Distritais governistas criticam fechamento de UPA em Samambaia
Distritais governistas criticam fechamento de UPA em Samambaia

Ao criticar que aquela unidade de saúde pública fora interditada "eticamente" pelo CRM, Vigilante disse que não caberia ao conselho aquele papel.
O parlamentar disse ainda estranhar o fato de o CRM não agir da mesma forma em relação a hospitais privados, como aconteceu no episódio do Hospital Santa Lúcia, acusado de negar atendimento médico ao ex-servidor do Ministério do Planejamento, que morreu depois de uma parada cardíaca."Cabe ao CRM fiscalizar o exercício da medicina pelos profissionais. Ele não pode fechar unidades de saúde", condenou Vigilante, ao dizer que a medida também poderia ser uma retaliação pessoal do presidente do CRM, cuja filha médica trabalha naquela UPA e não teria conseguido sua transferência para uma unidade do Plano Piloto. "Eu sabia que tinha algo embaixo desse angu", ironizou.
A deputada Arlete Sampaio (PT), que é médica, também condenou a interdição da UPA pelo CRM.
"Não se trata de uma medida corporativa, de defesa do governo.
Temos é que assegurar o direito à assistência à saúde, sobretudo daqueles moradores de uma cidade como Samambaia", defendeu a distrital, criticando também o CRM por não seguir a mesma linha de atuação em relação aos hospitais privados.
Críticas - A oposicionista Celina Leão (PSD) criticou Vigilante por ter levantado suspeita de retaliação pessoal. E ressaltou que o CRM sempre fechou unidades de saúde, desde os governos de Roriz e Arruda. "É preciso respeitar a representatidade dessa entidade séria, que no passado recebia o apoio dos petistas", destacou.
Em solidariedade aos colegas petistas, o presidente da Comissão de Educação e Saúde (CES), deputado Washington Mesquista (PSD) disse que ficou "estarrecido" com a interdição da UPA e com os prejuízos causados à população daquela cidade.