Distritais cobram detalhamento de nomeações de concursados
Distritais cobram detalhamento de nomeações de concursados

As galerias do plenário foram ocupadas por representantes de aprovados em concursos para agente penitenciário e do metrô. A deputada Celina Leão (PPS) disse que a matéria só deve ser analisada depois que o governo informar os quantitativos de convocados por categoria. Para ela, a Câmara não pode dar "mais um cheque em branco ao governador".
O PL n° 1.899/2018, que destina cerca de R$ 102 milhões para contratação de pessoal aprovado em concursos públicos para diversas áreas, foi aprovado na manhã de hoje pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). Para entrar na pauta de votações do plenário desta terça-feira, a proposta depende de um acordo entre as lideranças partidárias.
Na opinião do deputado Rodrigo Delmasso (Podemos), a divulgação prévia de uma planilha de nomeações é uma questão de transparência de justiça. O deputado Cláudio Abrantes (sem partido) lamentou a forma como o governo trata seus servidores e os aprovados em concursos públicos.
Emater – Servidores da Emater, presentes nas galerias, também receberam o apoio dos distritais. Eles reivindicam o cumprimento de um acordo com o governo, que prevê 3% de reajuste para a categoria. A proposta teria sido retirada pelo governo, o que gerou protestos dos deputados durante a sessão. Cláudio Abrantes considerou que o recuo do governo é um desrespeito com a categoria.
Epilepsia - O deputado Rodrigo Delmasso destacou durante a sessão desta terça-feira (27) a criação, na semana passada, de uma Frente Parlamentar Interestadual em Defesa das Pessoas com Epilepsia. Segundo o deputado, a Frente foi mobilizada pela União dos Legislativos Estaduais (Unale) e conta com 17 deputados, cada um de um estado diferente da Federação.
O objetivo da nova Frente é levar a pauta das pessoas com epilepsia para os plenários dos legislativos estaduais. Algumas leis aprovadas no DF estão sendo colocadas como referência para os demais estados. Uma delas é a chamada Lei do Canabidiol, que obriga o governo a oferecer o medicamento. No entanto, Delmasso reclamou que o GDF não vem cumprindo a legislação e ainda não conseguiu sistematizar a compra do medicamento.
Luís Cláudio Alves
Fotos: Carlos Gandra
Comunicação Social – Câmara Legislativa