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Foi aprovado na tarde desta quarta-feira (16), em segundo turno e redação final, o projeto de lei nº 771/2008, que autoriza a construção da nova rodoviária do Distrito Federal e concede à empresa vencedora da licitação a administração, operação, manutenção e exploração comercial do serviço por 30 anos. Os deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) tentaram alterar a proposta do Executivo por meio de um substitutivo, mas prevaleceu o parecer contrário das comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Economia Orçamento e Finanças (CEOF).

O projeto contou com 18 votos favoráveis, três contrários - dos petistas - e três abstenções.
 O deputado Reguffe (PDT), que também é de oposição, votou com a base governista e rebateu as críticas dos parlamentares do PT. "Nesse caso sou favorável a terceirizar o serviço. A atual Rodoferroviária tem prejuízo mensal de R$ 250 mil, verba que poderia ser investida em educação e saúde", observou.

Erika Kokay (PT) disse que a economia com a exploração pela iniciativa privada é ilusória. "A empresa vai ganhar um terreno que vale R$ 47, 6 milhões e vai construir uma rodoviária de R$ 46,6 milhões. Ou seja, lucra R$ 1 milhão", afirmou a deputada.
 Cabo Patrício (PT) acrescentou que as tarifas da nova rodoviária serão reajustadas com valores muito acima da inflação. Reguffe questionou a informação de que a empresa vai ganhar o terreno. Segundo o distrital, a utilização do terreno será na forma de concessão, após a realização de um processo licitatório, e pode ser revogada pelo GDF.

 A nova rodoviária será construída em terreno próximo à estação do Metrô do ParkShopping.