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A moradia, como direito básico do ser humano, e a "chaga" em que se transformou no DF, foi o centro das manifestações da sessão solene promovida hoje pelo deputado Batista das Cooperativas (PRP), para comemorar o Dia da Habitação.
 O deputado também fez entrega de 14 moções de louvor a dirigentes "que levam o cooperativismo a sério".
 Em seu pronunciamento, Batista discorreu sobre os milhares de brasilienses privados do direito de morar ou que moram inadequadamente e àqueles que gastam boa parte do salário com aluguéis. O deputado reconheceu, no entanto, que em oito anos esta é a primeira vez que o governo local quebra o paradigma de fazer política habitacional só em véspera de eleição.

Batista referia-se aos editais para a edificação de 20 projeções, num primeiro momento, e outras 10, logo a seguir, representando 1.

500 apartamentos, que serão construídas pelo governo em Samambaia, e representa, segundo ele, o gesto concreto de quem quer enfrentar o desafio de evitar a reprodução de situações como a da Estrutural, Itapuã e Vicente Pires.

Batista também se referiu à sua proposição para que o Catetinho venha a se transformar na cidade das cooperativas, numa ocupação racional, harmonizada com o meio ambiente.

Roberto Marazi, presidente da Organização das Cooperativas do DF - OCDF, garantiu que a saída para o DF é a verticalização das moradias, por que o meio ambiente não comporta outro tipo de expansão. Marazi também criticou os maus dirigentes, que mancham o trabalho sério daqueles que procuram meios de resolver a questão habitacional. O coordenador de Cooperativas Habitacionais da Companhia de Desenvolvimento de Habitação no DF (Codhab), Carlos Magno Santana Costa, cumprimentou aqueles que fazem cooperativismo habitacional de forma ordeira, legal, e avisou que as cooperativas sérias terão espaço neste governo.

Também presente à sessão solene, o diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), Luiz Gustavo Kuster Prado.