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O secretário de Saúde, José Geraldo Maciel, confirmou sofrer pressão de deputados distritais por cargos, mas observou que considera legítima essas reivindicações.
 Maciel se reservou a não divulgar nomes desses parlamentares à Comissão de Direitos Humanos, Ética e Decoro Parlamentar durante reunião extraordinária realizada na manhã nesta terça-feira no Plenário da Câmara Legislativa."Eu tenho sim os nomes, mas em respeito à minha história, vou retê-los comigo. Digo que é legítimo parlamentares reivindicarem cargos, mas isso é uma forma de pressão, que existe seguramente", afirmou o secretário. Ontem, em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, o promotor do Ministério Público, Jairo Bisol, afirmou que três ou quatro distritais e um deputado federal estariam fazendo pressão contra o secretário.

Com relação a uma possível ingerência de Bisol na Secretaria de Saúde, Maciel negou categoricamente.
 "Ele me apóia naquilo em que estou certo e me exige naquilo que estou equivocado", declarou.
  Leonardo Prudente (PFL) alegou que o promotor também havia colocado sob suspeita os deputados que têm empresas no ramo de segurança privada.
 Segundo lembrou a deputada Erika Kokay (PT), Bisol denunciou que empresários do ramo estariam pressionando para que recursos destinados à compra de medicamentos fossem utilizados para honrar compromissos com as empresas. Essa pressão, segundo o promotor, estaria desestabilizando a permanência de Maciel no cargo.

O secretário confirmou que a empresa de Leonardo Prudente, 5 Estrelas, não tem contrato com a Secretaria de Saúde.

 "Não existe nehum deputado do PFL que esteja fazendo qualquer tipo de pressão", acrescentou.