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A morte do sargento Antônio Marcos de Araújo na segunda-feira (20), quando chegava em casa, em Sobradinho, foi lamentada no plenário da Câmara Legislativa nesta quarta (22). Diversos distritais usaram o microfone da tribuna para tratar do assunto. "Na véspera do aniversário de Brasília, mais um PM foi morto. Onde a cidade vai parar com tanta criminalidade?", questionou o deputado Ricardo Vale (PT).

Para o petista, não adianta só lamentar. "Os jovens precisam de mais oportunidades, mais cursos e mais empregos", defendeu como forma de enfrentar a violência.

Já o deputado Dr. Michel (PP) reclamou do que chamou de "falácia do social e de fazer escola". "O povo está morrendo e a polícia também", afirmou o distrital após pregar a redução da maioridade penal.

O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) também falou em solidariedade à família do policial assassinado. "É lamentável a insegurança em que vivem os que cuidam da nossa segurança", disse.

Plano de saúde – A suspensão do plano de saúde dos profissionais da Polícia Militar do Distrito Federal foi outro assunto debatido na sessão desta tarde. Delmasso citou a Decisão nº 2.364/2014 do Tribunal de Contas do DF, que aconselhou a elaboração de estudos sobre o assunto, para avaliar o credenciamento de clínicas ou o pagamento de um plano. Segundo o parlamentar, a corporação ainda não realizou o estudo, penalizando os trabalhadores.

As condições de assistência à saúde dos policiais também foi criticada pelos deputados Ricardo Vale e Bispo Renato Andrade (PR). "É preciso resolver essa situação em definitivo", disse Andrade.