Publicador de Conteúdos e Mídias

CPI da Codeplan anula relatório anterior e aprova o da Polícia Federal

Publicado em 03/12/2010 12h13
Com ausência do relator, Paulo Tadeu (PT), e do deputado Cristiano Aráújo (PTB), os outros três membros da CPI da Codeplan decidiram anular o relatório aprovado no dia 25 de agosto e adotar, como documento final da Comissão, o relatório da Polícia Federal relacionado à operação Caixa de Pandora. Aprovaram a decisão os deputados Aguinaldo de Jesus (PRB), presidente da CPI, Raimundo Ribeiro (PSDB) e Batista das Cooperativas (PRP).

Aguinaldo e Raimundo Ribeiro já haviam aberto duas reuniões em datas anteriores, porém sem quorum para deliberar. Ribeiro foi quem mais argumentou na reunião de hoje. Além do alegado "vício formal" - pelo fato do relatório do deputado Paulo Tadeu ter sido encaminhado ao presidente da Câmara, e não ao presidente da CPI - o parlamentar do PSDB relembrou as dificuldades que a Comissão encontrou para realizar seu trabalho e citou documentos que chegaram ao seu gabinete após a divulgação do encerramento da CPI, contestando o relatório aprovado em agosto.

Contestação - Por intermédio de sua assessora de imprensa, Paulo Tadeu disse que considerou a reunião de hoje "ilegítima", razão pela qual não havia comparecido às duas anteriores. O petista lembrou o parecer da Procuradoria da Câmara considerando a Comissão encerrada. "O que aconteceu hoje é um movimento político para salvar os envolvidos, mas sem qualquer amparo legal", declarou.

Mesmo se a reunião fosse válida, ainda de acordo com Paulo Tadeu, o relatório final teria que ser lido e, após, designado relator para apresentar o documento resultante das investigações da Polícia Federal. O líder do PT informou ainda que, se o relatório da PF for publicado como sendo o da CPI, como cidadão, ele vai pedir ao Ministério Público que investigue a "manobra de hoje".

Mais notícias sobre