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Mesa pretende fechar pacote de redução de gastos nesta quarta-feira

Publicado em 23/02/2007 16h31
A Mesa Diretora da Câmara reúne-se na próxima quarta-feira (28), a partir das 9h30, para discutir o pacote de redução de gastos da Casa e outras medidas da chamada "pauta ética", como o projeto de lei contra o nepotismo. O presidente Alírio Neto (PPS) apresentará uma proposta para economia nos gastos gerais da Casa, enquanto o 1º Secretário, Aguinaldo de Jesus (PR), responsável pela Diretoria de Recursos Humanos, apontará sugestões de cortes nos gastos com pessoal.

Em entrevista ao Extrapauta, jornal de circulação interna da Câmara, Alírio Neto explicou que o esforço para reduzir despesas deve envolver todos os setores e terá como contrapartida a viabilização da nova sede. Casa própria - "Quem está construindo a casa própria não viaja de férias e corta qualquer gasto que não seja extritamente necessário. Nós vamos economizar para construirmos nossa casa", disse o presidente.

As viagens, sejam de deputados ou servidores, sofrerão um corte radical, segundo Alírio. De R$ 1,075 milhão que o Orçamento destinou a reformas na  sede que a Câmara ocupa atualmente, o presidente quer cortar R$ 1 milhão, deixando apenas R$ 75 mil para despesas emergenciais. "Não tem sentido reformar este prédio, se vamos investir na sede nova", justificou.

Telefones bloqueados - Algumas medidas já estão em vigor, como a codificação dos telefones com acesso a ligações interurbanas e para aparelhos celulares. O setor de compras terá que riscar 30% das despesas previstas - dos R$ 11 milhões a que teria direito pelo Orçamento, o vice-presidente Paulo Tadeu (PT) já disse que bastam $ 5,3 milhões para implantar o novo projeto de informática da Casa. Alírio Neto informou que também vai limitar os recursos destinados a publicidade, estabelecendo critérios, por exemplo, para propaganda em jornais alternativos. Decisão no plenário - Ao todo, de um Orçamento anual de R$ 290 milhões, o presidente quer que a Câmara Legislativa reduza 30% em todas as despesas, inclusive dos gabinetes. Já há acordo em torno de 10% nos cortes. Na quarta-feira a Mesa Diretora pretende definir esse percentual, que deve ficar entre 23% e 25%, conforme acredita Alírio. "Não posso fazer nada sozinho.
 A direção da Casa é um colegiado, então vamos ter que negociar", conclui. Acordado na Mesa, o programa terá ainda de ser submetido à votação no Plenário.


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