Casa debate projeto classes transplantadas
Casa debate projeto classes transplantadas

Maria Duarte, do Sebrae, disse que o projeto precisa se tornar uma política pública no DF como já ocorre em Luziânia (GO). Ao justificar a iniciativa, ela argumentou que a "educação não acontece só na escola", e as classes transplantadas, também conhecidas como classes verdes na Europa, propiciam aos estudantes a "descoberta do patrimônio rural e cultural" e a conseqüente descoberta da cidadania. Ela citou que há cerca de 70 propriedades rurais com potencial para serem direcionadas e estruturadas para receber, hospedar e desenvolver atividades didáticas adequadas à clientela infantil e juvenil. Também do Sebrae, Maria José Quintas, destacou a "riqueza do campo enquanto recurso educativo e pedagógico comprometido com a produção rural e a preservação ambiental".
O presidente do Sindicato do Turismo Rural, Marcelo Imperial, disse que a a Ruraltur apóia o projeto desde sua apresentação na Câmara Legislativa pelos ex-deputados Chico Floresta e Eurides Brito em 2003.
Segundo Imperial, o Ruraltur é parceiro do projeto classes transplantadas, cujo objetivo é "levar a escola ao campo".
A representante da Secretaria de Educação, Solange Castro, diz que vê no projeto um "modelo a ser levado para o governador" dentro da proposta de gestão compartilhada. No entanto, ela alertou que, para a execução da proposta, precisa ser resolvida primeiramente a questão da carga horária. O representante da Secretaria de Agricultura, Marcelo Cerqueira, considerou o projeto uma "iniciativa lúcida". Também participaram do debate o representante da Secretaria de Cultura do DF, Cristiano Ramos, a consultura do Ministério da Educação, Karen Costa Oliva, o ex-deputado Salviano Guimarães, além de professores e educadores ambientais. Das galerias, estudantes de Brazlândia acompanharam o seminário.