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"Gestão, gestão e gestão". Essas foram as "três" prioridades anunciadas pelo secretário de transportes do DF, José Walter Vasquez, que integram o Plano Diretor de Transportes Urbanos e Mobilidade do DF e Entorno (PDTU), apresentado hoje (31) à tarde na Câmara Legislativa, em comissão geral. A proposta elaborada pelo GDF será apreciada pelos deputados distritais nos próximos dias e está detalhada no projeto de lei 240/2011, do Executivo.

Ao abrir a comissão geral, o líder do governo, deputado Wasny de Roure (PT),  explicou que o projeto que vai criar o PDTU "deverá ser agora amplamente debatido na Câmara Legislativa", antes de ir a Plenário, incorporando as sugestões dos parlamentares. Wasny foi um dos autores do requerimento para a realização da comissão geral, que atraiu técnicos do governo, líderes de entidades, além de vários parlamentares.

Ao destacar a "relevância" do projeto elaborado pelo governo, após pesquisa popular, o subsecretário de Transportes, Paulo Vitor Rada, enfatizou que se o governo não adotasse um novo plano de transporte "o DF chegaria ao caos urbano", em breve. Segundo comentou, a cada dia entram em circulação no DF  300 veículos, complicando ainda mais a fluidez do trânsito.

A gravidade da situação foi também ressaltada pelo secretário de assuntos legislativos do GDF, Wilmar Lacerda: "Outro dia, vindo de Planaltina, onde moro, para o Plano Piloto me deparei com sete ônibus quebrados, todos lotados", afirmou, defendendo uma tramitação do PDTU no menor prazo possível.

:Mudanças - Ao expor, em detalhes, as mudanças previstas no novo plano o secretário José Walter repetiu em seu discurso que o objetivo principal do governo é garantir uma melhor gestão do sistema de transporte coletivo. Anunciou, por exemplo, que assim como acontece em Goiânia haverá um centro de operações que, por meio de monitoramento por GPS, poderá informar aos usuários a localização dos ônibus e o provável tempo de espera nos terminais.

Ele frisou ainda que o governo perseguirá a premissa de dar prioridade "ao interesse coletivo", a fim de garantir um deslocamento mais rápido das pessoas que utilizarem o transporte coletivo na cidade. Ele explicou que o plano vai abranger oito cidades do Entorno, atingindo cerca de milhões de pessoas. "É o único do país que atenderá a uma região metropolitana de duas unidades de Federação", comparou. Os custos do plano foram estimados em R$2,4bi, com previsão de financiamentos do BID e recursos do PAC da Mobilidade.