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CEOF aprova indicação de Roberto Figueiredo para o BRB

Publicado em 12/03/2007 17h57
Por unanimidade, a Comissão de Economia,Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa aprovou na tarde de hoje (12) a indicação do economista Roberto Figueiredo Guimarães para assumir a Presidência do Banco de Brasília (BRB), após sabatina realizada naquela Comissão. Foram cinco votos favoráveis e nenhum contrário. Foi a primeira votação aberta para aprovação de nomes indicados para o BRB. A expectativa agora é de que amanhã (13) a indicação seja confirmada em definitivo pela Casa, após votação em plenário, durante a sessão ordinária, com início às 15h. Apesar de votar a favor da indicação do economista paulista, o deputado Paulo Tadeu (PT) fez questão de incluir uma "ressalva", no relatório da votação, apresentado pelo deputado Rôney Nêmer (PMDB): a bancada do PT não concorda com o nome de duas pessoas que estão sendo cogitadas para assumir diretorias e que estariam sendo investigados por práticas criminosas na gestão de bancos, em São Paulo. Depois da discussão, os membros da CEOF decidiram apresentar em conjunto uma emenda à Lei Orgânica do DF para que também os diretores indicados do BRB sejam sabatinados pelos distritais. Logo na abertura da sabatina, o presidente em exercício da CEOF, deputado Cristiano Araújo (PTB), solicitou ao economista indicado que apresentasse seu currículo e suas propostas iniciais para assumir a presidência do BRB. Cristiano pediu que o BRB possa investir mais os seus lucros em ações sociais em benefício da população do DF. Roberto Figueiredo disse que pretende reduzir as taxas de juros do banco, melhorar a competividade no mercado, fidelizar os clientes e investir mais no fomento de atividades produtivas. Descartou qualquer proposta de privatizar o banco e de cortar pessoal. E falou até em abrir concurso para alguns cargos técnicos. Num dos momentos mais tensos da sabatina, o virtual presidente do BRB concordou com a deputada Erika Kokay (PT), que apontou "anomalias' que foram praticadas nas últimas gestões do banco, como o "alto custo" das despesas administrativas e dos gastos com publicidade. "Percebi que a publicidade muitas vezes não foca os produtos do banco", condenou.

:Figueiredo enfatizou, contudo, que "o BRB pode ser o maior e melhor banco de varejo de Brasília". E garantiu que o banco, na sua administração, investirá na segmentação de produtos e irá expandir o crédito imobiliário. Anunciou que buscará o aumento da clientela, com abertura de novas agências, em locais que ainda estão fora da cobertura dos serviços do banco.

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