Segurança alimentar é debatida em audiência pública
Segurança alimentar é debatida em audiência pública

A deputada lembrou que o DF tem "a cesta básica mais rica do Brasil", resultado da inclusão de verduras, legumes e carnes feita quando era secretária de Desenvolvimento Social, mas adiantou que o caminho para garantir essa segurança é longo e que ainda há muito o que fazer, como melhorar a merenda escolar do DF, composta de enlatados de legumes e carne moída "da pior qualidade".
Eliana admitiu, no entanto, que não conseguiu avançar em outras frentes, como a adoção da multimistura, e que falhou ao não aprofundar as avaliações sobre a inovação que vem trazendo resultados excelentes do ponto de vista nutricional. Mas disse estar pronta para continuar trabalhando para buscar alternativas a fim de garantir, via alimentação, a igualdade de direitos entre todos.
A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), Maria de Fátima Cruz Correia de Carvalho, discorreu, entre outros pontos, sobre os conceitos balizadores da política de segurança alimentar, que prevê acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.
A coordenadora geral de apoio à implantação da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Valéria Burity, aludiu à Emenda Constitucional 64/10, que incluiu a a alimentação no rol dos direitos sociais elencados no artigo 6º da Constituição Federal, e listou as frentes de trabalho que vêm sendo executadas para viabilizar as metas do órgão.
Também se manifestaram sobre o tema a coordenadora técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rosane Nascimento; a tesoureira do Comitê SOS Cidadania, Ana Maria Barnech Campani; a presidente da Ong Gênesis, Clara Takaki Brandão; e o diretor executivo da Ong Raiz da Vida, Edvaldo Azevedo Tavares.