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Três distritais podem reassumir cargos na Mesa Diretora após decisão do TJDFT

Publicado em 18/10/2016 16h28

Os deputados distritais Raimundo Ribeiro (PPS), Júlio César (PRB) e Renato Andrade (PR) retomaram seus cargos de primeiro, segundo e terceiro secretários – respectivamente – da Mesa Diretora, na tarde desta terça-feira (18), após decisão favorável de julgamento de agravo no Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Já a deputada Celina Leão (PPS) continua afastada da Presidência da Casa, por decisão apertada dos desembargadores – 11 a 9. Venceu a divergência dos magistrados ao voto relator, favorável ao retorno da distrital. Os distritais afastados podem retornar a seus cargos após a Casa ser notificada oficialmente.

Os três parlamentares que voltaram a seus cargos na Mesa Diretora foram cumprimentados informalmente por vários colegas, logo que chegaram ao plenário, durante a votação dos projetos dos distritais sustando o decreto do governador, que restringia o direito de greve dos servidores locais. O deputado Raimundo Ribeiro (PPS) foi o único que comentou a decisão em plenário, comunicando o resultado da votação na Justiça, que interrompeu o afastamento deles da Mesa desde 22 de agosto deste ano.

Recurso – Descontraída e ovacionada por servidores nas galerias ao entrar em plenário e garantir o voto decisivo contra o decreto do govenador, a deputada Celina Leão anunciou à imprensa, em entrevista coletiva, logo após a sessão ordinária, que vai entrar amanhã (19) com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão que manteve o seu afastamento da Mesa Diretora.

Ela disse que, mesmo recebendo "com tranquilidade e respeito ao Judiciário" a confirmação do afastamento, está confiante de que conseguirá retomar em breve o cargo de presidente da Câmara Legislativa. "Apesar da decisão dividida, todos os juízes deixaram claro que meu afastamento não significa nenhuma convicção de culpa, sendo apenas uma medida de prevenção", ressaltou. Enfatizou ainda que nada fora provado contra ela e os outros distritais acusados de receberem propina para aprovarem emenda parlamentar em favor de pagamentos a empresas privadas na área da saúde.

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