CPI da Codeplan anula relatório anterior e aprova o da Polícia Federal
CPI da Codeplan anula relatório anterior e aprova o da Polícia Federal

Aguinaldo e Raimundo Ribeiro já haviam aberto duas reuniões em datas anteriores, porém sem quorum para deliberar. Ribeiro foi quem mais argumentou na reunião de hoje. Além do alegado "vício formal" - pelo fato do relatório do deputado Paulo Tadeu ter sido encaminhado ao presidente da Câmara, e não ao presidente da CPI - o parlamentar do PSDB relembrou as dificuldades que a Comissão encontrou para realizar seu trabalho e citou documentos que chegaram ao seu gabinete após a divulgação do encerramento da CPI, contestando o relatório aprovado em agosto.
Contestação - Por intermédio de sua assessora de imprensa, Paulo Tadeu disse que considerou a reunião de hoje "ilegítima", razão pela qual não havia comparecido às duas anteriores. O petista lembrou o parecer da Procuradoria da Câmara considerando a Comissão encerrada. "O que aconteceu hoje é um movimento político para salvar os envolvidos, mas sem qualquer amparo legal", declarou.
Mesmo se a reunião fosse válida, ainda de acordo com Paulo Tadeu, o relatório final teria que ser lido e, após, designado relator para apresentar o documento resultante das investigações da Polícia Federal. O líder do PT informou ainda que, se o relatório da PF for publicado como sendo o da CPI, como cidadão, ele vai pedir ao Ministério Público que investigue a "manobra de hoje".
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