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A Campo da Esperança pode ter usado também o depósito de ossadas

Publicado em 18/06/2008 12h11
Antes mesmo do término da oitiva de Francisco Assis de Carvalho, o operador da pá mecânica que assumiu ter feito as escavações no cemitério do Gama, onde foram encontrados depósitos de ossadas, o presidente da CPI, deputado Rogério Ulysses (PSB), admitiu que embora o serviço tenha sido executado entre o final de 2001 e 2002, as manilhas podem ter sido utilizadas também pela empresa Campo da Esperança Ltda.

A conclusão de Ulysses baseou-se no depoimento à CPI feito ontem por Warllen Aparecimento Lucas Mendes, ex-subgerente do cemitério do Gama até 2007, ocasião em que ele mencionou o fato de que as manilhas estavam 40 cm acima do nível do solo, mas durante a visita dos membros da comissão ao local elas estavam completamente enterradas.

O deputado Reguffe (PDT) também compartilha dessa tese, manifestando sua convicção de que a empresa utilizou-se das manilhas para acomodar as ossadas de uma quadra inteira. Por isso, defende o aprofundamento das investigações para trazer "todos os fatos à tona", dessa ou de outra administração.

Reguffe também defendeu o depoimento da deputada licenciada Eliana Pedrosa, atual secretária de Desenvolvimento Social e Trabalho.
  Adiantou, ainda, que os próximos a serem ouvidos pela CPI deverão ser os antigos administradores dos cemitérios do Gama do Plano Piloto, respectivamente Samuel e Evandro, de quem Francisco Assis de Carvalho disse ter recebido as ordens para fazer as escavações.

   

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