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Os 28 anos da Patamo, a Patrulha Tático Móvel do DF, foram comemorados em solenidade na manhã desta quinta-feira (17) no auditório da Casa. O autor da iniciativa, deputado Robério Negreiros (PMDB), destacou a dedicação da tropa ao "encarar a criminalidade de frente", por meio de "patrulhamentos incansáveis".

Negreiros, que é presidente da Comissão de Segurança, disse aos integrantes da corporação que a emenda orçamentária apresentada por ele destinada à construção da sede da Patamo precisou ser remanejada para a área da saúde, movimento feito por todos os parlamentares da Câmara Legislativa. No entanto, ele garantiu que irá reapresentar a proposta no ano que vem para que a Patamo tenha sua sede própria.

Irmandade - Os policiais que se manifestaram no evento definiram a tropa de elite do DF como uma "irmandade". Diversos veteranos compareceram ao evento, entre eles o coronel Jair Tedeschi, primeiro comandante da tropa, que se definiu como um "velho soldado" que aconselha o companheirismo entre os "patameiros". Ele lembrou o início da atuação da Patamo, em 1987, com apenas seis viaturas usadas, que foram reformadas e pintadas de preto.

"O preto é uma segunda pele que me impregna até hoje", disse o coronel da reserva César Odízio sobre a cor da roupa usada pela corporação. Também pioneiro, ele defendeu que "a cidadania necessita de segurança, porque uma sociedade não se desenvolve sem estar atrelada à sensação de segurança".

De acordo com o titular do Comando de Missões Especiais, Marcilon Back, a homenagem de hoje é "um reconhecimento" à tropa que "realmente resolve" as situações de risco. O comandante do BPChoque, coronel André da Silva, afirmou que a "essência do Patamo não são as viaturas nem as roupas, mas os homens e mulheres com garra" que a integram. Ele enfatizou a lealdade da tropa de confiança do comando, a única que realiza "missões impossíveis".