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Nemer remarca oitivas e promete parecer para este mês

Publicado em 18/06/2007 12h01
Em entrevista à imprensa, o corregedor da Câmara, Rôney Nemer (PMDB), comunicou o adiamento, mais uma vez, da oitiva de Júlio Castro Cavalcante, ex-chefe da assessoria jurídica da Secretaria de Agricultura do DF, que justificou sua ausência pela necessidade de viajar em razão de problemas de saúde de familiares. Também a advogada Elcia Martins Santos, ligada à Construtora Gautama, não compareceu à oitiva agendada para hoje, nem se explicou. O deputado adiantou que pretende remarcar para quinta (21) ou sexta-feira (22) o depoimento de ambos, a fim de agilizar o parecer ao processo que apura se houve quebra de decoro parlamentar por parte do deputado Pedro Passos (PMDB).

No tocante ao depoimento de Hebert Gualberto de Souza, executor do contrato da obra da barragem do Rio Preto, o único que foi ouvido hoje, Nemer disse ter sido bastante esclarecedor, porque ele acompanhou os fatos desde 2001 até abril deste ano, tendo, portanto, uma visão bem ampla dos acontecimentos.

Hebert, que era requisitado do Ministério dos Transportes e hoje está na Secretaria do Trabalho, explicou que Pedro Passos tocou as obras do Rio Preto como fez com outras e que a ponte entre ele e o deputado eram Júlio Castro Cavalcante e Adão Birajara Amador Farias, ex-consultor jurídico da pasta da Agricultura ao tempo em que Passos foi secretário.
 O executor do contrato, segundo o corregedor, disse que havia pressão por parte da Gautama para que houvesse a liberação de recursos para as obras do Rio Preto.

Nemer acrescentou que dispõe de documento encaminhado pela Polícia Federal e recolhido na sede da Gautama, na Bahia, que comprova depósito feito pela construtora, no valor de R$ 2.

500,00 na conta de um servidor da Secretaria de Agricultura, cujo nome não revelou.

O deputado anunciou também que já vai começar a trabalhar no parecer, que pretende entregar antes do recesso parlamentar, previsto para ter início no dia primeiro de julho.

 O corregedor esclareceu ainda que não vê duplicidade de trabalhos entre a CPI do Rio Preto, aprovada na semana passada, e o processo sob seu comando, pois os enfoques são bem diferentes.

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