Oposição ataca a gestão de Maria Helena
Oposição ataca a gestão de Maria Helena
A afirmação, em tom de protesto, veio do deputado distrital Refuffe (PDT), que aproveitou todo o seu tempo de fala para criticar a gestão de Maria Helena Guimarães à frente da Secretaria da Educação.
Reguffe também solicitou à secretária que revelasse o nome dos deputados distritais que estariam fazendo pressão para indicar pessoas aos cargos em comissão das escolas do DF. Maria Helena recuou: "não vou dizer os nomes, e nem poderia, já que tenho em meu gabinete pilhas de papéis com pedidos de nomeações, exonerações e transferências". Segundo ela, o problema está na estrutura organizacional do sistema. "Enquanto tivermos cinco cargos em comissão em cada escola, haverá pressão política para indicá-los", explica.
:A deputada Érika Kokay (PT), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar, fez coro às críticas. "A senhora manteve nos cargos três pessoas indiciadas pela CPI da educação, inclusive uma ex-deputada apontada como responsável por diversas irregularidades", criticou, fazendo referência a ex-deputada distrital Eurides Brito (PMDB), acusada de atos irregulares na execução de contratos na secretaria de educação."O primeiro ato da sua gestão à frente da secretaria foi fazer uma crítica severa ao grande número de professores afastados por licença médica, mas a senhora não buscou averiguar as condições de trabalho desses profissionais e a causa de tanto estresse e debilitação física", acusou Kokay. A secretária se limitou a dizer que "o problema de tantos licenciados é grave e estamos buscando uma solução, como a criação de um banco de professores substitutos".
Escola Classe 18 - Um grupo de estudantes e professores da Escola Classe 18, em Taguatinga, protestou contra a suspensão do serviço de biblioteca na escola. "Nós não temos bibliotecárias, por isso havia professoras trabalhando na biblioteca", justificou o aluno João, acrescentando que "o governo não pode impedir um serviço tão importante como esse de funcionar por falta de funcionários que ele mesmo teria que contratar". A deputada Érika Kokay aderiu ao protesto: "A biblioteca é o coração da escola, é onde o aluno lê e relê, adquire conhecimento para sua formação, isso é um absurdo".