Anunciados os vencedores do Troféu Câmara Legislativa
Anunciados os vencedores do Troféu Câmara Legislativa

O 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo do País, chegou ao fim na noite desta segunda-feira (24), com solenidade na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Ao longo da última semana, o público acompanhou uma maratona de filmes nacionais, entre eles as 18 produções do Distrito Federal que concorreram ao Troféu Câmara Legislativa e foram exibidas durante a Mostra Brasília. Os vencedores da premiação do Legislativo local foram anunciados no evento de encerramento do Festival e vão receber, além de prêmios em dinheiro, troféu específico a ser entregue em solenidade especial na Câmara Legislativa, ainda sem data marcada.
O filme brasiliense mais premiado foi o curta Meu Amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, eleito pelos júris oficial e popular o melhor curta-metragem. O título levou também o Troféu Câmara Legislativa de Melhor Roteiro e Melhor Direção – categorias criadas este ano.
Na categoria longa-metragem os vencedores foram os documentários Parece que existo, de Mario Salimon, e Sob o Signo da Poesia, de Neto Borges, escolhidos pelo júri oficial e popular, respectivamente. A Câmara Legislativa vai premiar o filme de Salimon com R$ 80 mil, e o de Borges vai levar R$ 20 mil.
Todos os 18 filmes que disputaram o Troféu CLDF serão reprisados de hoje (25) a sexta-feira (28) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em sessões às 19h e às 21h. A entrada é franca. Acompanhe a programação em http://www.bb.com.br/portalbb/page512,128,10172,1,0,1,1.bb?codigoNoticia=34868.
Prêmios e premiados – Troféu Câmara Legislativa
Melhor longa-metragem – Júri Oficial (R$ 80 mil)
Parece que existo, de Mario Salimon
Melhor longa-metragem – Júri Popular (R$ 20 mil)
Sob o Signo da Poesia, de Neto Borges
Melhor curta-metragem – Júri Oficial (R$ 30 mil)
Meu Amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva
Melhor curta-metragem – Júri Popular (R$ 10 mil)
Meu Amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva
Melhor direção (R$ 6 mil)
Fáuston da Silva, por Meu Amigo Nietzsche
Melhor ator (R$ 6 mil)
Bruno Torres, pelo filme Sagrado Coração
Melhor atriz (R$ 6 mil)
Gleide Firmino, por A Caroneira
Melhor roteiro (R$ 6 mil)
Fáuston da Silva e Tatianne da Silva, por Meu Amigo Nietzsche
Melhor fotografia (R$ 6 mil)
Vagner Jabour, por Vida Kalunga
Melhor montagem (R$ 6 mil)
Edson Fogaça, por A Jangada de Raiz
Melhor direção de arte (R$ 6 mil)
Andrey Hermuche, por A Caroneira
Melhor edição de som (R$ 6 mil)
Dirceu Lustosa, por Vida Kalunga
Melhor captação de som direto (R$ 6 mil)
Jorge Pennington, por Zé do Pedal
Melhor trilha sonora (R$ 6 mil)
Cláudio Macdowell, por Parece que Existo
Júri Oficial - Troféu Câmara Legislativa
Kátia Coelho - Primeira mulher a assumir a direção de fotografia de um longa metragem no Brasil, é diretora de fotografia de filmes como "Tônica Dominante" e "A Via Lactea", de Lina Chamie; "Como Fazer Um Filme de Amor", de José Roberto Torero, e "Corpos Celestes", de Marcos Jorge e Fernando Severo. Premiada em festivais nacionais e um internacional (Kodak Vision Award, Los Angeles).
Lúcio Vilar - Professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), dirigiu vários documentários, como "O Menino e a Bagaceira" (2004). Jornalista, formado em Arte-Educação e com mestrado em Ciências da Comunicação, atuou em emissoras de rádio e em jornais locais. Idealizador e coordenador do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa, evento que está em sua oitava edição.
Sérgio Moriconi - Jornalista, sociólogo e professor de cinema, dirigiu os curtas "Athos" (1998) e "Carolino Leobas" (1978) e dividiu a direção de "Perseguini" (1981), com Vladimir Carvalho. Colaborou no roteiro de "Louco Por Cinema", de André Luiz Oliveira, vencedor do Festival de Brasília de 1997, e é co-roteirista do longa "O Romance do Vaqueiro Voador", de Manfredo Caldas. Colabora com diversas publicações, entre elas o caderno Pensar, do Correio Braziliense, e a Revista Roteiro, como crítico de cinema.