Comunidade do samba debate melhor local para desfile das escolas
Comunidade do samba debate melhor local para desfile das escolas

Ulysses disse que a antecipação das discussões se impõe como meio para viabilizar os desfiles sem improvisação, norteadas pela preocupação de assegurar que a manifestação continue melhorando ano a ano.
O deputado avisou que "não há uma fórmula de bolo pronta" a favor desta ou daquela cidade e que a decisão tirada das discussões tanto pode servir para o carnaval dos 50 anos de Brasília, como também para definir se os desfiles continuam em Ceilândia ou em outro local. Só com muito debate, segundo ele, é que se pode costurar uma alternativa para a maior festa popular da cidade.
O deputado Raad Massouh (DEM), muito ligado às atividades carnavalescas em Sobradinho, esclareceu que a idéia de trazer os desfiles para o Plano Piloto serve à preocupação de ajudar a divulgar a capital, que ainda hoje é vista como "cidade do mal, onde só acontecem coisas ruins", advertindo que é preciso muita união para mudar essa imagem negativa.
O presidente da Empresa Brasiliense de Turismo (BrasiliaTur), João Raimundo de Oliveira, esclareceu que não há definição do governo quanto a essa mudança. Disse entender que a comunidade do samba é que deve conduzir o processo, manifestando sua disposição de ouvir e cooperar para que o carnaval de Brasília tenha sua melhor expressão.
Os debates foram iniciados a partir da apresentação da bateria da Escola de Samba Águia Imperial que, com sua batida vibrante, contagiou os convidados presentes à audiência pública. Entre os que tomaram assento à mesa, além dos oradores mencionados, figuraram o distrital Cláudio Abrantes (PPS), o deputado federal Rodrigo Rollemberg, carnavalesco Joãozinho Trinta, o coronel Aurélio Feitosa, representando o vice-governador Paulo Octávio, e o presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do DF, Frederico Augusto Pereira.