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Emoção marca as manifestações dos ex-alunos da UnB

Publicado em 24/04/2012 14h21
O amor e confiança na Universidade de Brasília (UnB), e na sua capacidade de influir para a "construção da cidadania", foram os temas que prevaleceram hoje (24), nos discursos feitos na sessão solene em homenagem aos 50 anos de criação daquela instituição, proposta pelo deputado Joe Valle (PSB). Ex-aluno da UnB,  eles se disse "à vontade para se emocionar", em razão do amor devotado à cidade e à própria universidade.
   A promoção de Brasília e de seus valores, entre a Universidade de Brasília, foi defendida por Willon Wander Lopes, presidente da Confraria dos Cidadãos Honorários de Brasília, na qual, segundo esclareceu, só ingressam aqueles "que têm mais de 20 anos na cidade e tenham ficha limpa".
 Willon disse que um nome não poderia ser esquecido nas homenagens: Honestino Guimarães."O resgate do amor e da paixão" foi o saldo reconhecido pelo reitor da UnB, professor José Geraldo de Sousa Júnior, nas sucessivas homenagens recebidas pela universidade por seus 50 anos. Os ex-reitores Lauro Mohry e Antônio Ibanez Ruiz, defenderam a autonomia da UnB para que cumpra o papel de "alma mater" e possa dividir com a sociedade "a cultura do conhecimento".

Também se manifestaram o administrador de Brasília, José Messias de Sousa, que disse não ter sido aluno de graduação da UnB, mas fez na escola a sua pós-graduação. Messias lançou o repto para que a universidade se dedique a pesquisas conectadas com os desafios atuais do DF, a fim de municiar as políticas que venham a ser implementadas.

O superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, afirmou ser um privilégio "ter sido aluno da UnB" e que levará essa condição pela vida toda. O presidente da Associação dos ex-Alunos da UnB, Orlando de Lima Júnior, reforçou essa deixa ao afirmar que "nunca se deixa de ser aluno da UnB, por que a instituição está sempre ensinando".

A sessão, que se alongou por mais de três horas, teve a participação do tenor Rafael Freitas e da pianista Vânia Marise, que executaram o Hino Nacional e algumas árias de ópera e canções urbanas, como a música "Amor em Lágrimas", de Cláudio Santoro, fundador do Departamento de Música da UnB.

No final dos trabalhos, foram entregues 32 moções de louvor aos presentes, entre os quais o reitor da UnB, José Geraldo Maciel, ao cineasta Vladimir de Carvalho (professor aposentado da UnB) e ao líder estudantil Honestino Guimarães, desaparecido durante o golpe militar.

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