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A líder do PT, Erika Kokay, defendeu-se hoje (29) da tribuna em relação às reportagens que foram veiculadas nos últimos oito dias pelo Jornal de Brasília, "com denúncias requentadas, de cerca de dois anos atrás".

A deputada associou a edição seguida de notícias contra ela como uma retaliação à denúncia que apresentou em plenário sobre o suposto  superfaturamento na compra de um terreno envolvendo o secretário de governo José Humberto e o diretor-superitendente daquele jornal, Marcos Lombardi."Vou entrar com uma queixa-crime por danos morais e pedido de direito de resposta", anunciou a parlamentar, defendendo que continuará fazendo as denúncias de irregularidades na área de saúde. "Essas matérias não me intimidam. Tenho mais de 30 anos de atividades políticas, que começou na luta contra a ditadura", enfatizou Erika.

A deputada aproveitou seu pronunciamento para criticar o GDF, em virtude de o Tribunal de Contas da União ter determinado a retenção de recursos do PAC para construção de casas populares, na Estrutural, por suposto faturamento no convênio de cerca de R$ 5,2 milhões.

Erika ironizou também o governador Arruda por ter afirmando em reportagem que o novo conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Domingos Lamoglia, indicado por ele, seria a sua outra face. "Então é o governador que vai julgar as suas próprias contas?", indagou.

Solidariedade - O vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Cabo Patrício (PT), manifestou sua solidariedade à colega de partido, lembrando que as denúncias feitas contra ela já foram consideradas inconsistentes.