Câmara pode adotar "biolavagem" para os carros da Casa
Câmara pode adotar "biolavagem" para os carros da Casa

De acordo com Cerqueira, o projeto surgiu para impedir a proliferação dos "lava-jatos" irregulares nos estacionamentos públicos, ao mesmo tempo em que preservava a renda dos trabalhadores. Segundo ele, a biolavagem é mais rentável, tem resultado melhor e impede que a água usada no sistema anterior, incorporando produtos nocivos ao meio ambiente, vá parar na rede pluvial.
A lavagem tradicional gasta em média 100 litros de água. Multiplicando-se esse valor pelo número de veículos do DF, sendo lavados uma vez por semana, chega-se a 400 milhões de litros por mês. Leonardo Prudente chamou o chefe da Divisão de Serviços Gerais da Câmara para estudar a contratação de lavadores da Associação para limpar os 12 carros da Casa e sugeriu que a Associação dos Servidores da Câmara Legislativa (Assecam) divulgue o serviço para seus associados. A lavagem pelo sistema, por dentro e por fora do veículo, custa R$ 30,00. O produto de limpeza já contém cera.
Para regularizar a situação dos lavadores – agora reunidos na Associação dos Super Amigos da Água –, é necessária a regulamentação da Lei 577/93. O senador Adelmir Santana (DEM/DF), que tinha chegado naquele momento para uma visita ao presidente da Câmara, acompanhou a demonstração, feita no estacionamento coberto da Casa, num carro escolhido por ser o mais sujo do local.