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A presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputada Celina Leão (PDT), conversou no início da tarde desta quarta-feira (11) com o grupo de professores que está em greve de fome desde a manhã, no corredor de acesso à presidência da Casa. Os professores foram deslocados para a sala de reuniões da presidência da Câmara, onde contarão com ar condicionado, banheiro e água. O deputado Chico Vigilante (PT) também participou da conversa e os distritais garantiram apoio aos manifestantes.

Celina Leão reiterou que os deputados estão solidários aos servidores em greve e que estão à disposição para intermediar o diálogo com o GDF. A presidente destacou que a Câmara vem votando vários projetos de interesse do governo a fim de assegurar o atendimento das reivindicações dos servidores. Ela ressaltou, no entanto, que a Câmara não concordará em votar projetos que onerem os contribuintes.

Segundo Vigilante e Celina, os professores deverão ser recebidos pelo governador na noite desta quarta-feira e eles esperam que a negociação avance. Alguns manifestantes fizeram questão de destacar que não abrirão mão do pagamento dos dias parados, pois as aulas serão repostas. A principal reivindicação dos manifestantes é o pagamento de uma parcela de 3,5% de reajuste salarial.

O grupo garantiu que permanecerá em greve de fome até que a comissão de negociação da categoria decida pelo fim da manifestação. Além da liberação da sala de reuniões para abrigar o grupo, os deputados informaram que o serviço médico da Câmara também será acionado para acompanhar o estado de saúde dos manifestantes.

Em carta destinada aos parlamentares, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) afirma que a paralisação não tem o intuito de atrapalhar o estudantes e que a categoria foi empurrada para a greve pois o GDF se "recusa a cumprir a Lei 5.105/2013 e retira direito dos trabalhadores da educação, fruto de nossas lutas".