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DF pode se tornar principal produtor de flores do país

Publicado em 04/04/2008 13h25
Ingressar no mercado internacional, a partir do terceiro ano da implantação, é uma das metas do Pólo de Flores e Plantas Ornamentais do Distrito Federal (DF), discutido na manhã de hoje em audiência pública de iniciativa do deputado Bispo Renato (PR). Grupo de Trabalho foi criado em março pelo GDF e está definindo uma área pública a ser disponibilizada, provavelmente em São Sebastião, informou o secretário-adjunto de Agricultura do DF, Dilson Resende de Almeida.

Será construído um complexo de infra-estrutura e apoio, abrangendo local para exposições e uma central de tratamento e conservação pós-colheita, entre outras coisas. No antigo Colégio Agrícola de Brasília, hoje escola técnica, localizada em Taguatinga, funcionará um centro de capacitação de técnicos em floricultura, o primeiro do Brasil - informou o secretário-adjunto. Empregos - O Pólo pretende gerar cinco mil empregos diretos e elevar a arrecadação de impostos em R$ 25 a 30 milhões, segundo Dilson Almeida. Para tornar o DF um centro exportador, acrescenta, é necessária a construção de um terminal de cargas. Com a concretização do projeto, o DF pode se tornar o principal produtor de flores do país, disse Antônio Expedito Ribeiro, presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura e do Sindicato dos Floricultores, Horticultores e Fruticultores do DF. Pesa em favor do projeto, explicou, as condições climáticas, a localização geográfica (no centro do Brasil e da América Latina) e o poder aquisitivo da população de Brasília. Os produtores rurais ouvidos durante a audiência pública demonstraram insegurança em relação ao "pólo" e reivindicaram critérios de ingresso no empreendimento que de fato beneficiem os produtores e contribuam para a geração de emprego e renda.

O produtor rural e engenheiro agrônomo Leonardo Ramalho foi o único dos produtorers presentes a se posicionar de forma contrária à implantação do Pólo. Para ele, o DF não precisa de um pólo, mas sim do desenvolvimento da floricultura. Destacou que aqueles que estão produzindo flores atualmente já contam com a terra e precisam de maior assistência técnica.

A produtora Márcia Roseli pediu às autoridades presentes que o Pólo dê maior atenção aos produtores do DF em relação aos do Entorno que poderão se integrar ao programa de desenvolvimento.

Também integraram a mesa e falaram o secretário de Agricultura, Wilmar Luís da Silva; o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Adriano Cassanello; a deputada Jaqueline Roriz (PSDB); o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF, Renato Simplício; a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia; o presidente do Sindigêneros, Joaquim Pereira dos Santos; e o produtor rural Francisco Jakubowski de Carvalho.

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