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Benedito Domingos empossa 40 grêmios estudantis da UMESB

Publicado em 27/05/2011 17h46
Por iniciativa do deputado Benedito Domingos (PP), a Câmara Legislativa do Distrito Federal realizou, nesta sexta-feira (27), sessão solene de posse de 40 grêmios ligados à União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Brasília (UMESB). Todos os grêmios são de escolas públicas. "Referência para entidades afins em todo o território nacional, a UMESB tem como bandeira principal o acesso de todos a um ensino superior gratuito e de qualidade", observou o distrital.

Ao abrir a sessão solene, Benedito relembrou a bravura e a união dos estudantes que combateram o regime militar nas ruas do DF. "A volta do regime democrático no Brasil deve muito à luta do movimento estudantil", afirmou o parlamentar.

O presidente da UMESB, Thiago Dias, disse que a realização da sessão em homenagem aos grêmios é a concretização de um sonho de muito tempo. "Fui eleito para defendê-los até o final do mandato. Estamos juntos, sempre que for preciso, para garantir os direitos dos estudantes", destcou Thiago. Fundada em 1962, a UMESB é uma entidade sem fins lucrativos representativa dos estudantes das redes pública e privada do DF. Segundo dados da instituição, a UMESB representa cerca de 600 mil estudantes.

A presidente da Associação dos Jovens Empresários do DF, Elany Leão, ressaltou o que os grêmios transformam a vida dos alunos. "Nos grêmios aprendemos a ter comprometimento com a ética, a ter bons princípios, a exercer liderança e a trabalhar em grupo", comentou. Já o representante da Federação dos estudantes Universitários de Brasília, Cario Alves, por sua vez, disse que os novos grêmios devem lutar contra o peso diferenciado entre alunos e professores nas votações para escolha de diretores. "O voto tem que ser igualitário", afirmou.

Também particpou da sessão solene o deputado distrital Prof. Israel Batista (PDT). Ele ressaltou que as lutas a serem enfrentadas pelos grêmios serão difíceis e que o objetivo é fazer com que a escola pública seja tratada como prioridade de governo. "Não se pode aceitar escolas sem biblioteca, laboratório de informática, auditório e quadras cobertas. Proponho uma padronização para a estrutura das escolas do DF", enfatizou o distrital.


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