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PPA é alvo de críticas de parlamentares

Publicado em 17/04/2007 14h01

Os deputados Paulo Tadeu (PT) e Cristiano Araújo (PTB) fizeram duras críticas ao Plano Plurianual 2008-2011 (PPA) - que, segundo os parlamentares, é uma "peça de ficção" - apresentado pelo analista da Secretaria de Planejamento José Agmar, durante audiência pública da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). Os distritais também lamentaram a ausência do Secretário de Planejamento e Gestão, Ricardo Penna, hoje de manhã no auditório da Câmara Legslativa, o que inviabilizou questionamentos de ordem política.
   "Esse PPA é uma colcha de retalhos, um dos piores apresentados a esta Casa. Traz, por exemplo, uma previsão de crescimento do Distrito Federal de 48%, nos próximos 4 anos. Nem os países que mais crescem no mundo têm essas taxas", afirmou Paulo Tadeu.
 O parlamentar também criticou a verba destinada ao Programa de Erradicação do Analfabetismo, que contará em 2008, com apenas R$ 373.
 "Não vamos (a CEOF) compactuar com essa peça de ficção", acrescentou.

O relator do parecer sobre o PPA, Cristiano Araújo, também apontou falhas no Plano e lamentou a ausência do secretário de Planejamento. "É uma pena o Penna não ter comparecido, fazer um papelão desse". Como justificativa, o secretário apresentou um requerimento alegando impedimento de ordem pessoal. "Deve ter sido um compromisso muito sério", comentou Araújo.
 Já o presidente da CEOF, Leonardo Prudente (DEM), defendeu que a estimativa de aumento de 48% nas receitas nominais do GDF é conservadora. "Esse crescimento é resultado das variações de expectativas de receita.
 Nos últimos quatro anos, o DF cresceu, mais que isso", ressaltou o deputado. Prudente garantiu que as perguntas de cunho político serão entregues por escrito ao secretário.

O representante do GDF, José Agmar, observou que a previsão também contempla a inflação do período (2008-2011) e o Plano de Desenvolvimento Econômico (PAC). "Com relação, ao Programa de Erradicação do Analfabetismo, houve um problema técnico, de digitação acredito. É claro que o recurso não é esse, de R$ 373", completou.

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