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Técnicos dizem que a segurança do trabalho precisa considerar também o setor informal

Publicado em 28/05/2007 12h58
"Está tudo na lei, é só colocar em prática", avisou hoje a representante da Coordenação de Saúde dos Trabalhadores do Ministério da Saúde, Valéria Cristina, ao discorrer sobre "Segurança do Trabalhador" no seminário "Novas Perspectivas em Saúde e Segurança do Trabalhador", promovido pelo gabinete do deputado Dr. Charles (PTB).

Valéria Cristina disse que dos 87 milhões de trabalhadores do país, só 27 milhões têm carteira assinada. Isso significa que esse é o universo que conta para a Previdência Social, embora os demais contem para o Sistema Único de Saúde (SUS). Isso significa uma grande pressão sobre o SUS e um enorme contingente de trabalhadores sem qualquer acesso aos benefícios  previdenciários.

O vice-presidente do Sindicato da Construção Civil, João Mathias de Souza Filho, alertou que não é por serem de um sindicato patronal que deixam de tratar a questão com absoluta transparência.
 Mathias listou as providências tomadas pelo Sinduscon para minimizar os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e, em sua opinião, esses números vêm caindo.

O sindicalista anunciou que os números de acidentes com trabalhadores vêm se reduzindo, tomando por base números da própria Previdência Social. Nos últimos 25 anos entre 1975 e 2000 as mortes no trabalho caíram de quatro mil para três mil. E no DF os acidentes de trabalho na construção civil vêm se reduzindo de forma consistente.

O seminário prossegue às 17h30, com o franqueamento da palavra a representantes de organizações sindicais e a leitura da carta compromisso da Frente Parlamentar da Saúde do DF.

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