade na locomoção. O local foi periciado pela PCDF. O
veículo foi liberado e retirado do local por guincho particular (seguradora).
Ademais, a boa Ficha de Assentamentos e o trabalho de excelência realizado todos
os dias por esse nobre policial militar, por si só, seria o bastante para a homenagem que se
pretende prestar. Porém, esse Militar, em “ato de bravura”, se mostrou como verdadeiro herói
garantindo a ordem pública da nossa capital.
Diante do exposto, venho enaltecer a ação imediata e brilhante deste policial que
representa uma corporação de policiais honrados, dignos, que se dedicam inteiramente
MO 745/2024 - Moção - 745/2024 - Deputado Hermeto - (119505) pg.1
ao serviço policial militar que deixam todos os dias suas famílias e seus lares
para defenderem a nossa sociedade, muitas vezes com o risco de suas próprias vidas.
Conclamo aos meus nobres pares a aprovarem a presente proposição,
confirmando nobreza da atuação desses policiais que serviram com maestria e honra o
serviço policial militar.
Sala das Sessões, em …
D DEPUTADO DISTRITAL
HERMETO - MDB/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 11 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8112
www.cl.df.gov.br - dep.hermeto@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAO HERMETO DE OLIVEIRA NETO - Matr. Nº 00148,
Deputado(a) Distrital, em 23/04/2024, às 14:29:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
https://ple.cl.df.gov.br/#/autenticidade
Código Verificador: 119505 , Código CRC: abd9b94b
MO 745/2024 - Moção - 745/2024 - Deputado Hermeto - (119505) pg.2
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Hermeto - Gab 11
MOÇÃO Nº DE 2024
Do Sr. Deputado HERMETO
Reconhece e apresenta volto de
louvor aos Policiais Militares que
especifica em comemoração ao 53º
aniversário do 4º Batalhão de Polícia
Militar do Distrito Federal.
Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Com fundamento no artigo 144 do Regimento Interno, proponho que esta Casa de
Leis manifeste Votos de Louvor aos policiais militares pelos relevantes serviços prestados à
comunidade do Distrito Federal, em especial às seguintes personalidades:
01. 2º TEN. QOPM - ALAN KLEBER CONCEIÇÃO GOMES - Matr. 735.254/9
02. MAJ. QOPM - ALESSANDRO LOPES ARANTES - Matr. 50.887/2
03. 1º CBMDF - ANDERSON DA SILVA SANTOS VIEIRA - 14.505
04. PROFESSOR - ANDERSON MAGALHÃES CORRÊIA - CI 1.680.137
05. SD QPPMC - ANDERSON RODRIGUES CAMPOS - Matr. 735.716/8
06. SD QPPMC ANDRÉ AKIO ARANHA HIRANO - Matr. 737.027/X
07. 2º SGT QPPMC - ANDREU ESTEVON DA CRUZ - M atr. 195.630/6
08. 2º SGT RR - APARECIDO FRANCELINO FERREIRA - M atr. 17.193/X
09. 3º SGT QPPMC - ARNALDO DE AVELAR ROCHA BARBOSA - M atr. 215.442/0
10. 3º SGT QPPMC - BERONY SOUZA E SILVA JÚNIOR - M atr. 732.184/8
11. 3º SGT QPPMC BRUNO DE SIQUEIRA MENDOÇA- M atr. 731.626/7
12. TC QOPM - CARLOS HENRIQUE COSTA DE OLIVEIRA - M atr. 50.720/2
13. ST QPPMC - CLEBER BORBA BRASIL - M atr. 20.198/7
14. 1º SGT QPPMC - CLESIO ALVES DE OLIVEIRA - M atr. 21.629/1
15. ST QPPMC - DANIEL LOBATO MARQUES - M atr. 21.442/6
16. 3º SGT QPPMC - DANIELLA NUNES DE OLIVEIRA - M atr. 735.404/5
17. 1º SGT QPPMC - EVALDO BARRETO FERREIRA - M atr. 22.499/5
18. PROFESSOR - EVANDRO LUCAS DOS REIS SOARES - CI 2.501.801
19. 3º SGT QPPMC - FELIPE DE SOUSA FERREIRA DA SILVA - M atr. 215.178/2
20. COMISSIONADA - GABRIELA DE OLIVEIRA BAIA - M atr. 739.640/6
21. PROFESSOR - GILVAN MORAES NASCIMENTO - CI 3.653.959
22. SD QPPMC - GUILHERME DE ANDRADE VALADÃO - M atr. 735.404/5
23. 1º SGT QPPMC - GUILHERME PEREIRA MOURA - M atr. 73.034/3
24. SD QPPMC GUSTAVO VIEIRA DE ALMEIDA DUARTE - M atr. 737.108/X
25. ST QPPMC HELIO DE SOUSA SANTOS - M atr. 22.706/4
26. SD QPPMC IGOR FERNANDES DE MIRANDA - M atr. 738.249/9
27. PROFESSOR - JEDSON NEVES BATISTA - CI 1.428.387
28. COMISSIONADA - JOSÉ FERNANDES DE ARAÚJO MACIEL - M atr. 739.508/6
29. PROFESSORA - JULIANA ARAÚJO DOS SANTOS - CI 4.350.869
30. PROFESSORA - KÁTIA GOMES DE OLIVEIRA - CI 1.000.977
31.
MO 746/2024 - Moção - 746/2024 - Deputado Hermeto - (119532) pg.1
31. 1º SGT QPPMC LEIDSON MELO PEREIRA REGO - M atr. 19.939/7
32. COMISSIONADA - LISLAINE LÉLIA SILVA - M atr. 737.811.4
33. 3º SGT QPPMC LIZANDRA DESUDARÁ FELIPE - M atr. 732.417/0
34. SD QPPMC - LUCAS LIMA DANTAS - M atr. 736.735/X
35. CB QPPMC - MARCELO FABRÍCIO DEUSDARÁ LOURENÇO - M atr. 732.787/0
36. ST QPPMC - MÁRCIO DA SILVA - M atr. 24.432/5
37. COMISSIONADA - MARIA FRANCISCA DE HOLANDA DE OLIVEIRA - M atr. 733.590/3
38. PROFESSOR - MILTON GONÇALVES DE SOUSA - CI 793.803
39. 2º TEN QOPM - MOISES MARQUES DE MELO JÚNIOR - M atr. 73.940/5
40. PROFESSOR - PAULO AUGUSTO ASSENÇO DE OLIVEIRA - CI 1.671.384
41. 3º SGT QPPMC - PAULO CÉSAR PINTO SOUSA - M atr. 733.182/7
42. CB QPPMC - RAFAEL CESAR DE ASSIS - M atr. 214.959/1
43. 3º SGT QPPMC - RANDERSON LASMAR BARBOSA FERREIRA - M atr. 732.566/5
44. 1º SGT QPPMC - RENATO DE ALBUQUERQUE - M atr. 22.690/4
45. ST QPPPMC - RICARDO AMERICO DE SOUSA - M atr. 22.496/0
46. PROFESSOR - RODRIGO LELIS DOS SANTOS - CI 1.145.084
47. 1º SGT QPPMC - ROMUALDO PEREIRA GUIMARÃES - M atr. 21.094//3
48. 1º SGT QPPMC - RÔMULO BATISTA NERES DE OLIVEIRA - M atr. 23.965/8
49. PROFESSORA - SIMONE M. SEABRA DE A. AGUIAR - CI 2.311.497
50. PROFESSORA - SUELI D. DE ARAÚJO GONÇALVES - CI 1.133.059
51. PROFESSOR - TIAGO SOUZA DE OLIVEIRA - CI 4.459.928
52. 3º SGT QPPMC - VINICIUS RAMOS DE OLIVEIRA ROCHA - M atr. 732.366/2
53. PROFESSOR - WESLEY GUERRA DE OLIVEIRA - CI 2.360.019
54. 2º SGT QPPMC - RENATO COSTA DE CASTRO - Matr. 72.659/1
55. 1º SGT QPPMC - EMERSON GARCIA COSTA - Matr. 21.171.2
56. PROFESSOR - FABRICIO ROBERTO CUSTODIO PIRES
57. 3º SGT QPPMC - GABRIELA PALMEIRA PEREIRA - Matr. 732.226/7
58. 1º SGT RR - GIOVANNI KLEBER ALMEIDA DE SOUSA - Matr. 18.996/0
59. 3º SGT QPPMC - MARCOS VINICIUS ASSIS TAVARES - Matr. 733.142/8
60. ST QPPMC - MARCOS GOLÇALVES ZANINZA - Matr. 23.801/5
JUSTIFICAÇÃO
Honestidade, coragem, honra, lealdade, integridade, ética e transparência. Todas
essas qualidades retratam a personalidade dos integrantes do 4ª Batalhão da Polícia Militar
do Distrito Federal, uma instituição bicentenária que trabalha em qualquer horário a favor da
sua segurança da população.
A Corporação tem como base a hierarquia e a disciplina, valores institucionais que
determinam nossa organização interna e o relacionamento entre nossos integrantes.
O Decreto nº 1.669/71, de 15 de abril de 1971, dispõe sobre a integração do Serviço
de Radiopatrulhamento na Polícia Militar, citando que a partir de 13 de maio de 1971, esta
passaria a integrar a Polícia Militar do Distrito Federal. O Decreto nº 1.670/71, também de 15
de abril de 1971, criou a Companhia de Radiopatrulhamento – CIA RP, possuindo como
missão, velar pela manutenção e ordem da Segurança Pública na Capitão Federal, além de
colaborar com a Polícia Judiciária da Secretaria de Segurança Pública – SSP, na prevenção e
repressão ao crime e a contravenção, executando o Policiamento Ostensivo elaborado pela
Central de Operações da SSP. A Companhia de Radiopatrulha iniciou as suas atividades no
dia 18 de maio de 1971, em um Pavilhão de madeira, junto à garagem do Departamento de
Policia Federal (DPF), no Setor de Áreas Isoladas Sudoeste. Posteriormente, foi transferida,
de forma provisória para um barracão onde funcionava o Departamento de Trânsito - DF,
situado em frente do Quartel da atual Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB). No dia
13 de junho de 1972, a Companhia de Radiopatrulha ocupou as instalações que atualmente
são destinadas ao 1º Batalhão de Policia Militar - Batalhão Pioneiro. A Lei nº 6.450/77, de 14
MO 746/2024 - Moção - 746/2024 - Deputado Hermeto - (119532) pg.2
de outubro de 1977, dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do Distrito Federal,
citando que os órgãos de execução da PMDF, são as Unidades da Polícia Militar de acordo
com as suas respectivas e diferentes missões. Em 11 de agosto de 1981, mediante a edição
do Decreto nº 6.152/81, a Companhia de RP, passa a ter a denominação de Companhia de
Polícia de Radiopatrulha – CPRP, mantendo para fins de criação da CRP, a data anterior, ou
seja, 15 de abril de 1971. Com a edição do Decreto nº 9.668/86, a Companhia de Polícia de
Radiopatrulha - CPRP, é elencada como Batalhão de Radiopatrulha da PMDF.
Posteriormente, com a edição do Decreto nº 11.136/88, o Batalhão de Radiopatrulha é
transformado no 4º Batalhão de Polícia Militar – 4º BPM. e, somente BREVE HISTÓRICO DO
4º BPM PMDF - ORGULHO DE SER POLICIAL MILITAR no dia 19 de abril de 1993, houve a
inauguração das instalações físicas do 4º BPM, no Setor Residencial Indústria e
Abastecimento - SRIA, Área Especial nº 1, Lote 12 / Bloco A – Guará I, tendo como 1º
Comandante, o Senhor Tenente-Coronel Delfin Marques Cantarino. Imagem: Brasão
Institucional do 4° BPM. CENTRO DE POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA – CPSP.
Na ocasião incluímos na lista de homenageados um Bombeiro Militar do Distrito
Federal e dezoito civis sendo professores e comissionados que atuam vigorosamente em
parceria com a PMDF.
A Câmara Legislativa reconhece a importância do trabalho desenvolvido, o que fica
registrado com a aprovação desta proposta. Assim, espero contar com o apoio de todos os
parlamentares desta Casa para aprovação.
Sala das Sessões, em …
DEPUTADO DISTRITAL
HERMETO - MDB/DF
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 11 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8112
www.cl.df.gov.br - dep.hermeto@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JOAO HERMETO DE OLIVEIRA NETO - Matr. Nº 00148,
Deputado(a) Distrital, em 23/04/2024, às 14:29:37 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira
Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27
de novembro de 2020.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site
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MO 746/2024 - Moção - 746/2024 - Deputado Hermeto - (119532) pg.3
CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
Gabinete do Deputado Roosevelt - Gab 14
MOÇÃO Nº DE 2024
(Do Deputado Roosevelt)
Parabeniza e apresenta votos de
louvor aos militares do Corpo de
Fuzileiros Navais relacionados,
pelos relevantes serviços prestados
à nação e à sociedade.
Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal:
Nos termos do artigo 144 do Regimento Interno desta Casa, proponho aos nobres
pares a moção de louvor aos miliares do Corpo de Fuzileiros Navais relacionados, pelos
relevantes serviços prestados à nação e à sociedade.
1 Vice. Almirante (FN) Alexandre Vasconcelos Tonini
2 CMG (FN) Marcus Vinícius Santos Ramos Braga
3 CC (FN) Fábio de Sousa Borges
4 Veterano JUVELINO BATISTA DE GODOY
5 Veterano PABLO GOMES DA SILVA
6 Veterano ALEX SANDRO LOPES DE ASSIS
7 Veterano CLAUDIO SANTOS
8 Veterano MARCO ANTÔNIO DA SILVA CEZÁRIO
9 Veterano LUCAS MARCELINO PEREIRA
10 Veterano EDINALDO FRANCISCO DOS SANTOS
11 SO-FN-MU Antônio Cláudio Felipe Santana
12 SO-FN-MU Herik Coutinho de Oliveira Gomes
13 2 SG-FN-EF MAGNO PIRES CUNHA
14 3°SG-FN-MU Widisley Gutemberg Barbosa da Silva
MO 747/2024 - Moção - 747/2024 - Deputado Roosevelt - (119613) pg.1
15 3°SG-FN-MU Jean dos Santos Bezerra Dantas
16 2°SG-FN-MU Thalles Rodrigues Samuel
17 2°SG-FN-MU Elon Silveira Duarte
18 3° SG-FN-MU Raquel Hellen da Silva de Farias
19 SD-FN DAVI SARAIVA SOUSA
20 1 SG AR CARLOS Alexandre Ferreira de OLIVEIRA
JUSTIFICAÇÃO
A origem do Corpo de Fuzileiros Navais foi a Brigada Real da Marinha, que aportou
no Rio de Janeiro no dia 7 de março de 1808, acompanhando a Família Real Portuguesa que
transmigrava para o Brasil. O batismo de fogo dos Fuzileiros Navais ocorreu na expedição à
Guiana Francesa (1808/1809), com a tomada de Caiena, cooperando ativamente nos
combates travados até a vitória, garantindo para o Brasil o atual estado do Amapá.
Nesse mesmo ano, 1809, D. Jogo Rodrigues Sá e Menezes, Conde da Anadia, então
Ministro da Marinha, determinou que a Brigada Real da Marinha ocupasse a Fortaleza de São
José da Ilha das Cobras, no estado do Rio de Janeiro, onde até hoje os Fuzileiros Navais têm
seu "Quartel-General".
No Distrito Federal estão presentes desde 1960, quando realizaram a Operação
Alvorada 1, marcha a pé do Rio de Janeiro até a Nova Capital para trazer a mensagem do
então Ministro da Marinha ao Presidente da República, Dr. Juscelino -Kubitscheck de Oliveira.
O "Marco Zero", localizado na Área Alfa, Santa Mana, é um registro daquele feito.
O Distrito Federal possui duas Organizações Militares, uma operativa e de
representação, o Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília e outra de ensino, o Centro de
Instrução e Adestramento de Brasília. O Corpo de Infantaria de Marinha do Brasil possui
Associações de Veteranos espalhadas pelo Brasil afora, e todas têm por finalidade a união e
a reunião voluntária Fuzileiros Navais, da Reserva ou Reformados, a fim de mantê-los unidos
sob os mesmos ideais e espírito de corpo que os mantinham na situação de atividade.
Ao longo da história do Brasil, os Fuzileiros Navais têm atuado em diversas
campanhas em prol da manutenção da paz e defesa do território nacional e estão presentes
tanto no litoral, na Amazônia, no Pantanal, como no Planalto Central, razão pela qual
proponho a exaltação materializada por meio da presente moção de louvor a esses bravos
combatentes.
A dedicação, o empenho e a bravura com que se entregam ao serviço são
verdadeiramente inspiradores. Isto porque os fuzileiros navais são a verdadeira representação
da coragem e da honra. Os serviços que prestam à nossa nação são de extrema relevância,
pois patrulham nossos mares, protegem nossas fronteiras e garantem nossa segurança,
sempre prontos a servir com destemor e lealdade.
Diante do exposto, e conforme relação dos homenageados por ocasião dessa
comemoração, requeremos o apoio dos nobres parlamentares desta Casa para aprovação da
presente Moção.
Sala das Sessões, em …
DEPUTADO ROOSEVELT
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 3º Andar, Gab 14 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: (61)3348-8142
www.cl.df.gov.br - dep.rooseveltvilela@cl.df.gov.br
MO 747/2024 - Moção - 747/2024 - Deputado Roosevelt - (119613) pg.2
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. Nº 00141, Deputado(a)
Distrital, em 23/04/2024, às 14:39:48 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembro de
2020.
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MO 747/2024 - Moção - 747/2024 - Deputado Roosevelt - (119613) pg.3
DCL n° 082, de 23 de abril de 2024
Portarias 184/2024
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 184, DE 19 DE ABRIL DE 2024
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 30 (1631616) e as demais razões apresentadas no Processo
SEI 00001-00015085/2024-88, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização de Café da
manhã do Sindicato do Metrô para os Deputados e Deputadas, no dia 25 de abril, no horário
das 9h às 12h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pela servidora Rafaela Silva Vaz, matrícula nº
23.835, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
JOÃO TORRACCA JUNIOR
EDSON PEREIRA BUSCACIO JUNIOR
Secretário-Executivo/Vice-
Secretário-Executivo/Primeira-Secretaria
Presidência
ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES MOACIR PISONI JUNIOR
Secretário-Executivo/Segunda- Secretário-Executivo substituto/Terceira-
Secretaria Secretaria
Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secretário(a)-
Executivo(a) - Substituto(a), em 19/04/2024, às 17:54, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08,
de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 22/04/2024, às 11:17, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por EDSON PEREIRA BUSCACIO JUNIOR - Matr.
23836, Secretário(a)-Executivo(a), em 22/04/2024, às 14:27, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secretário(a)-
Executivo(a), em 22/04/2024, às 14:50, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 22/04/2024, às 19:18, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 082, de 23 de abril de 2024
Portarias 93/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 93, DE 19 DE ABRIL DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, RESOLVE:
Art. 1º DESIGNAR Fiscal e Fiscal Substituto da contratação direta por inexigibilidade de licitação, entre
a Câmara Legislativa do Distrito Federal e a SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT
EINSTEIN, CNPJ: 60.765.823/0001-30, cujo objeto é a contratação de instituição a fim de ministrar o
curso de PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE (EAD), de longa
duração, em nível de especialização, a distância, com 12 meses de duração, de junho/2024 a
junho/2025, com 360 horas-aula, para 3 servidores da CLDF. Processo n° 00001-00045410/2023-56.
Art. 2º Os Fiscais indicados por esta Portaria são os seguintes servidores, aos quais cabe exercer as
atribuições previstas na Lei nº 14.133/2021:
NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO MATRÍCULA
Gerson André da Silva e Silva Fiscal ELEGIS/NEP 23.047
Gabriela Pace Carreira Bittencourt Fiscal Substituto ELEGIS/NEP 23.306
Marcelo de Sousa Melo Fiscal Requisitante SAM 24.395
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
JOAO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral /Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 22/04/2024, às 15:06, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 082, de 23 de abril de 2024
Portarias 94/2024
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 94, DE 19 DE ABRIL DE 2024
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 255, de 2023, publicado no DCL nº 87, de 25/04/2023, RESOLVE:
Art. 1º DESIGNAR Fiscal e Fiscal substituto do Contrato-PG nº 14/2024-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal e a empresa A.N.D CAPELLI LTDA., CNPJ: 45.874.714/0001-67. Objeto:
Aquisição de cadeiras giratórias e fixas, com vistas ao atendimento das demandas atuais e futuras das
diversas unidades da Câmara Legislativa do Distrito Federal–CLDF, por meio do sistema de registro de
preços (Ata de Registro de Preços nº 03/2024-NPLC). Processo nº 00001-00004265/2023-53.
Art. 2º Os Fiscais designados por esta Portaria são os seguintes servidores, aos quais cabe exercer as
atribuições previstas na Lei nº 14.133/2021:
NOME MATRÍCULA LOTAÇÃO FUNÇÃO
MÁRIO SÉRGIO RODRIGUES ANANIAS 18.350 NUGEP Fiscal
RODRIGO LOIOLA BERNARDINO 23.408 NUPLAC Fiscal substituto
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
JOAO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral /Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 22/04/2024, às 15:06, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 083, de 24 de abril de 2024
Portarias 173/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 173, DE 23 DE ABRIL DE 2024
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos artigos nº 166, inciso I, e nº 167, ambos da Lei Complementar nº
840/2011; no art. 101 da Lei Complementar nº 769/2008; e tendo em vista o que consta do Processo nº
00001-00011422/2024-68, RESOLVE:
AVERBAR o tempo de serviço/contribuição, prestado pelo servidor MARCELO CORADO DE
ALBUQUERQUE, matrícula nº 24.472-00, ocupante do cargo efetivo de Consultor Técnico-legislativo,
categoria Revisor de Texto, da seguinte forma: 6.611 dias, de 9/12/2005 a 14/1/2024, à POLÍCIA
RODOVIÁRIA FEDERAL - PRF, para efeitos de aposentadoria e disponibilidade, correspondentes a 18
(dezoito) anos, 1 (um) mês e 11 (onze) dias, conforme Certidão de Tempo de Contribuição emitida pela
PRF.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 23/04/2024, às 14:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 083, de 24 de abril de 2024
Portarias 177/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 177, DE 23 DE ABRIL DE 2024
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo § 1º do art. 4º do Ato da Mesa Diretora nº 67/2009; tendo
em vista o disposto no art. 20, inciso III, da Lei distrital nº 4.342/2009 c/c o art. 4º do Ato da Mesa
Diretora nº 67/2009; e ainda o que consta no Processo nº 00001-00015092/2024-80, RESOLVE:
AUTORIZAR a lotação provisória no Gabinete da Segunda Secretaria do servidor ANTONIO
CARLOS DIB DE SOUSA E SILVA, matrícula 11.343-58, ocupante do cargo efetivo de Procurador
Legislativo, com lotação de origem na Assessoria Jurídica da Diretoria de Gestão de Pessoas.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 23/04/2024, às 15:45, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1636612 Código CRC: 9ACB0EA2.
DCL n° 085, de 25 de abril de 2024
Portarias 179/2024
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 179, DE 24 DE ABRIL DE 2024
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da competência que lhe foi delegada pelo subitem 7.3 do Anexo
V da Lei distrital nº 4.342/2009, e nos termos dos arts. 12, 13 e 14 da mesma Lei, combinado com o Parecer nº 207/2009-PG, ratificado pelo Despacho nº 20/2009, do
Procurador‑Geral, aprovado pelo Gabinete da Mesa Diretora em sua 25ª Reunião, realizada em 11/9/2009, item 4 e Ato da Mesa Diretora nº 41, de 2014, RESOLVE:
I – CONCEDER ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO – AQ ao servidor, abaixo citado, resultante da avaliação de títulos efetuada pela Comissão instituída pela
Portaria-GMD nº 124, de 20 de março de 2024, nos percentuais obtidos no processo indicado, em razão da qualificação adicional decorrente da participação em eventos
de capacitação, desenvolvimento e educação continuada:
PERCENTUAL
DATA DE
MAT. SERVIDOR PROCESSO APRESENTAÇÃO DOS ACUMULADO
TÍTULOS
(*)
NEWTON DE BRITO SOARES 00001-
24.588 12/4/2024 15,00%
JÚNIOR 00014275/2024-88
(*) Percentual máximo: 15% (Lei nº 4.342, de 2009, art. 13).
II – DETERMINAR que os efeitos financeiros decorrentes do Adicional de Qualificação incidam a partir da data de entrega dos títulos.
III – INDEFERIR os títulos constantes nos documentos
:1623276, 1623322, 1623365, 1623366, 1623281, 1623290, 1623332, 1623334, 1623336, 1623364, 1623369, 1623381, 1623284, 1623307 e 1623363, do
referido processo.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 24/04/2024, às 14:00, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1638629 Código CRC: C719D235.