Câmara Legislativa retoma votações na manhã desta quarta
Câmara Legislativa retoma votações na manhã desta quarta

As votações dos projetos de lei que foram interrompidas na madrugada de hoje (16) já recomeçaram na manhã desta quarta-feira, na Câmara Legislativa. No momento, os deputados distritais estão apreciando matérias de autoria do Poder Executivo e, em seguida, deverão discutir e votar matérias propostas pelos parlamentares. A maioria dos projetos abaixo foi aprovada em segundo turno, restando apenas a sanção ou veto do governador. Os projetos aprovados em primeiro turno deverão ser votados em segundo turno ainda hoje.
Igrejas – O projeto de lei complementar nº 54/2015, que dá continuidade ao processo de regularização fundiária de unidades imobiliárias ocupadas por entidades de qualquer culto religioso e de assistência social. De acordo com o projeto, o valor de venda e o valor das parcelas de financiamento desses imóveis serão atualizados de forma anual, no dia 1º de janeiro, com base no Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM). Ainda segundo o PLC, não haverá incidência de juros sobre os financiamentos dos imóveis.
Guará – Os deputados distritais aprovaram o PLC nº 33/2015, que define parâmetros de uso e ocupação do solo para as quadras QE 38, QE 44, QE 48, QE 50, QE 52, QE 54, QE 56 e QE 58, do Setor Residencial Indústria e Abastecimento (SRIA-II).
CEB – O projeto de lei nº 809/2015, que autoriza a venda de participações acionárias da Companhia Energética de Brasília (CEB) em empresas de gás e geradoras de energia elétrica também foi aprovado. Segundo o governo, o propósito do PL é garantir recursos para que a CEB honre o pagamento de dívidas.
Fundos – Dois projetos aprovados hoje tratam de fundos. Um deles é o PL nº 816/2015, que institui o Fundo da Receita Tributária do DF (Pró-Receita). O objetivo do projeto, segundo o governo, é canalizar recursos para programas e projetos que tenham como objetivo o aumento da eficiência da administração tributária. O outro é o PLC nº 49/2015, que altera o Fundo Penitenciário do DF (FUNDF), adequando a transferência da Subsecretaria do Sistema Penitenciário para a Secretaria de Justiça e Cidadania. O deputado Cláudio Abrantes (REDE) fez críticas à política de gestão dos fundos do GDF. "O governo retira recursos do Fundo de Apoio à Cultura para pagar salários e, ao mesmo tempo, cria outros fundos. Isso mostra que a cultura não é prioridade", reclamou.