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Francisco Assis de Carvalho, ex-servidor contratado pelo Instituto Candando de Solidariedade (ICS), está prestando depoimento desde às 10h aos membros da CPI dos Cemitérios. Francisco chegou acompanhado de policiais e sua oitiva está sendo realizada em caráter reservado. Além de Rogério Ulysses (PSB), presidente da comissão, estão presentes os deputados Benício Tavares (PMDB), relator, Reguffe (PDT) e Erika Kokay (PT).

Rogério Ulysses (PDT) adiantou que a CPI quer definir as responsabilidades em relação ao fato, visto que Francisco era apenas o operador da pá mecânica que removeu os ossos. "Pelo depoimento prestado por ele à polícia, as manilhas foram construídas entre 2001 e 2001. Vamos apurar de quem partiu a ordem. Temos, no caso, três crimes: fazer, utilizar e omitir". No domingo, 16, membros da CPI ao cemitério do Gama comprovaram as denúncias de Warllen Aparecido Lucas Lemos, ex-subgerente da unidade, de que restos mortais haviam sido enterrados em manilhas. Ao ver a notícia nos jornais, Francisco procurou a polícia e, depois de manter contato com autoridades do governo e servidores da empresa Campo da Esperança Ltda, assumiu a responsabilidade pelo serviço efetuado.

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No depoimento que prestou na 20ª Delegacia de Polícia, do Gama, Francisco disse que as valas foram escavadas entre o final de 2001 e 2002, época em que o cemitério era administrado pelo GDF. Atualmente Francisco trabalha como zelador de um prédio no Sudoeste.