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O impacto emocional e financeiro da osteoporose, a par com a importância de sua prevenção desde a infância, foram os pontos principais abordados pelos participantes da sessão solene realizada hoje, na Câmara Legislativa, para celebrar o Dia Mundial de Combate à Osteoporose. O evento foi patrocinado pelo gabinete do deputado Dr. Charles (PTB), que trouxe para a Casa o aparelho de ultra-som de calcâneo, para atender aos interessados.

Como a incidência da doença atinge predominantemente pessoas com mais de 50 anos, foram trazidos para a Câmara também o aparelhos de medição da pressão ocular e de glicemia, que estarão disponíveis para os interessados até as 17 h. Não se pode esquecer, segundo reiterou o deputado, que a osteoporose é uma doença silenciosa, que atinge igualmente homens e mulheres.

A doença, de acordo com Dr. Charles em sua manifestação, incide particularmente sobre pessoas de raça branca e se faz presente em cerca de 15% de homens e mulheres com mais de 50 anos. Daí a importância de um amplo processo educativo que começa em casa e passa pela escola, no sentido de alertar para a introdução de hábitos voltados para o consumo de leite, exposição ao sol e muita atividade física.

A médica Helenice Alves Teixeira, coordenador do Programa de Osteoporose da secretaria de Saúde, salientou que o Distrito Federal é o único estado brasileiro que tem tal programa, formatado de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde – OMS. Com isso, o DF trabalha não apenas na prevenção, como também no atendimento às demandas decorrentes da doença.

A presidente da Associação de Osteoporose de Brasília, Ana Patrícia de Paula, disse que há mais de dez anos a entidade vem trabalhando para colocar a patologia no âmbito das políticas públicas de saúde e que esse objetivo vem sendo alcançado aos poucos. A médica lembrou que é dever do estado, via SUS, dar assistência às mulheres acima de 65 anos e aos homens acima de 70 anos, mas que a prevenção ainda é a melhor saída.