CPI da Arapongagem vai investigar escutas no setor público e privado
CPI da Arapongagem vai investigar escutas no setor público e privado

Após o final da sessão ordinária, cerca de 15 parlamentares reuniram-se na presidência da Casa para discutir o funcionamento da CPI. Patrício explicou que a investigação deve focar no período de 2002 a 2011. "Cerca de 70% das arapongagens são feitas no setor privado. Vamos investigar tudo, nada vai ficar por baixo do tapete para que nenhum araponga atue mais no Distrito Federal", afirmou o presidente da CLDF.
Representando a oposição, a deputada Celina Leão (PSD) disse acreditar que a CPI vai sai do papel e ressaltou que o texto do requerimento deve ser "bem pensado". "O governo ganhou tempo para se preparar para investigação, mas a chance da CPI não sair é zero. Quem grampeou ilegalmente tem que pagar", garantiu Celina.
Já Agaciel Maia (PTC) explicou que o tempo para fechar a redação do requerimento deve-se à necessidade de estruturação jurídica do texto. "Na segunda, nos reunimos novamente para incluir a sugestão dos deputados, e na terça o texto será lido em plenário".
O único deputado distrital que ainda não assinou o requeri mento de criação da CPI é Chico Vigilante (PT) que se encontra fora do DF por motivo de falecimento de sua mãe.
Plenário – Na sessão ordinária desta quarta-feira (18), a deputada Celina Leão (PSD) discursou sobre a situação política no Distrito Federal após as denúncias de relações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e representantes do governo local e a suspeita de que políticos e jornalistas estariam sendo grampeados. "Essa crise é do DF sim. Estão ocorrendo grampos e arapongagem de todas as espécies. O fato de o Coronel Leão ainda não ter sido exonerado mostra conivência do governador", destacou a distrital, que se disse favorável à abertura de CPI na Casa para apurara as denúncias.
Depois do discurso de Celina, a sessão ordinária foi encerrada por falta de quórum.
Antes do final, a deputada Eliana Pedrosa (PSD) disse que houve uma manobra da base governista para que a sessão não ocorresse.
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