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Professor aponta mitos e desconhecimento sobre questões ambientais elementares

Publicado em 21/08/2007 12h48
Por que não chove tanto nos oceanos, como seria de se esperar? Essa foi uma das muitas e instigantes indagações formuladas pelo professor Genebaldo Freire Dias, da Universidade Católica de Brasília, na exposição que fez hoje, durante a Conferência sobre Meio Ambiente realizada com o apoio da Casa e de diversas instituições dedicadas à questão ambiental.

O professor ofereceu a resposta à platéia já curiosa, explicando que os mares não dispõem de compostos orgânicos voláteis representados por seres vivos como rãs.
 Esse conhecimento sobre as nuvens, segundo ele, tem pouco mais de cinco anos e até então desconhecia-se sua composição e sua interferência sobre o clima.
 Genebaldo aproveitou o momento para discorrer sobre mitos perpetuados pelas escolas, na famosa experiência da vela que, acesa sob uma redoma, se apagaria por falta de oxigênio. Adiantou, também, outra curiosidade a respeito das nuvens brancas que se formam sobre os oceanos, formadas pelas águas com a finalidade de diminuir a temperatura das águas.

China - Entre outras abordagens, que incluiu o contrabando de água, o professor apresentou um vídeo sobre "A Dor do Progresso na China", que apresenta os efeitos de um país que cresce a taxas altíssimas ao ano, mas a um custo ambiental igualmente gigantesco.

O professor relatou que ele e uma equipe de especialistas passaram 40 dias na China e, entre outros dados alarmantes, ele informou que 25 milhões de chineses têm contato com poeira tóxica e venenos letais, 700 milhões bebem água contaminada por dejetos humanos, 85% dos rios chineses não têm peixes. "A imagem que se tem no mundo é de uma China fantástica, que não tem nada a ver com a realidade, e o desastre ambiental por lá está apenas no começo. É esse o modelo que queremos para o Brasil?", indagou.


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