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Presidente faz balanço de três meses de trabalho da CPI dos Cemitérios

Publicado em 18/06/2008 10h59
O depósito "criminoso e clandestino" de ossadas no Gama foi o fato mais grave apurado pela CPI dos Cemitérios até agora, afirmou o deputado Rogério Ulysses (PSB), presidente da Comissão, ao fazer um balanço de três meses de trabalho, completados hoje.

Segundo Ulysses, a CPI está iniciando uma nova fase: "após investigação, análise e constatação de irregularidades, estamos agora apurando as responsabilidades, e ao final vamos propor um novo modelo de gestão para os serviços funerários no DF", disse.

:O papel da a CPI vai até aí, prosseguiu Rogério Ulysses. Após a conclusão, os resultados serão encaminhados ao Ministério Público, para denúncia das ilegalidades; ao GDF e ao Tribunal de Contas do DF, propondo soluções administrativas para os problemas enfrentados.

A Comissão começou sem ter noção precisa da extensão e da gravidade dos fatos denunciados, admitiu o presidente. Além da remoção irregular de ossos, os deputados se depararam com a ação dos "papa-defuntos", que a mando das funerárias contatam clientes ainda nos hospitais; o provável envolvimento de funcionários públicos no "mercado da morte"; a reutilização de caixões e a apropriação, pelas funerárias, do DPVAT, o seguro para famílias de vítimas de acidentes de trânsito.

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