Participação em comissão não saiu do papel, dizem depoentes à CPI da Gautama
Participação em comissão não saiu do papel, dizem depoentes à CPI da Gautama

Marconi Borges disse que foi indicado pelo ex-secretário da Agricultura, Aguinaldo Lélis; que chegou a levar representantes das empresas concorrentes para conhecerem o local da obra, e que produziu um arrazoado técnico a ser encaminhado ao Ibama "por um advogado da Bahia". O órgão ambiental havia negado licença para a construção da barragem.
Irrigação - Indagado pelo deputado Dr. Charles (PTB), Borges informou que teve contato, à época, com a associação dos moradores do Rio Preto e que eles eram favoráveis à barragem, desde que fosse ampliada a capacidade de irrigação das áreas agricultáveis.
"Não sei porque fui parar nessa comissão", declarou Guilherme Louly Campos, afirmando que nem chegou a ver o processo relacionado à obra. Ele disse que foi indicado para a função pelo então chefe de gabinete da Seapa, Marco Paulo. Cabo Patrício (PT) questionou o fato dele ter sido nomeado para uma comissão e não procurar sequer saber do que se tratava. Os integrantes da CPI perguntaram sobre possíveis negócios entre Louly Campos, que é criador de cavalos, com empregados da construtora Gautama ou com o ex-deputado Pedro Passos, mas ele negou.
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