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O futuro procurador do DF, Rogério Marinho, prometeu zelar pelo "bom andamento e elaboração" dos contratos firmados entre GDF e empresas privadas, no intuito de evitar mais prejuízos aos cofres distritais. Para tornar mais eficiente o trabalho do órgão, ele disse que tentará viabilizar a contratação de técnicos em contabilidade e matemática financeira, especialidades ausentes nos quadros da Procuradoria.

Marinho declarou que o Distrito Federal iniciará em 2011 "uma nova era" e que a Procuradoria vai ajudar o governo a resgatar valores como legalidade, eficiência e moralidade.

Raimundo Ribeiro (PSDB) disse que "o caos está imperando" na administração do DF e perguntou se a Procuradoria teria medidas objetivas para impedir que a burocracia atrasasse a solução das questões mais prementes.

Patrício (PT) pediu ao futuro procurador que analisasse uma série de questões como a "legislação administrativa fragmentada, imprecisa e contraditória" do DF e a ausência de leis para várias áreas, como informática, terceirização de mão de obra e execução de convênios pela iniciativa privada.

Ocupação de terras - Patrício lembrou ainda que está em vigência um Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) com 60 dispositivos julgados inconstitucionais e planos diretores locais cuja vigência venceu sem que se providenciasse novos planos. Rogério Marinho já havia colocado que a ocupação indevida de terras públicas será uma de suas preocupações principais.

Batista das Cooperativas (PRP) afirmou que o futuro governo precisa garantir moradia para atender à demanda crescente e defendeu a verticalização do crescimento habitacional. Defendeu sua emenda ao PDOT para que sejam criadas "habitações com responsabilidade social" para o setor Catetinho, buscando-se respaldo dos órgãos de defesa do meio ambiente.