Reunião da Mesa define melhoria da informática, ponto eletrônico e projetos prioritários
Reunião da Mesa define melhoria da informática, ponto eletrônico e projetos prioritários

A primeira reunião da Mesa Diretora da nova legislatura, ocorrida hoje de manhã, priorizou as discussões sobre o controle de ponto dos funcionários e o sistema de informática da Câmara Legislativa.
Os membros da Mesa decidiram que a Casa deverá adquirir catracas com leitura de impressões digitais (biometria) para registrar a freqüência dos servidores efetivos e dos comissionados que trabalham na estrutura da Casa. O custo estimado é de cerca R$ 70 mil.
Os que trabalham nos gabinetes parlamentares não terão seu ponto controlado eletronicamente.
"Eles terão os nomes colocados em uma lista, que será elaborada pelos deputados, pois são os parlamentares que conhecem as reais atividades de seus funcionários", afirmou o primeiro secretário Aguinaldo de Jesus, sem partido. Segundo o deputado, basta iniciar o processo de licitação para que as catracas comecem a funcionar.
O presidente da Câmara, Alírio Neto (PPS), também informou que as catracas serão para uso dos funcionários que trabalham no prédio da Câmara. "A freqüência dos funcionários dos gabinetes tem que ser controlada pela sociedade, por meio do seu voto. As catracas são nossa prioridade zero", admitiu. No entanto, o presidente disse a que a questão dos gabinetes ainda não está definida.
Os controladores de ponto serão instalados nas três entradas da Casa, mas o efetivo registro de freqüência só poderá ser feito a partir da modernização do sistema de informática. "A princípio elas serão uma medida de controle dos seguranças. Para lançar os dados na Diretoria de Recursos Humanos (DRH), é preciso interligá-las ao sistema de informática", observou Aguinaldo de Jesus.
Durante a reunião, o deputado Paulo Tadeu apresentou um diagnóstico sobre "caos na informática" da CLDF, principalmente, no que se refere à falta de controle sobre os cerca de 500 computadores existentes na Casa.
"Temos um orçamento de R$ 10 milhões, mas esperamos, ainda no 1º semestre, garantir um sistema de qualidade, economizando 40%".
O encontro da Mesa Diretora também definiu que os projetos sobre o fim do nepotismo e da imunidade parlamentar serão os primeiros a serem apreciados pelo Plenário. A questão do chamado "juizo de admissibilidade", ou seja, a análise de constitucionalidade realizada pela Assessoria de Plenário, será revista e regulamentada por um projeto de resolução. A matéria tramitará com regime de urgência.