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Grupo de trabalho discute alternativas para meia-entrada e carteirinha de estudante

Publicado em 11/06/2007 17h34
O auditório da Câmara Legislativa sediou nesta segunda-feira (11) a terceira reunião do grupo de trabalho que estuda alternativas para um projeto de lei que regulamente e moralize o uso de carterinhas de estudante no Distrito Federal. No encontro, que contou com representantes de entidades entudantis, parlamentares, produtores culturais e do GDF, ficou evidente a pôlemica sobre temas como limites para a concessão do benefício e a inclusão das chamadas áreas VIP.

O objetivo do grupo é chegar a um consenso entre os diversos interesses em jogo e acelerar a aprovação de uma lei que coloque o DF como referência para o restante do país. Uma das decisões já tomadas é que as entidades emissoras de identidade estudantil terão que ser fiscalizadas e os documentos serão padronizados. "Temos que acabar com a farra das carterinhas e determinar um órgão para fiscalizar sua emissão", disse o secretário-adjunto da Subsecretaria de Juventude, Israel Batista. Para os produtores, estabelecer uma cota para a meia-entrada é uma questão de sobrevivência. "O limite de 30% é para que consigamos fechar nossas contas. Se não há uma planilha, não há como fazer planejamento", afirmou o produtor Waldemar Cunha.

 Os estudantes, por sua vez, rejeitam as cotas e reclamam da exclusão das áreas vip no futuro projeto de lei da meia-entrada, o que feriria o direito de ir e vir. Segundo eles, é preciso regulamentar o conceito de área especial para evitar abusos por parte dos produtores.

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