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Em audiência pública, concursados do GDF cobram nomeações

Publicado em 19/10/2009 15h59
"Tanto no Executivo quanto no Legislativo há margem para expansão da despesa de pessoal, quer para novas contratações, quer para melhorias salariais". A defesa foi feita hoje (19) pelo deputado Paulo Tadeu (PT), na audiência pública realizada na Câmara Legislativa para debate da situação dos concursados que aguardam nomeações, do GDF.

A iniciativa do evento foi do próprio Paulo Tadeu, como presidente da Comissão de Assuntos Sociais. Dezenas de concursados e sindicalistas lotaram o Plenário, em busca da convocação de candidatos aprovados em vários órgãos ligados ao GDF, como o DER (Departamemento de Estradas e Rodagens) e Polícia Militar.

Com dados do Orçamento do DF em mãos, o distrital enfatizou que as despesas de pessoal no âmbito do GDF estão abaixo do limite prudencial da receita corrente líquida.

De setembro de 2008 a agosto de 2009 o percentual realizado foi de 40,7%, enquanto o percentual prudencial seria de 46,5%.
  Já o limite legal alcançaria 49% da receita. Tadeu informou que existem hoje 36.

681 vagas a serem prenchidas no Executivo local.

O vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Cabo Patrício (PT), também ressaltou a necessidade de o GDF convocar os concursados, que foram aprovados dentro das vagas estabelecidas nos editais. "O GDF poderia seguir o exemplo do governo federal que vem  realizando concursos públicos e aparelhando o Estado, com a substituição dos tercerizados", pregou.

Orçamento - Ao manifestar seu apoio à luta dos concursados, o deputado Rôney Nemer (PMDB) defendeu a ideia de que na votação do  Orçamento de 2010 os deputados distritais aprovem emendas coletivas com recursos suficientes para que os órgãos que realizaram concursos convoquem os aprovados.

Outro que fez uma defesa contudente do princípio do concurso público e o direito de nomeação dos aprovados foi o procurador do Trabalho, Sebastião Vieira Caixeta, representante da Chefia da Procuradoria Regional do Trabalho, 10ª Região. "O pleito é justo", afirmou, lembrando que o Ministério Público conseguiu fechar acordos para substituição de terceirizados em muitos órgãos da área federal.

O diretor-executivo da CUT-DF, André Luiz Conceição, criticou o governo local por deixar de convocar os concursados.
 "O concurso público dá transparência e dignidade", defendeu.

 Já o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do DF, Evandro Machado, reclamou da morosidade da Justiça, no julgamento das denúncias que o Sindicato tem apresentado de terceirização de ativides fins, no âmbito do DF.

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