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Paulo Henrique Costa presidirá o BRB a partir de janeiro

Publicado em 11/12/2018 09h52

Com uma plataforma que inclui, entre outras medidas, a valorização dos funcionários; melhoria da informatização, e a solução dos casos de servidores públicos "superendividados", Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa presidirá o Banco de Brasília a partir de 1º de janeiro do próximo ano. O administrador de empresas, que fez carreira no sistema bancário brasileiro, foi aprovado pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa em audiência pública, nesta terça-feira (11). Na ocasião, ele garantiu ainda que a instituição financeira "não será alienada".

Nascido em Recife (PE) e residindo há 15 anos no DF, Paulo Henrique Costa, antes de ser sabatinado, apresentou suas "credenciais" e explicou como será o período como principal gestor do BRB. "O banco é um patrimônio do povo de Brasília e tem um importante papel no desenvolvimento regional do Distrito Federal e Entorno, ou seja, da Região Metropolitana de Brasília", afirmou, insistindo que o papel da instituição financeira é, ainda, "contribuir para a geração de emprego e renda".

Ao ser indagado pelo presidente da CEOF, deputado Agaciel Maia (PR), sobre os projetos e as soluções para problemas atuais do banco, Costa respondeu que irá aperfeiçoar os controles internos e de risco; estabelecer parcerias com diversas instituições do GDF e a Academia; adequar a estrutura para ampliar o número de operações; operar com taxas de financiamentos menores para os pequenos empresários, por meio de recursos dos fundos constitucionais e do BNDES; além de aumentar o alcance do BRB, por meio de uma operação de banco digital, para superar barreiras geográficas.

O deputado Julio Cesar (PRB), que integra o colegiado, também sabatinou o indicado. Em resposta às questões, Paulo Henrique Costa explicou que irá estabelecer um programa de microcrédito, baseado na experiência do Banco do Nordeste, considerado modelo; e montar um plano estratégico para evitar os problemas de acesso ao BRB, especialmente, nas datas de maior movimento, como em dias de pagamento. "Assumo o compromisso de construir um banco público ágil, eficiente e competitivo", resumiu.

Também participaram da audiência pública os deputados Rafael Prudente (MDB), que é membro da CEOF; Celina Leão (PP); Bispo Renato de Andrade (PR); e Telma Rufino (Pros), além do futuro secretário de Fazenda do DF, André Clemente, e servidores do BRB. Os parlamentares elogiaram a escolha de Costa para conduzir o banco e agradeceram ao atual presidente, Vasco Cunha Gonçalves, que deixa o Banco de Brasília para dirigir o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes).

Votações – Após a audiência pública, a CEOF realizou reunião ordinária. Os parlamentares presentes – Agaciel Maia, Julio Cesar e Rafael Prudente –  aprovaram dois projetos de lei: o PL nº 807/2015, de autoria do ex-deputado Roosevelt Vilela, determina a exibição, antes de shows e eventos culturais, de vídeo sobre a importância da doação de sangue e de medula óssea; e o PL nº 1.633/2017, dos deputados Rafael Prudente (MDB) e Joe Valle (PDT), altera a Lei nº 5.590/2015 para permitir que ônibus que transitam na área rural possam ter os motores instalados na parte dianteira. A ideia é evitar panes nos coletivos, que prejudicam os moradores, causadas pela ausência de pavimentação.

Marco Túlio Alencar
Fotos: Silvio Abdon/CLDF

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