CLDF

O pensamento do setor industrial a respeito dos projetos que tramitam na Câmara Legislativa do Distrito Federal está sintetizado na 6ª edição da Agenda Legislativa da Indústria 2008. O documento lançado nesta quinta-feira (19), às 11h30, em cerimônia na sede da Federação das Indústrias do DF (FIBRA), elenca as 27 propostas consideradas mais importantes pelo empresariado local.

Estiveram presentes ao lançamento da publicação, o presidente da CLDF, deputado Alírio Neto (PPS), o governador José Roberto Arruda e diversos políticos, juristas e representantes dos industriais e da sociedade civil.
 A Agenda de 2008 abrange questões de política industrial, desenvolvimento científico e tecnológico, regulamentação adicional, responsabilidade social, assuntos tributários, uso de solo, trabalho e empregabilidade. A partir da análise de 125 proposições previamente selecionadas que interessam ao setor produtivo industrial, os empresários selecionaram 27 projetos que foram incluídos na Agenda. "Ela reflete as convicções e as expectativas da classe industrial a respeito dos principais assuntos que influenciam a produtividade e a competitividade das empresas e o desenvolvimento socioeconômico do DF", diz o presidente da Fibra, Antônio Rocha, na apresentação da Agenda. A publicação tem por objetivo servir de instrumento de representação e de interlocução entre o setor industrial e o parlamento local. Durante a cerimônia, o presidente da Câmara Legislativa, Alírio Neto, destacou que essa parceria visa "discutir as demandas de nossa cidade e propiciar a geração de mais riquezas e emprego".

Projetos - O setor produtivo apóia, por exemplo, o PL 789/2008 do Executivo que aumenta de 1% para 5% o limite de comprometimento anual para as despesas do tesouro com o custeio de parcerias público-privadas. De acordo com a diretoria da Fibra, essa iniciativa permitirá maior volume de investimentos e vai atrair mais empresas para o Distrito Federal. Já com relação ao PL 187/2007, que determina duas reservas de 20% dos empregos, tanto para os trabalhadores com mais de 40 como para os que têm menos de 21 anos, a posição da Fibra é divergente. O projeto é de autoria de Cristiano Araujo (PTB).
 A diretoria da Federação alerta que a adoção de medidas dessa natureza deve ser deliberação das empresas e levar em consideração, prioritariamente, a qualificação dos profissionais.