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O secretário-adjunto de Agricultura, Dilson Resende de Almeida, deu uma boa notícia aos produtores rurais do Núcleo Rural do Rio Preto que participavam da audiência pública promovida hoje pela CPI da Gautama, ao informar que estava pronta a minuta do primeiro edital de licitação de terras rurais, uma antiga aspiração da categoria. Resende adiantou também que os lotes do Rio Preto estavam entre os primeiros a serem licitados, o que foi motivo de muitos aplausos. O secretário também discorreu sobre as linhas de ação do atual governo e as prioridades concedidas às áreas de defesa animal, vigilância e qualidade dos produtos e pediu o apoio para os projetos que já estão tramitando na Casa, como a criação do Fundo de Defesa Agropecuário e outros que serão apresentados, como a reestruturação da carreira de fiscal e de técnico agropecuário.
 Representantes de diversos órgãos do governo se manifestaram durante a audiência, detalhando as atividades que desenvolvem. Miguel Lopes da Rocha, superintendente federal do Ministério da Agricultura, enfatizou a criação do Serviço de Políticas Agropecuárias nos Estados, como forma de estar mais próximos dos Estados e responder às demandas dos setores organizados.

Para o administrador de Planaltina, Manoel Abadia Sobrinho, os problemas do campo passam pelo equacionamento das questões fundiárias e que a hora é de soluções.  Advertiu que o desenvolvimento da região não se contém nos limites da zona rural, mas se expande por todo o DF e que as dificuldades têm também um caráter motivador.

O gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater, Renato Lima Dias, registrou a contribuição do órgão à agropecuária desde 1968, quando foi criada, até hoje, em que se faz presente em quinze pontos do DF. Renato reportou-se ao êxito alcançado em diversas áreas, como a olericultura, em que o DF é auto-suficiente, a avicultura e a produção de grãos, que assegura auto-suficiência de feijão ao DF.

A situação hídrica do DF foi apresentada pelo superintendente de Outorgas da Agência Reguladora de Águas e Saneamento (Adasa), Diógenes Mortari, que assinalou ser esse um momento propício para discutir os caminhos a serem seguidos, tendo em vista a compatibilização da disponibilidade hídrica com o desenvolvimento sustentado.

Além de técnicos, presidentes de cooperativas e de conselhos participaram dos debates abertos para a participação do público presente. Leonice Wagner, por exemplo, do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentado, quer que o órgão seja ouvido em tudo o que disser respeito ao assunto, entre outras reivindicações apresentadas.