Câmara debate não prorrogação de concurso do BB
Câmara debate não prorrogação de concurso do BB

Para a deputada Erika Kokay (PT), de quem partiu a iniciativa da audiência pública, a perspectiva é de que se possa sair "deste encontro com uma solução pactuada". Bancária há 26 anos, ex-presidente do Sindicato dos Bancários do DF - de 1992 a 1998 - a distrital lembrou que a posição pela prorrogação do concurso não é apenas da bancada de seu partido mas de toda a Casa. "A moção apresentada pelo PT foi aprovada, por unanimidade, no plenário da Câmara".
Erika afirma que "basta entrar numa agência do banco para perceber a dificuldade dos funcionários em cumprir as metas impostas". A deputada estranha que o Banco do Brasil tenha avisado da não prorrogação ao mesmo tempo em que anunciava novo concurso. "É uma atitude paradoxal", disse. "O próprio Banco fala que há cinco mil vagas!", acrescentou Erika, e questionou: "Qual a lógica de não renovar o concurso, prática histórica do Banco?".
:A parlamentar lembrou que "o Banco do Brasil, ao funcionar de forma adequada, é um instrumento estratégico fundamental para o desenvolvimento de um país cindido em tantas casas grandes e senzalas". Erika concluiu garantindo que a Câmara vai trabalhar no sentido de levar o Banco a rever sua posição, que, segundo ela, "é difícil de ser explicada e entendida pela população.
"Estão compondo a mesa da audiência pública e devem se pronunciar sobre o assunto, em seguida, o deputado distrital Paulo Tadeu (PT), que presidiu a abertura da sessão; o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF); o diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, Juraci Mazieiro; o presidente do Sindicato dos Bancários do DF, Rodrigo Lopes Brito; e o representante da comissão de concursados do BB, Petterson Gomes de Miranda.