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Distritais criticam falta de acordo para o fim da greve da Polícia Civil

Publicado em 30/10/2012 14h05

Passados 67 dias do início da greve dos policiais civis do Distrito Federal, o deputado Wellington Luiz (PPL) criticou em plenário, nesta terça-feira (30), a falta de um acordo com a categoria. Segundo o parlamentar, não está havendo uma interlocução eficiente entre os representantes do GDF. "A promessa do governador é de que teremos o mesmo reajuste concedido à Polícia Federal. Essa informação, no entanto, não chega aos policiais. A impressão é de que há fogo amigo", afirmou o distrital.

Wellington disse que, se não houver uma proposta clara, a greve não chegará ao fim. "Esse é um movimento legítimo, não se pode continuar brincando de gato e rato dentro do próprio governo", observou o parlamentar. O deputado Cláudio Abrantes (PPS), por sua vez, solidarizou-se com as palavras de Wellington e confirmou que o governador Agnelo Queiroz vem anunciando que dará o mesmo reajuste que foi concedido à PF pelo governo federal. "Essa greve tem que acabar de maneira coerente. Estamos juntos nessa luta", afirmou o distrital.

O presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT), destacou que a sociedade vem sendo a grande prejudicada pela greve dos policiais civis e ressaltou que os reajustes devem beneficiar as demais categorias da Segurança Pública, como a Polícia e o Corpo de Bombeiros Militares. "Não interessa ao governo derrotar o movimento, queremos uma solução em que todos recebam o mesmo percentual".

Já Eliana Pedrosa (PSD) propôs a união para se chegar a uma perspectiva de acordo. "Vamos concentrar as cabeças do GDF e da Câmara Legislativa para chegarmos a uma saída que também se estenda aos policiais militares e bombeiros".

Créditos – A deputada Celina Leão sugeriu aos demais distritais uma reflexão sobre o texto do Projeto da Lei Orçamentária Anual para o exercício financeiro de 2013 (PL 1113/2012). Segundo a deputada, a proposta está retirando prerrogativas dos parlamentares no que se refere à análise de projetos que remanejam créditos orçamentários. "Os recursos referentes ao pagamento de servidores, as despesas continuadas e os todos os projetos estruturantes, que chegam a 3,5 bilhões, podem ser movimentados livremente, sem a fiscalização da Câmara", criticou Celina Leão.

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